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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Facebook censura as publicações católicas em suas tendências?

Imagem referencial de Facebook / Foto: Pixabay (Domínio Público)
DENVER, 02 Jun. 16 / 05:00 pm (ACI).- No início de maio, o site Gizmodo, especializada em tecnologia, revelou que os funcionários do Facebook costumam descartar da seção de tendências as notícias de interesse para os grupos conhecidos como conservadores dos Estados Unidos.
Ex-funcionários do Facebook citados por Gizmodo acrescentaram que em certas ocasiões, inclusive, pediam-lhes para colocar histórias não atrativas na seção trends (tendências) e que deixavam a seu critério pessoal a eleição das notícias que iriam para uma “lista negra”.
Um ex-curador de conteúdos, que preferiu permanecer no anonimato, expressou que a maioria dos curadores de notícias do Facebook têm entre 20 e 30 anos e que muitos têm uma orientação política de centro-esquerda. “Acredito que isto tem um efeito negativo em relação às notícias conservadoras”, assinalou.
Alguns líderes católicos consideram possível que as publicações de grupos religiosos também possam estar sendo censuradas da seção de tendências do Facebook.
Ashley McGuire, membro da ‘The Catholic Association’, disse ao Grupo ACI que esta situação é preocupante, pois as pessoas costumam formar sua opinião política a partir de sua fé. Portanto, “esta censura do Facebook terá consequências a nível religioso”.
“Pensem em todos os cristãos cuja fé influi em seu ponto de vista a favor da vida e em sua paixão pelo tema. Essas vozes devem ser suprimidas ou afastadas?”, indagou McQuire.
É possível. Um exemplo disso é a questão do aborto nos Estados Unidos: 59% dos membros do Partido Republicano, que são conservadores, são contra sua aprovação; enquanto 70% dos membros do Partido Democrata, cuja orientação política é de centro-esquerda, sustenta que deve ser legalizado.
“O Papa Francisco nos recorda que ‘a política, segundo a Doutrina Social daIgreja, é uma das formas mais elevadas da caridade porque serve ao bem comum’”, indicou McQuire. “A religião tem um papel importante na política e ao censurar a metade dos americanos, o Facebook também está censurando em certo modo as crenças religiosas que configuram as políticas”.
Quando se tornou público o tema da censura às notícias conservadoras, o Comitê de Comércio do Senado dos Estados Unidos – cuja autoridade abrange os assuntos da mídia, a proteção ao consumidor e as comunicações por internet – enviou uma carta a Mark Zuckerberg pedindo que responda as suas perguntas sobre o processo de seleção de notícias para a seção tendências.
Zuckerberg anunciou que se reuniria com os políticos e líderes conservadores para escutar suas perguntas e inquietações. A companhia também anunciou no início desta semana que não foi demonstrada a existência de uma suposta tendência liberal na empresa, mas realizarão mudanças no processo de seleção de notícias para a seção tendência.
Christopher White, diretor de ‘Vozes Católicas dos Estados Unidos’, manifestou que as redes sociais são muito importantes para a evangelização porque são “dispositivos reais para o intercâmbio de mensagens e podem ser utilizados para compartilhar o que é e o que deveria ser a alegria que temos como católicos”.
Recordou o exemplo do Papa Francisco, “que é a figura mais popular no Twitter e Instagram”. Também assinalou que as redes sociais são um “mercado aberto para a intercâmbio de ideias” e que “ninguém deveria ser atacado por ser conservador, progressista, cristão ou secular”.
AciDigital

domingo, 29 de maio de 2016

Jovens da Palestina se preparam espiritualmente para JMJ Cracóvia 2016

Jovens palestinos se preparam para a JMJ 2016 / Foto: Captura de vídeo (Christian Media Center)
Roma, 25 Mai. 16 / 07:00 pm (ACI).- Dezenas de jovens da Palestina começaram a sua preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Cracóvia 2016) com um encontro na paróquia latina de Taybeh, onde o Vigário do Patriarcado Latino de Jerusalém, Dom William Shomali, os exortou a viver o perdão ante as ofensas ou abusos recebidos.

“Cada dia há uma ofensa ou um abuso contra nós. Como devemos atuar? Como acabamos com esta situação? Devemos buscar a vingança? Ou há uma terceira solução? De fato, esta é a sinceridade, a compreensão e o perdão”, expressou o Prelado durante o encontro.
Segundo informou o Christian Media Center, Dom Shomali assinalou que “hoje convidamos os jovens a pensar nestas palavras e, especialmente, no precioso versículo que diz: ‘Se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste teu irmão. Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou três testemunhas toda a palavra seja confirmada’”.Por sua parte, Mira Khader, de Zababdeh, disse que “o fato de morar na Terra Santa e viajar para lá (Cracóvia) é algo maravilhoso, pois representaremos a Terra Santa e é muito bonito também para as pessoas que estão ao meu redor”.
“É obvio que a minha mensagem é uma mensagem de amor e de paz que levo comigo da Terra Santa, pois rezamos pela paz em nossa terra e no mundo inteiro”, afirmou.
Em seguida, Issa Tawil, de Jerusalém, também disse que “a JMJ é uma experiência única para todo jovem que participa”. “Cada ano é diferente, cada participação é uma experiência única para todo mundo. Em dois sentidos: para a própria juventude e pelo que os jovens dão à sociedade que os recebe, as pessoas, as famílias e os jovens que lhes dão as boas-vindas”.
AciDigital

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Apresentado o IX Encontro Mundial das Famílias 2018

“É o primeiro grande encontro das famílias do mundo após o Sínodo dos Bispos, após o qual o Papa Francisco publicou a Exortação Apostólica Amoris Laetitia, que torna-se, obviamente, a “Carta Magna” de todo o encontro, quer na sua preparação como na sua celebração”, afirmou Dom Paglia.
“A Exortação Apostólica, que foi às Igrejas locais para ser acolhida, abraçada, aprofundada e aplicada nos diversos contextos culturais, terá em Dublin uma etapa significativa desta recepção. Amoris in Laetitia requer não uma simples atualização da pastoral familiar, mas bem mais do que isto: um novo modo de viver a Igreja, um novo modo de realizar aquele amor que torna alegre a vida do povo de Deus, das famílias e da própria sociedade”. Neste sentido, o Encontro de Dublin assume uma característica particular em relação aos outros Encontros Mundiais”, acrescenta Dom Paglia.
Rádio Vaticano

terça-feira, 24 de maio de 2016

O registro civil de “seres” nascidos por reprodução assistida e a revogação cartorária da figura do “pai” e da “mãe” por Resolução Administrativa no Brasil

