Translate

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Os 4 pilares para a formação de bons seminaristas, segundo o Papa Francisco

Vaticano, 12 Dez. 16 / 10:30 am (ACI).- O Papa Francisco enumerou quatro pilares que devem sustentar a formação de todo seminarista: a oração, a vidacomunitária, a vida de estudo e a vida apostólica.
Em um discurso improvisado ante a Comunidade do Pontifício Seminário Romano Regional Pugliese Pio XI, em 10 de dezembro, o Santo Padre indicou, dirigindo-se aos seminaristas presentes, que “vocês, no seminário, devem estudar, aprender a crescer na oração, conhecer a vida espiritual. No seminário são muitos seminaristas e a vida comunitária é importante”.
Para o Pontífice, esses quatro pilares são fundamentais. Estudar é importante “porque o mundo não tolera o papelão de um sacerdote que não entende as coisas, que não tem um método para entender as coisas, que é incapaz de dizer as coisas de Deus com fundamento”, mas também é importante “a vida espiritual, a oração; ou a vida comunitária com os companheiros, ou a vida apostólica, atender a comunidade paroquial”.
“Os quatro pilares são necessários na formação e se falta um deles, a formação não é equilibrada”, indicou.
Além disso, assegurou que “a vida do sacerdote deve ser fecunda. Sim, fecunda! Não somente para que seja um bom padre que segue todas as regras. Não, não. Que dê vida aos outros! Que seja pai de uma comunidade. Um sacerdote que não é pai não serve”.
Encontro do Papa Francisco com seminaristas. Foto: L'Osservatore Romano.
Neste sentido, o Bispo de Roma destacou que “a paternidade da vocação pastoral significa dar a vida, fazer a vida crescer; não passar desapercebido na vida de uma comunidade. E deverá fazê-lo com coragem, fortaleza e ternura”.
“Olhem para seus pais na fé”, exortou os seminaristas. “Olhem para seus pais e peçam ao Senhor a graça da memória, da memória eclesial”.
“‘A história da salvação não começa comigo’, devemos dizer isso para nós mesmos. ‘A minha Igreja tem uma tradição, uma longa tradição de bravos sacerdotes’. A Igreja tem que levá-la adiante”.
E essa tradição, assinalou Francisco a cada seminarista, “não terminará contigo. Deve deixá-la como herança ao que ocupe o seu lugar. Padres que recebem a paternidade dos outros e a dão aos outros”.
O Papa recordou uma anedota que ocorreu quando encontrou um sacerdote de uma pequena localidade e perguntou-lhe: “‘O que você faz?’. ‘Eu conheço o nome de cada paroquiano’. ‘De cada um?’. ‘De todos, inclusive dos seus cães’”.
“Era um sacerdote próximo às pessoas”, destacou Francisco.
“E aqui chegamos a uma palavra que quero dizer-lhes, seminaristas: ‘proximidade’. Não podemos ser sacerdotes e permanecer afastado do povo. Proximidade do povo. Aquele que nos deu um exemplo maior de proximidade foi o Senhor”.
O Santo Padre advertiu que “um sacerdote que se separa do povo não é capaz de dar a mensagem de Jesus. Não é capaz de fazer as carícias de Jesus ao povo; não é capaz de colocar o pé para que a porta não se feche”.
“E proximidade significa paciência”, disse e assinalou que “para ser próximos como Jesus, é necessário conhecer Jesus. E lhes pergunto: quanto tempo permanecem diante do sacrário a cada dia?”.
Aci Digital

domingo, 11 de dezembro de 2016

Papa Francisco explica qual é a verdadeira razão da alegria do Natal

Vaticano, 11 Dez. 16 / 09:20 am (ACI).- Na oração do Ângelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco convidou todos os cristãos a estar alegres pelo nascimento de Jesus que está próximo, pois nos traz a salvação da escravidão do pecado.

“A salvação, trazida por Jesus, abarca todo ser humano e o regenera”, assinalou Francisco. “Deus entrou na história para livrar-nos da escravidão do pecado. Colocou sua tenda no meio de nós para partilhar a nossa existência, curar nossas feridas e dar-nos vida nova”.
“A alegria é o fruto desta intervenção de salvação e de amor de Deus”, ressaltou.
O Santo Padre assinalou que “somos chamados a deixar-nos envolver pelo sentimento de exultação, esta alegria... Um cristão que não é alegre, falta alguma coisa a ele ou não é cristão. A alegria do coração, a alegria interior, que nos leva adiante e nos dá coragem”.
“O Senhor vem, vem à nossa vida como libertador, vem libertar-nos de todas as escravidões interiores e exteriores. É Ele que nos indica o caminho da fidelidade, da paciência e da perseverança, porque, ao seu retorno, a nossa alegria será repleta”.
Francisco recordou que estamos no terceiro domingo do Advento, “caracterizado pelo convite de São Paulo: ‘Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos. O Senhor está próximo’”.
O Papa explicou que “não é uma alegria superficial ou puramente emotiva, nem mesmo uma alegria mundana ou aquela do consumismo”.
“Trata-se de uma alegria mais autêntica, da qual somos chamados a redescobrir o sabor. É uma alegria que toca o íntimo de nosso ser, enquanto esperamos Aquele que já veio trazer a salvação ao mundo, o Messias prometido, nascido em Belém da Virgem Maria”.
O Bispo de Roma destacou que os sinais da chegada do Natal “são evidentes pelas ruas e em nossas casas. Aqui, na praça, foi colocado o presépio, tendo ao lado a árvore. Estes sinais externos nos convidam a acolher o Senhor, que sempre vem e bate à nossa porta. Convida-nos a reconhecer seus passos entre os irmãos que passam por nós, especialmente os mais fracos e necessitados”.
“Hoje, somos convidados a nos alegrarmos pela vinda iminente de nosso Redentor e somos chamados a partilhar esta alegria com os outros, dando conforto e esperança aos pobres, aos doentes, às pessoas sozinhas infelizes”, finalizou.
Aci Digital

Hoje é o terceiro domingo do Advento, o domingo da alegria ou Gaudete

REDAÇÃO CENTRAL, 11 Dez. 16 / 04:00 am (ACI).- O terceiro domingo do Advento é chamado “Gaudete”, ou da alegria, devido à primeira palavra do prefácio da Missa: Gaudete, ou seja, alegra-se.

Nesta data são permitidos paramentos rosas, como sinal de alegria, e a Igreja convida os fiéis a se alegrar porque o Senhor está perto.
Domingo “Gaudete” e “Laetare”
Há dois domingos do ano que se permite usar a cor rosa nos paramentos e estes são o quarto domingo da Quaresma (Laetare) e o terceiro domingo do Advento (Gaudete), porque em meio à “espera”, recordar-se que está próxima a alegria da Páscoa ou do Natal, respectivamente.
Na Coroa do Advento, também se costuma acender uma vela rosa.
Evangelho: Mt 11,2-11
Naquele tempo, João estava na prisão. Quando ouviu falar das obras de Cristo, enviou-lhe alguns discípulos, para lhe perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?”
Jesus respondeu-lhes: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados. Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!”
Os discípulos de João partiram, e Jesus começou a falar às multidões sobre João: “O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? O que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Mas os que vestem roupas finas estão nos palácios dos reis.
Então, o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos afirmo, e alguém que é mais do que profeta. É dele que está escrito: ‘Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele vai preparar o teu caminho diante de ti’. Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”.
Aci Digital

Papa aos seminaristas: "Tríplice pertença: ao Senhor, à Igreja, ao Reino"

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco concluiu suas atividades, na manhã deste sábado (10/12), recebendo, na Sala Clementina, 310 membros da Comunidade do Pontifício Seminário Regional da Puglia "Pio XI".
Aos seminaristas e Bispos da região do sul da Itália, o Papa retomou, brevemente, as palavras que pronunciou por ocasião da Assembleia dos Bispos italianos, sobre a identidade e o ministério dos presbíteros.

Na ocasião, Francisco descreveu o ministério de um presbítero através de uma tríplice pertença: ao Senhor, à Igreja, ao Reino:
“Tal pertença, naturalmente, não se improvisa e nem nasce depois da ordenação sacerdotal, mas é cultivada e mantida com atenção e responsabilidade nos anos de Seminário. Somente se pertencermos a Cristo, à Igreja e ao Reino podemos crescer no âmbito do Seminário, superando os obstáculos como a perigosa tentação do narcisismo”.
Mas, acrescentou anda o Pontífice, “pertença significa também entrar em relação com os outros, ser homens de relação com Cristo, com os irmãos e com as pessoas em geral. Esta deve ser a primeira meta na formação dos candidatos ao sacerdócio, aos quais o Papa recordou seu convite: “Não ter medo de sujar as mãos”. E, ao frisar que a base de todas as relações é o contato direto com Cristo, acrescentou:
“O lugar onde cresce a relação com Cristo é a oração e o fruto mais maduro da oração é sempre a caridade. Pertencer a Cristo significa ir ao encontro dos excluídos e marginalizados, experimentar a beleza da fraternidade, ser canais do seu amor, com humildade e inteligência”.
Ao se despedir dos numerosos seminaristas, de seus diretores, responsáveis d Bispos da região da Puglia, o Santo Padre recordou que “não é importante a quantidade das vocações sacerdotais, mas a sua qualidade e formação”. (MT)
Radio Vaticano

sábado, 10 de dezembro de 2016

Papa confia à Imaculada Conceição as necessidades do mundo

Na tarde desta quinta-feira, 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada, o Papa Francisco dirigiu-se à Praça de Espanha, centro de Roma, para renovar o tradicional ato de homenagem e de oração aos pés do monumento à Imaculada, dirigindo-se a seguir à Basílica de Santa Maria Maior, para rezar diante da imagem de Nossa Senhora “Salus Populi Romani”. 
Às 7h30 da manhã, como reza a tradição, uma equipe do corpo de bombeiros depositou flores aos pés da estátua, no alto da coluna, e colocou uma coroa de flores na imagem. Durante todo o dia foram realizadas diversas cerimônias e procissões diante da imagem, sob a responsabilidade de diversos grupos.
Após saudar populares presentes na Praça de Espanha, Francisco depositou flores aos pés do monumento e recitou a seguinte oração:
“Ó Maria, nossa Mãe Imaculada, no dia de tua Festa venho a Ti, e não venho sozinho: trago comigo todos aqueles que o teu Filho me confiou, nesta cidade de Roma e em todo o mundo, para que Tu os abençoe e os salve dos perigos.
Trago a Ti, Mãe, as crianças, especialmente aquelas sozinhas, abandonadas, e que por isso são enganadas e exploradas.
Trago a Ti, Mãe, as famílias, que levam em frente a vida e a sociedade, com seu compromisso diário e escondido; especialmente as famílias que têm mais dificuldades, por tantos problemas internos e externos.
Trago a Ti, Mãe, todos os trabalhadores, homens e mulheres, e confio a ti especialmente quem, por necessidade, se esforça em realizar um trabalho digno e aqueles que perderam o trabalho ou não conseguem encontrar um.
Temos necessidade de teu olhar imaculado, para reencontrar a capacidade de olhar para as pessoas e as coisas com respeito e reconhecimento, sem interesses egoístas ou hipocrisia.
Temos necessidade de teu coração imaculado, para amar de maneira gratuita, sem segundas intenções, mas buscando o bem do outro, com simplicidade e sinceridade, renunciando à máscaras e truques.
Temos necessidade de tuas mãos imaculadas, para acariciar com ternura, para tocar a carne de Jesus nos irmãos pobres, doentes, desprezados, para levantar aqueles que caíram e sustentar quem vacila.
Temos necessidade de teus pés imaculados, para ir de encontro àqueles que não podem dar o seu primeiro passo, para caminhar nos caminhos de quem está perdido, para ir e encontrar as pessoas sozinhas.
Nós te agradecemos, ó Mãe, porque mostrando-se a nós livre de qualquer mancha de pecado,Tu nos recordas que antes de tudo existe a graça de Deus, existe o amor de Jesus Cristo que deu a vida por nós, existe a força do Espírito Santo que tudo renova.
Faz que não cedamos ao desencorajamento, mas, confiando na tua constante ajuda, nos empenhemos a fundo para renovar nós mesmos, esta Cidade e o mundo inteiro.
Reza por nós, Santa Mãe de Deus".
A Imaculada e os Papas
O dogma da Imaculada Conceição foi proclamado em 8 de dezembro de 1854 pelo Beato Papa Pio IX.
Três anos mais tarde, em 8 de dezembro de 1857, o Papa abençoou e inaugurou o monumento da Imaculada na Praça de Espanha.
O Papa Pio XII, por sua vez, foi o primeiro a enviar flores à Praça de Espanha na Solenidade da Imaculada.
São João XXIII, em 1958, dirigiu-se à Praça de Espanha e depositou aos pés do monumento um cesto contendo rosas brancas. Sucessivamente, visitou a Basílica de Santa Maria Maior.
Tal gesto foi repetido também pelos Papas Beato Paulo VI, São João Paulo II e Bento XVI.
(JE)

Radio Vaticano

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Papa Francisco: Há 3 tipos de resistências que impedem a conversão

Papa Francisco celebra Missa na capela da Casa Santa Marta. Foto: L'Osservatore Romano.
VATICANO, 01 Dez. 16 / 10:15 am (ACI).- Na homilia da Missa matutina na Casa Santa Marta, o Papa Francisco alertou sobre 3 tipos de resistências no coração que impedem a ação da graça, a conversão; e incentivou a encontrá-las, identificá-las e enfrentá-las sem temor.
“Às vezes, encontramos em nossos corações resistências ao Senhor” que são por fim “resistências à graça de Deus”. “Não tenham medo quando cada um vocês, cada um de nós, vê que em seu coração existem resistências”, exortou.
Francisco falou de três tipos de resistência: a resistência das “palavras vazias”, a resistência das “palavras justificadoras” e a resistência das “palavras acusatórias”.
1. Resistência das “palavras vazias”
Para explicar a resistência das “palavras vazias”, o Santo Padre se referiu à parábola dos dois filhos que o Pai convida à vinha: um diz “não” e depois acaba indo, o outro diz “sim” e não aparece.
Este último “diz sim a tudo, muito diplomaticamente, mas na verdade está dizendo ‘não, não, não’”, explicou Francisco.
“Tantas palavras: ‘Sim, sim, sim; mudaremos tudo! Sim!’, para não mudar nada, não? Ali está a camuflagem espiritual: os que tudo sim, mas que é tudo não. É a resistência das palavras vazias”.
2. Resistência das “palavras justificadoras”
Depois, tem a resistência “das palavras justificadoras”, ou seja, quando uma pessoa se justifica continuamente, “sempre há uma razão para se opor”.
Quando as justificações são muitas, “não há o bom cheiro de Deus, existe o mau cheiro do diabo”. “O cristão não precisa se justificar, porque está justificado pela Palavra de Deus”.
Trata-se de resistência das palavras “que buscam justificar a minha posição para não seguir aquilo que o Senhor nos indica”.
3. Resistência das “palavras acusatórias”
Por último, há a resistência das “palavras acusatórias”. “Quando se acusam os outros para não olhar para si mesmos, não se necessita de conversão e assim se resiste à graça como evidencia a Parábola do fariseu e do publicano”, disse o Papa.
“Mas essas resistências escondidas, que todos temos, como são? Sempre vêm para deter um processo de conversão. Sempre!”.
Trata-se de tentações que “oferecem uma resistência passiva, de maneira escondida”, mas também ajudam a amadurecer na fé e a consolidar a aproximação ao Senhor.
“Quando há um processo de mudança em uma instituição, em uma família, eu ouço dizer: ‘Há resistências ali…’ Mas graças a Deus! Se não existissem, a coisa não seria de Deus”.
A resistência à graça, indicou o Papa Francisco, é um bom sinal “porque nos indica que o Senhor está trabalhando em nós”. Devemos “deixar cair as resistências para que a graça vá adiante”.
Evangelho comentado pelo Papa Francisco:
Mt 7, 21.24-27
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”
AciDigital

domingo, 4 de dezembro de 2016

Hoje é celebrado o Segundo Domingo do Advento e “uma voz grita no deserto”


REDAÇÃO CENTRAL, 04 Dez. 16 / 04:00 am (ACI).- Neste segundo domingo do Advento, “uma voz grita no deserto”, diz o Evangelho. É a voz de São João Batista que chama à conversão e, por isso, convida os fiéis a preparar o coração para o Senhor Jesus, com o Sacramento da Reconciliação.

Meditemos o Evangelho de hoje e acendamos em família a segunda vela da nossa Coroa com a liturgia familiar para celebrar o Advento.
Na segunda semana, a Igreja motiva a reconciliação com Deus mediante à confissão, que nos devolve a amizade com o Senhor, a qual se tinha perdido pelo pecado.
Nesse contexto, acender a segunda vela roxa da Coroa do Advento é sinal do processo de conversão que se está vivendo.
Para esses dias, é recomendado buscar os horários de confissões do templo mais próximo para aproveitar as graças que Deus derrama no Sacramento da Reconciliação.
Desta maneira, quando chegar o Natal, poderá estar bem preparado interiormente, unido a Jesus e aos irmãos na Eucaristia.
Evangelho: Mateus 3,1-12
Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judeia:
“Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.
João foi anunciado pelo profeta Isaías, que disse: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas!”
João usava uma roupa feita de pelos de camelo e um cinturão de couro em torno dos rins; comia gafanhotos e mel do campo.
Os moradores de Jerusalém, de toda a Judeia e de todos os lugares em volta do rio Jordão vinham ao encontro de João. Confessavam seus pecados e João os batizava no rio Jordão. Quando viu muitos fariseus e saduceus vindo para o batismo, João disse-lhes: “Raça de cobras venenosas, quem vos ensinou a fugir da ira que vai chegar? Produzi frutos que provem a vossa conversão. Não penseis que basta dizer: ‘Abraão é nosso pai’, porque eu vos digo: até mesmo destas pedras Deus pode fazer nascer filhos de Abraão.
O machado já está na raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada no fogo.
Eu vos batizo com água para a conversão, mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. Eu nem sou digno de carregar suas sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Ele está com a pá na mão; ele vai limpar sua eira e recolher seu trigo no celeiro; mas a palha ele a queimará no fogo que não se apaga”.
AciDigital

sábado, 3 de dezembro de 2016

Dom Orani reafirma valor incondicional e inviolável da vida humana


Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani Tempesta / Foto: Facebook
RIO DE JANEIRO, 02 Dez. 16 / 05:00 pm (ACI).- O Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, juntamente com seus bispos auxiliares e eméritos, lamentou em uma nota a decisão da 1 Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que afirmou no último dia 29 de novembro que o aborto até terceiro mês de gestação não é crime.
Por meio de uma “Nota em defesa da dignidade da Vida Humana”, o arcebispo afirma que “vem lamentar tal sentença e reafirmar o valor incondicional e inviolável da vida humana, desde o momento da sua concepção até o seu termino natural, pois ela é um direito fundamental de toda a pessoa humana, razão de ser de todos os outros direitos e base da sociedade”.
O Purpurado cita as palavras de São João Paulo II, na encíclica ‘Evangelium Vitae’, na qual é sublinhado: “Nossa atenção quer concentrar-se, em particular, num outro gênero de atentados relativos a vida nascente e terminal, que apresentam características novas com respeito ao passado e suscitam, o caráter de delito e a assumir, paradoxalmente, o de direito, até ao ponto de pretender com isso um verdadeiro e próprio reconhecimento legal por parte do Estado e a sucessiva execução por meio da intervenção gratuita dos próprios agentes sanitários. Estes atentados golpeiam a vida em situações de máxima precariedade, quando está privada de toda capacidade de defesa”.
Além disso, recorda o que o Papa Francisco declarou na recente carta apostólica ‘Misericordia et misera’: “Quero reiterar com todas as minhas forças que o aborto é um grave pecado, porque põe fim a uma vida inocente”.
Nesse sentido, ressaltou que em “momentos de aumento da violência urbana e de guerras em várias partes do mundo, a proclamação, a valorização e a defesa da dignidade da vida humana é uma exigência ética, humanitária e religiosa para cada cidadão brasileiro”.
Por fim, confiou “ao Coração maternal de Nossa Senhora da Conceição Aparecida a vida de cada brasileiro desde os primeiros meses até os últimos instantes da sua existência”.
A decisão dos ministros do STF se deu durante a análise do pedido de habeas corpus de cinco funcionários de uma clínica clandestina de aborto de Duque de Caxias (RJ). Embora se trata de um caso específico, com essa medida se abriu um precedente para decisões de outros juízes no Brasil.
Votaram no sentido de não considerar o aborto um crime os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Edson Fachin. Ao justificar seu voto, Barroso declarou que os artigos do Código Penal que criminalizam o aborto nos três primeiros meses de gestação violam os direitos fundamentais da mulher, tais como sua autonomia, a integridade física e psíquica, os direitos sexuais e reprodutivos e a igualdade de gênero.
AciDigital

