Por Redação central
31 de out de 2024
A Igreja Católica celebra hoje (31) são Quintino, o mártir,
nascido na Roma Antiga. Não há certeza sobre o ano ou local onde nasceu, mas
sabe-se que morreu no ano 287 d.C.
“Quintino” ou Quentin era filho de um senador romano que se
converteu ao cristianismo. A tradição sugere que ele foi batizado pelo papa são
Marcelino e que acompanhou são Lúcio de Beauvais em sua pregação na Gália
(região romana que incluía a atual França e parte da Bélgica).
Convocado a dar testemunho de Cristo
Durante séculos, dizia-se que são Quintino fazia curas
milagrosas e tinha o poder de expulsar demônios. Pelo seu testemunho de amor a
Cristo, provocou a conversão de muitos pagãos, embora também tenha despertado
suspeitas das autoridades civis do império.
Ele foi acusado de professar o cristianismo e levado à força
perante o governador Riciovaro. Ele o repreendeu por estar do lado daqueles que
proclamavam a fé num homem crucificado, algo que o cidadão comum considerava
desonroso, típico de criminosos e covardes. Quintino respondeu a Riciovaro que
isso era para ele a maior honra, ainda maior do que ser filho de um senador.
Ai de mim se eu não evangelizar! (1Cor 9, 16)
Riciovaro considerou as declarações de Quintino uma afronta
à sua investidura e ordenou que fosse acorrentado e açoitado. Após ser
açoitado, o cristão foi levado para uma masmorra, de onde escaparia
milagrosamente aproveitando a escuridão da noite.
Livre novamente, Quintino retomou a pregação. Infelizmente
ele foi descoberto e preso novamente. Foi transferido para “Augusta
Veromanduorum” (hoje cidade francesa de Saint-Quentin, rebatizada em
homenagem ao seu ilustre santo). Lá ele ficou em uma masmorra aguardando
execução.
São Quintino foi decapitado e seus restos mortais jogados no
rio Somme, de cujas águas seria resgatado por um grupo de cristãos em 287. Hoje
suas relíquias permanecem na basílica da cidade que leva seu nome.
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