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domingo, 26 de janeiro de 2025

KIKO ARGÜELLO RECEBE A MEDALHA “POR ARTEM AD DEUM” (III)

Ezechiele Pasotti (neocatechumenaleiter.org)

KIKO ARGÜELLO RECEBE A MEDALHA “POR ARTEM AD DEUM”

3 de dezembro de 2024

EZECHIELE PASOTTI

OBRA ARTÍSTICA DE KIKO

Falar da Obra Artística de Kiko Argüello é extremamente complexo, não somente desde o ponto de vista formal, porque se vai da pintura à arquitetura, do canto à música polifônica, da catequese – portanto da teologia – à poesia, tocando um mundo de expressões e conteúdos não fáceis de colher e de compor em um cenário único, mas principalmente porque tudo isto se move dentro de um quadro que, apesar de estar bem composto dentro do marco da liturgia, da renovação litúrgica querida pelo Concílio Vaticano II, o autor tenta captar a perspectiva transcendente da “divina liturgia”, a favor da iniciação cristã, de um caminho de iniciação cristã, que leva os fiéis, também os mais pobres e afastados da Igreja, os mais desprovidos de qualquer formação, a um encontro pessoal com o outro, o Outro por excelência, que é Deus mesmo.

Em sua obra tudo está posto a serviço do divino: da gratuidade à cor, do toque do violão à disposição da assembleia que celebra, da composição de vários elementos litúrgicos aos detalhes da patena, do cálice para o vinho, à cruz… E o impulso para tudo isso, a inspiração profunda que nasce do amor pela beleza, Aquele que é o Senhor da beleza, é Jesus Cristo Ressuscitado, vencedor da morte, que derrama esta beleza sobre a assembleia que celebra e sobre cada membro que, revestido pelo mesmo Mistério divino, se faz-se dom um para o outro na comunidade cristã… E segundo as palavras da Santíssima Virgem que inspirou a Kiko esta iniciação cristã, ‘o outro é Cristo’, o Divino encarnado, a Beleza feita homem, o Mistério que se faz Páscoa, no encanto de uma noite que espera a aurora, a chegada do Oitavo dia final que inaugura o Céu.

Não é possível compreender a arte de Kiko senão dentro da complexidade deste Mistério Pascal: Mistério divino feito carne, para que este fosse revestido com os matizes das cores, a notas dos cantos e da sinfonia, a forma das pedras e da poesia, sobretudo da palavra para encaminhar-se para o Céu, para o cumprimento de sua vocação final: Deus.

Músicos do Caminho Neocatecumenal junto a Kiko, P. Mario e María Ascensión (Foto: Tomasz Marynowski)

O presidente da “Fundação Obra Artística Kiko Argüello”, Mons. Segundo Tejado, apresentando os trabalhos de Kiko, por ocasião do prêmio “Per Artem Ad Deum 2024”, outorgado pela Associação Sacra Expo no dia 1º de dezembro de 2024, disse: “Kiko Argüello, a partir de sua conversão, concebe sua arte como uma missão. Com essa concepção da arte sacra, a devolve ao lugar de sua vocação original: a liturgia. A arte sacra havia se deslocado do lugar sagrado ao museu, à sala de exposições, aos salões dos colecionadores, anulando assim seu valor cultual e litúrgico. Kiko devolve a obra de arte à liturgia; dentro de uma comunidade viva, uma assembleia que celebra os mistérios da salvação”.

E acrescentou: “Um detalhe que eu gostaria de lembrar aqui: Kiko arranca a arte do contexto do “negócio”: não cobra por suas obras: busca uma arte para os pobres, para a liturgia. Faz que a arte cumpra sua verdadeira e elevada missão: levar o coração do homem à Jerusalém celeste, para experimentar o amor que Deus nos mostrou em Cristo, nascido, encarnado, batizado, transfigurado, morto, ressuscitado, que subiu ao céu e está à direita de Deus, que nos mandou seu Espírito e que virá logo, no final dos tempos na glória, como nos lembra este Pantocrator e o tempo de Advento que justo hoje começamos”.

