Cibele
Battistini - publicado em 03/02/25
Desde jovem, ele demonstrou notável sabedoria e
compaixão,
motivos pelos quais se tornou médico e sacerdote.
Blaise de Sebaste, conhecido por nós como São Brás, nasceu
na Armênia, no século III. Ainda jovem, iniciou seus estudos em medicina e
filosofia. No entanto, frente tantas misérias humanas, ele decidiu seguir
conjuntamente a vocação ao sacerdócio, tornando-se bispo de Sebaste, onde
exerceu seu ministério até o ano de sua morte, em 316. São Brás dedicou a vida
a Deus, através dos cuidados não só do corpo, mas principalmente da alma das
pessoas que o encontravam.
Durante o reinado do imperador romano Licínio, houve grande
perseguição aos cristãos liderada por Agricolau, governador da Capadócia. São
Brás vivenciou a situação de precariedade que seu povo pastoreado vivia.
Refugiou-se no Monte Argeu, vivenciando a solidão e na oração, guiando suas
ovelhas. Encontrado pelos guardas do governo Agrícola, foi à prisão. E
ali, no caminho, uma mãe desesperada acorreu a ele, trazendo nos braços o filho
já desfalecido por estar engasgado com uma espinha de peixe. No mesmo
instante, São Brás rezou e abençoou o menino, e suas orações foram atendidas. O
garoto foi milagrosamente curado! Esse foi o primeiro milagre que moveu grande
comoção e devoção ao santo, venerando-o como protetor da garganta.
Depois de preso, São Brás foi martirizado, tendo seu corpo flagelado e
rasgado por ganchos para, enfim, ser decapitado.
Um rito dedicado a São Brás
A tradição de fé e devoção a São Brás é tão especial que um
rito foi desenvolvido para celebrar esta bênção: no dia 3 de fevereiro, em que
celebramos sua memória, o sacerdote, munido com duas velas em forma de cruz,
abençoa cada um dos fiéis contra os males da garganta, rezando a seguinte
oração: “Por intercessão de São Brás, Bispo e Mártir, livre-te Deus do
mal da garganta e de qualquer outro mal. Em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo. Amém”.
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