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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Papa Francisco explica por que é importante o presépio em casa no Advento e no Natal

“Nas casas dos cristãos, durante o tempo do Advento, é preparado o presépio, segundo a tradição que remonta a São Francisco de Assis. Na sua simplicidade, o presépio transmite a esperança”, assinalou o Papa
“Antes de tudo, notamos o lugar em que nasceu Jesus: Belém. Pequena aldeia da Judeia onde mil anos antes tinha nascido Davi, pequeno pastor eleito por Deus como rei de Israel”.
O Pontífice recordou que Belém não era uma capital “e, por isso, é preferida da providência divina que ama agir através dos pequenos e dos humildes”. “Naquele lugar nasce o ‘filho de Davi’ tão esperado, Jesus, no qual a esperança de Deus e a esperança do homem se encontram”.
Depois, “olhamos para Maria, Mãe da esperança”. Francisco sublinhou que Maria, com seu “sim”, abriu a “Deus a porta do nosso mundo: o seu coração de jovem estava cheio de esperança, animada pela fé. E assim, Deus a escolheu e ela acreditou na sua Palavra”.
Francisco também sublinhou a importância da presença de São José: “Ao lado de Maria está José, descendente de Jessé e de Davi. Também ele acreditou na palavra do anjo e, olhando Jesus na manjedoura, medita que aquele Menino vem do Espírito Santo e que o próprio Deus ordenou chamá-lo ‘Jesus’. Naquele nome está a esperança para cada homem, porque através daquele filho de mulher, Deus salvará a humanidade da morte e do pecado”.
Do mesmo modo, destacou que “naquele presépio também estão os pastores, que representam os humildes e os pobres que esperavam o Messias, o conforto de Israel e a redenção de Jerusalém. Naquele Menino, eles veem a realização das promessas e esperam que a salvação de Deus chegue finalmente para cada um deles”.
Por último, destacou que “o coro dos anjos anuncia do alto o grande desígnio que esse Menino realiza: ‘glória a Deus no mais alto do céu e, sobre a terra, paz aos homens que Ele ama’. A esperança cristã se exprime no louvor e no agradecimento a Deus, que inaugurou seu Reino de amor, de justiça e de paz”.
O Papa Francisco ensinou que o Nascimento do Messias marca “o momento no qual a esperança entrou no mundo, com a encarnação do Filho de Deus”.
O Bispo de Roma recordou as profecias de Isaías: “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho e a ele será dado o nome de Emanuel” e também, “Um rebento brotará do tronco de Jessé, e de suas raízes um renovo frutificará”.
“Nestes dois trechos se transmite o sentido do Natal: Deus realiza a promessa, fazendo-se homem. Não abandona o seu povo; aproxima-se até despir-se da sua divindade. Assim, Deus demonstra a sua fidelidade e inaugura um Reino novo, que doa uma nova esperança à humanidade: a vida eterna”.
Francisco indicou que, “quando se fala de esperança, frequentemente se refere àquilo que não está no poder do homem e que não é visível. De fato, o que esperamos vai além das nossas forças e do nosso olhar. Mas, o Natal de Cristo, inaugurando a redenção, nos fala de uma esperança diferente, uma esperança confiável, visível e compreensível, porque fundada em Deus”.
Esta esperança, explicou o Pontífice, “entra no mundo e nos doa a força de caminhar com Ele em direção da plenitude da vida; nos dá a força de estar de maneira nova no presente, apesar de fatigoso”.
Para o cristão, portanto, “a esperança significa a certeza de estar em caminho com Cristo em direção ao Pai, que nos espera. Esta esperança, que o Menino de Belém nos doa, oferece uma meta, um destino bom no presente, a salvação da humanidade, a santidade de quem confia em Deus misericordioso. São Paulo resume isto com esta expressão: ‘Na esperança fomos salvos’”.
Acidigital

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Aproxima-se o Natal do Cristo Senhor

Veritatis Splendor
Dos Sermões de São Máximo de Turim, bispo.
     Ainda que eu me calasse, irmãos, lembra-nos o tempo que o Natal do Cristo Senhor se aproxima, pois a brevidade dos dias se adianta à minha pregação. Justamente por suas aflições o mundo manifesta que se aproxima algo que o tornará melhor, e deseja ardentemente que o resplendor de um sol mais luminoso ilumine suas trevas.
     Receando que o seu curso se encerre com a brevidade das horas, espera, de certo modo, que o ano se renove. Essa expectativa da criação também nos leva a esperar que o Cristo, novo sol, ilumine com o seu nascimento as trevas dos nossos pecados. E que, como sol de justiça, pelo poder do seu Natal, ponha fim à longa noite dos nossos delitos, não permitindo que o curso de nossa vida termine com uma brevidade funesta, mas se prolongue ao contrário pela força de sua graça.
     Conhecendo, pois, o Natal do Senhor, que até o mundo nos indica, façamos também nós o que ele costuma fazer: assim como nesse dia ele prolonga sua luz, aumentemos também nossa santidade; assim como a luz desse dia é comum aos pobres e ricos, também a nossa liberalidade seja comum aos peregrinos e indigentes; e assim como o mundo começa então repelir a escuridão de suas noites, extirpemos também nós as trevas da nossa avareza.
     Irmãos, ornemo-nos de vestes puras e brilhantes para celebrar o Natal do Senhor! Refiro-me às vestes da alma e não às do corpo. Cuidemos não das vestimentas de seda, mas das boas obras! As vestes limpas podem cobrir o corpo, mas não ornar a consciência, e nada há de mais vergonhoso do que caminhar com vestes limpas, mas com sentimentos impuros. Purifiquemos primeiro os nossos afetos, antes de enfeitarmos a nossa aparência. Lavemos nossas manchas espirituais, para que refuljam em nós as vestes refulgentes, se tivermos a alma manchada pelo pecado. Quando a consciência  está nas trevas, todo o corpo é obscuro. Temos  com o que purificar nossa consciência de suas manchas, pois está escrito: Dai esmola e tudo ficará puro para vós (Lc 11, 41). Bom é o preceito da esmola, pelo qual purificamos o coração trabalhando com as mãos.
(Sermo 61a. 1-3: CCL 23, 249.250-251)
Lecionário Bíblico Bienal (Advento e Natal)
Centro Neocatecumenal Arquidiocesano Brasília - 2008

domingo, 18 de dezembro de 2016

Hoje é celebrado o quarto e último domingo do Advento

REDAÇÃO CENTRAL, 18 Dez. 16 / 04:00 am (ACI).- Celebramos hoje o quarto domingo do Advento e a Igreja reflete sobre o anúncio do nascimento de Jesus feito a José e a Maria.

Todos são convidados a imitar Maria, a “Virgem do Advento”, que desde aquele “Sim” ao anjo, por nove meses preparou humildemente sua casa e seu coração para ter em seus braços o Salvador. Também a seguir os passos da disponibilidade de José, que soube ouvir o que o anjo lhe disse, não hesitou e, ao despertar, “fez como o anjo do Senhor havia mandado”.
Em ambiente familiar, recomenda-se que todos os preparativos sejam com o firme propósito de aceitar Jesus no lar, na comunidade, no trabalho, na paróquia etc. Reunidos, é tempo de acender a quarta e última vela da Coroa do Advento.
Evangelho
Mt 1,18-24
A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo.
Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo de seus pecados”.
Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”.
Quando acordou, José fez como o anjo do Senhor havia mandado e aceitou sua esposa.
AciDigital

Santa Missa celebra 60 anos de sacerdócio de dom Terra

Dom Terra ao meio
É com alegria que a Arquidiocese de Brasília felicita dom João Evangelista Martins Terra, SJ, bispo emérito de Brasília, pelo 60º aniversário de ordenação sacerdotal, que será celebrado na próxima quinta-feira, 22/12.
Em comemoração, será realizada Missa em ação de graças, presidida pelo próprio bispo, neste domingo, 17/12, às 10h, no Instituto Divino Mestre.
Dom Terra nasceu na cidade de Jardinópolis, em São Paulo. Foi ordenado sacerdote em 22 de dezembro de 1956, no Rio de Janeiro. Ingressou na companhia de Jesus em 1964. E recebeu a Ordenação Episcopal em 1988, na cidade de São Paulo, adotando o lema episcopal: “Cum Christo Et In Ecclesia” - “Com Cristo e Na Igreja”.
O jesuíta traz em seu currículo o título de doutor nas seguintes áreas: Teologia, Filosofia, Sagrada Escritura, Arqueologia e em línguas semíticas.
Biblista de renome, possui mais de 220 obras publicadas por vários países do mundo, por onde viajou e trabalhou; inclusive em Roma, onde passou dez anos, trabalhando no jornal L’Osservatore Romano e servindo aos Papas, na época, João Paulo II e Bento XVI.
Em Brasília, Dom João Evangelista Martins Terra atuou como Bispo Auxiliar, de 1994 a 2004; trabalhando ao lado do Cardeal Dom José Freire Falcão, na época, arcebispo da Capital Federal.
Atualmente, Dom terra reside em Brasília e é o responsável pelo Instituto Divino Mestre, que ele próprio fundou com o objetivo de formar professores para os seminários nacionais e internacionais.
Dom João Evangelista Martins Terra,
A Igreja de Brasília se alegra por poder celebrar, junto a ti, essa data tão especial.
Que Deus te dê muitas bênçãos hoje e sempre.
Parabéns!

Por Gislene Ribeiro / Foto extraído do Facebook de dom Terra
Arquidiocese de Brasília

sábado, 17 de dezembro de 2016

Papa confirma Ano Nacional Mariano e concede indulgência plenária

Conteúdo publicado em gaudiumpress.orgCidade do Vaticano (Quarta-feira, 14-12-2016, Gaudium Press) Foi anunciado pela Penitenciária Apostólica o reconhecimento pelo Papa Francisco do Ano Jubilar, em curso no Brasil. Além de confirmar o Ano Nacional Mariano, foi anunciado que o Papa concede indulgência para os fiéis que "verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade" visitarem na forma de peregrinação a Basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), ou qualquer igreja paroquial brasileira dedicada à padroeira do Brasil.
O Ano Nacional Mariano foi estabelecido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como um tempo para celebrar, fazer memória e agradecer os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição, no rio Paraíba do Sul.

Depois de aprovado pela 54ª Assembleia Geral da CNBB, o Ano Nacional Mariano teve seu início no dia 12 de outubro (Festa de Nossa Senhora Aparecida) deste ano e vai até o dia 11 de outubro de 2017.
Pedido de Concessão de Indulgência
A Indulgência Plenária que agora o Papa concede é fruto de um "pedido de concessão da indulgência durante o Ano Nacional Mariano" que foi feito pelo arcebispo emérito de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis.
Na justificação usada para solicitar a concessão, o cardeal explicou que durante o Ano Jubilar Mariano, a Igreja realizará pelo território nacional "várias celebrações sagradas e peregrinações em honra da celeste Padroeira do Brasil, não só na Basílica Nacional Santuário de Aparecida, mas também em todas as igrejas paroquiais dedicadas em honra d'Ela". E isto será realizado com o intuito de fazer que cresça nos fiéis "piedoso afeto para com a ‘Virgem Aparecida' e assim se tornem mais fortes nos veneradores d'Ela a fé, a esperança e a caridade, e eles próprios, refeitos pelos sacramentos, sejam mais e mais estimulados a conformarem a vida ao Evangelho".
Para alcançar a Indulgência Plenária
Foram divulgadas também as normas estabelecidas para que se possa alcançar a indulgência plenária concedida pelo Papa Francisco durante o Ano Mariano.
Serão necessárias as condições habituais estabelecidas pela Igreja: a confissão sacramental, a comunhão eucarística e a oração na intenção do santo padre, o Papa.
O documento enviado pelo Supremo Tribunal da Cúria Romana ressalta que a remissão das penas será concedida "aos fiéis verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade, se em forma de peregrinação visitarem a basílica de Aparecida ou qualquer Igreja paroquial do Brasil, dedicada a Nossa Senhora Aparecida".
Ainda fica estabelecido que a Indulgência pode ser concedida àqueles que "devotamente participar das celebrações jubilares ou de promoções espirituais ou ao menos, por um conveniente espaço de tempo, elevarem humildes preces a Deus por Maria".
Fica estabelecido também que conclusão deste momento de piedade mariano em que se pode obter a Indulgência Plenária deve acontecer com a recitação da Oração Dominical e do Símbolo da Fé e pelas invocações da Beata Maria Virgem, em favor da fidelidade do Brasil à vocação cristã, impetrando vocações sacerdotais e religiosas e em favor da defesa da família humana".
O que é a Indulgência
"A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa. O fiel bem-disposto obtém esta remissão, em determinadas condições, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos", conforme diz a Constituição Apostólica Indulgentarium doctrina, Normae I: AAS 59 (1967) 21, do Pontificado de Paulo VI.
Outras normas e recomendações
O documento enviado pelo organismo do Vaticano estabelece também uma condição especial para a obtenção das indulgências pelos devotos fiéis impedidos de fazer sua peregrinação por conta de uma idade avançada ou por grave doença.
Igualmente poderão obter a Indulgência se "assumida a rejeição de todo pecado, e com a intenção de cumprir onde em primeiro lugar for possível as três condições, espiritualmente se dedicarem diante de alguma pequena imagem da Virgem Aparecida, a funções ou peregrinações jubilares, ofertando suas preces e dores ao Deus misericordioso por Maria".
Os sacerdotes aos quais está confiado o cuidado pastoral da basílica de Aparecida e os párocos das paróquias que possuem o título de Nossa Senhora Aparecida deverão "com animo pronto e generoso" se oferecer para a celebração da Penitência e muitas vezes administrar "a Sagrada Comunhão aos enfermos", conforme orienta o documento da Penitenciária Apostólica. (JSG)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Irmã M. José: "Dom Paulo é um pai querido que vai para o céu"

A família está vindo, a nossa Congregação das Franciscanas da Ação Pastoral está presente todo o tempo, porque ele é um co-fundador desde que ela se separou da Alemanha. Ele sempre disse ‘a nossa Congregação, vocês são minhas filhas’... Ele sempre rezou; as irmãs cuidam dele há mais de 30 anos. Irmã Terezinha sempre cuidou dele dia e noite. Ele tem um carinho especial por cada irmã. Domingo passado, quando lhe visitei, ele me agradeceu por tudo aquilo que as irmãs fizeram e fazem por ele. Para nós, Dom Paulo é um pai querido que vai para o céu. Sempre nos ajudou, foi nosso Diretor Espiritual e desde 2008 mora conosco no Taboão da Serra, na casinha que ele chama de ‘nosso eremitério franciscano’. Um homem santo de Deus, uma beleza de vida. Celebrava para nossas irmãs; a cada dia que podia, ele vinha rezar e celebrava, parecia que estava falando com o povo todo”.

“Dom Paulo deixa um legado muito grande para a Igreja de São Paulo, para o Brasil, para o mundo; e especialmente também para a nossa Congregação. Escreveu até um livro ‘Religiosas recomeçam sempre’, com a gravação das homilias que ele fazia para nós desde que começou a assumir a Congregação”.
“Estamos tristes, mas ao mesmo tempo, dando graças a Deus por uma vida maravilhosa, uma missão linda junto aos pobres e sofredores, lutando pela justiça e pela paz, com estes governantes e estas situações todas. Um homem que não deixou nada a desejar. Agora, desejamos que o Pai o receba com toda festa e de lá ele possa interceder por este nosso país, por este nosso mundo em conflito, guerra e com tanta falta de paz”.
“Não existem palavras para expressar tudo aquilo que gostaríamos de dizer de gratidão, de amor, a este grande homem, a este grande religioso, a este grande coração franciscano”.
(cm)
Rádio Vaticano

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Os 4 pilares para a formação de bons seminaristas, segundo o Papa Francisco

Vaticano, 12 Dez. 16 / 10:30 am (ACI).- O Papa Francisco enumerou quatro pilares que devem sustentar a formação de todo seminarista: a oração, a vidacomunitária, a vida de estudo e a vida apostólica.
Em um discurso improvisado ante a Comunidade do Pontifício Seminário Romano Regional Pugliese Pio XI, em 10 de dezembro, o Santo Padre indicou, dirigindo-se aos seminaristas presentes, que “vocês, no seminário, devem estudar, aprender a crescer na oração, conhecer a vida espiritual. No seminário são muitos seminaristas e a vida comunitária é importante”.
Para o Pontífice, esses quatro pilares são fundamentais. Estudar é importante “porque o mundo não tolera o papelão de um sacerdote que não entende as coisas, que não tem um método para entender as coisas, que é incapaz de dizer as coisas de Deus com fundamento”, mas também é importante “a vida espiritual, a oração; ou a vida comunitária com os companheiros, ou a vida apostólica, atender a comunidade paroquial”.
“Os quatro pilares são necessários na formação e se falta um deles, a formação não é equilibrada”, indicou.
Além disso, assegurou que “a vida do sacerdote deve ser fecunda. Sim, fecunda! Não somente para que seja um bom padre que segue todas as regras. Não, não. Que dê vida aos outros! Que seja pai de uma comunidade. Um sacerdote que não é pai não serve”.
Encontro do Papa Francisco com seminaristas. Foto: L'Osservatore Romano.
Neste sentido, o Bispo de Roma destacou que “a paternidade da vocação pastoral significa dar a vida, fazer a vida crescer; não passar desapercebido na vida de uma comunidade. E deverá fazê-lo com coragem, fortaleza e ternura”.
“Olhem para seus pais na fé”, exortou os seminaristas. “Olhem para seus pais e peçam ao Senhor a graça da memória, da memória eclesial”.
“‘A história da salvação não começa comigo’, devemos dizer isso para nós mesmos. ‘A minha Igreja tem uma tradição, uma longa tradição de bravos sacerdotes’. A Igreja tem que levá-la adiante”.
E essa tradição, assinalou Francisco a cada seminarista, “não terminará contigo. Deve deixá-la como herança ao que ocupe o seu lugar. Padres que recebem a paternidade dos outros e a dão aos outros”.
O Papa recordou uma anedota que ocorreu quando encontrou um sacerdote de uma pequena localidade e perguntou-lhe: “‘O que você faz?’. ‘Eu conheço o nome de cada paroquiano’. ‘De cada um?’. ‘De todos, inclusive dos seus cães’”.
“Era um sacerdote próximo às pessoas”, destacou Francisco.
“E aqui chegamos a uma palavra que quero dizer-lhes, seminaristas: ‘proximidade’. Não podemos ser sacerdotes e permanecer afastado do povo. Proximidade do povo. Aquele que nos deu um exemplo maior de proximidade foi o Senhor”.
O Santo Padre advertiu que “um sacerdote que se separa do povo não é capaz de dar a mensagem de Jesus. Não é capaz de fazer as carícias de Jesus ao povo; não é capaz de colocar o pé para que a porta não se feche”.
“E proximidade significa paciência”, disse e assinalou que “para ser próximos como Jesus, é necessário conhecer Jesus. E lhes pergunto: quanto tempo permanecem diante do sacrário a cada dia?”.
Aci Digital

domingo, 11 de dezembro de 2016

Papa Francisco explica qual é a verdadeira razão da alegria do Natal

Vaticano, 11 Dez. 16 / 09:20 am (ACI).- Na oração do Ângelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco convidou todos os cristãos a estar alegres pelo nascimento de Jesus que está próximo, pois nos traz a salvação da escravidão do pecado.

“A salvação, trazida por Jesus, abarca todo ser humano e o regenera”, assinalou Francisco. “Deus entrou na história para livrar-nos da escravidão do pecado. Colocou sua tenda no meio de nós para partilhar a nossa existência, curar nossas feridas e dar-nos vida nova”.
“A alegria é o fruto desta intervenção de salvação e de amor de Deus”, ressaltou.
O Santo Padre assinalou que “somos chamados a deixar-nos envolver pelo sentimento de exultação, esta alegria... Um cristão que não é alegre, falta alguma coisa a ele ou não é cristão. A alegria do coração, a alegria interior, que nos leva adiante e nos dá coragem”.
“O Senhor vem, vem à nossa vida como libertador, vem libertar-nos de todas as escravidões interiores e exteriores. É Ele que nos indica o caminho da fidelidade, da paciência e da perseverança, porque, ao seu retorno, a nossa alegria será repleta”.
Francisco recordou que estamos no terceiro domingo do Advento, “caracterizado pelo convite de São Paulo: ‘Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos. O Senhor está próximo’”.
O Papa explicou que “não é uma alegria superficial ou puramente emotiva, nem mesmo uma alegria mundana ou aquela do consumismo”.
“Trata-se de uma alegria mais autêntica, da qual somos chamados a redescobrir o sabor. É uma alegria que toca o íntimo de nosso ser, enquanto esperamos Aquele que já veio trazer a salvação ao mundo, o Messias prometido, nascido em Belém da Virgem Maria”.
O Bispo de Roma destacou que os sinais da chegada do Natal “são evidentes pelas ruas e em nossas casas. Aqui, na praça, foi colocado o presépio, tendo ao lado a árvore. Estes sinais externos nos convidam a acolher o Senhor, que sempre vem e bate à nossa porta. Convida-nos a reconhecer seus passos entre os irmãos que passam por nós, especialmente os mais fracos e necessitados”.
“Hoje, somos convidados a nos alegrarmos pela vinda iminente de nosso Redentor e somos chamados a partilhar esta alegria com os outros, dando conforto e esperança aos pobres, aos doentes, às pessoas sozinhas infelizes”, finalizou.
Aci Digital

Hoje é o terceiro domingo do Advento, o domingo da alegria ou Gaudete

REDAÇÃO CENTRAL, 11 Dez. 16 / 04:00 am (ACI).- O terceiro domingo do Advento é chamado “Gaudete”, ou da alegria, devido à primeira palavra do prefácio da Missa: Gaudete, ou seja, alegra-se.

Nesta data são permitidos paramentos rosas, como sinal de alegria, e a Igreja convida os fiéis a se alegrar porque o Senhor está perto.
Domingo “Gaudete” e “Laetare”
Há dois domingos do ano que se permite usar a cor rosa nos paramentos e estes são o quarto domingo da Quaresma (Laetare) e o terceiro domingo do Advento (Gaudete), porque em meio à “espera”, recordar-se que está próxima a alegria da Páscoa ou do Natal, respectivamente.
Na Coroa do Advento, também se costuma acender uma vela rosa.
Evangelho: Mt 11,2-11
Naquele tempo, João estava na prisão. Quando ouviu falar das obras de Cristo, enviou-lhe alguns discípulos, para lhe perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?”
Jesus respondeu-lhes: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados. Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!”
Os discípulos de João partiram, e Jesus começou a falar às multidões sobre João: “O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? O que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Mas os que vestem roupas finas estão nos palácios dos reis.
Então, o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos afirmo, e alguém que é mais do que profeta. É dele que está escrito: ‘Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele vai preparar o teu caminho diante de ti’. Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”.
Aci Digital

Papa aos seminaristas: "Tríplice pertença: ao Senhor, à Igreja, ao Reino"

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco concluiu suas atividades, na manhã deste sábado (10/12), recebendo, na Sala Clementina, 310 membros da Comunidade do Pontifício Seminário Regional da Puglia "Pio XI".
Aos seminaristas e Bispos da região do sul da Itália, o Papa retomou, brevemente, as palavras que pronunciou por ocasião da Assembleia dos Bispos italianos, sobre a identidade e o ministério dos presbíteros.

Na ocasião, Francisco descreveu o ministério de um presbítero através de uma tríplice pertença: ao Senhor, à Igreja, ao Reino:
“Tal pertença, naturalmente, não se improvisa e nem nasce depois da ordenação sacerdotal, mas é cultivada e mantida com atenção e responsabilidade nos anos de Seminário. Somente se pertencermos a Cristo, à Igreja e ao Reino podemos crescer no âmbito do Seminário, superando os obstáculos como a perigosa tentação do narcisismo”.
Mas, acrescentou anda o Pontífice, “pertença significa também entrar em relação com os outros, ser homens de relação com Cristo, com os irmãos e com as pessoas em geral. Esta deve ser a primeira meta na formação dos candidatos ao sacerdócio, aos quais o Papa recordou seu convite: “Não ter medo de sujar as mãos”. E, ao frisar que a base de todas as relações é o contato direto com Cristo, acrescentou:
“O lugar onde cresce a relação com Cristo é a oração e o fruto mais maduro da oração é sempre a caridade. Pertencer a Cristo significa ir ao encontro dos excluídos e marginalizados, experimentar a beleza da fraternidade, ser canais do seu amor, com humildade e inteligência”.
Ao se despedir dos numerosos seminaristas, de seus diretores, responsáveis d Bispos da região da Puglia, o Santo Padre recordou que “não é importante a quantidade das vocações sacerdotais, mas a sua qualidade e formação”. (MT)
Radio Vaticano

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF