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sábado, 22 de junho de 2024

NAZARENO: O nardo e os "Hosana" (entrada em Jerusalém) - (46)

Nazareno (Vatican News)

Cap. 46 - O nardo e os "Hosana" (entrada em Jerusalém)

Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia para jantar com seus amigos Marta, Maria e Lázaro. Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então Maria, tendo tomado uma libra de um perfume de nardo puro, muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com seus cabelos; e a casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo. Esse gesto de amor e gratidão, esse perfume usado para ungir os pés do Nazareno, não deixa indiferente um dos apóstolos. Disse, então, Judas Iscariotes, um de seus discípulos, o que o iria trair: “Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários para dá-los aos pobres?”. Ele disse isso, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa comum, roubava o que aí era colocado. Disse então Jesus: “Deixa-a; que ela o conserve para o dia da minha sepultura! Pois sempre tereis pobres convosco; mas a mim nem sempre tereis”.

De Betânia a Jerusalém, a viagem é curta, não chega a três quilômetros. Enquanto caminham, Jesus chama dois de seus discípulos: “Ide ao povoado que está à vossa frente. Entrando nele, encontrareis imediatamente um jumentinho amarrado, que ninguém montou ainda. Soltai-o e trazei-o. E se alguém vos disser: ‘Por que fazeis isso?’, dizei: ‘O Senhor precisa dele, e logo o mandará de volta’”. Foram, e acharam um jumentinho amarrado na rua junto a uma porta, e o soltaram.

Levaram a Jesus o jumentinho, sobre o qual puseram suas vestes. E ele o montou.

De Betfagé a Jerusalém, muitos estenderam suas vestes pelo caminho, outros puseram ramos que haviam apanhado nos campos. Clamavam:

“Hosana!

Bendito o que vem em nome do Senhor!

Bendito o Reino que vem, do nosso pai Davi!

Hosana no mais alto dos céus!”.

Aclamações espontâneas, vindas do coração.

Havia alguns Gregos, entre os que tinham subido para adorar, durante a festa.

Eles estão entre os chamados "devotos", que, embora não pertençam à nação eleita de Israel e sejam incircuncisos, observam o descanso do sábado, oram e dão esmolas, permanecendo no saguão externo do templo. Impressionados com o afeto da multidão que aclamava, querem conhecer o Nazareno de perto.

Aos apóstolos que lhe relatam isso, Jesus responde: “É chegada a hora que será glorificado o Filho do Homem. Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo que cai na terra não morrer, permanecerá só; mas se morrer, produzirá muito fruto. Quem ama sua vida a perde e quem odeia a sua vida neste mundo guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém quer servir-me, siga-me; e onde estou eu, aí também estará o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará. Minha alma está agora conturbada. Que direi? Pai, salva-me desta hora? Mas foi precisamente para esta hora que eu vim. Pai, glorifica o teu nome”.

Veio, então, uma voz do céu: “Eu o glorifiquei e o glorificarei novamente!”.

 Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF