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sexta-feira, 5 de julho de 2024

NAZARENO: "Estive com fome, preso, nu..." (Aquilo pelo qual seremos julgados) (48)

Nazareno (Vatican News)

Cap. 48 - "Estive com fome, preso, nu..." (Aquilo pelo qual seremos julgados)

Na noite daquela terça-feira, 4 de abril, Pedro, Tiago, João e André, depois de terem jantado, não tinham vontade de dormir. Eles o alcançam. Conta-lhes a parábola das virgens prudentes, que, ao contrário das insensatas, tinham estocado óleo para as lâmpadas e estavam vigiando enquanto esperavam o noivo que as levaria para o casamento.

Vigiai, portanto, porque não sabeis nem o dia nem a hora.

Nem o dia nem a hora...

Contou outra parábola, para nos lembrar mais uma vez que os dons recebidos devem ser colocados na prática, "negociados", frutificados.

Quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória. E serão reunidas em sua presença todas as nações e ele separará os homens uns dos outros... Então dirá o rei aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo. Pois tive fome e me destes de comer. Tive sede e me destes de beber. Era forasteiro e me recolhestes. Estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, preso e vieste ver-me’. Então os justos lhe responderão: ‘Senhor, quando é que te vimos com fome ou com sede, forasteiro ou nu, doente ou preso e te servimos?’ Ao que lhes responderá o rei: ‘Em verdade vos digo: cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes’. Em seguida, dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e para os seus anjos. Porque tive fome e não me destes de comer. Tive sede e não me destes de beber. Fui forasteiro e não me recolhestes. Estive nu e não me vestistes, doente e preso e não me visitastes’. Então também eles responderão: ‘Senhor, quando é que te vimos com fome ou com sede, forasteiro ou nu, doente ou preso e não te servimos?’. E ele responderá com estas palavras: ‘Em verdade vos digo: todas as vezes que o deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer’. E irão estes para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”.

Os quatro apóstolos olham uns para os outros em silêncio enquanto Jesus ergue o olhar para o céu por alguns instantes. Eles haviam entendido o significado do mandamento do amor. Pedro diz sussurrando: "Então seremos julgados por isso? Será essa a porta para entrar em seu reino?". Jesus olha nos olhos do apóstolo: “Sim, Pedro... tudo o que fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes”.

O frio tornava-se intenso, e do fogo que haviam acendido restavam apenas brasas. Jesus se levanta e, olhando para os seus amigos, diz: "Sabeis que daqui a dois dias será a Páscoa, e o Filho do Homem será entregue para ser crucificado”.

Enquanto isso, em Jerusalém, os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo congregaram-se no pátio do Sumo Sacerdote, que se chamava Caifás, e decidiram juntos que prenderiam a Jesus por um ardil e o matariam.

A decisão foi tomada. Jesus de Nazaré deve ser condenado à morte....

 https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2024/07/04/15/138106840_F138106840.mp3

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF