O “problema” da bebida?
- Autor: Pe.
Arthur W. Terminiello
- Fonte: Livro
“The
40 Questions Most Frequently Asked about the Catholic Church by
Non-Catholics” (1956) / Site “Una Fides, One Faith” (http://net2.netacc.net/~mafg)
- Tradução: Carlos
Martins Nabeto
– Como a Igreja Católica tolera bebida [alcoólica]?
A Igreja não tolera mais o beber EXCESSIVAMENTE do que
permite o excesso em qualquer outra coisa. As ações humanas são divididas em
três categorias: boa, ruim e indiferente. Ações indiferentes são aquelas que
podem tornar-se boas ou más, dependendo do uso ou abuso delas. Por exemplo,
comer é um ato indiferente. Torna-se bom quando é feito com a finalidade de
manter saúde e vigor. Torna-se pecaminoso – gula – quando é feito em excesso. O
mesmo acontece com jogos de azar, fumo, dança e muitas outras ações indiferentes.
Beber pode ser bom se for feito por razões de saúde ou
recreação inocente. Seu abuso ou embriaguez é sempre mau e pecaminoso.
As Escrituras não condenam a bebida como tal. Na Bíblia,
calcula-se que existam 117 referências a beber como algo bom. Temos um exemplo
disso em São Paulo, que recomendou beber. Escrevendo para Timóteo, ele diz:
- “Não
beba água, mas use um pouco de vinho por causa do teu estômago e por tuas
frequentes enfermidades” (1Timóteo 5,23).
Nosso Senhor foi acusado pelos fariseus de ser um homem “glutão
e bebedor de vinho” (Mateus 11,19). Também na festa de casamento de Caná, o
próprio Senhor transformou a água em vinho. Ele realizou um milagre para que
aqueles que ali estivessem pudessem beber vinho. Certamente não podemos acusar
Nosso Senhor de fazer algo que seria pecaminoso. Portanto, o consumo de bebidas
alcoólicas é um ato indiferente; torna-se mau por abuso e por excesso.
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