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domingo, 20 de agosto de 2017

Solenidade da Assunção: Elevou os Humildes

                      + Sergio da Rocha
              Cardeal Arcebispo de Brasília
Para celebrar bem esta solenidade, é importante considerar atentamente a Palavra de Deus proclamada e o ensinamento da Igreja a respeito da Assunção de Nossa Senhora.
A Assunção que celebramos decorre da fé na ressurreição do Senhor e fortalece a nossa esperança de participar da vitória de Cristo, da qual Maria elevada ao céu participa de modo singular. O Catecismo da Igreja Católica nos recorda que “a Assunção da Virgem Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos” (n. 966). Além disso, a Assunção está relacionada essencialmente à Imaculada Conceição, como afirmou o Papa Pio XII, em 1950, ao proclamar esse dogma mariano: “A Imaculada Virgem Maria, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória celeste”.
A verdadeira devoção a Maria sempre nos leva a Jesus. Por meio dela, pela sua intercessão materna, a nossa oração chega a Jesus. Por meio dela, pelo seu exemplo, nós seguimos a Jesus. Ao celebrar esta solenidade, nós somos convidados a imitar Nossa Senhora, modelo de oração e de caridade, conforme o Evangelho anunciado (Lc 1,39-56).  O “sim” de Maria, a “serva do Senhor”, se prolonga pelo testemunho da caridade no serviço humilde e generoso a Isabel.  O Evangelho ressalta a disponibilidade e a generosidade de Maria em servir, ao mencionar que ela se dirigiu “apressadamente” à casa de Isabel e com ela permaneceu “três meses”. Para participar da glória de Cristo é preciso percorrer o caminho da doação generosa e do serviço humilde, sustentados pelo amor misericordioso de Deus.
Nos lábios de Isabel, encontramos parte da oração da Ave-Maria: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” (Lc 1,42). Dos lábios de Maria brota a belíssima oração de louvor conhecida como “Magnificat”, exaltando a misericórdia de Deus, que “se estende de geração em geração”, na sua vida e na vida de “todos os que o respeitam” (Lc 1, 50). A Assunção de Maria é sinal do cumprimento daquilo que ela mesma afirma: “o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor”; ele “derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes”. A humildade é condição para o serviço ao próximo e para a vivência da caridade em seus múltiplos aspectos.
Neste domingo do Mês Vocacional, estamos concluindo a Semana da Família e considerando, como ocorre a cada ano, a vocação à vida consagrada. Aos irmãos e irmãs na vida consagrada, a nossa sincera gratidão e as nossas preces. Nossa Senhora Assunta ao Céu interceda junto ao seu Filho Jesus pelas pessoas consagradas, sendo sempre modelo de oração, de serviço e de caridade para todos! 
Arquidiocese de Brasília

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Agostinho, bispo

(Ps 47,7: CCL 38,543-545)     (Séc.V)

Vinde, subamos ao monte do Senhor

Tal como ouvimos, assim vimos (Sl 47,9). Ó Igreja feliz! Em certo tempo ouviste, em outro tempo viste. Ouviu em promessas, vê na realização; ouviu na profecia,vê no Evangelho. Tudo quanto agora se cumpre foi antes profetizado. Levanta os olhos e lança um olhar sobre o mundo. Contempla a herança até os confins da terra. Vê já se realizando aquilo que foi dito: Adorá-lo-ão todos os reis da terra, todas as nações o servirão (Sl 71,11). Vê já realizado o que se disse: Eleva-te acima dos céus, ó Deus, e tua glória sobre a terra inteira (Sl 107,6). Vê aquele de pés e mãos fixos por pregos, cujos ossos, pendendo do lenho, foram contados, lançada a sorte sobre sua túnica. Vê reinando aquele que viram perdendo; vê assentado no céu aquele que desprezaram andando na terra. Vê desde então cumprir-se: Lembrar-se-ão e se converterão para o Senhor todos os extremos da terra; adorarão em sua presença todos os povos (Sl 21,28). Ao ver tudo isto, exclama jubilosa: Tal como ouvimos, assim vimos (Sl 47,9).

