São Paulino de Nola nasceu por volta do ano 354 d.C. em Aquitânia, no sul da França. Ele
é padroeiro de Nola (Itália) e considerado um dos grandes Padres da Igreja do
Ocidentes. É venerado como um exemplo de santidade e amor
ao próximo. Sua festa é celebrada em 22 de junho.
Nasceu em uma família rica,
recebeu uma boa educação e fez carreira na política. Tornou-se cônsul
substituto e governador da Campânia, Itália. Ele se casou com uma mulher
chamada Terásia e teve um filho, chamado Celso, que morreu ainda muito novo.
A providência e a bondade de Deus fizeram o caminho de Paulino se cruzar com o de
Santo Ambrósio de Milão e com Santo Agostinho de Hipona. A
partir deste encontro, ele se converteu e pediu para
receber o batismo. Paulino era admirado e respeitado por sua
sabedoria e fidelidade a Deus.
Após a morte do filho, Paulino e Terásia
decidiram abandonar tudo e se dedicar totalmente a Deus, através da vida monástica, doando a maioria de
seus bens aos mais necessitados. Eles viveram uma vida ascética
dedicada à oração, à leitura e meditação da Palavra de Deus e à caridade.
Após a morte de sua esposa, Paulino foi ordenado padre e, mais tarde, foi nomeado bispo
de Nola, onde exerceu seu ministério com grande dedicação.
Além de ser muito querido e
admirado pela alta sociedade, era amado também pelo povo
simples e pelos pobres. É lembrado por sua piedade, humildade e
caridade. Também era um poeta talentoso e compôs muitos hinos e poemas
religiosos.
Paulino morreu por volta do ano
431 dC. A canonização de São Paulino de Nola ocorreu durante a Idade Média,
quando o processo de canonização não era tão formalizado como é hoje.
Naquela época, a canonização
muitas vezes ocorria por aclamação popular ou pela fama de santidade
reconhecida pelos fiéis e pela autoridade da Igreja local. São Paulino de Nola
foi muito venerado como santo e considerado um exemplo de virtude e piedade, principalmente
em Nola e nas regiões circunvizinhas. Sua santidade foi
reconhecida e confirmada ao longo dos séculos pela veneração contínua e pela
devoção popular.
Embora São Paulino de Nola não
tenha sido canonizado por nenhum papa, sua santidade foi reconhecida pela
Igreja e ele é considerado um santo pela tradição católica.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão:
“São Paulino não escreveu
tratados de teologia, mas os seus poemas e o denso epistolário são ricos de uma
teologia vivida, embebida da palavra de Deus, constantemente perscrutada como
luz para a vida. Em particular, sobressai o sentido da Igreja como mistério de
unidade. A comunhão era por ele vivida, sobretudo através de uma marcada
prática da amizade espiritual. Nela Paulino foi um verdadeiro mestre”, diz o
Papa Bento XVI. A vida de São Paulino nos ajuda a entender a Igreja como
sacramento da união íntima com Deus e, assim de unidade de todos nós e de todo
o gênero humano. Somos todos membros de um só corpo, o corpo de Cristo que é a
Igreja. Que São Paulino nos ajude a viver essa comunhão em nossas pastorais,
grupos e movimentos.
Oração:
Senhor nosso Deus, que, no bispo são Paulino [de
Nola], quisestes enaltecer o amor à pobreza e o zelo pastoral, fazei que,
celebrando os seus méritos, imitemos os exemplos da sua caridade. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus e convosco vive e reina, na
unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
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