As palavras do Papa do Angelus foram divulgadas ao final da
liturgia do Domingo de Ramos e após o Pontífice surpreender novamente os fiéis
aparecendo no Sagrado da Praça São Pedro, quando desejou “Bom Domingo de Ramos!
Boa Semana Santa!”. No texto, Francisco recordou o caminho de Jesus ao
Calvário, quando era “frágil”, mas confiante no Pai: “todos temos dores,
físicas ou morais, e a fé nos ajuda a não nos entregarmos ao desespero, a não
nos fecharmos na amargura, mas a enfrentá-las".
Andressa Collet – Vatican News
“Bom Domingo de Ramos! Boa Semana Santa!”
O Papa Francisco voltou a surpreender os fiéis, desta vez em
pleno Domingo de Ramos e para oferecer os melhores desejos para este início de
Semana Santa. De fato, ao final da liturgia deste 13 de abril, em missa
presidida pelo cardeal Leonardo Sandri, vice-decano do Colégio Cardinalício, o
Pontífice apareceu pelo Sagrado na sua cadeira de rodas e para a alegria de
cerca de 40 mil fiéis reunidos na Praça São Pedro.
Jesus, escreveu o Papa no texto do Angelus divulgado pela
Sala de Imprensa da Santa Sé, através do relato da Paixão do Senhor segundo
Lucas, se apresentava “indefeso e humilhado” no caminho do Calvário. “Nós o
vimos caminhar em direção à cruz com os sentimentos e o coração de uma criança
agarrada ao pescoço do seu pai, frágil na carne, mas forte no abandono
confiante, até adormecer, na morte, em seus braços”, recordou o Pontífice.
Sentimentos que a liturgia nos convida “a contemplar e a fazer como nossos”:
“Todos temos dores, físicas ou morais, e a fé nos ajuda a
não nos entregarmos ao desespero, a não nos fecharmos na amargura, mas a
enfrentá-las, sentindo-nos envolvidos, como Jesus, pelo abraço providencial e
misericordioso do Pai.”
Assim o Papa recordou do seu próprio momento de fragilidade,
da internação ao período atual de convalescença, pelo qual reforçou a sua
gratidão:
“Irmãs e irmãos, agradeço muito pelas orações de vocês.
Neste momento de fraqueza física, me ajudam a sentir ainda mais a proximidade,
a compaixão e a ternura de Deus. Eu também rezo por vocês e peço que confiem
comigo ao Senhor todos os que sofrem, especialmente aqueles afetados pela
guerra, pela pobreza ou pelos desastres naturais. Em particular, que Deus
receba em sua paz as vítimas do desabamento de uma estrutura em Santo Domingo e
conforte seus familiares.”
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