Kiko Arguello, fundador do Caminho Neocatecumenal, descreve a crise existencial que o levou ao encontro com Cristo e ao ponto de virada na própria vida. É o seu primeiro livro, El Kerigma, en las chabolas con los pobres [O Kerigma, nas favelas com os pobres].
"Eu estava morto por dentro e literalmente chocado com o fato de as pessoas conseguirem viver, quando eu era completamente incapaz de viver", escreve Kiko no texto publicado pela editora espanhola BuenasLetras, à venda na Espanha a partir na próxima terça, 27 de novembro.
"As pessoas se entusiasmavam com o futebol, com os filmes... Para mim, essas coisas não significam mais nada. Eu me perguntava: como é que as pessoas vivem? Como é que as pessoas conseguem viver? Eu via pessoas normais e pensava: mas elas não se perguntam ‘quem sou eu’, ‘quem me criou’, ‘o que é a vida’? Por que as pessoas não se colocam essas questões? Será que eu sou meio louco, um narcisista, um esquisito?".
"Tudo isso", diz o autor, "nascia da sensação de um constante impulso que me empurrava para a busca da verdade: quem somos e o que fazemos no mundo? Para mim, não era mais indiferente que Deus existisse ou não existisse: aquilo tinha se tornado uma questão de vida ou morte".
"Num momento trágico da minha vida, eu fui para o meu quarto, fechei a porta e clamei a Deus: se você existe, venha me ajudar, porque a morte está aqui na minha frente!".
O iniciador do Caminho Neocatecumenal publica o seu testemunho pessoal de encontro com Cristo em meio a uma forte crise existencial e, a partir dele, conta sobre a mudança que experimentou na vida e que desembocou no surgimento do itinerário neocatecumenal.
O volume também contém um kerygma, que, diz o autor, "pode ser uma ajuda, com o seu conteúdo e com a sua antropologia, para o sínodo sobre a Nova Evangelização", recentemente realizado no Vaticano.
O prefácio do livro é do cardeal Antonio Cañizares, prefeito da Congregação para o Culto Divino, que escreve: "O Caminho Neocatecumenal é um dom do Espírito Santo à Igreja depois do concílio, como um percurso ou caminho de iniciação ou reiniciação cristã, e como ferramenta para promover uma nova e vigorosa evangelização".
O cardeal prossegue: "Agradecemos a Deus pelas grandes maravilhas que Ele opera em prol da Igreja e da humanidade através desse caminho; pelas grandes bênçãos e frutos que, através deste caminho, se derramam em favor do seu povo: frutos de conversão à vida cristã, de vocações ao sacerdócio e à vida consagrada, de atividade missionária da Igreja. Frutos também de caridade, de vida conforme as bem-aventuranças, de generosidade, de famílias renovadas e abertas à vida".
Por sua vez, o cardeal Christoph Schönborn, arcebispo de Viena, oferece no livro um comentário sobre a catequese de Kiko intitulada Três Anjos. O cardeal austríaco escreve: "Este caminho, tantas vezes confirmado e encorajado pelo papa Paulo VI, pelo beato João Paulo II e pelo nosso Santo Padre Bento XVI, através do anúncio da Boa Nova, o kerygma, abriu a porta da fé para muitas pessoas".
"A catequese de Kiko, aqui publicada, é uma poderosa instrução para os discípulos. É um convite à conversão pessoal. Esta catequese me impressiona porque mostra de forma clara, para mim, pessoalmente, que, sem a conversão pessoal, não é possível evangelizar. Quem evangeliza precisa ser primeiro evangelizado".
Um dos pontos-chave do livro de Kiko Argüello é que "precisamos passar, nas paróquias, da pastoral de sacramentalização para a evangelização. Se a paróquia tem, por exemplo, um território com cerca de 15.000 pessoas, das quais apenas 5% vão à missa no domingo, mesmo assim existe ainda um grupo de pessoas que se casam na Igreja, que batizam os filhos, e assim por diante. Ao mesmo tempo, há outra quantidade enorme de pessoas que não vão à igreja nunca".
A pergunta é: "Por que tantas pessoas secularizadas?". O autor procura dar algumas respostas, algumas “pinceladas”, como ele chama. Uma delas: "Nos Atos dos Apóstolos é usada a expressão ‘mediante milagres’. Nos Atos, cada kerygma é, de fato, precedido por um milagre, que cria admiração, surpresa, abre os ouvidos das pessoas para aprontá-las a escutar. A fé vem pelo ouvido. (...) Esses milagres preparam as pessoas para ouvir o anúncio da Boa Nova, a grande notícia que salva o mundo".
"Não há coisa melhor no mundo para proclamar o evangelho", diz Kiko. "Deus quis salvar o mundo pela loucura do kerygma. Não é um sermão, não é uma meditação. É o anúncio de uma notícia que se realiza toda vez que é proclamada. E o que se realiza? A salvação. A palavra evangelho significa boa notícia. Kerygma e evangelho são a mesma palavra. Proclamar o evangelho é anunciar o kerygma. É importante ouvir o kerygma".
Kiko Argüello nasceu em León, Espanha, em 9 de janeiro de 1939. Estudou Belas Artes na Academia de San Fernando, em Madri, onde se tornou professor de Pintura e Desenho. Em 1959, recebeu o Prêmio Nacional de Pintura Extraordinária.
Depois de uma profunda crise existencial, uma forte conversão o levou a dedicar a vida a Cristo e à Igreja. Em 1960, junto com o escultor Coomontes e com o vidreiro Muñoz de Pablos, fundou o grupo de pesquisa de Arte Sacra Guilda 62, que fez várias exposições em Madri (Biblioteca Nacional). O grupo foi selecionado pelo Ministério da Cultura para representar a Espanha na Exposição Mundial de Arte Sacra em Royan, na França, em 1960. Ao mesmo tempo, Argüello exibia algumas das suas obras nos Países Baixos, na Galeria Nouvelles Images.
Convencido de que Cristo está presente no sofrimento dos pobres, Kiko vai viver com eles em 1964, na favela de Palomeras Altas, periferia de Madri.
Mais tarde, conhece Carmen Hernández e, juntos, conscientes do contexto de pobreza que os cerca, decidem encontrar uma forma de pregação, uma síntese catequético-querigmática, o que leva à formação de uma pequena comunidade cristã.
Nasce a primeira comunidade de pobres, em que é visível o amor do Cristo Crucificado. Ela se torna "semente" graças ao então arcebispo de Madri, dom Casimiro Morcillo, e é plantada nas primeiras paróquias em Madri. Depois, em Roma e em outros países. Vai sendo formado gradualmente um caminho de iniciação cristã para adultos, que descobre e recupera a riqueza do batismo. Kiko Argüello, Carmen Hernández e o padre italiano Mario Pezzi são hoje os líderes mundiais do Caminho Neocatecumenal, presente em 101 países, nos cinco continentes.
Para mais informações (em espanhol): http://kerigmaenlaschabolas.buenasletras.com/
(Trad.ZENIT)
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Visita Pastoral Missionária
Terá início nesta quinta-feira, 26/09, a Visita Pastoral Missionária à Paróquia Imaculada Conceição, em Sobradinho, realizada pelo Arcebispo Dom Sergio da Rocha. As atividades terão início com a missa de abertura, às 19h30, na Matriz. Após a celebração Eucarística, será exibido um filme que apresentará a comunidade e a realidade pastoral paroquial. Para fechar o dia, está previsto um encontro entre Dom Sergio e os padres das cidades de Sobradinho e Planaltina. Nos dias seguintes, Dom Sergio deve visitar o Hospital da cidade, o Lar dos Velhinhos e aos enfermos da comunidade; também irá se encontrar com as crianças e os jovens da paróquia; e, no último dia de visita, realizará o Sacramento do Batismo na Capela da anunciação, às 10h. O encerramento da Visita Pastoral Missionária será no domingo, 29/09, e será marcado por um almoço entre Dom Sergio e representantes de cada realidade pastoral. Fique atento à programação e participe das atividades!
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Encontro vocacional reúne 55 mil jovens
Rádio Vaticano
Cerca de 55 mil jovens do Caminho Neocatecumenal, que participaram da Jornada Mundial da Juventude, reuniram-se no dia 30 no Centro Congresso do Rio de Janeiro para participarem de um encontro vocacional. O evento contou a presença dos promotores do Caminho, Kiko Argüello e Carmen Hernandez, e padre Mario Pezzi. O Arcebispo do Rio, Dom João Orani Tempesta, presidiu o encontro. Além deles, estavam presentes seis cardeais e cerca de 70 bispos.
Ao final do momento de oração, aproximadamente três mil rapazes manifestaram a disponibilidade de iniciar um percurso para tornarem-se sacerdotes e mais de mil meninas para a vida consagrada. “Eu continuarei a nutrir uma esperança imensa nos jovens do Brasil e do mundo inteiro: por meio deles, Cristo está preparando uma nova primavera em todo o mundo. Eu vi os primeiros resultados dessa sementeira, outros se rejubilarão com a rica colheita”. Com estas palavras o Papa Francisco saudou o Brasil na cerimônia de despedida no aeroporto do Rio, no dia 28.
Essas palavras ganham forma em muitos aspectos nos jovens que foram à Cidade Maravilhosa e, de algum modo, parecem já serem evidentes no encontro vocacional realizado pelo Caminho Neocatecumenal. Foram mais de 50 mil jovens provenientes de cerca de 70 países como Argentina, Itália, Espanha, China e Israel.
Durante o encontro, na homilia, Dom Tempesta recordou que Papa Francisco pediu aos jovens para serem revolucionários e a andarem contra a corrente. “Cada um de nós é chamado a ser testemunha daquilo que o Senhor fez na nossa vida, que fez aqui, e a anunciar aos seus irmãos e irmãs com muita alegria a abertura e generosidade”.
Site: Canção Nova
Essas palavras ganham forma em muitos aspectos nos jovens que foram à Cidade Maravilhosa e, de algum modo, parecem já serem evidentes no encontro vocacional realizado pelo Caminho Neocatecumenal. Foram mais de 50 mil jovens provenientes de cerca de 70 países como Argentina, Itália, Espanha, China e Israel.
Durante o encontro, na homilia, Dom Tempesta recordou que Papa Francisco pediu aos jovens para serem revolucionários e a andarem contra a corrente. “Cada um de nós é chamado a ser testemunha daquilo que o Senhor fez na nossa vida, que fez aqui, e a anunciar aos seus irmãos e irmãs com muita alegria a abertura e generosidade”.
Site: Canção Nova
segunda-feira, 22 de julho de 2013
28ª Jornada Mundial da Juventude 2013 - Rio de Janeiro/RJ
Fotos da Semana Missionária 2013 em Sobradinho/DF
Jovens do Equador
Visita do Papa Francisco ao Santuário de N. S. Aparecida
Jornada Mundial da Juventude 2013 - Rio de Janeiro/RJ
domingo, 17 de março de 2013
dom Cláudio Hummes é um grande amigo do Papa Francisco
No encontro com os profissionais de imprensa neste sábado, 16 de março, Papa Francisco disse que, no Conclave, logo após sua eleição, ouviu de dom Claudio Hummes: "não se esqueça dos pobres". O comentário do arcebispo emérito de São Paulo, seu grande amigo, o ajudou a escolher o nome de Francisco.
Papa Francisco foi ovacionado pelo público. Sentou-se em sua cadeira no centro do palco e ouviu a saudação do Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, o Arcebispo Claudio Maria Celli.
Em seguida, leu um breve discurso, agradecendo todos pelo precioso serviço realizado nos dias passados, na cobertura do Conclave e em sua eleição.
“Vocês trabalharam!” – exclamou, recebendo um imediato aplauso. Disse ainda que a Igreja e a mídia estão juntas para comunicar a verdade, a bondade e a beleza: “Todos nós somos chamados a comunicar esta tríade, essencial”.
Papa Francisco quis explicar porque “o Bispo de Roma quis se chamar Francisco”. E contou, de modo informal, que a seu lado, no Conclave, estava sentado o arcebispo emérito de São Paulo, Cardeal Cláudio Hummes, “um grande amigo, grande amigo”.
“Quando a coisa ficou “mais perigosa” – prosseguiu – ele me confortava, e quando os votos chegaram a dois terços, momento em que há o aplauso habitual porque o Papa é eleito – ele me abraçou, me beijou e disse “não se esqueça dos pobres”.
“Aquela palavra entrou aqui – disse, indicando a cabeça – ‘os pobres, os pobres’. Aí, pensei em Francisco de Assis e depois, nas guerras. E Francisco é o homem da paz, o homem que ama e tutela a Criação... neste momento em que nosso relacionamento com o meio-ambiente não é tão bom, né?”.
Francisco é o homem que nos dá este espírito de paz, o homem pobre... “Ai, como gostaria de uma Igreja pobre e pelos pobres!”.
Depois de saudar pessoalmente alguns jornalistas, o Papa Francisco concluiu, em espanhol:
“Disse que lhes daria a minha benção de coração. Muitos de vocês não pertencem à Igreja Católica, outros não crêem. Concedo minha benção, de coração, no silêncio, a cada um de vocês, respeitando a consciência de todos, mas sabendo que cada um de vocês é filho de Deus. Que Deus os abençoe”.
Primeiro "Angelus" do Papa Francisco
Uma multidão de mais de 150 mil pessoas lotou a Praça São Pedro e todas as ruas vizinhas, para assistir e rezar junto com o Papa a sua primeira oração do Angelus, neste domingo, 17 de março. Francisco apareceu na janela de seu apartamento para rezar e abençoar os fiéis, turistas e romanos.
Desde as primeiras horas do dia, o movimento já era grande. Toda a área foi interditada ao tráfico e ao estacionamento. Francisco fez um discurso informal, falando de improviso e apenas em italiano.
Ele saudou com as mãos e com um grande sorriso, recebendo em troca aplausos e muito entusiasmo. A popularidade de Francisco tem aumentado a cada dia desde que se tornou, quarta-feira passada, o primeiro Papa latino-americano da história. Chegou ao balcão com o seu modo simples, os braços ao longo do corpo e a mão direita ao alto, saudando o povo. “Bom dia!” – foram as suas primeiras palavras.
Lembrando o episódio da mulher adúltera que Jesus salva da condenação, Francisco ressaltou o valor e a importância da misericórdia e do perdão nos dias de hoje: “Deus jamais se cansa de nos perdoar. Nós é que nos cansamos de pedir perdão. Temos de aprender a ser misericordiosos com todos”, afirmou.
Antes disso, Francisco disse que estava contente de estar com os fiéis domingo, “dia do Senhor, dia de se cumprimentar, de se encontrar e conversar, como aqui, agora, nesta Praça, uma praça que graças à mídia, é do tamanho do mundo!”.
A propósito da leitura evangélica, Francisco encorajou os fiéis citou a atitude de Jesus, que não desprezou nem condenou a adúltera, mas disse apenas palavras de amor e misericórdia, que convidavam à conversão.
“Vocês já pensaram na paciência que Deus tem com cada um de nós? É a sua misericórdia: Ele nos compreende, nos recebe, não se cansa de nos perdoar se soubermos voltar a Ele com o coração arrependido. É grande a misericórdia do Senhor!”.
Dando andamento ao discurso, o Papa citou um livro lido nestes dias sobre a misericórdia, de autoria do Cardeal Walter Kasper, “um ótimo teólogo”. “O livro faz entender que a palavra ‘misericórdia’ muda tudo; torna o mundo menos frio e mais justo” – disse, ressalvando que com isso “não quer fazer publicidade ao livro do cardeal”. Depois, completou lembrando o Profeta Isaias, que afirma que “se nossos pecados fossem vermelho escarlate, o amor de Deus os tornaria brancos, como a neve”.
Sem ler um texto preparado, Francisco contou à multidão um fato de quando era bispo, em 1992, e uma senhora de mais de 80 anos, muito simples (uma ‘vovó’, ele disse, ndr) quis se confessar com ele. Diante de sua surpresa, a idosa lhe disse “Nós todos temos pecados! Se Deus não perdoasse tudo, o mundo não existiria...!”. De seu balcão, Francisco brincou com os fiéis arriscando que a senhora “havia estudado na Universidade Gregoriana de Roma”.
Telões foram montados em toda a área para transmitir as imagens do Papa, enquanto helicópteros sobrevoavam o centro de Roma, e o Papa continuava seu discurso:
“É, o problema é que nós nos cansamos de pedir perdão a Deus. Invoquemos a intercessão de Nossa Senhora, que teve em seus braços a misericórdia de Deus em pessoa, no menino Jesus”.
O bispo de Roma, que é argentino, lembrou ainda que as origens da sua família são italianas, sublinhando, no entanto, que “nós fazemos parte de uma família maior, a família da Igreja, que caminha unida no Evangelho”.
O bispo de Roma, que é argentino, lembrou ainda que as origens da sua família são italianas, sublinhando, no entanto, que “nós fazemos parte de uma família maior, a família da Igreja, que caminha unida no Evangelho”.
Despedindo-se dos fiéis, Francisco disse palavras ainda mais simples: “Bom domingo e bom almoço!”.
Dom, 17 de Março de 2013 11:44 por: CNBB/RADIO VATICANO
quarta-feira, 13 de março de 2013
Biografia do Papa Francisco
Qua, 13 de Março de 2013 21:18 por: CNBB/RADIO VATICANO
O novo pontífice é o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco, que nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 17 de dezembro de 1936. É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina e sem Ordinário do rito próprio.
O Papa jesuíta se formou como técnico químico, mas depois escolheu o caminho do sacerdócio e entrou para o seminário de Villa Devoto. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus. Completou os estudos humanistas no Chile e em 1963, voltou para Buenos Aires e se formou em filosofia na Faculdade de Filosofia do Colégio máximo San José, de São Miguel.
De 1964 a 1965, ensinou literatura e psicologia no Colégio da Imaculada de Santa Fé e, em 1966, ensinou essas mesmas matérias no Colégio do Salvador, em Buenos Aires.
De 1967 a 1970 estudou teologia na Faculdade de Teologia do Colégio máximo San José, de São Miguel, onde se formou.
Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote.
Em 1970-1971, completou a terceira aprovação em Alcalá de Henares (Espanha), e em 22 de abril de 1973 fez a profissão perpétua.
Foi mestre de noviços em Villa Barilari, San Miguel (1972-1973), professor na Faculdade de Teologia, Consultor da Província e Reitor do Colégio máximo. Em 31 de julho de 1973, foi eleito provincial da Argentina, cargo que desempenhou por seis anos.
De 1980 a 1986, foi reitor do Colégio máximo e das Faculdades de Filosofia e Teologia dessa mesma Casa e pároco da Paróquia de São José, na Diocese de San Miguel.
Em março de 1986, viajou para a Alemanha para completar sua tese de doutorado. Foi enviado pelos seus superiores ao Colégio do Salvador e passou para a igreja da Companhia na cidade de Córdoba, como diretor espiritual e confessor.
Em 20 de maio de 1992, João Paulo II o nomeou Bispo titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de junho do mesmo ano, recebeu na catedral de Buenos Aires a ordenação episcopal das mãos do Cardeal Antonio Quarracino, do Núncio Apostólico Dom Ubaldo Calabresi e do Bispo de Mercedes-Luján, Dom Emilio Ogñénovich.
Em 3 de junho de 1997 foi nomeado Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires e em 28 de fevereiro de 1998 Arcebispo de Buenos Aires por sucessão à morte do Card. Quarracino.
É autor dos livros: «Meditaciones para religiosos» del 1982, «Reflexiones sobre la vida apostólica» del 1986 e «Reflexiones de esperanza» del 1992.
É autor dos livros: «Meditaciones para religiosos» del 1982, «Reflexiones sobre la vida apostólica» del 1986 e «Reflexiones de esperanza» del 1992.
É Ordinário para os fiéis de rito oriental residentes na Argentina que não podem contar com um Ordinário de seu rito. Grão-Chanceler da Universidade Católica Argentina.
Relator-Geral adjunto da 10ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (outubro de 2001).
De novembro de 2005 a novembro de 2011 foi Presidente da Conferência Episcopal Argentina.
Foi criado Cardeal pelo Beato João Paulo II no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, titular da Igreja de São Roberto Bellarmino.
É Membro:
das Congregações: para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; para o Clero; para os Institutos de vida consagrada e as Sociedades de vida apostólica;
do Pontifício Conselho para a Família:
da Pontifícia Comissão para a América Latina.
das Congregações: para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; para o Clero; para os Institutos de vida consagrada e as Sociedades de vida apostólica;
do Pontifício Conselho para a Família:
da Pontifícia Comissão para a América Latina.
domingo, 2 de dezembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Kiko Argüello - O Kerigma, nas favelas com os pobres.
Kiko Argüello, auto-apresentado pela primeira vez em um livro
Publicado na Espanha o volume sobre a vida do iniciador do Caminho Neocatecumenal: da crise existencial ao encontro com Cristo e ao nascimento do itinerário de fé presente hoje em 101 países
ROMA, segunda-feira, 26 de novembro de 2012 (ZENIT.org) - "Eu tentei viver como se Deus não existisse. Foi um tempo em que eu fechei o céu. Fiz um céu de cimento em cima de mim e a vida se tornou muito difícil".
sábado, 10 de novembro de 2012
02 de novembro de 2012.
(Romereports.com) O Neocatecumenal já sabe o
que vai fazer durante o Ano da Fé para realizar a nova evangelização.
"Esperamos anunciar o Evangelho. Vamos durante a Quaresma,
as ruas e ir para pregar o Evangelho, talvez nas escolas. Nós estamos fazendo um
plano com o cardeal Rouco, para a "Missão de Londres, que está sendo
desenvolvido na cidade, um grande processo de
evangelização", disse
Arguello.
Arguello
Iniciador do Caminho Neocatecumenal
"Estamos satisfeitos por o Ano da Fé, porque pensamos que o mais importante é esta: encontrar a fé. O que significa ser cristão no mundo de hoje? Esta é a linha de fundo. "
O Caminho Neocatecumenal começou na Espanha nos anos 60. Atualmente presente em 6.000 paróquias em 103 países e tem 3.000 sacerdotes, 1.500 seminaristas e 81 seminários próprios.
sábado, 13 de outubro de 2012
O Caminho Neocatecumenal e o Ano da Fé
O Caminho Neocatecumenal a serviço da Igreja para a redescoberta da fé
Kiko Argüello explica como a realidade eclesial começada por ele realizou as promessas do Concílio Vaticano II, e trouxe novas energias à Igreja hoje
Por Salvatore Cernuzio
CIDADE DO VATICANO, sábado, 13 de outubro de 2012 (ZENIT.org) - Com "grande alegria", esta manhã, Bento XVI, deu início a um momento histórico para a Igreja do nosso tempo: o Ano da Fé. Milhares de fieis encheram hoje a praça de São Pedro para celebrar o evento com o Santo Padre. Presentes na cerimônia também alguns Padres Conciliares e os diversos participantes no Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização ainda em andamento.
Entre estes, também Kiko Argüello, fundador de uma das realidades atualmente mais vivas e numerosas da Igreja: o Caminho Neocatecumenal, cujo carisma, por mais de 40 anos, é de fazer amadurecer uma fé no meio daquela "desertificação espiritual" que tem caracterizado as últimas décadas da humanidade.
