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domingo, 18 de dezembro de 2016

Santa Missa celebra 60 anos de sacerdócio de dom Terra

Dom Terra ao meio
É com alegria que a Arquidiocese de Brasília felicita dom João Evangelista Martins Terra, SJ, bispo emérito de Brasília, pelo 60º aniversário de ordenação sacerdotal, que será celebrado na próxima quinta-feira, 22/12.
Em comemoração, será realizada Missa em ação de graças, presidida pelo próprio bispo, neste domingo, 17/12, às 10h, no Instituto Divino Mestre.
Dom Terra nasceu na cidade de Jardinópolis, em São Paulo. Foi ordenado sacerdote em 22 de dezembro de 1956, no Rio de Janeiro. Ingressou na companhia de Jesus em 1964. E recebeu a Ordenação Episcopal em 1988, na cidade de São Paulo, adotando o lema episcopal: “Cum Christo Et In Ecclesia” - “Com Cristo e Na Igreja”.
O jesuíta traz em seu currículo o título de doutor nas seguintes áreas: Teologia, Filosofia, Sagrada Escritura, Arqueologia e em línguas semíticas.
Biblista de renome, possui mais de 220 obras publicadas por vários países do mundo, por onde viajou e trabalhou; inclusive em Roma, onde passou dez anos, trabalhando no jornal L’Osservatore Romano e servindo aos Papas, na época, João Paulo II e Bento XVI.
Em Brasília, Dom João Evangelista Martins Terra atuou como Bispo Auxiliar, de 1994 a 2004; trabalhando ao lado do Cardeal Dom José Freire Falcão, na época, arcebispo da Capital Federal.
Atualmente, Dom terra reside em Brasília e é o responsável pelo Instituto Divino Mestre, que ele próprio fundou com o objetivo de formar professores para os seminários nacionais e internacionais.
Dom João Evangelista Martins Terra,
A Igreja de Brasília se alegra por poder celebrar, junto a ti, essa data tão especial.
Que Deus te dê muitas bênçãos hoje e sempre.
Parabéns!

Por Gislene Ribeiro / Foto extraído do Facebook de dom Terra
Arquidiocese de Brasília

sábado, 17 de dezembro de 2016

Papa confirma Ano Nacional Mariano e concede indulgência plenária

Conteúdo publicado em gaudiumpress.orgCidade do Vaticano (Quarta-feira, 14-12-2016, Gaudium Press) Foi anunciado pela Penitenciária Apostólica o reconhecimento pelo Papa Francisco do Ano Jubilar, em curso no Brasil. Além de confirmar o Ano Nacional Mariano, foi anunciado que o Papa concede indulgência para os fiéis que "verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade" visitarem na forma de peregrinação a Basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), ou qualquer igreja paroquial brasileira dedicada à padroeira do Brasil.
O Ano Nacional Mariano foi estabelecido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como um tempo para celebrar, fazer memória e agradecer os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição, no rio Paraíba do Sul.

Depois de aprovado pela 54ª Assembleia Geral da CNBB, o Ano Nacional Mariano teve seu início no dia 12 de outubro (Festa de Nossa Senhora Aparecida) deste ano e vai até o dia 11 de outubro de 2017.
Pedido de Concessão de Indulgência
A Indulgência Plenária que agora o Papa concede é fruto de um "pedido de concessão da indulgência durante o Ano Nacional Mariano" que foi feito pelo arcebispo emérito de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis.
Na justificação usada para solicitar a concessão, o cardeal explicou que durante o Ano Jubilar Mariano, a Igreja realizará pelo território nacional "várias celebrações sagradas e peregrinações em honra da celeste Padroeira do Brasil, não só na Basílica Nacional Santuário de Aparecida, mas também em todas as igrejas paroquiais dedicadas em honra d'Ela". E isto será realizado com o intuito de fazer que cresça nos fiéis "piedoso afeto para com a ‘Virgem Aparecida' e assim se tornem mais fortes nos veneradores d'Ela a fé, a esperança e a caridade, e eles próprios, refeitos pelos sacramentos, sejam mais e mais estimulados a conformarem a vida ao Evangelho".
Para alcançar a Indulgência Plenária
Foram divulgadas também as normas estabelecidas para que se possa alcançar a indulgência plenária concedida pelo Papa Francisco durante o Ano Mariano.
Serão necessárias as condições habituais estabelecidas pela Igreja: a confissão sacramental, a comunhão eucarística e a oração na intenção do santo padre, o Papa.
O documento enviado pelo Supremo Tribunal da Cúria Romana ressalta que a remissão das penas será concedida "aos fiéis verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade, se em forma de peregrinação visitarem a basílica de Aparecida ou qualquer Igreja paroquial do Brasil, dedicada a Nossa Senhora Aparecida".
Ainda fica estabelecido que a Indulgência pode ser concedida àqueles que "devotamente participar das celebrações jubilares ou de promoções espirituais ou ao menos, por um conveniente espaço de tempo, elevarem humildes preces a Deus por Maria".
Fica estabelecido também que conclusão deste momento de piedade mariano em que se pode obter a Indulgência Plenária deve acontecer com a recitação da Oração Dominical e do Símbolo da Fé e pelas invocações da Beata Maria Virgem, em favor da fidelidade do Brasil à vocação cristã, impetrando vocações sacerdotais e religiosas e em favor da defesa da família humana".
O que é a Indulgência
"A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa. O fiel bem-disposto obtém esta remissão, em determinadas condições, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos", conforme diz a Constituição Apostólica Indulgentarium doctrina, Normae I: AAS 59 (1967) 21, do Pontificado de Paulo VI.
Outras normas e recomendações
O documento enviado pelo organismo do Vaticano estabelece também uma condição especial para a obtenção das indulgências pelos devotos fiéis impedidos de fazer sua peregrinação por conta de uma idade avançada ou por grave doença.
Igualmente poderão obter a Indulgência se "assumida a rejeição de todo pecado, e com a intenção de cumprir onde em primeiro lugar for possível as três condições, espiritualmente se dedicarem diante de alguma pequena imagem da Virgem Aparecida, a funções ou peregrinações jubilares, ofertando suas preces e dores ao Deus misericordioso por Maria".
Os sacerdotes aos quais está confiado o cuidado pastoral da basílica de Aparecida e os párocos das paróquias que possuem o título de Nossa Senhora Aparecida deverão "com animo pronto e generoso" se oferecer para a celebração da Penitência e muitas vezes administrar "a Sagrada Comunhão aos enfermos", conforme orienta o documento da Penitenciária Apostólica. (JSG)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Irmã M. José: "Dom Paulo é um pai querido que vai para o céu"

A família está vindo, a nossa Congregação das Franciscanas da Ação Pastoral está presente todo o tempo, porque ele é um co-fundador desde que ela se separou da Alemanha. Ele sempre disse ‘a nossa Congregação, vocês são minhas filhas’... Ele sempre rezou; as irmãs cuidam dele há mais de 30 anos. Irmã Terezinha sempre cuidou dele dia e noite. Ele tem um carinho especial por cada irmã. Domingo passado, quando lhe visitei, ele me agradeceu por tudo aquilo que as irmãs fizeram e fazem por ele. Para nós, Dom Paulo é um pai querido que vai para o céu. Sempre nos ajudou, foi nosso Diretor Espiritual e desde 2008 mora conosco no Taboão da Serra, na casinha que ele chama de ‘nosso eremitério franciscano’. Um homem santo de Deus, uma beleza de vida. Celebrava para nossas irmãs; a cada dia que podia, ele vinha rezar e celebrava, parecia que estava falando com o povo todo”.

“Dom Paulo deixa um legado muito grande para a Igreja de São Paulo, para o Brasil, para o mundo; e especialmente também para a nossa Congregação. Escreveu até um livro ‘Religiosas recomeçam sempre’, com a gravação das homilias que ele fazia para nós desde que começou a assumir a Congregação”.
“Estamos tristes, mas ao mesmo tempo, dando graças a Deus por uma vida maravilhosa, uma missão linda junto aos pobres e sofredores, lutando pela justiça e pela paz, com estes governantes e estas situações todas. Um homem que não deixou nada a desejar. Agora, desejamos que o Pai o receba com toda festa e de lá ele possa interceder por este nosso país, por este nosso mundo em conflito, guerra e com tanta falta de paz”.
“Não existem palavras para expressar tudo aquilo que gostaríamos de dizer de gratidão, de amor, a este grande homem, a este grande religioso, a este grande coração franciscano”.
(cm)
Rádio Vaticano

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Os 4 pilares para a formação de bons seminaristas, segundo o Papa Francisco

Vaticano, 12 Dez. 16 / 10:30 am (ACI).- O Papa Francisco enumerou quatro pilares que devem sustentar a formação de todo seminarista: a oração, a vidacomunitária, a vida de estudo e a vida apostólica.
Em um discurso improvisado ante a Comunidade do Pontifício Seminário Romano Regional Pugliese Pio XI, em 10 de dezembro, o Santo Padre indicou, dirigindo-se aos seminaristas presentes, que “vocês, no seminário, devem estudar, aprender a crescer na oração, conhecer a vida espiritual. No seminário são muitos seminaristas e a vida comunitária é importante”.
Para o Pontífice, esses quatro pilares são fundamentais. Estudar é importante “porque o mundo não tolera o papelão de um sacerdote que não entende as coisas, que não tem um método para entender as coisas, que é incapaz de dizer as coisas de Deus com fundamento”, mas também é importante “a vida espiritual, a oração; ou a vida comunitária com os companheiros, ou a vida apostólica, atender a comunidade paroquial”.
“Os quatro pilares são necessários na formação e se falta um deles, a formação não é equilibrada”, indicou.
Além disso, assegurou que “a vida do sacerdote deve ser fecunda. Sim, fecunda! Não somente para que seja um bom padre que segue todas as regras. Não, não. Que dê vida aos outros! Que seja pai de uma comunidade. Um sacerdote que não é pai não serve”.
Encontro do Papa Francisco com seminaristas. Foto: L'Osservatore Romano.
Neste sentido, o Bispo de Roma destacou que “a paternidade da vocação pastoral significa dar a vida, fazer a vida crescer; não passar desapercebido na vida de uma comunidade. E deverá fazê-lo com coragem, fortaleza e ternura”.
“Olhem para seus pais na fé”, exortou os seminaristas. “Olhem para seus pais e peçam ao Senhor a graça da memória, da memória eclesial”.
“‘A história da salvação não começa comigo’, devemos dizer isso para nós mesmos. ‘A minha Igreja tem uma tradição, uma longa tradição de bravos sacerdotes’. A Igreja tem que levá-la adiante”.
E essa tradição, assinalou Francisco a cada seminarista, “não terminará contigo. Deve deixá-la como herança ao que ocupe o seu lugar. Padres que recebem a paternidade dos outros e a dão aos outros”.
O Papa recordou uma anedota que ocorreu quando encontrou um sacerdote de uma pequena localidade e perguntou-lhe: “‘O que você faz?’. ‘Eu conheço o nome de cada paroquiano’. ‘De cada um?’. ‘De todos, inclusive dos seus cães’”.
“Era um sacerdote próximo às pessoas”, destacou Francisco.
“E aqui chegamos a uma palavra que quero dizer-lhes, seminaristas: ‘proximidade’. Não podemos ser sacerdotes e permanecer afastado do povo. Proximidade do povo. Aquele que nos deu um exemplo maior de proximidade foi o Senhor”.
O Santo Padre advertiu que “um sacerdote que se separa do povo não é capaz de dar a mensagem de Jesus. Não é capaz de fazer as carícias de Jesus ao povo; não é capaz de colocar o pé para que a porta não se feche”.
“E proximidade significa paciência”, disse e assinalou que “para ser próximos como Jesus, é necessário conhecer Jesus. E lhes pergunto: quanto tempo permanecem diante do sacrário a cada dia?”.
Aci Digital

domingo, 11 de dezembro de 2016

Papa Francisco explica qual é a verdadeira razão da alegria do Natal

Vaticano, 11 Dez. 16 / 09:20 am (ACI).- Na oração do Ângelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco convidou todos os cristãos a estar alegres pelo nascimento de Jesus que está próximo, pois nos traz a salvação da escravidão do pecado.

“A salvação, trazida por Jesus, abarca todo ser humano e o regenera”, assinalou Francisco. “Deus entrou na história para livrar-nos da escravidão do pecado. Colocou sua tenda no meio de nós para partilhar a nossa existência, curar nossas feridas e dar-nos vida nova”.
“A alegria é o fruto desta intervenção de salvação e de amor de Deus”, ressaltou.
O Santo Padre assinalou que “somos chamados a deixar-nos envolver pelo sentimento de exultação, esta alegria... Um cristão que não é alegre, falta alguma coisa a ele ou não é cristão. A alegria do coração, a alegria interior, que nos leva adiante e nos dá coragem”.
“O Senhor vem, vem à nossa vida como libertador, vem libertar-nos de todas as escravidões interiores e exteriores. É Ele que nos indica o caminho da fidelidade, da paciência e da perseverança, porque, ao seu retorno, a nossa alegria será repleta”.
Francisco recordou que estamos no terceiro domingo do Advento, “caracterizado pelo convite de São Paulo: ‘Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos. O Senhor está próximo’”.
O Papa explicou que “não é uma alegria superficial ou puramente emotiva, nem mesmo uma alegria mundana ou aquela do consumismo”.
“Trata-se de uma alegria mais autêntica, da qual somos chamados a redescobrir o sabor. É uma alegria que toca o íntimo de nosso ser, enquanto esperamos Aquele que já veio trazer a salvação ao mundo, o Messias prometido, nascido em Belém da Virgem Maria”.
O Bispo de Roma destacou que os sinais da chegada do Natal “são evidentes pelas ruas e em nossas casas. Aqui, na praça, foi colocado o presépio, tendo ao lado a árvore. Estes sinais externos nos convidam a acolher o Senhor, que sempre vem e bate à nossa porta. Convida-nos a reconhecer seus passos entre os irmãos que passam por nós, especialmente os mais fracos e necessitados”.
“Hoje, somos convidados a nos alegrarmos pela vinda iminente de nosso Redentor e somos chamados a partilhar esta alegria com os outros, dando conforto e esperança aos pobres, aos doentes, às pessoas sozinhas infelizes”, finalizou.
Aci Digital

Hoje é o terceiro domingo do Advento, o domingo da alegria ou Gaudete

REDAÇÃO CENTRAL, 11 Dez. 16 / 04:00 am (ACI).- O terceiro domingo do Advento é chamado “Gaudete”, ou da alegria, devido à primeira palavra do prefácio da Missa: Gaudete, ou seja, alegra-se.

Nesta data são permitidos paramentos rosas, como sinal de alegria, e a Igreja convida os fiéis a se alegrar porque o Senhor está perto.
Domingo “Gaudete” e “Laetare”
Há dois domingos do ano que se permite usar a cor rosa nos paramentos e estes são o quarto domingo da Quaresma (Laetare) e o terceiro domingo do Advento (Gaudete), porque em meio à “espera”, recordar-se que está próxima a alegria da Páscoa ou do Natal, respectivamente.
Na Coroa do Advento, também se costuma acender uma vela rosa.
Evangelho: Mt 11,2-11
Naquele tempo, João estava na prisão. Quando ouviu falar das obras de Cristo, enviou-lhe alguns discípulos, para lhe perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?”
Jesus respondeu-lhes: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados. Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!”
Os discípulos de João partiram, e Jesus começou a falar às multidões sobre João: “O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? O que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Mas os que vestem roupas finas estão nos palácios dos reis.
Então, o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos afirmo, e alguém que é mais do que profeta. É dele que está escrito: ‘Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele vai preparar o teu caminho diante de ti’. Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”.
Aci Digital

Papa aos seminaristas: "Tríplice pertença: ao Senhor, à Igreja, ao Reino"

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco concluiu suas atividades, na manhã deste sábado (10/12), recebendo, na Sala Clementina, 310 membros da Comunidade do Pontifício Seminário Regional da Puglia "Pio XI".
Aos seminaristas e Bispos da região do sul da Itália, o Papa retomou, brevemente, as palavras que pronunciou por ocasião da Assembleia dos Bispos italianos, sobre a identidade e o ministério dos presbíteros.

Na ocasião, Francisco descreveu o ministério de um presbítero através de uma tríplice pertença: ao Senhor, à Igreja, ao Reino:
“Tal pertença, naturalmente, não se improvisa e nem nasce depois da ordenação sacerdotal, mas é cultivada e mantida com atenção e responsabilidade nos anos de Seminário. Somente se pertencermos a Cristo, à Igreja e ao Reino podemos crescer no âmbito do Seminário, superando os obstáculos como a perigosa tentação do narcisismo”.
Mas, acrescentou anda o Pontífice, “pertença significa também entrar em relação com os outros, ser homens de relação com Cristo, com os irmãos e com as pessoas em geral. Esta deve ser a primeira meta na formação dos candidatos ao sacerdócio, aos quais o Papa recordou seu convite: “Não ter medo de sujar as mãos”. E, ao frisar que a base de todas as relações é o contato direto com Cristo, acrescentou:
“O lugar onde cresce a relação com Cristo é a oração e o fruto mais maduro da oração é sempre a caridade. Pertencer a Cristo significa ir ao encontro dos excluídos e marginalizados, experimentar a beleza da fraternidade, ser canais do seu amor, com humildade e inteligência”.
Ao se despedir dos numerosos seminaristas, de seus diretores, responsáveis d Bispos da região da Puglia, o Santo Padre recordou que “não é importante a quantidade das vocações sacerdotais, mas a sua qualidade e formação”. (MT)
Radio Vaticano

sábado, 10 de dezembro de 2016

Papa confia à Imaculada Conceição as necessidades do mundo

Na tarde desta quinta-feira, 8 de dezembro, Solenidade da Imaculada, o Papa Francisco dirigiu-se à Praça de Espanha, centro de Roma, para renovar o tradicional ato de homenagem e de oração aos pés do monumento à Imaculada, dirigindo-se a seguir à Basílica de Santa Maria Maior, para rezar diante da imagem de Nossa Senhora “Salus Populi Romani”. 
Às 7h30 da manhã, como reza a tradição, uma equipe do corpo de bombeiros depositou flores aos pés da estátua, no alto da coluna, e colocou uma coroa de flores na imagem. Durante todo o dia foram realizadas diversas cerimônias e procissões diante da imagem, sob a responsabilidade de diversos grupos.
Após saudar populares presentes na Praça de Espanha, Francisco depositou flores aos pés do monumento e recitou a seguinte oração:
“Ó Maria, nossa Mãe Imaculada, no dia de tua Festa venho a Ti, e não venho sozinho: trago comigo todos aqueles que o teu Filho me confiou, nesta cidade de Roma e em todo o mundo, para que Tu os abençoe e os salve dos perigos.
Trago a Ti, Mãe, as crianças, especialmente aquelas sozinhas, abandonadas, e que por isso são enganadas e exploradas.
Trago a Ti, Mãe, as famílias, que levam em frente a vida e a sociedade, com seu compromisso diário e escondido; especialmente as famílias que têm mais dificuldades, por tantos problemas internos e externos.
Trago a Ti, Mãe, todos os trabalhadores, homens e mulheres, e confio a ti especialmente quem, por necessidade, se esforça em realizar um trabalho digno e aqueles que perderam o trabalho ou não conseguem encontrar um.
Temos necessidade de teu olhar imaculado, para reencontrar a capacidade de olhar para as pessoas e as coisas com respeito e reconhecimento, sem interesses egoístas ou hipocrisia.
Temos necessidade de teu coração imaculado, para amar de maneira gratuita, sem segundas intenções, mas buscando o bem do outro, com simplicidade e sinceridade, renunciando à máscaras e truques.
Temos necessidade de tuas mãos imaculadas, para acariciar com ternura, para tocar a carne de Jesus nos irmãos pobres, doentes, desprezados, para levantar aqueles que caíram e sustentar quem vacila.
Temos necessidade de teus pés imaculados, para ir de encontro àqueles que não podem dar o seu primeiro passo, para caminhar nos caminhos de quem está perdido, para ir e encontrar as pessoas sozinhas.
Nós te agradecemos, ó Mãe, porque mostrando-se a nós livre de qualquer mancha de pecado,Tu nos recordas que antes de tudo existe a graça de Deus, existe o amor de Jesus Cristo que deu a vida por nós, existe a força do Espírito Santo que tudo renova.
Faz que não cedamos ao desencorajamento, mas, confiando na tua constante ajuda, nos empenhemos a fundo para renovar nós mesmos, esta Cidade e o mundo inteiro.
Reza por nós, Santa Mãe de Deus".
A Imaculada e os Papas
O dogma da Imaculada Conceição foi proclamado em 8 de dezembro de 1854 pelo Beato Papa Pio IX.
Três anos mais tarde, em 8 de dezembro de 1857, o Papa abençoou e inaugurou o monumento da Imaculada na Praça de Espanha.
O Papa Pio XII, por sua vez, foi o primeiro a enviar flores à Praça de Espanha na Solenidade da Imaculada.
São João XXIII, em 1958, dirigiu-se à Praça de Espanha e depositou aos pés do monumento um cesto contendo rosas brancas. Sucessivamente, visitou a Basílica de Santa Maria Maior.
Tal gesto foi repetido também pelos Papas Beato Paulo VI, São João Paulo II e Bento XVI.
(JE)

Radio Vaticano

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Papa Francisco: Há 3 tipos de resistências que impedem a conversão

Papa Francisco celebra Missa na capela da Casa Santa Marta. Foto: L'Osservatore Romano.
VATICANO, 01 Dez. 16 / 10:15 am (ACI).- Na homilia da Missa matutina na Casa Santa Marta, o Papa Francisco alertou sobre 3 tipos de resistências no coração que impedem a ação da graça, a conversão; e incentivou a encontrá-las, identificá-las e enfrentá-las sem temor.
“Às vezes, encontramos em nossos corações resistências ao Senhor” que são por fim “resistências à graça de Deus”. “Não tenham medo quando cada um vocês, cada um de nós, vê que em seu coração existem resistências”, exortou.
Francisco falou de três tipos de resistência: a resistência das “palavras vazias”, a resistência das “palavras justificadoras” e a resistência das “palavras acusatórias”.
1. Resistência das “palavras vazias”
Para explicar a resistência das “palavras vazias”, o Santo Padre se referiu à parábola dos dois filhos que o Pai convida à vinha: um diz “não” e depois acaba indo, o outro diz “sim” e não aparece.
Este último “diz sim a tudo, muito diplomaticamente, mas na verdade está dizendo ‘não, não, não’”, explicou Francisco.
“Tantas palavras: ‘Sim, sim, sim; mudaremos tudo! Sim!’, para não mudar nada, não? Ali está a camuflagem espiritual: os que tudo sim, mas que é tudo não. É a resistência das palavras vazias”.
2. Resistência das “palavras justificadoras”
Depois, tem a resistência “das palavras justificadoras”, ou seja, quando uma pessoa se justifica continuamente, “sempre há uma razão para se opor”.
Quando as justificações são muitas, “não há o bom cheiro de Deus, existe o mau cheiro do diabo”. “O cristão não precisa se justificar, porque está justificado pela Palavra de Deus”.
Trata-se de resistência das palavras “que buscam justificar a minha posição para não seguir aquilo que o Senhor nos indica”.
3. Resistência das “palavras acusatórias”
Por último, há a resistência das “palavras acusatórias”. “Quando se acusam os outros para não olhar para si mesmos, não se necessita de conversão e assim se resiste à graça como evidencia a Parábola do fariseu e do publicano”, disse o Papa.
“Mas essas resistências escondidas, que todos temos, como são? Sempre vêm para deter um processo de conversão. Sempre!”.
Trata-se de tentações que “oferecem uma resistência passiva, de maneira escondida”, mas também ajudam a amadurecer na fé e a consolidar a aproximação ao Senhor.
“Quando há um processo de mudança em uma instituição, em uma família, eu ouço dizer: ‘Há resistências ali…’ Mas graças a Deus! Se não existissem, a coisa não seria de Deus”.
A resistência à graça, indicou o Papa Francisco, é um bom sinal “porque nos indica que o Senhor está trabalhando em nós”. Devemos “deixar cair as resistências para que a graça vá adiante”.
Evangelho comentado pelo Papa Francisco:
Mt 7, 21.24-27
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!”
AciDigital

domingo, 4 de dezembro de 2016

Hoje é celebrado o Segundo Domingo do Advento e “uma voz grita no deserto”


REDAÇÃO CENTRAL, 04 Dez. 16 / 04:00 am (ACI).- Neste segundo domingo do Advento, “uma voz grita no deserto”, diz o Evangelho. É a voz de São João Batista que chama à conversão e, por isso, convida os fiéis a preparar o coração para o Senhor Jesus, com o Sacramento da Reconciliação.

Meditemos o Evangelho de hoje e acendamos em família a segunda vela da nossa Coroa com a liturgia familiar para celebrar o Advento.
Na segunda semana, a Igreja motiva a reconciliação com Deus mediante à confissão, que nos devolve a amizade com o Senhor, a qual se tinha perdido pelo pecado.
Nesse contexto, acender a segunda vela roxa da Coroa do Advento é sinal do processo de conversão que se está vivendo.
Para esses dias, é recomendado buscar os horários de confissões do templo mais próximo para aproveitar as graças que Deus derrama no Sacramento da Reconciliação.
Desta maneira, quando chegar o Natal, poderá estar bem preparado interiormente, unido a Jesus e aos irmãos na Eucaristia.
Evangelho: Mateus 3,1-12
Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judeia:
“Convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.
João foi anunciado pelo profeta Isaías, que disse: “Esta é a voz daquele que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas!”
João usava uma roupa feita de pelos de camelo e um cinturão de couro em torno dos rins; comia gafanhotos e mel do campo.
Os moradores de Jerusalém, de toda a Judeia e de todos os lugares em volta do rio Jordão vinham ao encontro de João. Confessavam seus pecados e João os batizava no rio Jordão. Quando viu muitos fariseus e saduceus vindo para o batismo, João disse-lhes: “Raça de cobras venenosas, quem vos ensinou a fugir da ira que vai chegar? Produzi frutos que provem a vossa conversão. Não penseis que basta dizer: ‘Abraão é nosso pai’, porque eu vos digo: até mesmo destas pedras Deus pode fazer nascer filhos de Abraão.
O machado já está na raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e jogada no fogo.
Eu vos batizo com água para a conversão, mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. Eu nem sou digno de carregar suas sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
Ele está com a pá na mão; ele vai limpar sua eira e recolher seu trigo no celeiro; mas a palha ele a queimará no fogo que não se apaga”.
AciDigital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF