Na Audiência Geral desta quarta-feira, 27 de novembro, o
Papa Francisco destacou a ‘alegria evangélica’, que se reflete na vida do
sacerdote Thiago Henrique Guimarães, que relembra seu encontro com o Pontífice
em Aparecida-SP: “Já demonstrava sua alegria nos encontros”.
Fagner Lima – Vatican News
A alegria foi o fruto do Espírito Santo destacado pelo Papa
Francisco, na última quarta-feira (27/11), em mais uma catequese dirigida aos
fiéis do mundo, direto da Praça São Pedro, no Vaticano. Desde o início de seu
pontificado, o Santo Padre recorda da alegria que se deve ter o cristão.
O sacerdote da Arquidiocese de Aparecida, no interior de São
Paulo, Thiago Henrique Guimarães, compartilha seu testemunho, ao celebrar cinco
anos de ordenação presbiteral, desta alegria fruto do Espírito Santo que brota
em sua vida na decisão de seguir a Cristo em sua vocação.
A alegria do cristão
“A alegria deveria ser a marca registrada do cristão”,
destaca o presbítero, que recorda de modo particular os discursos do Santo
Padre. “O Papa Francisco sempre nos lembra de São Felipe Neri, considerado o
‘santo da alegria’, que mesmo diante das tribulações de sua vida mantinha esse
sentimento, não de forma passageira, mas sim de maneira constante em sua vida”.
Ressaltando ainda os desafios do cotidiano, ele pontua que
“vemos muitos motivos que sugam nossas alegrias”, porém, encoraja que o cristão
“nunca pode perder esse fruto que vem do Espírito Santo. Devemos saber ter nele
a centelha que ilumina as sombras que insistem em apagar o brilho de nossa
alegria”.
Um sentimento que permanece
Padre Thiago elucida que a alegria que vem do Espirito Santo
é permanente: “E ao me referir em ‘alegria’, não estou falando naquela
momentânea, efusiva e até mesmo escandalosa. Mas, no sentimento que permanece,
que caminha de mãos dadas com a esperança. São como irmãs: alegria e esperança
a guiar nossos passos.”
O sentimento desse júbilo vem do encontro pessoal com
Cristo, pontua o sacerdote, recordando a figura de Francisco. “Veja nosso Papa
Francisco, a alegria que transparece em cada encontro. Porque ali temos uma
pessoa que se encontrou com Cristo verdadeiramente e que quer levar este mesmo
Cristo aos outros”, fazendo alusão ainda a uma frase da homilia do primeiro
Domingo de Ramos de seu pontificado:
“Não sejais nunca homens, mulheres tristes: um cristão
jamais pode sê-lo. Nunca vos deixeis vencer pelo desânimo. A nossa alegria não
nasce do fato de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa:
Jesus”
Recordando do sucessor de Pedro, o sacerdote compartilha a
experiência de seu encontro pessoal com o Papa recém-eleito ainda em 2013:
"Nosso querido Papa Francisco, a quem já tive a oportunidade de trocar
breves palavras na Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro, quando ele
passou em Aparecida-SP. Já demonstrava sua alegria nos encontros, com os bispos
ou autoridades, ou com os cozinheiros e seguranças. Sempre um sorriso, um afago
e, dentro da possibilidade do tempo, uma pequena brincadeira”, destacando que
essa é a verdadeira alegria do Ressuscitado.
"É aquela 'alegria do Ressuscitado' que proclamamos na
Páscoa. É a alegria do 'Cristo Menino na Manjedoura' que iremos anunciar em
breve no Natal, alegria que não cabe somente a nós, mas que é proclamada aos
demais", complementa.
Alegrai-vos no Senhor
O presbítero conclui, encorajando aos cristãos. “Então, não
percamos tempo! Hoje, temos tantas possibilidades de levar a alegria do
Evangelho aos nossos irmãos e irmãs”, e compartilhando de sua vida cotidiana,
recorda que em pequenos gestos conseguimos anunciar a ‘alegria evangélica’: “Eu
mesmo, como dizem alguns amigos, tenho às vezes uma leve sutileza nos assuntos
seja pelas mídias sociais ou nos encontros pessoais, para trazer o riso em
alguns momentos ainda que mais formais”.
E finaliza, recordando as duas ‘irmãs’: “Sigamos a
Cristo com coragem, fé e estas irmãs, esperança e alegria, e assim,
testemunhemos seu bonito amor por cada um de nós!”
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