Mons. Segundo disse isso indicando, um por um, os diferentes ícones que compõem o grande retábulo pintado por Kiko na Capela do Seminário Redemptoris Mater, onde se desenvolveu o ato de entrega do prêmio Sacra Expo. E é muito significativo contemplar com a vista os mistérios que os ícones ilustram: é toda a história da salvação que se faz presente com um manto de cores e o envolve no ouro que define cada quadro e que, na perspectiva invertida própria da arte bizantina, o leva para dentro do desenho, o faz partícipe daquilo que anuncia o ícone.

É difícil escapar da fascinação e não abarcar todo o arco do ano litúrgico, que, com suas festas, relata e contempla o mistério da Páscoa que levou a cumprimento a história da salvação e a projeta para seu ato final: o Pantocrator, que anuncia no Livro que está em suas mãos: “Amai os vossos inimigos. Venho em breve”.

Catedral de Bahrein Nossa Senhora da Arábia (neocatechumenaleiter.org)

De novo, como disse Mons. Segundo, enriquecendo sua ideia: “A arte de Kiko, desde o início da experiência do nascimento das primeiras comunidades, terá como objeto de busca a necessidade de oferecer lugares de celebração adequados e dignos para a renovação que o Concílio Vaticano II está oferecendo à Igreja. Através do Caminho Neocatecumenal, criam-se um conjunto de estruturas para implementar esta renovação a serviço da comunidade cristã. Kiko encontra na arte da Igreja Oriental os ícones, a expressão mais adequada à experiência que está vivendo. Impressiona-o a espiritualidade destes pintores que, renunciando a sua própria “originalidade” e submetendo-se ao cânon pré-estabelecido pela tradição da Igreja, encontram o caminho para uma arte e uma espiritualidade muito mais elevados. Kiko segue o cânon ortodoxo, atualizando-o com as novidades da pintura moderna – como Picasso, Matisse – nas quais havia se formado”.

E a obra de Kiko não fica plasmada somente na pintura, mas também na arquitetura, no canto, na música sinfônica, nos escritos, no arquitetar uma composição do espaço celebrativo da comunidade que permite e favorece uma participação verdadeira e ativa nos mistérios que celebra a liturgia.

Trata-se daquilo que o mesmo Kiko ressaltou em sua breve intervenção, afirmando com convicção: “Muito mais importante que toda minha obra artística foi abrir um Caminho de Iniciação Cristã em toda a Igreja, que está ajudando tantas famílias e tantos jovens. Isto sim é uma obra de arte”.

Ezechiele Pasotti junto a Segundo Tejado atrás da Equipe responsável internacional do Caminho (neocatechumenaleiter.org)

No centro de todo este complexo artístico, como dizíamos no início, encontram-se dois grandes mistérios: Cristo e o homem. Cristo que, nas mãos do Pai é o artífice, o inspirador da beleza da criação do mundo e do homem, e este homem, Adão, que, criado como o cume da beleza junto à sua consorte Eva, deixa-se seduzir pela sugestão de fazer-se ‘deus’, de poder caminhar, construir um futuro sozinho, de edificar sua torre de Babel subindo ao céu – como tanta ideologia moderna voltou a imaginar –, esquecendo que, em vez disso, é Deus e só Deus que faz o homem grande. O homem, abandonado a si mesmo, não faz mais que cair no inferno dos campos de concentração e de extermínio e de morte.

Isso é o que Kiko quis proclamar forte, mais uma vez, ao receber o prêmio “Per Artem Ad Deum”: “O que é o homem?”. O que é o homem? É um devir, é um projeto, é um prodígio. O homem! O home é um prodígio. Somos um projeto em constante realização, quer dizer, em constante precariedade. Não temos direito a tirar do homem a possibilidade de se realizar tal como Deus o criou, porque é um projeto em constante realização”.

E continuou, citando São Paulo, afirmando que “Cristo morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que morreu e ressuscitou por eles. Esta é a visão do homem segundo a Revelação, esta é a antropologia cristã: o homem, escravo do pecado, está obrigado a oferecer tudo a si mesmo, precisamente porque é escravo, perdeu a dimensão da beleza que é o amor, o sair de si mesmo para amar o outro. A obra da salvação consiste em arrancar o homem desta maldição, devolvendo-lhe a beleza do amor”.

neocatechumenaleiter.org

“Para este homem estamos tentando criar um novo tipo de paróquia; fazemos paróquias com um coroa mistérica onde o céu está presente, com os mistérios mais importantes da nossa fé. A Igreja de hoje não tem uma estética definida… Isto nos impulsionou, em um certo sentido, a buscar uma estética. Em Madri, fizemos uma paróquia com um teto dourado, com pedra branca e cristal, com um catecumenium: um conjunto de salas que dão para uma praça central, com uma fonte. Na planta baixa encontram-se todos os serviços sociais e acima, em outra planta, encontram-se todas as salas de cada comunidade, etc.”.

Aqui está a fonte da arte, da inspiração que colocou em movimento este homem de Deus, Kiko Argüello: o mistério do amor de Deus que, em Jesus Cristo, veio buscar e salvar o mundo, para restituí-lo à sua beleza divina através de uma iniciação cristã, gradual e completa, que o introduz em uma comunidade cristã, a Igreja, nova Eva, resplandecente de beleza, para fazê-la esposa de Cristo.

(Foto: Tomasz Marynowski)

E Kiko prosseguia em seu anúncio: “Queremos ser um Caminho sério, uma via séria, porque estamos a ponto de dar uma grande batalha ao mundo, ao diabo, ao grande dragão, somos a mulher que está dando à luz o filho varão, ameaçado pelo grande dragão, que é o príncipe deste mundo. Os judeus diziam que no mundo o diabo sempre ganha. Interessante, viram? O nazismo, primeiro, e o comunismo, depois, pareciam ter conquistado tudo, tudo, nações inteiras. Entendemos por que toda Europa está indo hoje para a apostasia, entendemos por que há uma secularização total. O diabo parece que ganha sempre, porque Cristo, neste mundo, não tem onde reclinar a cabeça e com ele os cristãos. Mas nós, com Cristo, vencemos a morte e temos uma alegria imensa, por isso devemos anunciar e dar testemunho do amor que Deus tem por nós, que nos deu a vida eterna dentro de nós”.

E concluía, citando Dostoiévski: “A beleza salvará o mundo, que é Cristo que vive nos cristãos, nas comunidades cristãs… é maravilhoso viver a fé em uma comunidade cristã nas paróquias. O mais belo das comunidades é que vimos a ação de Deus nos irmãos, todos se enriquecem com o bem dos demais. Todos em todos. Há uma riqueza comum e constante em todos. É maravilhoso ver que os cegos veem o amor de Deus em suas vidas. Cristo venceu a morte, não olhamos a morte com horror, nem a velhice, nem a enfermidade. Cristo morreu para que o homem possa sair deste círculo de egoísmo, para que não viva mais para si mesmo, mas para aquele que morreu e ressuscitou por ele, Cristo, a beleza divina feita homem, fez-se um de nós, para que o homem pudesse receber a glória de Deus”. A arte de Kiko, em suas diferentes expressões de pintura, arquitetura, música, cantos, poemas, é um ícone de todo este grandioso desenho de Deus pela vida do homem, porque como exclama Santo Irineu: “Glória de Deus é o homem que vive”, que vive em plenitude.

Dom Ezechiele Pasotti

Nuestra traducción del artículo publicado con la autorización de Vatican News

Ver original em Vatican News

O PRÊMIO “PER ARTEM AD DEUM” A KIKO ARGÜELLO: O MUNDO ESPERA A BELEZA DE DEUS

A associação Sacra Expo concedeu o prêmio “Per Artem ad Deum” ao pintor espanhol, co-iniciador do Caminho Neocatecumenal. A cerimônia ocorreu ontem à tarde, 1º de dezembro de 2024, na capela do Seminário Redemptoris Mater de Roma.

DEBORA DONNINI – CIDADE DO VATICANO

Uma beleza que não termina em si mesma, mas que é capaz de emocionar o homem, introduzindo-o na experiência do amor de Deus. Este foi o fio condutor da cerimônia de ontem à tarde, domingo, 1º de dezembro, durante a qual foi concedida a Kiko Argüello, co-iniciador do Caminho Neocatecumenal, a medalha do prêmio Per Artem ad Deum, da associação polonesa Sacra Expo, sob o patrocínio do Dicastério para a Cultura e a Educação. Um reconhecimento que “é concedido a artistas ou instituições cujos resultados artísticos contribuem para o desenvolvimento da cultura e para a formação da espiritualidade humana”, explica o presidente da associação, Andrzej Mochoń. Nos últimos dezenove anos, o prêmio foi entregue a personalidades do calibre de músicos como Ennio Morricone, diretores como Giuseppe Tornatore e Krzysztof Zanussi, escultores como Arnaldo Pomodoro e outros, incluindo também pintores e arquitetos renomados.

OS MOTIVOS DO PRÊMIO

A concessão ocorreu em um clima alegre, na capela do Seminário Redemptoris Mater de Roma, na presença de cerca de 200 pessoas, incluindo alguns itinerantes e colaboradores de Kiko na pintura, na arquitetura e na música. Também estavam presentes o P. Mario Pezzi e María Ascensión Romero, membros da equipe responsável do Caminho Neocatecumenal junto com Kiko Argüello. “A obra de Kiko – destacou Mochoń – vai muito além da atividade tradicional de criação artística. Por meio da pintura, entendida como reflexo da luz de Deus, e da música, linguagem universal capaz de abrir o coração à dimensão do espírito, ele encontra uma forma de anunciar o Evangelho ao homem contemporâneo.”

Mochoń recordou que Kiko “coloca sua vocação artística a serviço da Igreja e de sua liturgia, compondo músicas para os Salmos, outras passagens das Escrituras, hinos da Igreja, assim como poemas espirituais extraídos de seus escritos. Kiko Argüello é autor de livros, além de importantes obras de pintura, arquitetura e escultura em todo o mundo.”

O PRÊMIO SE REFERE TAMBÉM À RADICALIDADE DA VIDA EVANGÉLICA

Sobre a possibilidade de que a arte se torne uma devoção idólatra, no sentido de não conduzir a nada além de si mesma, concentrou-se o cardeal Grzegorz Ryś, arcebispo de Łódź. Ele destacou esse aspecto precisamente para explicar que não é fácil viver corretamente “o princípio per artem ad Deum“, pois isso requer não apenas talento, mas também discernimento e oração. “O prêmio concedido, portanto, não se refere apenas às capacidades artísticas, mas também ao radicalismo da vida evangélica.” O cardeal citou a Carta aos Artistas de São João Paulo II, recordando, assim, que o caminho da beleza é uma via de anúncio da salvação para todos os seres humanos, para cada pecador.

KIKO: O CAMINHO É O MAIS IMPORTANTE DE MINHA OBRA ARTÍSTICA

Ao agradecer a entrega do prêmio, Kiko quis recordar qual é o sentido mais profundo de sua experiência artística. “O Senhor – explicou – fez comigo e com Carmen (Hernández, serva de Deus e co-iniciadora do Caminho Neocatecumenal, ndr) algo impressionante. Porque o mais importante de toda a minha obra artística foi abrir um Caminho de Iniciação Cristã” na Igreja, que está ajudando tantas famílias e jovens. “Isso sim é uma obra de arte,” afirmou em seu discurso, no qual refletiu sobre o sentido da beleza. A beleza é, de fato, relação, como se manifesta, por exemplo, em uma paisagem, no azul do céu que canta à beleza das nuvens cinzas ou brancas. Isso porque “o conteúdo mais profundo da beleza é o amor.” Aprofundando ainda mais, Kiko citou Dostoiévski, que afirma que a beleza é Cristo: “A beleza sempre produz uma emoção estética” e é “como se Deus quisesse demonstrar, com a beleza, que nos ama.”

Kiko abordou o sentido da beleza através das Sagradas Escrituras. Lembrou que Deus chama os cristãos a participar da construção dessa beleza, mostrando o amor de Deus ao mundo, testemunhando que é possível não viver mais para si mesmos. “A obra de salvação consiste em arrancar o homem da maldição de oferecer tudo para si mesmo, devolvendo-o à beleza do amor.” As pessoas estão esperando pelo anúncio do Evangelho aos pobres e por ver esse tipo de amor realizado: “Amai vossos inimigos.” O Caminho Neocatecumenal busca levar isso por meio de pequenas comunidades cristãs nas paróquias – compostas por 30-40 pessoas – para manifestar o amor de Deus em um mundo cada vez mais secularizado. O Concílio Vaticano II fala, de fato, da Igreja como sacramento universal de salvação. Por isso, é muito importante que a beleza de Cristo resplandeça nos cristãos. “Cristo morreu – concluiu Kiko – para que o homem saia desse círculo de egoísmo, para que não viva mais para si mesmo, mas para aquele que morreu e ressuscitou por ele, Cristo.”

Cardeal Grzegorz Ryś, arcebispo de Łódź, Polônia (Foto: Tomasz Marynowski)

A OBRA ARTÍSTICA

Para ilustrar o itinerário artístico de Kiko Argüello, por fim, P. Segundo Tejado, presidente da Fundação Ópera Artística Kiko Argüello, que tem como objetivo conservar e divulgar suas obras, recordou que Kiko estudou Belas Artes na Academia de San Fernando, em Madri, e recebeu, em 1959, o Prêmio Nacional Extraordinário de Pintura. No final da década de 1950, teve uma crise existencial e, após um profundo encontro com o Senhor, foi viver entre os pobres nas favelas de Palomeras Altas, em Madri. Ali, conheceu Carmen Hernández, e começou a experiência do Caminho Neocatecumenal, que hoje está presente em 136 nações e cerca de 6.200 paróquias. A arte de Kiko, tanto na iconografia quanto na arquitetura, busca oferecer espaços em harmonia com a renovação proposta pelo Concílio Vaticano II. Na pintura, explicou P. Tejado, sua referência são os ícones da Igreja Oriental. Kiko se impressionou com esses pintores que renunciam sua própria “originalidade” em favor da submissão ao cânone pré-estabelecido pela tradição. Kiko inspira-se, portanto, nesta arte, atualizando-o com os progressos da pintura moderna – como os de Picasso e Matisse – nos quais foi formado. Suas obras se encontram em muitas paróquias: desde Roma a Florença; Piacenza a Paris, até na Catedral de Madri, para citar apenas alguns lugares

“Kiko – sublinhou P. Tejado – tira a arte do contexto do negócio: não cobra por suas obras. Busca uma arte para os pobres, para a liturgia,” “uma arte que leve o homem a experimentar o amor que Deus nos mostrou em Cristo.” Kiko também desenhou o modelo arquitetônico de alguns seminários, realizou vitrais, algumas esculturas e ornamentos litúrgicos. Sua obra artística também abrange o campo da música como via para anunciar o Evangelho. Em 2010, compôs sua primeira sinfonia, O sofrimento dos inocentes, e nesse mesmo ano fundou a Orquestra Sinfônica do Caminho Neocatecumenal, um grupo internacional formado por cerca de 200 músicos. A sinfonia foi interpretada em muitos teatros, salas de concerto, praças e catedrais: em Madri, Nova York, Chicago, Tóquio, Berlim, Jerusalém, Budapeste, Lublin, Auschwitz, Trieste.

De fato, para encerrar o evento, foi interpretado um movimento do segundo poema sinfônico O Messias por um dueto de piano e violino, com um solista. As notas da música e o olhar dirigido ao retábulo da capela, onde estão representadas cenas da vida de Cristo, selaram o encontro, tornando-o assim uma experiência viva dessa beleza capaz de comover o coração do homem.

Fonte: https://neocatechumenaleiter.org/pt-br/kiko-arguello-recebe-a-medalha-per-artem-ad-deum/

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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF