Na missa celebrada por ocasião da JMJ em nível diocesano, se
realizou na Basílica de São Pedro a passagem dos ícones da Jornada entre os
jovens portugueses e os coreanos, que sediarão o evento em 2027.
Vatican News
A missa celebrada na Solenidade de Cristo Rei, na Basílica
Vaticana, se conclui com um momento tocante sob as notas de “Há Pressa no Ar”,
hino da Jornada de Lisboa em 2023: os jovens portugueses entregaram aos
coreanos os símbolos da Jornada Mundial da Juventude: a Cruz e o Ícone de
Maria Salus Popoli Romani. Seul acolherá a próxima edição da JMJ em
2027.
“Também isto é um sinal: um convite, para todos nós, a viver
e a levar o Evangelho a todas as partes da terra, sem parar e sem desanimar”,
disse o Papa ainda na homilia.
Antes da passagem dos símbolos, Francisco saudou os jovens
presentes na Basílica e os jovens do mundo inteiro e afirmou: "Queridos
jovens coreanos, agora é com vocês! Levando a Cruz à Ásia vocês anunciarão a
todos o amor de Cristo. Tenham coragem! Tenham a coragem de testemunhar a
esperança de que precisamos mais do que nunca hoje. Lá onde passarão esses
símbolos, possam crescer a certeza do amor invencível de Deus e a fraternidade
entre os povos. E para todas os jovens vítimas de conflitos e guerras, a Cruz
do Senhor e o ícone de Maria Santíssima sejam amparo e consolação".
Delegações
Estavam presentes na Basílica cerca de cem jovens de
Portugal, acompanhados pelo Patriarca de Lisboa, dom Rui Manuel Sousa Valério,
e pelo cardeal Américo Manuel Alves Aguiar, que foi coordenador geral da JMJ de
Lisboa, e cem jovens provenientes da Coreia, acompanhados pelo arcebispo de
Seul, dom Peter Chung Soon-taek, e pelo bispo coordenador geral da JMJ da
edição de 2027, dom Paul Kyung Sang Lee.
Os ícones agora passarão por vários países asiáticos.
“Esta peregrinação é particularmente significativa – explica o Dicastério para
os Leigos, a Família e a Vida – porque se realizará em países predominantemente
não cristãos. A esperança é que muitos jovens se tornem ‘missionários
incansáveis da alegria’, para que mesmo aqueles que nunca participaram de uma JMJ,
percorram nos próximos três anos um
caminho, sobretudo interior, para chegar a dar um testemunho corajoso de Cristo”.
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