Nesta quarta-feira, 2 de outubro, teve início a segunda e
última sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em Roma,
cujo tema central é a Sinodalidade, que tem guiado os trabalhos desde 2021.
02 de outubro de 2024
Entre os participantes de destaque está o Arcebispo de
Brasília, Cardeal Paulo Cezar Costa, que expressou alegria em poder representar
a capital brasileira no Sínodo: “É uma honra poder representar Brasília neste
importante momento e reforçar o convite para que o Santo Padre esteja conosco
em uma data tão simbólica”, afirmou ele antes de embarcar para Roma.
Dom Paulo levou consigo três cartas de convite ao Papa
Francisco. As correspondências, escritas por ele, pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, solicitam a
presença do Santo Padre em Brasília, em julho de 2025, para a celebração dos 65
anos da fundação da Cidade e da Arquidiocese. “Vamos convidar o Papa para
visitar o Brasil no próximo ano, se Deus quiser, em julho, no Ano Jubilar. Este
é um ano difícil, mas nada é impossível para Deus. Portanto, estejam unidos a
nós, rezando por nós”, disse o Cardeal.
Dom Paulo Cezar também destacou a importância da
sinodalidade para o futuro da Igreja: “Rezem, estejam unidos a nós para que
possa ser um momento bonito também na vida da Igreja. A Igreja que está
buscando se colocar no caminho sinodal. Estamos em uma etapa decisiva, da qual
esperamos que saia um documento que possa orientar toda a vida e caminhada da
Igreja”. Ele também ressaltou a diversidade de participantes no Sínodo, que
inclui cerca de 270 Bispos, leigos e teólogos, formando um grupo plural e dedicado
ao futuro da Igreja.
Dom Paulo tem se destacado por sua defesa de uma Igreja mais
inclusiva e voltada para as questões sociais. Sua participação ativa no Sínodo
reforça a importância de um diálogo aberto e a necessidade de mudanças que
aproximem a Igreja dos fiéis.
O Sínodo se estenderá até o final de outubro, e a
expectativa é que o processo seja concluído com um documento que possa nortear
a Igreja em sua missão de estar mais próxima de seus fiéis e de enfrentar os
desafios contemporâneos com maior inclusão e transparência.
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