No final da Santa Missa, Kiko concedeu a ZENIT a breve entrevista que publicamos abaixo.
***
ZENIT: Kiko, na primeira Congregação da Assembleia sinodal foi dedicado grande atenção aos movimentos e às realidades eclesiais, indicados como graça do Espírito Santo que dão nova energia à Igreja. O Cardeal Wuerl, entre estes, citou especialmente Comunhão e Libertação, Opus Dei e o Caminho Neocatecumenal. Como você acolheu estas palavras?
Kiko Argüello: Foi lindo! Nós nascemos depois do Concílio Vaticano II para ajudar a Igreja e estou feliz que isto seja reconhecido. Quisemos colocar na Igreja um caminho de fé, porque somente uma fé adulta pode responder às situações atuais de secularização que são encontradas em tantas partes do mundo. Ainda ontem, durante os trabalhos dos Círculos Menores do Sínodo, durante a quinta Congregação, um dos relatores, Mons. Ricardo Blázquez Pérez, arcebispo de Valladolid, falou do Caminho Neocatecumenal, e disse que estava convencido de que fosse uma das respostas, depois do Concílio, para os problemas da Igreja.
Isso não significa que queremos substituir a Igreja, ou que sejamos a única expressão eclesial e religiosa válida. Na verdade, somos somente servidores humildes que se colocam a serviço da Igreja, para ajudar as pessoas a descobrir a beleza de ser cristãos. Por que esta é uma coisa enorme: ser filhos de Deus, unidos, que se amam uns aos outros. É fantástico realmente!
ZENIT: Pode-se dizer, portanto, que, em certo sentido, o Caminho Neocatecumenal realizou as promessas do Concílio Vaticano II?
Kiko Argüello: Sim, está realizando as promessas, apesar de nós e dos nossos pecados. Leigos que evangelizam, famílias em missão, milhares de vocações. Este ano abrimos dez novos seminários, entre os quais um na Índia e um no Rio de Janeiro. Estamos realmente supresos dos frutos que vemos, porque não é absolutamente trabalho nosso.
Quando peço famílias para ir em uma missão no mundo, certamente não é pelo meu poder que se ofereçem 3.000. Ou, como aconteceu no passado verão em Madrid que pedi sacerdotes para a China e quase 5.000 jovens se ofereceram... É algo lindo. Somos realmente espectadores das obras do Espírito Santo.
ZENIT: Ultimamente fala-se de uma publicação sua que está quase saindo. Isso é verdade?
Kiko Argüello: Sim. É um pequeno volume que vai sair talvez no encerramento dos trabalhos sinodais, onde buscamos colocar por escrito o Kerygma anunciado nos encontros de Nápoles, Budapeste, Milão e Trieste deste ano. É o kerygma dos três anjos, que, na minha opinião, é uma catequese muito importante para a antropologia de hoje, que perdeu o seu conteúdo profundo. Pode-se dizer que é um livro para a Nova Evangelização, e nós acreditamos que seja importante transmitir este anúncio que restaura um sentido à pergunta "por que evangelizar?".
ZENIT: O Santo Padre abriu, há pouco tempo, um tempo de graça para a Igreja de hoje: o Ano da Fé. Quais são suas expectativas para este ano?
Kiko Argüello: Eu espero que nós possamos redescobrir a beleza da Fé. Aquela Fé que nos dá a natureza de Deus e cura profundamente o ser do homem que foi ferido pelo pecado original. O homem separando-se de Deus se torna escravo do não ser, as consequências são óbvias: a quantidade de mulheres que são assassinadas, os suicídios por toda parte e assim por diante. Quando um homem descobre que “não é”, decide matar-se. A Igreja, portanto, neste ano, deve redescobrir a palavra de salvação para toda a humanidade: que Cristo veio para dar-lhes a vida, para dar "o ser do Espírito Santo".
[Tradução Thácio Siqueira]
Entre estes, também Kiko Argüello, fundador de uma das realidades atualmente mais vivas e numerosas da Igreja: o Caminho Neocatecumenal, cujo carisma, por mais de 40 anos, é de fazer amadurecer uma fé no meio daquela "desertificação espiritual" que tem caracterizado as últimas décadas da humanidade.
No final da Santa Missa, Kiko concedeu a ZENIT a breve entrevista que publicamos abaixo.
***
ZENIT: Kiko, na primeira Congregação da Assembleia sinodal foi dedicado grande atenção aos movimentos e às realidades eclesiais, indicados como graça do Espírito Santo que dão nova energia à Igreja. O Cardeal Wuerl, entre estes, citou especialmente Comunhão e Libertação, Opus Dei e o Caminho Neocatecumenal. Como você acolheu estas palavras?
Kiko Argüello: Foi lindo! Nós nascemos depois do Concílio Vaticano II para ajudar a Igreja e estou feliz que isto seja reconhecido. Quisemos colocar na Igreja um caminho de fé, porque somente uma fé adulta pode responder às situações atuais de secularização que são encontradas em tantas partes do mundo. Ainda ontem, durante os trabalhos dos Círculos Menores do Sínodo, durante a quinta Congregação, um dos relatores, Mons. Ricardo Blázquez Pérez, arcebispo de Valladolid, falou do Caminho Neocatecumenal, e disse que estava convencido de que fosse uma das respostas, depois do Concílio, para os problemas da Igreja.
Isso não significa que queremos substituir a Igreja, ou que sejamos a única expressão eclesial e religiosa válida. Na verdade, somos somente servidores humildes que se colocam a serviço da Igreja, para ajudar as pessoas a descobrir a beleza de ser cristãos. Por que esta é uma coisa enorme: ser filhos de Deus, unidos, que se amam uns aos outros. É fantástico realmente!
ZENIT: Pode-se dizer, portanto, que, em certo sentido, o Caminho Neocatecumenal realizou as promessas do Concílio Vaticano II?
Kiko Argüello: Sim, está realizando as promessas, apesar de nós e dos nossos pecados. Leigos que evangelizam, famílias em missão, milhares de vocações. Este ano abrimos dez novos seminários, entre os quais um na Índia e um no Rio de Janeiro. Estamos realmente supresos dos frutos que vemos, porque não é absolutamente trabalho nosso.
Quando peço famílias para ir em uma missão no mundo, certamente não é pelo meu poder que se ofereçem 3.000. Ou, como aconteceu no passado verão em Madrid que pedi sacerdotes para a China e quase 5.000 jovens se ofereceram... É algo lindo. Somos realmente espectadores das obras do Espírito Santo.
ZENIT: Ultimamente fala-se de uma publicação sua que está quase saindo. Isso é verdade?
Kiko Argüello: Sim. É um pequeno volume que vai sair talvez no encerramento dos trabalhos sinodais, onde buscamos colocar por escrito o Kerygma anunciado nos encontros de Nápoles, Budapeste, Milão e Trieste deste ano. É o kerygma dos três anjos, que, na minha opinião, é uma catequese muito importante para a antropologia de hoje, que perdeu o seu conteúdo profundo. Pode-se dizer que é um livro para a Nova Evangelização, e nós acreditamos que seja importante transmitir este anúncio que restaura um sentido à pergunta "por que evangelizar?".
ZENIT: O Santo Padre abriu, há pouco tempo, um tempo de graça para a Igreja de hoje: o Ano da Fé. Quais são suas expectativas para este ano?
Kiko Argüello: Eu espero que nós possamos redescobrir a beleza da Fé. Aquela Fé que nos dá a natureza de Deus e cura profundamente o ser do homem que foi ferido pelo pecado original. O homem separando-se de Deus se torna escravo do não ser, as consequências são óbvias: a quantidade de mulheres que são assassinadas, os suicídios por toda parte e assim por diante. Quando um homem descobre que “não é”, decide matar-se. A Igreja, portanto, neste ano, deve redescobrir a palavra de salvação para toda a humanidade: que Cristo veio para dar-lhes a vida, para dar "o ser do Espírito Santo".
[Tradução Thácio Siqueira]
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