Santo Antônio de Sant'Anna Galvão
O brasileiro Antonio de Sant'Anna Galvão nasceu
em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Quando tinha treze anos, Antônio
foi enviado para estudar com os jesuítas. Desse modo, na sua vida estava
plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio
deixa os jesuítas e ingressa na Ordem Franciscana, no Rio de Janeiro.
Em 1768 foi nomeado pregador e confessor do convento das Recolhidas de Santa
Teresa. Entre suas penitentes encontrou a Irmã Helena Maria do
Sacramento, que tinha visões sobre a fundação de um novo convento. Apesar
das dificuldades, frei Galvão e Irmã Helena fundaram, em fevereiro de
1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.
Entre dificuldades e perseguições, frei Galvão conseguiu manter e ampliar este
convento, construindo inclusive uma igreja anexa ao prédio. Hoje o convento, em
São Paulo, é patrimônio cultural da humanidade. Em 1811, a pedido do Bispo
de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara em Sorocaba.
Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no
Recolhimento da Providência. Durante sua última enfermidade, Frei Galvão foi
morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum
alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de dezembro de
1822. Ele é considerado padroeiro dos engenheiros, arquitetos e
construtores.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R.
Reflexão:
Frei Galvão foi chamado “Bandeirante de Cristo”, porque
tinha na alma a grandeza, o arrojo e fortaleza de um verdadeiro bandeirante.
Renunciou a uma brilhante situação no mundo para servir a Jesus Cristo. Cheio
do espírito de caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos
alheios. Foi considerado santo mesmo já antes de sua morte.
Oração:
Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, eu Vos
adoro, louvo e Vos dou graças pelos benefícios que me fizestes. Peço-Vos, por
tudo que fez e sofreu o Vosso servo Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, que
aumenteis em mim a fé, a esperança e a caridade, e Vos digneis conceder-me a
graça que ardentemente almejo. Amém.
Fonte: https://www.a12.com/
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