É justo chamar assim a própria Igreja dos gentios: Ouve, filha, e vê e esquece teu povo e a casa de teu pai (Sl 44,11). Ouve e vê: ouves primeiro o que não vês, verás depois aquilo que ouviste. Um povo que eu não conhecia pôs-se a meu serviço, mal me ouviu, obedeceu-me (Sl 17,44-45). Se com ouvidos obedientes me obedeceu, quer dizer que não viu. E o que significa: Aqueles aos quais não fora anunciado, verão; e aqueles que não ouviram entenderão? (Is 52,15). Aqueles a quem tinham sido enviados os profetas, os que anteriormente não puderam ouvi-los, foram depois os primeiros a ouvir e entender, e encheram-se de admiração. Restam aqueles aos quais foram enviados, que possuem livros, mas não compreendem a verdade; têm as tábuas da Aliança, e não possuem a herança. Mas nós, tal como ouvimos, assim vimos.

Na cidade do Senhor dos exércitos, na cidade de nosso Deus (Sl 47,9). Ali ouvimos, ali também vimos. Deus fundou-a para a eternidade(Sl 47,9). Não se exaltem os que dizem: Aqui está Cristo, está ali. Quem diz: Eis que aqui está, eis ali, acena com várias partes. Deus prometeu a unidade. Os reis aliaram-se, não se dissiparam em facções (cf. Sl 47,5). Mas talvez com o tempo venha a ser destruída esta cidade que contém o mundo. De modo algum: Deus fundou-a para a eternidade. Se Deus a fundou para a eternidade, por que temes que caia seu

sustentáculo?
www.liturgiadashoras.org

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Assunção da Virgem Maria

REDAÇÃO CENTRAL, 15 Ago. 17 / 08:00 am (ACI).- No dia 15 de agosto a Igrejacelebra o dogma da Assunção da Virgem Maria aos céus. A seguir confira alguns pontos importantes que nos ajudarão a entender melhor esta verdade de fé:

1. O que é um dogma?
Um dogma é uma verdade de fé absoluta, definitiva, infalível, irrevogável e inquestionável revelada por Deus, através das Sagradas Escrituras ou da Sagrada Tradição. Depois de ser proclamado não se pode revogar ou negar, nem pelo Papa nem por decisão conciliar.
Para que uma verdade se torne dogma, é necessário que seja proposta de maneira direta pela Igreja Católica aos fiéis como parte de sua fé e de sua doutrina, através de uma definição solene e infalível pelo Supremo Magistério da Igreja.
2. O Dogma da Assunção da Virgem
Segundo a tradição e a teologia da Igreja Católica, a Assunção da Virgem é a celebração de quando o corpo e a alma de Maria, Mãe de Jesus Cristo, foram glorificados e levados ao Céu no final da sua vidaterrena. Não deve ser confundido com a Ascensão, a qual se refere a Jesus Cristo.
Diz-se que a ressurreição dos corpos acontecerá no final dos tempos, mas no caso da Virgem Maria este acontecimento foi antecipado por um privilégio singular.
Este dogma também é celebrado pela Igreja ortodoxa.
3. Declaração do dogma
Desde 1849 começaram a chegar à Santa Sé diversos pedidos a fim de que a Assunção da Virgem fosse declarada doutrina da fé. No dia 1º de novembro de 1950, o Papa Pio XII publicou a Constituição Apostólica Munificentissimus Deus que declara como dogma de fé a Assunção da Virgem Maria com estas palavras:
“Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espírito da Verdade, para glória de Deus onipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu”.
4. Importância da Assunção da Virgem
Esta festa tem dois objetivos: a feliz partida de Maria desta vida e a assunção do seu corpo ao céu. A resposta do motivo desta celebração ser importante para os católicos é encontrada no Catecismo da Igreja Católica, que diz: “A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos” (966).
A importância da Assunção da Virgem para nós está relacionada com a Ressurreição de Jesus Cristo e a nossa ressurreição. O fato de que Maria esteja em corpo e alma já glorificada no Céu é a antecipação da nossa própria ressurreição, pois ela é um ser humano como nós.
5. Dormição ou Morte de Maria?
A Escritura não dá detalhes a respeitos dos últimos anos de Maria sobre a terra, de Pentecostes até a sua Assunção, apenas sabemos que a Virgem foi confiada por Jesus a São João. Ao declarar o dogma da Assunção de Maria, Pio XII não quis dizer se a Virgem morreu e ressuscitou em seguida ou se partiu diretamente ao céu. Muitos teólogos pensam que a Virgem morreu para se assemelhar mais a Jesus, mas outros sustentam a Dormição da Virgem, celebrada no Oriente desde os primeiros séculos.
Ambas as posições coincidem em que a Virgem Maria, por um privilégio especial de Deus, não experimentou a corrupção do seu corpo e foi assunta ao céu, onde reina viva e gloriosa, junto com Jesus.
Acidigital

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

São Maximiliano Kolbe, mártir do século XX

São Maximiliano Kolbe

São Maximiliano Kolbe, nascido na cidade polonesa de Zdunska Wola, foi um sacerdote franciscano conventual. Quando a Polônia foi invadida pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, ele foi um dos poucos que não abandonou o mosteiro, tornando-o abrigo de 3.000 refugiados poloneses, entre eles 2.000 judeus.

domingo, 13 de agosto de 2017

Relíquias de Dom Bosco


A partir das 10h da manhã deste domingo, 13/08, até o dia 27/08, a Catedral Metropolitana de Brasília acolherá as relíquias de Dom Bosco, que ficarão expostas para veneração. 
Trata-se de uma urna construída em alumínio, bronze e cristal, contendo a estátua de Dom Bosco em tamanho real e um pedaço de osso do rádio do braço direito, com o qual Dom Bosco abençoava a todos os que dele se aproximavam.
A urna que ficará no Brasil é uma réplica da que se encontra em Turim, na Itália, contendo os restos mortais do Santo.
Os objetos sagrados são um presente dado pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, Pe. Ângel Fernández Artime para a Capital Federal.
A relíquia passou por paróquias da arquidiocese e por uma instituição de ensino, onde permaneceu de 7 a 15 dias em cada local, foram elas:
- Paróquia São João Bosco - Núcleo Bandeirante - 15 a 23/07
- CESAM/DF -  Centro Salesiano do Menor - Ceilândia - 24 a 30/07
- Paróquia São João Evangelista -Samambaia - 30/07  a 07/08
- Paróquia N. Senhora Auxiliadora – Gama - 07 a 13/08
- Catedral de Brasília - Esplanada dos Ministérios - 13 a 27/08
Mas é no Santuário dom Bosco, localizado na Asa Sul, onde a relíquia ficará permanentemente. No subsolo da paróquia, abaixo do altar, foi construída uma cripta que acolhera os itens sagrados, que ficarão expostos o dia todo. E haverá também uma sala de projeção sobre a vida de Dom Bosco. Abaixo segue o projeto da Cripta. 

Projeto da Cripta enviado pelos Salesianos

A previsão é que a relíquia chegue ao Santuário Dom Bosco no último domingo do mês de agosto, dia 27, por volta das 10h.
Neste dia, estão sendo programadas várias atividades festivas no Santuário. As comemorações iniciam às 08h30, com a caminhada saindo da Catedral rumo ao Santuário. Ao chegar ao templo, por volta de 10h, o cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, presidirá santa Missa. E em seguida haverá a cerimônia de inauguração e benção a Cripta e a entronização da Urna Relíquia de São João Bosco.

Para os salesianos, este é um momento especial, de grandes realizações e bênçãos para toda a Igreja de Brasília; e a expectativa maior é atrair a juventude local, como enfatizaram abaixo.
“O Santuário Dom Bosco é uma das mais conhecidas  Igrejas do Brasil foi construído em homenagem ao copadroeiro de Brasília, São João Bosco.  Dom Bosco além de ser copadroeiro de Brasília é considerado pela Igreja pai e mestre dos adolescentes e jovens. A expectativa é que além de ser um novo local de peregrinação para a comunidade haja o despertar na devoção a São João Bosco como protetor da juventude”, informaram..
A urna com a relíquia insigne e a estátua de Dom Bosco iniciou, em 2009, a peregrinação ao mundo todo, passando por cada um dos cinco continentes com presença Salesiana, em celebração aos 150 anos de fundação da Congregação Salesiana e em preparação ao Bicentenário do Nascimento de Dom Bosco. No Brasil, as relíquias passaram pelas cinco regiões entre 2009 e 2010.
Somente ao final das visitações, em agosto de 2015, quando preparávamos, no Brasil, as comemorações para o Bicentenário do nascimento de Dom Bosco, foi divulgada a informação que a Capital Federal teria a honra de ficar com a Relíquia insigne de Dom Bosco.
Desde então, iniciou-se o processo de oficialização do processo de permanência da relíquia em território brasileiro.
A razão do Santuário de Brasília ser o escolhido para ser presenteado com a urna relíquia, segundo os Salesianos, foi a forte ligação existente entre a Capital Federal e São João Bosco, que, a partir de um sonho tido por ele, no mesmo ano em que chegaram os primeiros salesianos ao Brasil em 1883, profetizou a fundação de Brasília.
Mensalmente, o Santuário recebe a visita de 2 mil pessoas, após a permanência da relíquia, o templo calcula que 4 mil pessoas passem pelo local mensalmente para conhecer o Santuário e venerar a relíquia do Padroeiro.
Venha participar das comemorações da chegada da Relíquia de Dom Bosco!
Não perca!
Veja as programações logo abaixo!

Programação Geral da Vista da Urna-Relíquia de Dom Bosco:
- 15 a 24/07 - Paróquia São João Bosco - Núcleo Bandeirante
- 24 a 30/07 - CESAM/DF -  Centro Salesiano do Menor- Ceilândia
- 30/07  a 07/08 - Paróquia São João Evangelista - Samambaia
- 07 a 13/08 - Paróquia N. Senhora Auxiliadora - Gama
- 13 a 27/08 - Catedral de Brasília - Esplanada dos Ministérios
- 27/08 -  Chegada no Santuário Dom Bosco na Asa Sul por volta das 09h

Programação específica no Santuário Dom Bosco: 27/08

08h30 - Caminhada Jovem: Saída da Catedral de Brasília coma Urna Relíquia até o Santuário Dom Bosco
10h - Missa Solene no Santuário Dom Bosco, presidida pelo Cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília e presidente da CNBB
11h45 - Solene bênção a Cripta e entronização da Urna Relíquia de São João Bosco
O Santuário Dom Bosco está localizado no seguinte endereço: SEPS 702 - Bloco B - Asa Sul.
Telefone: 3323-6542

Biografia de Dom Bosco
João Belchior Bosco nasceu em 15 de agosto de 1815, na Itália. Foi ordenado sacerdote em 1841, aos 26 anos.
Foi um homem de muita fé, oração e dedicação aos jovens, principalmente aos pobres e abandonados. Por esta razão passou a ser proclamado “Pai e Mestre da Juventude”.
Conta-se que o religioso, desde muito pequeno, teve diversas revelações, a partir de sonhos proféticos, que se realizariam dias, semanas, anos e até um século depois. Entre as revelações estavam a morte de personalidade, conhecidos, colegas e até a localização da construção da nova capital do Brasil, Brasília. 
Segundo Dom Bosco, havia um pedaço de terra - entre os paralelos 15º e 20º - próximo a um lago, mais precisamente uma depressão, que seria a terra prometida, que jorraria leite e mel.
Inexplicavelmente, neste mesmo lugar surgiu Brasília. Por essa razão, Dom Bosco acabou sendo coroado como Padroeiro da Capital Federal. E para homenagear o Santo, no exato ponto onde passa o paralelo de 15º foi construída a Ermida Dom Bosco.
Dom Bosco faleceu em 31 de janeiro de 1888, aos 72 anos, na cidade de Turim, na Itália. E em 1934 foi canonizado pelo Papa Pio XI. 


Oração a São João Bosco para alcançar uma graça

Necessitando de especial auxílio, com grande confiança recorro a vós, ó São João Bosco. Preciso não só de graças espirituais, mas também de graças temporais, e principalmente (pequena pausa para pedir a graça que se deseja). Vós, que tivestes tanta devoção a Jesus Sacramentado e a Maria Auxiliadora, e que tanto vos compadecestes das desventuras humanas, alcançai-me de Jesus e de sua celeste Mãe a graça que vos peço, e mais: resignação inteira à vontade de Deus.

 
Oração a São João Bosco pelos jovens
Ó São João Bosco, que de forma incansável doastes toda sua vida ao bem e a salvação da juventude, merecendo ser chamado pela Igreja de “pai e mestre dos adolescentes”.
Cientes de serem os adolescentes e jovens a porção mais delicada da sociedade; reconhecendo as particulares necessidades que os envolvem nesta importante etapa de desenvolvimento na vida; desejosos de que alcancem um sadio e completo amadurecimento que os fortaleça na fé e lhes assegure uma inserção positiva e cidadã na sociedade; recorremos à vossa especial intercessão, ó Dom Bosco, para que alcance de Deus nosso Pai as graças de que tanto necessitam. Vos pedimos, ó Dom Bosco, pelos adolescentes e jovens das nossas famílias, por todos aqueles que vivem em situação de maior pobreza ou exposição aos vícios, por aqueles que ingressam no mundo do trabalho, pelos que, desassistidos ou desorientados, entraram no caminho infracional e estão privados de sua liberdade; enfim, por todos aqueles que tanto amastes e aos quais dedicastes a sua vida até o seu último respiro.
Que a proteção da Virgem Auxiliadora, que recebestes como Mãe e Mestra, e a vossa intercessão, ó querido Dom Bosco, amparem e assistam à juventude e a todos nós que acorremos a vós com especial devoção.

Rezar: Ave-Maria, Pai Nosso e Glória ao Pai.


Informações:
Local: Catedral Metropolitana de Brasília
Endereço: Esplanada dos Ministérios
Telefone: 3224-4073
Local: Santuário Dom Bosco
Endereço: SEPS 702 - Bloco B - Asa Sul
Telefone: 3323-6542

Por Gislene Ribeiro
Arquidiocese de Brasília

sábado, 12 de agosto de 2017

Igreja no Brasil celebra Semana Nacional da Família

Folder Semana Nacional da Família 2017 / Crédito: Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF)
REDAÇÃO CENTRAL, 11 Ago. 17 / 03:00 pm (ACI).- “Família, uma luz para a vidaem sociedade”, com este tema tem início no próximo domingo a Semana Nacional da Família no Brasil, que segue até o dia 19, um momento para “olhar para esse dom de Deus”, conforme indicou Dom João Bosco Barbosa de Sousa.
De acordo com o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Bispo de Osasco, “a Semana Nacional da Família vem crescendo a cada ano” e chega a sua 26ª edição.
“Muita gente pensa que a família é um problema, que família é crise, algo que prende a liberdade das pessoas. Pelo contrário, família liberta, é um dom de Deus, deve ser o nosso grande motivo de agradecimento ao Deus de amor. A família é o lugar do amor”, ressaltou Dom João Bosco ao site da Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF).
De acordo com o Prelado, a intenção é que a Semana Nacional da Família seja um momento de aprofundar as grandes questões que envolvem a família no mundo de hoje. “E as comunidades todas se unem, refletem, estudam, rezam, celebram na Semana Nacional da Família esse grande dom de Deus”.
Em um recente artigo sobre a Semana Nacional da Família, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani Tempesta, deu algumas sugestões para que esta data seja celebrada, pedindo que “os movimentos familiares, encontristas, equipistas e em conjunto com o Setor ou Dimensão da Família e seus vários aspectos da Pastoral familiar trabalhem unidos para testemunhar a vida da família cristã nos tempos atuais”.
O Purpurado recordou que a Igreja no Brasil lança anualmente um subsídio para esta semana, o Hora da Família, que traz a sugestão de “um tema com oração e com reflexão para cada dia”.
Neste ano, os temas sugeridos são: O perfil mariano da Igreja; A família; A necessária mudança de mentalidade e de estrutura; Igreja, comunhão na diversidade; O perdão na família: fonte de reconciliação e libertação; Serviço cristão no mundo; A família promotora da misericórdia na sociedade.
“Além dos tradicionais encontros celebrativos para o Dia das Mães e o Dia dos Pais, o Hora da Família 2017 traz uma sugestão de Leitura Orante (Lectio Divina) com o tema “Valor e virtude do amor”, a partir do texto bíblico de 1Cor 13. Lembremos das palavras proféticas de São João Paulo II: ‘o futuro da humanidade passa pela família’”, reforça o Arcebispo.
Entre os diversos documentos nos quais estão baseadas as reflexões da Semana Nacional da Família, destaca-se a exortação apostólica do Papa Francisco Amoris Laetitia. Nela, como assinala Dom Orani, o Pontífice lembra que “a alegria do amor que se vive nas famílias é também o júbilo da Igreja”.
Recorda ainda, conforme o número 58 da mesma exortação, que “diante das famílias e no meio delas, deve ressoar sempre de novo o primeiro anúncio, que é o ‘mais belo, mais importante, mais atraente e, ao mesmo tempo, mais necessário’ e ‘deve ocupar o centro da atividade evangelizadora’”.
Acidigital

Crônica: O semeador de tâmaras e a solidariedade cristã

O semeador de tâmaras e a solidariedade cristã - REUTERS
Dubai (RV*) - Amigas e amigos da Rádio Vaticano, recebam uma saudação de paz das Arábias.
Morando e exercendo a atividade missionária nas Arábias, fico maravilhado como o conhecimento das Sagradas Escrituras das três religiões monoteístas que surgiram no Oriente Médio aumenta, em contato com a natureza e o povo dessa região desértica.
Entre a escassa vegetação do deserto é inevitável divisar, mesmo de longe, a imponente e bela tamareira. Crescendo lentamente, ela vai conquistando as alturas, infiltrando as raízes de sua touceira por entre as fendas das rochas à procura de água. Não possui uma raiz principal, insinuando supremacia, como nas demais árvores.  Todas são iguais e juntas vão à procura de umidade e nutrientes. Elas trabalham sem cessar para que o tronco se eleve bem alto e lá exiba a imensa copa de folhas azuladas, entremeadas de flores amarelas que darão origem as cobiçadas tâmaras.
A respeito do cultivo das tâmaras, o ditado árabe diz: “Quem planta tâmaras, não colhe tâmaras.” Isso por que, antes dos avanços das tecnologias, uma tamareira demorava de 80 a 100 anos para produzir frutos.  Apesar de não viver o suficiente para saboreá-los, os antigos plantavam as sementes.
Conta-se que um jovem, vendo um adulto pondo na terra a semente da bela palmeira disse: “Mas por que o senhor perde tanto tempo plantando o que não irá colher?” Calmamente o senhor respondeu: “Se todos pensassem como você, ninguém no mundo jamais colheria tâmaras. Se hoje sei o sabor da tâmara é porque um dia alguém plantou uma tamareira”.
Contemplando a majestosa palmeira do deserto, apreciamos a solidariedade de quem a plantou, indicando que cada geração deve plantar as sementes para as gerações futuras. Assim, nas inóspitas terras das Arábias de antigamente, aprendemos que o cultivador de tâmaras não colhe seus frutos, mas dissemina a solidariedade.
Não importa se vamos colher o que plantamos. O importante é o que vamos deixar. Por isso é preciso plantar, cultivar, fazer crescer o bem não só para nós, mas para que as gerações futuras se beneficiem de nossa solidariedade.
*Missionário Pe. Olmes Milani CS. das Arábias para a Rádio Vaticano
Rádio Vaticano

Dia dos Pais: Dom Sérgio da Rocha diz que o melhor presente é aquele que brota do coração

Dia dos Pais: presidente da CNBB diz que o melhor presente é aquele que brota do coração
Cardeal Dom Sérgio da Rocha
Neste segundo domingo do mês de agosto, se comemora o Dia dos Pais, ocasião especial para demonstrar a gratidão, o carinho e o apoio aos pais – homens que deixam marcas de amor e de fé na história dos filhos. Por ocasião de data tão especial, o arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Sergio da Rocha, concedeu entrevista ao portal da entidade sobre os pais.
O religioso disse que os presentes mais importantes que se podem oferecer aos pais neste dia, não são aqueles que se compram em lojas, mas os que brotam do coração: a gratidão, o carinho, o respeito e a convivência fraterna. 
“Os pais certamente querem ver suas famílias unidas em paz, com os filhos convivendo fraternalmente. Esse é o maior presente que nós podemos dar aos nossos pais nesse dia”, ressalta o cardeal.
Entre tantos pais, vale refletir sobre José, o pai adotivo de Jesus, o “Patrono Universal da Igreja Católica”. José assistiu Jesus, acompanhou e testemunhou o seu crescimento: “E o menino crescia, tornava-se robusto, enchia-se de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele”. (Lc 2, 40).
Nesta data, também é momento de abraçar todas as famílias dando início à Semana Nacional da Família. De 13 a 19 de agosto, a igreja convoca os cristãos a refletirem sobre o tema proposto pela semana: “Família, uma luz para a vida em sociedade”.
“A semana da família é um momento especial de valorizar a missão de cada pai na família e ao mesmo tempo para valorizar a própria família. É importante acompanhar nossos pais conviver com eles como filhos que trazem no coração uma gratidão muito sincera ”.
Padre quer dizer pai
No dia dos pais, não se pode esquecer dos pais espirituais que são os sacerdotes, homens que tem a missão de gerar filhos para Deus. A palavra “padre” significa: “pai”. Segundo o artigo escrito pelo arcebispo de Palmas (TO), dom Pedro Brito Guimarães, Não foi nenhum Concílio que definiu o padre com esta missão, mas foi o carinho, o capricho e o amor das comunidades eclesiais que chamou o sacerdote de pai. Uma verdadeira profecia, pois, de fato o é.
“Deus escolhe um homem para se tornar padre para que ele se torne pai de uma multidão como as areias do mar e as estrelas do céu. O padre todo dia gera, no seu coração, amor, alegria e paz nos corações dos fiéis. O padre gera cotidianamente uma pessoa nova, uma comunidade nova, uma paróquia nova, uma igreja nova, uma sociedade nova, um novo céu e uma nova terra”, escreveu o bispo no artigo.
A arte de ser pai é um ato de educação, é a arte da aprendizagem, e mais, um ato de amor.
Origem da comemoração no Brasil
No Brasil, o dia dos pais só foi comemorado pela primeira vez em 1953, no dia 16 de agosto. Ela foi pensada por um publicitário chamado Sylvio Bhering, à época diretor do jornal O Globo e da rádio homônima. O objetivo de Bhering era tanto social quanto comercial. No entanto, nos anos seguintes, a data também foi deslocada para um domingo, o segundo domingo do mês de agosto – e assim permanece até hoje.
Fonte:
GUIMARÃES, Pedro Brito. Arcebispo de Palmas – TO. Artigo “Padre quer dizer Pai” publicado em 08/7/2017 . Disponível em http://cnbb.net.br/padre-quer-dizer-pai/
FERNANDES, Cláudio.    “História do Dia dos Pais”; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 10 de agosto de 2017.
CNBB

19º Domingo do Tempo Comum: Senhor, Salva-me!

+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
O Evangelho nos apresenta um momento muito difícil vivido pelos discípulos (Mt 14,22-33). As expressões utilizadas por Mateus ressaltam bem a situação vivida por eles: era “noite”, com o “vento contrário” e a barca “agitada pelas ondas”. Os discípulos sentem medo, ficam apavorados, e um deles, Pedro, ao querer caminhar, começa até mesmo a afundar, pela fragilidade de sua fé. Apesar de “homem fraco na fé”, o discípulo é capaz de gritar a Jesus, suplicando “Senhor, salva-me!”.
As palavras dirigidas por Jesus aos discípulos, naquela hora de provação, devem animar também a nossa fé, hoje, em meio a tantas dificuldades: “Coragem!”, “Não tenhais medo!”, “Sou eu”, “Vem!”, isto é, caminha, não desanime, tenha fé! Com Pedro, possamos dizer, com confiança, “Senhor, salva-me!”. Com ele e os discípulos, possamos repetir, de coração: “Tu és o Filho de Deus!”.
A travessia de situações de sofrimento é muito exigente. Mas, não estamos sozinhos. Jesus vem ao nosso encontro. Ele está sempre com a mão estendida para nos segurar. É ele quem estendeu a mão e segurou Pedro. Cabe a nós, como ocorreu com o discípulo, aceitar a mão de Jesus estendida, reconhecendo humildemente a nossa fraqueza na fé.
Os discípulos tiveram dificuldade para reconhecer a presença de Jesus que caminhava ao encontro deles, assim como pode acontecer conosco quando passamos por provações. Por isso, torna-se ainda mais importante a oração. A narrativa fala justamente de Jesus que sobe ao monte “para orar, a sós” (Mt 14,23). Na oração, experimentamos o amor de Deus na própria vida, reconhecemos os sinais de sua presença e discernimos o que ele quer de nós.   
Estamos iniciando, hoje, a Semana da Família. Rezemos pelas famílias! A fé em Jesus possa iluminar sempre a vida de nossas famílias, especialmente as que passam por maiores dificuldades. A oração faça parte da vida das famílias. A fé seja vivida por todos, testemunhada pelos pais e transmitida aos filhos. Na família, o pai ocupa lugar de especial importância, juntamente com a mãe. 
Neste Dia dos Pais, rezemos agradecidos a Deus Pai, suplicando pelos pais que continuam a sua missão, assim como, pelos pais falecidos. Os filhos possam oferecer aos pais os presentes mais preciosos que brotam generosamente do coração: as orações, o amor, o respeito, a gratidão, o esforço sincero pela união e a paz. Rezemos, com a nossa família e em nome dela, o refrão do Salmo desta missa (Sl 84): “Mostrai- nos, ó Senhor vossa bondade, e a vossa salvação nos concedei!”
Continuamos a viver, em todo o Brasil, o Mês Vocacional. Rezemos pelas vocações e procuremos refletir sobre como temos vivido a vocação recebida de Deus.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

“A barca golpeada pelas ondas e pelo vento…”

COMENTÁRIO À LITURGIA DOMINICAL

Domingo XIX
Ciclo A
Textos: 1 Re 19, 9.11-13; Rm 9, 1-5; Mt 14, 22-33
Pe. Antônio Rivero, L.C. Doutor em Teologia Espiritual, professor e diretor espiritual no Centro de Noviciado e Humanidades clássicas da Legião de Cristo em Monterrey (México).
Ideia principal: A barca sacudida pelas ondas porque o vento era contrário.
Resumo da mensagem: este é um dos episódios evangélicos que melhor ilustra, por uma parte, a situação da comunidade cristã (a de Mateus e a de todos os tempos) no seu caminho histórico em meio da dificuldade e da tribulação; e por outra, a presença permanente do Senhor ressuscitado na barca de Pedro.
Pontos da ideia principal:
Em primeiro lugar, de que barca se trata? A barca golpeada pelas ondas e pelo vento são bom símbolo de muitas situações pessoais e comunitárias que se repetem na história e na nossa vida. E se trata de ventos fortes. Não só alísios –ventos suaves, regulares, não violentos-, mas monções –quentes com chuvas-, e gélidos e mortais. Elias, depois de muito sucesso contra os profetas e os sacerdotes de Baal, fugiu para o deserto perseguido de morte pela rainha Jezabel. Perdeu a paciência. Já não queria ser profeta. Tudo eram decepções. Para que continuar? Do mesmo modo, vemos o caso de Pedro no Evangelho: sua barca, símbolo da Igreja, cujo primeiro piloto seria ele mesmo, encontra-se em situação comprometida. Parece que vai afundar. Não vai dar pé. Vinte e um séculos de tempestades e ondas encrespadas contra a barca de Pedro, começando com as perseguições romanas, passando pelas heresias e cismas, e hoje por tanta confusão doutrinal, que querem fazer naufragar esta barca em matéria, moral, matrimonial, litúrgica e exegética.
Em segundo lugar, que Pedro e seus companheiros fazem? O medo se apodera deles. Pedro não teme afundar, mas afunda porque teme. A dúvida faz com que perca a segurança e começa a afundar. Mateus quer mostrar o itinerário espiritual do primeiro apóstolo: quando Jesus se apresenta, então ele o reconhece; solicita seu chamado e o segue com confiante audácia. Titubeia, falha na hora do perigo, mas Jesus o salva. Figura exemplar para a Igreja. A comunidade em meio da tormenta se esquece do Jesus da solidariedade e o vê como um fantasma se aproximando na escuridão. Quer ir até Ele, mas se deixa amedrontar pelas forças adversas. O Evangelho nos convida a fazer uma experiência total de Jesus, rompendo nossos prejuízos e nossas seguranças. Devemos deixar que Jesus nos fale através do livro da Bíblia, da Tradição da Igreja e do Magistério, e do livro da vida. Cristo nos convida a não duvidar, pois Ele está na barca. Ele nos diz: “Coragem, sou eu, não tenhais medo”.
Finalmente, que devemos fazer quando parece que nos afogamos num copo d’água? Entre o temor e a esperança, devemos desejar a presença do Senhor. Resignar-se à ausência não é bom sinal para a fé. A fé gera confiança e esta se manifesta na ousadia que vence o medo. Afundamos quando nos apoiamos só em nossas forças ou razões. Não são nosso próprio poder e saber o que nos mantém de pé, mas é a força do Senhor. A autoestima é boa conquanto não degenere na autossuficiência. Não nos cansemos de confessar em nossa barca diariamente: “Realmente, tu és o Filho de Deus”. Este é o anúncio que deve se desprender de nossos lábios e de nossa vida.
Para refletir: quais ondas agitam a minha barca? Clamo a Jesus com a força da fé para que Ele me salve? Quantas vezes escutei de Cristo: “Homem de pouca fé”? Penso que minha vida cristã deve ser sempre um mar de rosas?
Você pode entrar em contato com o Pe. Antonio neste e-mail: arivero@legionaries.org
ZENIT

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF