Philip
Kosloski - publicado em 30/12/24
Fazer uma peregrinação, mesmo que seja a um santuário
próximo, pode ser uma forma importante de nos conectarmos com Deus.
Embora as peregrinações possam não atrair a todos, elas têm
uma longa história e devem ser consideradas uma parte essencial da vida
espiritual de qualquer pessoa.
Os cristãos fazem peregrinações desde o início do
Cristianismo. A própria Virgem Maria, segundo se conta, seguiu os passos de seu
Filho, realizando uma peregrinação pelos lugares onde Ele sofreu e morreu.
Ao longo dos séculos, os cristãos faziam peregrinações à
Terra Santa, mas também a outros locais religiosos, como igrejas que guardam as
relíquias de santos ou lugares onde ocorreram aparições. Durante os anos
jubilares, como o de 2025, os católicos são encorajados a fazer peregrinações,
especialmente a Roma, se possível.
O Catecismo
da Igreja Católica recomenda fortemente as peregrinações, explicando
sua importância espiritual:
“As peregrinações evocam a nossa marcha na terra para o céu.
São tradicionalmente tempos fortes duma oração renovada. Os santuários são,
para os peregrinos à procura das suas fontes vivas, lugares excepcionais para
viver «em Igreja» as formas da oração cristã.” (CIC 2691)
Ao contrário de membros de outras religiões, os cristãos não
são obrigados a ir a um local sagrado específico. Isso significa que os
cristãos podem fazer peregrinações a lugares religiosos mais próximos de sua
casa.
Por exemplo, no Brasil, há uma variedade de santuários para
visitar. Alguns estão em grandes cidades, enquanto outros ficam em locais mais
remotos.
O importante é tornar a peregrinação uma parte ordinária de
sua vida espiritual, realizando visitas anuais a santuários que elevam seu
coração a Deus.
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