O Santo Mártir Emiliano da Silístria, na Bulgária, era de
origem eslava e sofreu por Cristo durante o reinado do imperador Juliano, o
Apóstata (361-363). Juliano queria restaurar o culto aos deuses pagãos no
Império Romano e distribuiu um forte édito por todas as regiões condenando
todos os cristãos à morte.
Dorostolum era uma cidade localizada às margens do rio
Danúbio, naquela cidade vivia Santo Emiliano, e era governada por um oficial
chamado Capitolino. Os decretos imperiais foram lidos na praça da cidade e o
povo de Dorostolum declarou que ali não havia cristãos.
Santo Emiliano era escravo do administrador municipal e era
cristão secreto. Encorajado pelo duro decreto, Santo Emiliano entrou no templo
pagão sem ser visto e destruiu as estátuas dos ídolos com um martelo, derrubou
o altar e o castiçal e saiu do templo sem que ninguém o visse. Quando os pagãos
descobriram que o templo estava em ruínas, a multidão de pessoas agitadas
começou a espancar um jovem que aparentemente era cristão e que por acaso
estava naquela área. São Emiliano gritou-lhes bem alto para não prenderem
aquele inocente e ele próprio confessou ter sido culpado pela destruição do
templo pagão.
Santo Emiliano foi preso e levado a julgamento diante de
Capitulino e por sua ordem oficial, Santo Emiliano foi espancado impiedosamente
por muito tempo e condenado à fogueira onde não morreu, porém, as chamas
queimaram muitos dos pagãos que estavam entorno dele. Apagado o fogo, São
Emiliano deitou-se sobre as brasas e com uma oração ofereceu seu espírito ao
Senhor. Com o passar do tempo, uma igreja foi construída em Constantinopla em
homenagem ao Santo Mártir Emiliano e suas relíquias foram transferidas para sua
igreja.
Fonte: crkvenikalendar.com
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