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A nova Resolução do CNJ está em pleno vigor. Isto significa que os servidores cartorários devem ignorar completamente, por ordem do CNJ e sob as penas da lei, que tal criança tenha pai e mãe.
Citando decisões judiciais e do Conselho Federal de Medicina, uma resolução do CNJ revoga o parentesco entre pais, mães e filhos e cria, com ameaça de punição administrativa a Oficiais de Registro Civil, o registro e a certidão de nascimento com “ascendência” neutra de “seres nascidos em reprodução assistida” em favor de contratantes de “geração por substituição” (úteros de aluguel) ou de “doação de gametas” que pertençam a contratantes envolvidos em “famílias” hétero ou homoafetivas.
Foi recentemente editada e publicada a Resolução n.º 52/2016, do CNJ, que trata do “registro de nascimento e emissão da respectiva certidão dos filhos havidos por reprodução assistida”. A norma cita como fundamento para a sua própria validade o julgamento conjunto das ADPF n.º 132/RJ e ADI n.º 4277/DF, que reconheceu “a união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como família”, e o julgamento do REsp 1.183.378/RS pelo STJ, que teria permitido às pessoas do mesmo sexo o direito ao casamento civil. Cita, ainda, a resolução 2.121/2015 do Conselho Federal de Medicina, que “estabelece normas éticas para o uso de técnicas de reprodução assistida, tornando-a dispositivo deontológico a ser seguido por todo o território brasileiro”, e passa, com base nestas decisões judiciais e numa resolução de uma autarquia, o Conselho Federal de Medicina, a disciplinar o registo e a emissão de certidão de nascimento aos “filhos havidos por técnica de reprodução assistida, de casais heteroafetivos e homoafetivos”.
O CNJ citou algumas decisões judiciais e uma resolução administrativa do Conselho Federal de Medicina para adentrar na biologia, na genética, na Constituição, no Código Civil e na Lei brasileira de Registros Públicos e estabelecer procedimentos cartorários, no registro de nascimento, que implicam profunda alteração na própria vida e identidade das crianças, pais e mães, quando fizerem negócios com reprodução assistida heteróloga (ou seja, que envolvem a participação de terceiros, pais biológicos, estranhos à unidade familiar dos que fazem sexo entre si). As crianças que forem produtos desse negócio serão registradas como filhos efetivos dos beneficiários dessas novas técnicas de medicina, em nome de pessoas que não são seus verdadeiros genitores biológicos, pelo fato de que uma resolução do CNJ estaria a regulamentar administrativamente decisões judiciais e administrativas regulamentaram a reprodução assistida heteróloga e reconheceram o eventual caráterfamiliar da convivência sexual estável, homo ou heteroafetiva.
Assim, os registros e certidões de nascimento que decorrerem de “técnicas de reprodução assistida”, heterólogas (ou seja, com a participação de material genético ou útero de terceiros), serão elaborados com o nome daquelas pessoas que se apresentarem ao Cartório como parte de uma “família” que decorre de uma convivência sexual estável, de natureza “homo ou heteroafetiva” e, mediante a apresentação de uma série de contratos e documentos privados entre as partes, ou seja, entre os pais e mães biológicos e os membros da “família em sua nova definição de convivência estável sexual homo ou heteroafetiva) a criança sairá dali com um registro “adequado para que constem o nome dos ascendentes, sem haver qualquer distinção quanto à ascendência materna ou paterna”.
E mais, a criança fruto de “doação voluntária de gametas” (quer dizer, se ela é filha biológica de terceiro, que não é um daqueles membros da assim chamada família que pratica sexo homo ou heteroafetivo de maneira estável entre si), ou de “gestação por substituição” (ou seja, se saiu efetivamente do útero de uma pessoa que não faz parte da tal família agora redefinida), ela será registrada em nome daqueles membros da família que recebeu a “doação de gametas” ou contratou a cessão do útero, e não da gestante ou dodoador de gametas. E mais, do registro “não constará o nome da parturiente, informado na Declaração de Nascido Vivo” (art. 2º, § 2º da Resolução), mas constará, como genitores neutros e “ascendentes”, os nomes dos contratantes dos serviços médicos reprodutivos.
A revogação da figura do pai e da mãe por contrato entre as partes.

A Resolução vai além, e diz que “o conhecimento da ascendência biológica não importará no reconhecimento de vínculo de parentesco e dos respectivos efeitos jurídicos entre o doador e a doadora e o ser gerado por meio da reprodução assistida” (§ 4º do mesmo artigo). Sem outro nome melhor para designar estes filhos, a resolução chama-os simplesmente de “seres gerados por reprodução assistida”.
Zenit


Papa Francisco: Não se pode ser cristão sem alegria


Vaticano, 23 Mai. 16 / 12:30 pm (ACI).- O Papa Francisco comentou nesta manhã durante sua habitual Missa na Casa Santa Marta sobre a Primeira Carta do Apóstolo Pedro, na qual assinala que “não se pode ser cristão sem alegria” e que, inclusive nos momentos de maior sofrimento, sabe-se eu é possível confiar em Deus e viver com esperança.

Francisco, referindo-se à ressurreição do Jesus, assinalou que a alegria não nos será tirada. Deus “nos regenerou em Cristo e nos deu a esperança”, esperança que nos dá a alegria.

O Papa comentou que “o cristão é um homem e uma mulher da alegria, um homem e uma mulher com a alegria no coração. Não existe cristão sem alegria”. E, quem atua de maneira contrária “não são cristãos! Dizem que são, mas não são! Falta-lhes alguma coisa”. Explicou que “a carteira de identidade do cristão é a alegria, a alegria do Evangelho”, “a alegria daquela esperança que Jesus espera de nós”, essa alegria que inclusive em momentos de sofrimento se expressa de uma maneira distinta, “é a paz, na certeza de que Jesus nos acompanha”.O Pontífice acrescentou que nossa alegria cresce quando colocamos nossa confiança em Deus, o qual não esquece sua aliança, lembra-se deles, ama-os, acompanha-os, está os esperando. “Esta é a alegria”.
Em outro momento, centrando-se no Evangelho de hoje que nos relata o encontro de Jesus com o jovem rico, o Papa disse que este homem “não foi capaz de abrir o coração à alegria e escolheu a tristeza”. “Ele franziu a testa e retirou-se triste”.O Papa assinalou que muitas vezes é possível encontrar pessoas assim nas paróquias, comunidades, instituições, pessoas que dizem ser cristãos, mas são tristes. Quando isso ocorre, indicou, algo está errado. “E nós devemos ajudá-las a encontrar Jesus, a tirar essa tristeza, para que possa se alegrar com o Evangelho, possa ter essa alegria que é própria do Evangelho”.
“O estupor bom diante da revelação, diante do amor de Deus, diante das emoções do Espírito Santo”. Francisco disse que o cristão “é um homem, uma mulher de estupor”, explicando que quando Jesus disse que o jovem rico se foi entristecido por estar apegado às riquezas, os apóstolos se perguntaram quem poderia se salvar, ao que “o Senhor responde: Impossível aos homens, mas não para Deus!”.
O Papa finalizou recordando que só é possível obter “o estupor da alegria” “com a força de Deus, com a força do Espírito Santo”.
“Peçamos hoje ao Senhor que nos dê o estupor diante Dele”, que “com este estupor da alegria” seja possível “viver com paz no coração”; que “nos proteja da busca da felicidade em muitas coisas que, no final, nos entristecem: prometem muito, mas não nos darão nada! Lembrem-se bem: um cristão é um homem e uma mulher de alegria, de alegria no Senhor; um homem e uma mulher de estupor”, concluiu o Papa.
AciDigital

domingo, 22 de maio de 2016

Francisco explica como Jesus supera as ciladas dos ‘teólogos iluminados’

Homilia do Papa Francisco na Capela da Casa Santa Marta
Refletindo sobre o Evangelho de hoje o Papa Francisco definiu a cilada que os fariseus prepararam contra Jesus como ‘a cilada da casuística’, montada por um ‘pequeno grupo de teólogos iluminados’ convencidos de possuir toda a ciência e a sabedoria do povo de Deus. Um risco do qual Jesus escapa indo ‘além’, indo até ‘a plenitude do matrimônio’.
Nesse sentido o Papa recorda que Jesus já havia feito isso no passado, com os saduceus, em relação à mulher que tinha tido sete maridos, mas que na ressurreição não será esposa de nenhum, porque no céu não se tem ‘mulher nem marido’.
Naquele caso Cristo, observou o Papa, se referiu à ‘plenitude escatológica’ do matrimônio. Com os fariseus, ao contrário, ‘vai à plenitude da harmonia da criação’. ‘Deus os criou homem e mulher, os dois serão uma só carne’.
“Não são mais dois, mas uma só carne. Assim, ‘o homem não divida o que Deus uniu. Seja no caso do levirato, seja neste, Jesus responde da verdade esmagadora, da verdade contundente – esta é a verdade! – da plenitude sempre! E Jesus nunca negocia a verdade. E estes, este pequeno grupo de teólogos iluminados, negociavam sempre a verdade, reduzindo-a à casuística. Jesus não negocia a verdade e esta é a verdade sobre o matrimônio, não existe outra”.
“Mas Jesus – prossegue Francisco – é tão misericordioso, tão grande, que jamais, jamais, fecha a porta aos pecadores. Por isso, não se limita a expressar a verdade de Deus, mas pergunta também aos fariseus o que Moisés estabeleceu na lei. E quando os fariseus lhe repetem que contra o adultério é lícito escrever ‘um ato de repúdio’, Cristo replica que aquela norma foi escrita ‘para a dureza do seu coração’. Quer dizer, explicou o Papa, Jesus distingue sempre entre a verdade e a fraqueza humana, sem rodeios”.
“Neste mundo em que vivemos, com esta cultura do provisório, a realidade do pecado é muito forte, mas Jesus, recordando Moisés, nos diz: ‘Se há dureza do coração, se há pecado, algo se pode fazer: o perdão, a compreensão, o acompanhamento, a integração, o discernimento destes casos… Mas a verdade não se pode vender nunca! E Jesus é capaz de dizer esta verdade tão grande e, ao mesmo tempo, ser tão compreensivo com os pecadores, com os fracos”.
Assim, sublinhou Francisco, estas são as duas coisas que Jesus nos ensina: a verdade e a compreensão, o que os ‘teólogos iluminados’ não conseguem fazer porque estão fechados na cilada da ‘equação matemática ‘pode?’ ou ‘não pode?’ e, portanto, são incapazes de horizontes maiores e de amar a fraqueza humana.
É suficiente ver – concluiu o Papa – a delicadeza com a qual Jesus trata a adultera quando está para ser lapidada. ‘Eu também não te condeno; vai e de agora em diante, não peque mais’.
“Que Jesus nos ensine a ter, com o coração, uma grande adesão à verdade e também com o coração, uma grande compreensão e acompanhamento a todos os nossos irmãos que estão com dificuldades. E este é um dom, isto o ensina o Espírito Santo, não estes doutores iluminados, que para nos ensinar, precisam reduzir a plenitude de Deus a uma equação casuística. Que o Senhor nos dê esta graça”. (Com informações Rádio Vaticano)
Fonte: Zenit

terça-feira, 17 de maio de 2016

Como atua o Espírito Santo na Jornada Mundial da Juventude?



ROMA, 16 Mai. 16 / 05:00 pm (ACI).- Na medida em que se aproxima a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a ser realizada entre os dias 26 e 31 de julho em Cracóvia (Polônia), aumenta a expectativa sobre o que acontecerá nesses dias e, de maneira especial, sobre como o Espírito Santo atuará.
Este último ponto foi abordado no mês passado por Danny Casey, chefe de operações da JMJ realizada em 2008 em Sidney (Austrália), em uma conferência organizada na Universidade Jaguelónica em Cracóvia sobre a Jornada Mundial da Juventude.
Em sua intervenção, indicou que a oração é a melhor forma através da qual os organizadores podem “promover” a ação do Espírito durante a JMJ.
“Em algumas ocasiões teremos a sensação de acreditar que as coisas não ‘fluem’; vocês experimentarão muitas mudanças inesperadas, perceberão que há forças que não desejam que isto se realize e a única maneira de ultrapassar estes obstáculos é a oração. Logo, oração por um lado e trabalho árduo pelo outro. Estes dois elementos são inseparáveis”, manifestou Casey.
Em seguida disse que “com Deus poderemos fazer muito mais do que poderíamos fazer somente pelas nossas forças. Devemos dar tudo de nós mesmos, até a última gota e para isso precisamos de força espiritual e oração. Podemos começar e terminar cada reunião com a oração pela JMJ; poderíamos convidar as autoridades civis para que rezem conosco, a fim de que sejam conscientes de que durante a Jornada, serão servidores de Deus e da Igreja”.
Por outro lado, em relação à segurança e ao ambiente de temor devido aos atentados de Bruxelas e Paris, Casey comentou que antes da JMJ de Toronto em 2002 passaram pela mesma situação, porque um ano antes ocorreu o atentado contra as Torres Gêmeas em Nova Iorque (Estados Unidos).Entretanto, o então Papa João Paulo II escreveu uma carta ao Pe. Thomas Rosica, que organizava o evento, na qual lhe disse: “Agora mais do que nunca precisamos da JMJ”.
Nesse sentido, Casey expressou: “Agora mais do que nunca precisamos nos reunir como crentes, precisamos nos reunir e nos encontrar no louvor e na oração. Podemos assegurar que as autoridades civis tomarão todas as precauções em relação à segurança”.
A respeito das pessoas que não poderão participar da JMJ na Polônia, Casey indicou que em 2008 passaram por uma situação semelhante, pois o evento aconteceu na Austrália e nem todos puderam viajar.
“Se for possível participar de maneira física, a JMJ é uma viagem maravilhosa, que vai muito além da nossa imaginação, mas se não puderem estar presentes, não duvidamos que o Espírito Santo trabalhará à distância. Digo aos jovens que participam em alguma comunidade em sua diocese, procurem e compartilhem o material disponível na página, sigam as transmissões online”.
Nesse sentido, Casey comentou que a “missão” dos meios de comunicação é ajudar as pessoas que não puderem estar presentes a fim de que vivam a experiência da JMJ à distância.
Os organizadores da JMJ na Polônia contam com a participação de mais de dois milhões de peregrinos.  As inscrições serão realizadas até o dia 30 de junho.
ACI DIGITAL

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Símbolos da JMJ começam a última etapa de peregrinação na Polônia

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Durante a peregrinação, os símbolos passarão por 45 decanatos, cerca de 200 paróquias e capelas, 50 escolas, mais de uma dezena de hospitais, assim como prisões e centros de recuperação em toda a arquidiocese de Cracóvia.
Com uma solene missa presidida pelo Cardeal Stanislaw, no dia 20 de maio, no Santuário de São João Paulo II em Cracóvia, começará a última etapa da peregrinação dos símbolos da JMJ – A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani.
Durante a peregrinação, os símbolos passarão por 45 decanatos, cerca de 200 paróquias e capelas, 50 escolas, mais de uma dezena de hospitais, assim como prisões e centros de recuperação em toda a arquidiocese. Eles também estarão presentes durante o show de evangelização na Praça do Mercado que acontecerá em 25 de maio. Os jovens de várias comunidades irão carregá-los durante a tradicional procissão de Corpus Christi da colina Wawel até a Praça do Mercado.

A peregrinação na Polônia começou em abril de 2014 e os símbolos visitaram quase todas as dioceses do país, assim como nações vizinhas: Bielorússia, Lituânia, Letônia, Rússia, Ucrânia, Moldávia, Romênia, Hungria, Eslováquia e República Tcheca.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Papa: cristãos trabalhem pela unidade, fofocas dividem

Unidade dos cristãos (comshalom)

Cidade do Vaticano (RV) - Jesus, antes da Paixão, reza pela “unidade dos fiéis, das comunidades cristãs” para que sejam uma só coisa como Ele e o Pai, a fim de que o mundo creia”. Com estas palavras do Evangelho do dia, o Papa Francisco iniciou a homilia da missa celebrada nesta quinta-feira, (12/05), na Casa Santa Marta.
“A unidade das comunidades cristãs, das famílias cristãs são testemunho: são o testemunho do fato de o Pai ter enviado Jesus. Talvez, chegar à unidade numa comunidade cristã, numa paróquia, numa diocese, numa instituição cristã e numa família cristã, seja uma das coisas mais difíceis. A nossa história, a história da Igreja, nos envergonha muitas vezes, pois provocamos guerra contra os nossos irmãos cristãos! Pensemos numa, na Guerra dos Trinta Anos.”
Onde “os cristãos incitam guerra entre eles”, afirma o Papa Francisco, ali “não há testemunho”:Pedir perdão
“Devemos pedir perdão ao Senhor por esta história! Uma história muitas vezes de divisões, não somente no passado, mas também hoje! O mundo vê que estamos divididos e diz: ‘Mas que entrem num acordo, depois vamos ver. Jesus ressuscitou e está vivo e estes seus discípulos não estão de acordo? Uma vez, um cristão católico disse a outro cristão do Oriente, também católico: ‘O meu Cristo ressuscita depois de amanhã. E o seu quando ressuscita?’ Não somos unidos nem mesmo na Páscoa! Isso no mundo inteiro, e o mundo não crê”.
“Foi a inveja do diabo”, explicou o Papa, que fez entrar o pecado no mundo”: assim, também nas comunidades cristãs “é quase habitual” que haja egoísmo, ciúmes, invejas e divisões. Isto leva a falar mal um do outro. Falamos muito mal dos outros! Na Argentina, estas pessoas são chamadas de fofoqueiras: semeiam discórdia, dividem. E ali as divisões começam com a língua, por causa da inveja, ciúmes e também fechamento!
"Moder a língua"
A língua é capaz de destruir uma família, uma comunidade, uma sociedade. É capaz de semear ódio e guerras”, disse o Papa. Ao invés de procurar esclarecer, “é mais cômodo falar mal” e destruir “a fama do outro”. O Papa citou a anedota conhecida de São Filipe Neri que, a uma mulher que tinha falado mal, deu como penitência depenar uma galinha e espalhar suas penas pelo bairro para depois recolhê-las. “Mas não é possível!”, exclamou a mulher. Assim, é o falar mal: 
“O falar mal é assim: suja o outro. Aquele que fala mal, suja! Destrói! Destrói a fama, destrói a vida e muitas vezes, várias vezes!, sem motivo contra a verdade. Jesus rezou por nós, por todos nós que estamos aqui e por nossas comunidades, por nossas paróquias, por nossas dioceses: ‘Que sejam um’.
Peçamos ao Senhor que nos dê a graça, pois a força do diabo, do pecado que nos impulsiona a criar desunião, é muito grande. Que Ele nos dê a graça, que nos dê o dom. Qual é o dom que faz a unidade? O Espírito Santo! Que Ele nos dê este dom que cria harmonia, porque Ele é a harmonia, a alegria em nossas comunidades. Que Ele nos dê a paz, porém com a unidade. Peçamos a graça da unidade para todos os cristãos, a grande graça e a pequena graça de todos os dias para as nossas comunidades, as nossas famílias, e a graça de morder a língua!” 

Fonte: Radio Vaticano

domingo, 8 de maio de 2016

Ascensão do Senhor

REDAÇÃO CENTRAL, 08 Mai. 16 / 08:30 am (ACI).- Hoje a Igreja Universal celebra a Solenidade da Ascensão do Senhor ao céu, após quarenta dias de sua ressurreição.
São João Paulo II, ao meditar sobre esta Solenidade, em sua homilia de 24 de maio de 2001, assinalou que “a contemplação cristã não nos subtrai ao compromisso histórico. O "céu" da Ascensão de Jesus não quer dizer distância, mas o ocultar e a vigilância de uma presença que nunca nos abandona, até que Ele venha na glória”.
“Entretanto – continua o Santo – chegou a hora exigente do testemunho para que, em nome de Cristo, ‘sejam anunciadas a todas as gentes a conversão e a remissão dos pecados’”.
Uma das passagens bíblicas que narra este episódio davida do Senhor está no Evangelho de São Marcos 16,15-20: “Naquele tempo: Jesus se manifestou aos onze discípulos, e disse-lhes: 'Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados'. Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam”.
ACI DIGITAL

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF