Devido ao longo voo, não estão previstos compromissos
oficiais na terça-feira.
Vatican News
O Papa já se encontra em Jacarta, depois de 13 horas de
voo. Às 11h19 locais, o voo da Ita Airways aterrissou no Aeroporto
Internacional Soekarno-Hatta da capital indonésia, a primeira etapa da viagem à
Ásia e Oceania.
Ao deixar a aeronave, o Pontífice foi acolhido pelo Ministro
dos Assuntos Religiosos e por duas crianças em trajes tradicionais, segurando
flores. Após a saudação das delegações e da Guarda de Honra, o Papa se dirigiu
à Nunciatura Apostólica, onde se encontrou com um grupo de doentes, migrantes e
refugiados acompanhados pela Comunidade de Santo Egídio e pelo Serviço Jesuíta
aos Refugiados.
Devido à distância, não estão previstos compromissos
oficiais na terça-feira.
Voo papal
Durante o voo, Francisco saudou pessoalmente os cerca de 80
jornalistas a bordo. “Agradeço a vocês por ter vindo a esta viagem. Obrigado
por sua companhia, acho que esta é a viagem mais longa que já fiz”, disse o
Pontífice. O Papa recebeu alguns presentes, sendo um deles uma tocha usada
pelos migrantes para serem interceptados durante a travessia do
Mediterrâneo. O objeto foi entregue por Clément Melki, correspondente da
agência francesa AFP, enviado por 15 dias para acompanhar o trabalho da ONG "SOS
Méditerranée" a bordo do navio "Mar Jonio". "Isso está no
meu coração", respondeu Francisco.
Da jornalista da emissora espanhola Radio Cope, Eva
Fernández, o Santo Padre recebeu uma mensagem da família do jovem Mateo, um
menino de 11 anos de um vilarejo próximo a Toledo, Mocejon. Mateo foi morto em
18 de agosto passado durante um jogo de futebol com seus amigos. Inicialmente,
migrantes foram acusados pelo crime, que depois se descobriu ter sido praticado
por um colega com problemas mentais. Eva Fernández deu ao Papa o uniforme
do time, uma camiseta vermelha com o número 11, abençoada pelo Pontífice.
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