Decisão do STF confirma objetivo de tornar o aborto direito humano, denuncia pró-vida

Embrião / Flickr de Lunar Caustic (CC-BY-SA-2.0)
REDAÇÃO CENTRAL, 02 Dez. 16 / 06:00 am (ACI).- O presidente da Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família e Coordenador do Movimento Legislação e Vida, Prof. Hermes Rodrigues Nery, denunciou que a recente decisão do STF – de que o aborto até o terceiro mês de gestação não é crime – confirma o alerta que defensores da vida fazem há anos: “avança a agenda abortista” no Brasil.
Trata-se, segundo explicou, da agenda “das fundações internacionais, com a cumplicidade dos governos, Ong’s, entidades e demais organismos, pressionando cada vez mais as instituições públicas e demais instâncias decisórias a aceitarem a prática do aborto, inclusive até chegar o que eles querem, que é reconhecer o aborto como direito humano”.
No último dia 29 de novembro, durante análise do pedido de habeas corpus de cinco funcionários de uma clínica clandestina de aborto de Duque de Caxias (RJ), na 1ª Turma do STF, os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Edson Fachin defenderam que o aborto até terceiro mês de gestação não é crime. Com isso, abriram um precedente para decisões de outros juízes no Brasil.
Em entrevista à ACI Digital, Prof. Nery, que também é especialista em Bioética, observou que “o Supremo Tribunal Federal tem sido instrumentalizado pelos defensores do aborto, para decidir o que é competência exclusiva do Legislativo brasileiro, praticando assim escancarado ativismo judicial”.
De acordo com o presidente da Associação Pró-Vida e Pró-Família, estão repetindo no Brasil “o que ocorreu nos Estados Unidos, com o caso Roe x Wade, legalizando lá o aborto pela via judiciária”.
O especialista em Bioética pontuou que “os organismos internacionais sobre direito humanos, especialmente a ONU, passaram a disseminar esse novo conceito” do aborto como direito. “Desde as conferências internacionais promovidas pela ONU, nos anos 90, que vem se buscando pressionar as legislações dos países membros da ONU a incorporarem esse conceito em seus textos constitucionais. Querem chegar ao aborto como direito humano”, reforçou.
“Quando não conseguem fazer isso por via legislativa – ressaltou –, recorrem à via judiciária, penalizando assim o ser humano em sua fase mais fragilizada, justamente quando ele precisa de mais proteção, amor e acolhida”.
É o que acontece no Brasil, conforme destacou o Prof. Nery, recordando que esse ativismo teve início em 2008, “quando o STF autorizou o uso de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa científica, utilizando embriões humanos fecundados para isso”.
Mais tarde, foi dado um novo passo “com a ADPF 54, autorizando o aborto de anencéfalos”. “Agora – alertou –, o STF irá deliberar sobre os casos de microcefalia”, no próximo dia 7 de dezembro.
Para o especialista, a decisão da 1ª Turma do STF no último dia 29 de novembro se dá a fim de “forçar ainda mais o avanço da agenda” abortista. “Assim, aos poucos, o aborto vai sendo legalizado, pela via judiciária”.
Entretanto, advertiu que não cabe ao Supremo definir se o aborto é ou não crime. “Isso é competência do Legislativo. Veja, por exemplo, a reforma do Código Penal, que passa pelo Legislativo etc. Trata-se de evidente usurpação de poder e cabe ao Congresso Nacional não aceitar tal abuso, ainda mais quando coloca em risco a vida humana inocente e indefesa”.
O avanço dessa agenda abortista, segundo Prof. Hermes, acaba sendo permitida, “infelizmente, pela “omissão de muitos (que deveriam resistir a isso)”. 
Considerou ainda que “a Igreja deveria protagonizar a resistência contra o avanço da cultura da morte, mas muitos se omitem com o discurso da ambiguidade, com a tibieza e o relativismo moral”.
“Há, digamos assim, uma certa neutralização da resistência, prevalecendo até um certo indiferentismo, enquanto a legislação vai abrindo brechas para legalizar o aborto, por etapas”, lamentou.
Por sua vez, a fim de fazer frente a este progresso abortista no país, “a Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família entrou com pedido de Amicus Curiae na ADI 5581 , cuja votação está marcada para o dia 7 de dezembro, quando o STF se manifestará sobre os casos de microcefalia”.
“Estamos mobilizando a sociedade, redes sociais e outros grupos, associações e entidades, para somar na defesa da vida, tendo em vista que a expressa maioria do povo brasileiro é contra o aborto, conforme indicam todas as pesquisas”, assinalou, ao explicar que estão propondo “a aprovação da PEC da Vida, incluindo no art. 5º da Constituição Federal a explicitação do direito à vida desde a concepção”.
Além disso, requerem “dos parlamentares que sustem os atos exorbitantes do STF”, o que é garantido pela Constituição Federal, “especialmente quando outro Poder (seja o Executivo ou Judiciário) evidencia a usurpação de poderes”.
AciDigital

1ª pregação de Advento: Fr. Cantalamessa medita sobre o Espírito Santo

Primeira pregação de Advento do Frei Cantalamessa - ANSA

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco iniciou suas atividades na manhã desta sexta-feira (02/12), participando da primeira pregação de Advento do Frei Raniero Cantalamessa, na Capela Redemptoris Mater, no Vaticano.
Clique para ler a íntegra da pregação
Durante as quatro sextas-feiras do período de Advento, o pregador oficial da Casa Pontifícia Capuchinho dedicará suas meditações ao tema “Bebamos, sóbrios, a embriaguez do Espírito”.
Participam das suas pregações o Santo Padre, os Cardeais, Arcebispos e Bispos, Secretários das Congregações, os Prelados da Cúria Romana e do Vicariato de Roma, como também os Superiores Gerais e Procuradores das Ordens Religiosas, que fazem parte da Capela Pontifícia.
O Frei Cantalamessa iniciou suas reflexões teológicas, em preparação ao Santo Natal, à figura do “Espírito Santo, como a novidade teológica e espiritual mais importante depois do Concílio e a principal fonte de esperança da Igreja”.
De fato, afirmou o Pregador Capuchinho, a maior novidade pós-conciliar, na teologia e na vida da Igreja, é precisamente o Espírito Santo.
Renovação
No próximo ano, recordou Cantalamessa, comemoramos o 50º aniversário do início da Renovação Carismática, um dos muitos sinais do despertar do Espírito e dos carismas na Igreja. Esta experiência renovada do Espírito Santo tem estimulado a reflexão teológica.
A experiência do Espírito Santo em Pentecostes levou a Igreja a descobrir a figura de Jesus e os seus ensinamentos. O Paráclito, prometido por Jesus, conduz os discípulos à "verdade plena" sobre o Pai e o Filho.
Em outras palavras, diz o Pregador, na ordem da criação e do ser, tudo parte do Pai, passa pelo Filho e chega a nós pelo Espírito; na ordem da redenção e do conhecimento, tudo começa com o Espírito Santo, passa pelo Filho e retorna ao Pai.
Ação
Desta forma, em suas meditações de Advento, o Frei Cantalamessa propõe alguns aspectos da ação do Espírito Santo, partindo do terceiro artigo do Credo, que compreende três grandes afirmações: “Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida”; “Que procede do Pai e do Filho e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado”; e “falou pelos profetas".
A Carta aos Hebreus diz que "depois de falar um tempo por meio dos profetas, nos últimos tempos, Deus nos falou pelo Filho". Assim, o Espírito não parou de falar por meio dos profetas, o fez com Jesus e o faz ainda hoje na Igreja.
Piedade cristã
O Pregador Capuchinho concluiu a sua primeira meditação recordando que “a teologia, a liturgia e a piedade cristã, tanto no Oriente como no Ocidente, consolidaram o símbolo de fé: o Credo.
Na sequência de Pentecostes, a relação íntima e pessoal com o Espírito Santo, é expressa com títulos como “Pai dos pobres, luz dos corações, doce hóspede da alma e dulcíssimo alívio”. A mesma sequência dirige ao Espírito Santo uma série de belas orações, que respondem às nossas necessidades. (MT)
Radio Vaticano

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF