Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco presidirá, neste sábado (19/11), na Basílica de São Pedro, o terceiro consistório de seu pontificado, para criação de 17 cardeais, dos quais 13 eleitores, com menos de 80 anos, reforçando o papel das periferias no Colégio Cardinalício.
sábado, 19 de novembro de 2016
Novos cardeais: universalidade da Igreja que testemunha Boa Nova da Misericórdia
Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco presidirá, neste sábado (19/11), na Basílica de São Pedro, o terceiro consistório de seu pontificado, para criação de 17 cardeais, dos quais 13 eleitores, com menos de 80 anos, reforçando o papel das periferias no Colégio Cardinalício.
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Dom Sérgio: com este cardinalato, Papa expressa seu amor pelo Brasil
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Audiência: suportar com paciência as fraquezas do próximo
“Com grande facilidade, sabemos reconhecer a presença de pessoas que podem nos incomodar. Logo pensamos: por quanto tempo deverei ouvir as lamentações, as fofocas, os pedidos ou os triunfos desta pessoa?”, questionou o Papa, recordando que na maioria das vezes são pessoas próximas a nós, como parentes e colegas de trabalho.
Na Bíblia, Deus nos ensina a ser pacientes e misericordiosos, como Ele mesmo o foi com o povo hebreu que se lamentava contra Ele durante o Êxodo, ou como Jesus que, aos Apóstolos tentados pelo poder e pela inveja, procurava, com muita paciência, fazer-lhes enxergar aquilo que era o essencial na sua missão.
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Arquidiocese de Aparecida tem novo Arcebispo: Dom Orlando Brandes
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Na Bélgica, estudantes ainda optam pelas aulas de religião
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Quem tem fixação por dinheiro não deve entrar no seminário, pede o Papa
terça-feira, 8 de novembro de 2016
A formação de um seminarista
Seminarista: atendendo ao chamado (Arquidiocese de Londrina)
10 verdades sobre a vida de um seminarista
Seminário é uma instituição conhecida historicamente, mas extremamente desconhecida pela verdade dos fatos. Às vezes nos apegamos a estereótipos quase infantis como o de que um padre se faz como se faz receita de bolo: juntando um ingrediente aqui, outro ali, esperando o tempo necessário, e “voilà!”, forma-se um sacerdote perfeito. Não é tão fácil assim. Conhecemos os estereótipos, mas poucas vezes ouvimos falar a partir de dentro o que realmente acontece. Pensando nisso, seria possível elencar algumas verdades sobre a vida de seminário que poucas vezes são comentadas por aí, como as seguintes:
1. Formar não é colocar numa forma
Como dissemos, não se trata de juntar ingredientes ou fazer cálculos matemáticos. A formação sacerdotal é muito complexa. Em primeiro lugar porque cada um tem uma história própria. Em segundo lugar porque a configuração em Cristo é um movimento muito mais interior que exterior. Em outras palavras, requer força de vontade, convicção, caráter e, sobretudo, fé. A maior parte desse processo depende da disposição do candidato a adequar-se ao “molde” que chamamos Cristo. Você pode passar 8, 9, 10 anos formando um candidato. Se ele endurece o interior, não há forma capaz de conter a pressão que ele próprio representa. Portanto, formar é dar diretrizes para que o próprio candidato se converta à luz do Espírito Santo. Sem a participação ativa do maior interessado na vocação, não há forma capaz de dar o formato almejado.
2. Há conflitos;
Mais uma vez aqui pesa a história de vida de cada um. Porém, essa talvez seja a mais natural das verdades sobre a vida de seminário. Afinal, todos viemos de determinados grupos, como a família, os amigos, o trabalho, etc. Se por um lado faz parte da nossa condição humana viver em sociedade, por outro cada pessoa que atravessa a nossa história representa um desafio. O mais interessante do convívio com as diferenças no seminário é que ele representa uma verdadeira escola para o convívio com fiéis (nem sempre agradáveis) da nossa futura paróquia.
3. Não passamos o dia rezando;
Eis mais um estereótipo pueril. Temos uma vida extremamente diversificada, ainda que disciplinada: jogamos futebol, lavamos louça, jogamos cartas, estudamos, rezamos, assistimos TV e até saímos para assistir a um filme de vez em quando…Não só na vida de seminário, mas para todos é importante ter uma rotina equilibrada, que contemple diferentes necessidades. Normalmente a formação sacerdotal cuida desses aspectos dividindo didaticamente a vida do candidato em quatro dimensões: Intelectual, Pastoral, Espiritual e Humano-afetiva. Isso é importante para que o futuro padre saia do seminário mais que intitulado padre, que saia com uma personalidade integrada e mais parecida com o rosto de Cristo.
4. Dizer sim todos os dias é mais difícil;
No começo temos muitas expectativas, queremos dar tudo a Cristo, até o sangue se fosse necessário. Com o tempo, assim como o namoro, as coisas vão se esfriando, o sim dito lá atrás vai aos poucos se transformando numa distante lembrança de um tempo que não volta. Às vezes temos a impressão de que estamos apenas nos arrastando e esperando o dia da ordenação (ou o da morte se não for pedir muito). Apesar de ser um desafio, dizer sim todos os dias vale muito mais a pena. Assim as coisas deixam de ter um peso para assumirem a bela dimensão da grandiosidade daquilo que esperamos.
5. Um padre não se faz no dia da ordenação;
Um dos nossos formadores sempre diz: “Um padre não se faz no improviso”. Grande verdade! Pode até parecer cansativo esse exemplo para alguns, mas se não acordo todos os dias para ir à missa no seminário, dificilmente terei disposição para instituir uma missa cedo na minha paróquia, ainda que seja uma necessidade para os fiéis. Outro exemplo: se não crio o hábito de rezar a liturgia das horas todos os dias, quando padre sempre inventarei alguma outra atividade “mais importante”. Criar hábito é forjar-se. Isso é difícil, requer sacrifício e abnegação. Porém, quando temos diante dos olhos o Modelo, Cristo Jesus, qualquer sacrifício se torna um ato verdadeiramente salvífico, para nós e para os outros.
6. Estudar teologia não é garantia de espiritualidade;
Passar quatro anos estudando teologia sem criar uma relação de amizade com Cristo é como construir uma casa sobre a areia. Não temos “encontros com Cristo” na sala de aula. Se alguém teve essa experiência, que me conte o quanto antes! Na verdade o relacionamento com Cristo é sempre anterior. Nesse contexto a teologia entra para aumentar o amor, para edificar as bases da construção. Em suma, a frase atribuída ao papa Francisco sobre Bento XVI é válida para todos nós: “Teologia se faz de joelhos”.
7. Você aprende a ter misericórdia;
Misericórdia é a coisa mais bela que um homem pode oferecer a outro. Quanto mais quando essa atitude vem de um servo de Deus! O tempo de seminário é um tempo essencialmente de prova. Cada dificuldade, cada desafio, cada tristeza tem de servir como lição para que um dia o padre também se identifique com a miséria dos outros. Fica para sempre na memória do seminarista o abraço de misericórdia que Deus lhe estendeu numa situação difícil. É esse o abraço que o padre terá a oferecer ao mundo.
8. Nem todos atingirão a meta;
Por um lado infelizmente nem todos atingirão a meta, pois, como a parábola do semeador (Mt 13), muitas coisas podem acontecer com a semente ao longa do caminho. Por outro lado, felizmente, muitos descobrem a verdadeira vocação dentro dessa vocação. Seminário é tempo de discernimento. Temos de ter a consciência de que cada um que entra no seminário já é digno de louvor pelo simples fato de ter renunciado ao mundo para tentar uma vida em Deus. Não podemos julgar ninguém que deixa de ser seminarista como se tivesse aprontado ou abandonado a guerra na metade. Como cristãos, deveríamos acolhê-los bem em nossas comunidades e ajuda-los a recuperar o norte depois de uma experiência tão profunda quanto o chamado à vida consagrada.
9. Somos felizes;
Sim. Aqui não há tempo ruim. Podemos reclamar, dizer que as coisas poderiam ser melhores, mas na maior parte do tempo somos muito felizes. Podemos dizer isso com convicção porque não dá para ficar 24 horas confinado num lugar se não for por amor. Nessa dinâmica, descobrimo-nos felizes porque estamos próximos de quem mais queríamos estar: Jesus Cristo. Como diz o papa Francisco, “um santo infeliz é um triste santo”. Você pode até encontrar um seminarista mal humorado por aí, mas nunca infeliz, nunca mal humorado a ponto de estar sempre de cara amarrada. Eu mesmo nunca encontrei um desses. Talvez o nosso grande defeito seja justamente esse: somos felizes demais para se dar conta disso o tempo todo.
10. Solidão é diferente de abandono;
Somos celibatários por amor do reino de Deus, como diria São Paulo. O amor é pura relação. Por mais que não tenhamos uma companheira ao nosso lado, ficamos satisfeitos com a relação que assumimos com Deus e mais concretamente com a Igreja. Muitos querem arranjar um problema no fato do padre ou seminarista serem sós, como se fossem abandonados por tudo e por todos. Pelo contrário! Olhe ao redor de um padre…muitas vezes, de fato, ele tem dificuldade de encontrar tempo para si. Um padre só, sem vínculo unilateral, tem muito mais espaço para amar, seja a Deus ou o próximo. Portanto, ao ver um padre sozinho, não ache que ele está abandonado, ele só está amando da forma em que foi chamado a amar.
Agora que já sabemos um pouco mais do que se diz sobre os seminaristas, talvez tenha dado para perceber que esse caminho nem sempre é fácil. Importa a cada dia rezar para que tenhamos padres santos, pois aonde há um bom padre, há ali também uma parte do que o mundo precisa para ser melhor.
Vinícius Farias, 1º ano de teologia
Fonte: Seminário Maior de Brasília
sábado, 5 de novembro de 2016
Papa Francisco em Missa de Todos os Santos
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Ano Santo da Misericórdia: Arquidiocese fechará a Porta Santa no dia 13 de novembro
domingo, 23 de outubro de 2016
Quantas vezes por dia São João Paulo II visitava o Santíssimo Sacramento?
Roma, 3 de junho de 2015
O escritor católico Jason Evert, autor do livro “São João
Paulo II ‘O Grande’. Seus cinco amores”, revelou que “ao dialogar com um
sacerdote próximo a São João Paulo II, ficou surpreendido pela frequência das
visitas do Santo polonês ao Santíssimo.
Evert é um conferencista famoso porque promove, junto à sua
esposa Crystalina, a vivencia da castidade entre os jovens católicos.
Em um vídeo realizado pela página OneBillionStories.com,
Jason Evert recordou: “Perguntei a um sacerdote que era amigo de São João Paulo
II, quantas vezes ele visitava diariamente a Eucaristia? ”
O sacerdote, recordou o jovem escritor, declarou: “O santo
adorava o Santíssimo Sacramento cerca de 20 vezes por dia”.
Na opinião de Evert, isto deixa claro que “a fonte da
santidade de todos os santos foi sempre a mesma: Cristo”.
“Tanto Santa Teresa de Lisieux como Santo Tomás de Aquino ou
João Paulo II, todos beberam da mesma fonte, que é Cristo”, assegurou o
escritor.
O pontificado de São João Paulo II durou exatamente 26 anos,
desde que foi eleito em 22 de outubro de 1978. Durante este período realizou
104 visitas pastorais fora da Itália, e por isto ficou conhecido como “Papa
peregrino”.
O santo polonês faleceu no dia 2 de abril de 2005. Foi
beatificado por seu sucessor, Bento XVI, no dia 1 de maio de 2011.