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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Dos Sermões de São Bernardo, abade

(Sermo dediversis15:PL 183,577-579)             (Séc.XII)

A busca da sabedoria
Trabalhemos pelo alimento que não se perde. Trabalhemos na obra de nossa salvação. Trabalhemos na vinha do Senhor, para merecermos receber o salário de cada dia. Trabalhemos na sabedoria, pois esta diz: Quem trabalha em mim, não pecará. O campo é o mundo, diz a Verdade. Cavemos nele, pois aí está um tesouro escondido. Vamos desenterrá-lo! É assim a sabedoria, que se extrai de coisas ocultas. Todos nós a buscamos, todos nós a desejamos.
Foi dito: se quereis procurá-la, procurai. Convertei-vos e vinde! Queres saber do que te converter? Afasta-te de tuas vontades. Mas se não encontro em minhas vontades, onde então encontrarei a sabedoria? Minha alma deseja-a ardentemente; se vier a encontrá-la, isto não me basta. Cumpre pôr em meu seio uma medida boa, apertada, sacudida e transbordante. Tens razão. Feliz é o homem que encontra a sabedoria e que está cheio de prudência. Procura-a, pois, enquanto podes encontrá-la; e enquanto está perto, chama-a!
Queres saber como está perto a sabedoria? Perto está a palavra, no teu coração e na tua boca; mas somente se a procurares de coração reto. No coração encontrarás a sabedoria, e a prudência fluirá de teus lábios. Cuida, porém, de tê-la em abundância e que não te escape como num vômito.
Na verdade, se encontraste a sabedoria, encontraste mel. Não comas demasiado, para que, saciado, não o vomites. Come de modo a sempre teres fome. A própria sabedoria o diz: Aqueles que me comem, ainda têm fome. Não julgues já teres muito. Não te sacies para que não vomites e te seja retirado aquilo que pareces possuir, por teres desistido de procurar antes do tempo. Pelo fato de a sabedoria poder ser encontrada enquanto está perto, não se deve deixar de buscá-la e invocá-la. De outro modo, como disse ainda Salomão: assim como não faz bem a alguém tomar o mel em demasia, assim quem perscruta a majestade, sente-se oprimido pela glória.
Feliz o homem que encontra a sabedoria. Feliz, ou, antes, muito mais feliz quem mora na sabedoria. Talvez Salomão queira aqui significar a superabundância. São três as razões de fluírem em tua boca a sabedoria e a prudência: se houver nos lábios primeiro a confissão da própria iniquidade; segundo a ação de graças e o canto de louvor; terceiro a palavra de edificação. Na verdade pelo coração se crê para a justiça, pela boca se confessa para a salvação. De fato, começando a falar, o justo se acusa. Depois, engrandece ao Senhor. Em terceiro, se até este ponto transborda a sabedoria, deve edificar o próximo.
www.liturgiadashoras.org

domingo, 11 de fevereiro de 2018

6º Domingo do Tempo Comum: Jesus e o Leproso

                   + Sergio da Rocha
          Cardeal Arcebispo de Brasília

Temos muito a meditar e a aprender com o episódio da cura do leproso narrado pelo Evangelho segundo Marcos (Mc 1,40-45).  Jesus nos ensina a compaixão e a solidariedade com os que sofrem, a amar os que não são amados, a nos aproximar deles com o coração e os braços abertos, com as mãos solidárias estendidas. Marcos descreve a atitude de Jesus diante do leproso, recorrendo às expressões: “cheio de compaixão”, “estendeu a mão” e “tocou nele” (Mc 1,41). Jesus permite que o leproso se aproxime dele e, em resposta, estende a mão e toca aquele homem. No contexto social e religioso daquele tempo, os leprosos eram intocáveis, totalmente excluídos do convívio social. Com Jesus, um novo tempo começou, uma nova vida chegou para quem era considerado impuro e intocável. A atitude de Jesus Cristo exprime o seu poder de curar o homem por inteiro e, ao mesmo tempo, a sua compaixão pelos que sofrem, trazendo-lhes vida nova.
O leproso nos ensina a caminhar ao encontro de Jesus, com fé, e a buscar a sua misericórdia; a nele crer, confiar e esperar! Com ele, aprendemos também a compartilhar a experiência do encontro com Cristo, fonte de vida nova. A sua atitude, em meio a tanto sofrimento, revela a sua humildade e a sua confiança em Jesus Cristo. Ele “chegou perto” de Jesus, colocou-se “de joelhos”, expressando o reconhecimento de que Jesus poderia libertá-lo daquela triste condição. Ele demonstra a fé em Cristo, confiando no seu poder e na sua misericórdia. Ao divulgar o fato ocorrido, o homem curado leva gente de toda parte a procurar Jesus, mostrando-nos a importância do testemunho cristão.
Na Primeira Carta aos Coríntios, São Paulo nos exorta a “fazer tudo para a glória de Deus” (1Cor 10,32), citando como exemplos, o comer e o beber, atos rotineiros que ficam, muitas vezes, à margem da vida cristã. Além disso, o Apóstolo nos dá o exemplo de tudo fazer em vista do bem de todos, “a fim de que todos sejam salvos” (1Cor 10,33).
Com o Salmo 32, nós reconhecemos a grandeza do amor de Deus, a alegria de ser perdoado e de encontrar nele o nosso refúgio. Nestes dias em que muitos procuram a alegria sem Deus, possamos testemunhar a alegria que vem de Deus!
Estamos para iniciar a Quaresma, tempo privilegiado de oração e penitência, de misericórdia e fraternidade, de perdão e reconciliação. Inicie bem a Quaresma participando da missa da Quarta feira de Cinzas, que continua a ser dia de jejum e abstinência.
Arquidiocese de Brasília

Dia Mundial do Doente

VATICANO, 11 Fev. 18 / 06:00 am (ACI).- Todos os anos, em 11 de fevereiro, festa de Nossa Senhora de Lourdes, a Igreja em todo o mundo celebra o Dia Mundial do Doente, para o qual é publicada uma mensagem pelo Pontífice.
O Dia Mundial do Doente foi estabelecido por São João Paulo II em 1992 e celebrado pela primeira vez em Lourdes, na França, em 11 de fevereiro de 1993. De fato, este Dia é celebrado de forma especial nesse importante santuário mariano.
A mensagem do Papa Francisco para esta 26ª edição da data foi divulgado pela Santa Sé em dezembro de 2017 e tem como tema “Mater Ecclesiae: ‘Eis o teu filho! (…) Eis a tua mãe!’ E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua”.
No texto, o Pontífice assegura que “a imagem da Igreja como ‘hospital de campo’, acolhedora de todos os que são feridos pela vida, é uma realidade muito concreta, porque, em algumas partes do mundo, os hospitais dos missionários e das dioceses são os únicos que fornecem os cuidados necessários à população”.
Confira a mensagem completa do Papa Francisco para o Dia Mundial do Doente deste ano, divulgada em dezembro:
Mater Ecclesiae: «“Eis o teu filho! (…) Eis a tua mãe!”
E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua» (Jo 19, 26-27)
Queridos irmãos e irmãs!
O serviço da Igreja aos doentes e a quantos cuidam deles deve continuar, com vigor sempre renovado, por fidelidade ao mandato do Senhor (cf. Lc 9, 2-6, Mt 10, 1-8; Mc 6, 7-13) e seguindo o exemplo muito eloquente do seu Fundador e Mestre.
Este ano, o tema do Dia do Doente é tomado das palavras que Jesus, do alto da cruz, dirige a Maria, sua mãe, e a João: «“Eis o teu filho! (…) Eis a tua mãe!” E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-A como sua» (Jo 19, 26-27).
1. Estas palavras do Senhor iluminam profundamente o mistério da Cruz. Esta não representa uma tragédia sem esperança, mas o lugar onde Jesus mostra a sua glória e deixa amorosamente as suas últimas vontades, que se tornam regras constitutivas da comunidade cristã e da vida de cada discípulo.
Em primeiro lugar, as palavras de Jesus dão origem à vocação materna de Maria em relação a toda a humanidade. Será, de uma forma particular, a mãe dos discípulos do seu Filho e cuidará deles e do seu caminho. E, como sabemos, o cuidado materno dum filho ou duma filha engloba tanto os aspetos materiais como os espirituais da sua educação.
O sofrimento indescritível da cruz trespassa a alma de Maria (cf. Lc 2, 35), mas não a paralisa. Pelo contrário, lá começa para Ela um novo caminho de doação, como Mãe do Senhor. Na cruz, Jesus preocupa-Se com a Igreja e toda a humanidade, e Maria é chamada a partilhar esta mesma preocupação. Os Atos dos Apóstolos, ao descrever a grande efusão do Espírito Santo no Pentecostes, mostram-nos que Maria começou a desempenhar a sua tarefa na primeira comunidade da Igreja. Uma tarefa que não mais terá fim.
2. O discípulo João, o amado, representa a Igreja, povo messiânico. Ele deve reconhecer Maria como sua própria mãe. E, neste reconhecimento, é chamado a recebê-La, contemplar n’Ela o modelo do discipulado e também a vocação materna que Jesus Lhe confiou incluindo as preocupações e os projetos que isso implica: a Mãe que ama e gera filhos capazes de amar segundo o mandamento de Jesus. Por isso a vocação materna de Maria, a vocação de cuidar dos seus filhos, passa para João e toda a Igreja. Toda a comunidade dos discípulos fica envolvida na vocação materna de Maria.
3. João, como discípulo que partilhou tudo com Jesus, sabe que o Mestre quer conduzir todos os homens ao encontro do Pai. Pode testemunhar que Jesus encontrou muitas pessoas doentes no espírito, porque cheias de orgulho (cf. Jo 8, 31-39), e doentes no corpo (cf. Jo 5, 6). A todos, concedeu misericórdia e perdão e, aos doentes, também a cura física, sinal da vida abundante do Reino, onde se enxugam todas as lágrimas. Como Maria, os discípulos são chamados a cuidar uns dos outros; mas não só: eles sabem que o Coração de Jesus está aberto a todos, sem exclusão. A todos deve ser anunciado o Evangelho do Reino, e a caridade dos cristãos deve estender-se a todos quantos passam necessidade, simplesmente porque são pessoas, filhos de Deus.
4. Esta vocação materna da Igreja para com as pessoas necessitadas e os doentes concretizou-se, ao longo da sua história bimilenária, numa série riquíssima de iniciativas a favor dos enfermos. Esta história de dedicação não deve ser esquecida. Continua ainda hoje, em todo o mundo. Nos países onde existem sistemas de saúde pública suficientes, o trabalho das congregações católicas, das dioceses e dos seus hospitais, além de fornecer cuidados médicos de qualidade, procura colocar a pessoa humana no centro do processo terapêutico e desenvolve a pesquisa científica no respeito da vida e dos valores morais cristãos. Nos países onde os sistemas de saúde são insuficientes ou inexistentes, a Igreja esforça-se por oferecer às pessoas o máximo possível de cuidados da saúde, por eliminar a mortalidade infantil e debelar algumas pandemias. Em todo o lado, ela procura cuidar, mesmo quando não é capaz de curar. A imagem da Igreja como «hospital de campo», acolhedora de todos os que são feridos pela vida, é uma realidade muito concreta, porque, nalgumas partes do mundo, os hospitais dos missionários e das dioceses são os únicos que fornecem os cuidados necessários à população.
5. A memória da longa história de serviço aos doentes é motivo de alegria para a comunidade cristã e, de modo particular, para aqueles que atualmente desempenham esse serviço. Mas é preciso olhar o passado sobretudo para com ele nos enriquecermos. Dele devemos aprender: a generosidade até ao sacrifício total de muitos fundadores de institutos ao serviço dos enfermos; a criatividade, sugerida pela caridade, de muitas iniciativas empreendidas ao longo dos séculos; o empenho na pesquisa científica, para oferecer aos doentes cuidados inovadores e fiáveis. Esta herança do passado ajuda a projetar bem o futuro. Por exemplo, a preservar os hospitais católicos do risco duma mentalidade empresarial, que em todo o mundo quer colocar o tratamento da saúde no contexto do mercado, acabando por descartar os pobres. Ao contrário, a inteligência organizativa e a caridade exigem que a pessoa do doente seja respeitada na sua dignidade e sempre colocada no centro do processo de tratamento. Estas orientações devem ser assumidas também pelos cristãos que trabalham nas estruturas públicas, onde são chamados a dar, através do seu serviço, bom testemunho do Evangelho.
6. Jesus deixou, como dom à Igreja, o seu poder de curar: «Estes sinais acompanharão aqueles que acreditarem: (...) hão de impor as mãos aos doentes e eles ficarão curados» (Mc 16, 17.18). Nos Atos dos Apóstolos, lemos a descrição das curas realizadas por Pedro (cf. At 3, 4-8) e por Paulo (cf. At 14, 8-11). Ao dom de Jesus corresponde o dever da Igreja, bem ciente de que deve pousar, sobre os doentes, o mesmo olhar rico de ternura e compaixão do seu Senhor. A pastoral da saúde permanece e sempre permanecerá um dever necessário e essencial, que se há de viver com um ímpeto renovado começando pelas comunidades paroquiais até aos centros de tratamento de excelência. Não podemos esquecer aqui a ternura e a perseverança com que muitas famílias acompanham os seus filhos, pais e parentes, doentes crónicos ou gravemente incapacitados. Os cuidados prestados em família são um testemunho extraordinário de amor pela pessoa humana e devem ser apoiados com o reconhecimento devido e políticas adequadas. Portanto, médicos e enfermeiros, sacerdotes, consagrados e voluntários, familiares e todos aqueles que se empenham no cuidado dos doentes, participam nesta missão eclesial. É uma responsabilidade compartilhada, que enriquece o valor do serviço diário de cada um.
7. A Maria, Mãe da ternura, queremos confiar todos os doentes no corpo e no espírito, para que os sustente na esperança. A Ela pedimos também que nos ajude a ser acolhedores para com os irmãos enfermos. A Igreja sabe que precisa duma graça especial para conseguir fazer frente ao seu serviço evangélico de cuidar dos doentes. Por isso, unamo-nos todos numa súplica insistente elevada à Mãe do Senhor, para que cada membro da Igreja viva com amor a vocação ao serviço da vida e da saúde. A Virgem Maria interceda por este XXVI Dia Mundial do Doente, ajude as pessoas doentes a viverem o seu sofrimento em comunhão com o Senhor Jesus, e ampare aqueles que cuidam delas. A todos, doentes, agentes de saúde e voluntários, concedo de coração a Bênção Apostólica.
Vaticano, 26 de novembro – Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo – de 2017.
Franciscus

Fonte: ACI Digital

sábado, 10 de fevereiro de 2018

São José Sánchez del Río, o menino cristero que morreu mártir

REDAÇÃO CENTRAL, 10 Fev. 18 / 04:00 am (ACI).- São José Sánchez del Río foi um menino que se alistou nas filas dos cristeros e que morreu mártir na perseguição religiosa que o México sofreu na segunda década do século XX.

Nasceu em 28 de março de 1913, em Sahuayo, Michoacán (México).
Em 1926, quando foi decretada a suspensão do culto público em seu país pelo governo de Plutarco Elías Calles, José tinha apenas 13 anos e 5 meses.
Naquele tempo, como resposta à legislação anticlerical que estava orientada a restringir a liberdade religiosa, leigos, presbíteros e religiosos católicos decidiram se levantar com armas em defesa da fé e lhes foi dado o nome de Cristeros.
Estima-se que 250 mil pessoas as perderam a vida na guerra em ambos os lados.
“Joselito”, como é conhecido o pequeno, pediu permissão a seus pais para se alistar como soldado do general Prudencio Mendoza e defender a causa de Cristo e de sua Igreja.
Sua mãe tentou dissuadi-lo, mas ele lhe disse: “Mamãe, nunca foi tão fácil ganhar o céu como agora e não quero perder a oportunidade”.
São José Sánchez del Río foi torturado e assassinado no dia 10 de fevereiro de 1928, aos 14 aos, por oficiais do governo de Calles, porque se negou a renunciar sua fé.
Cortaram-lhe a sola dos pés e foi conduzido descalço até o seu túmulo. Enquanto caminhava, José rezava e gritava “Viva Cristo Rei e a Virgem de Guadalupe!”.
Diante de seu túmulo, foi pendurado em uma árvore e esfaqueado. Um dos carrascos o desceu e perguntou que mensagem deixava aos seus pais. O menino respondeu: “Que viva Cristo Rei e que nos veremos no céu”. Diante dessa resposta, o homem lhe deu um tiro na cabeça e o matou.
São José Sánchez del Río foi beatificado em Guadalajara (México), em 20 de novembro de 2005, pelo Cardeal José Saraiva Martins, e canonizado em Roma (Itália), pelo Papa Francisco, em 16 de outubro de 2016.
Em 2012, estreou ‘Cristiada’, um filme que conta vários momentos da Guerra Cristera e da vida do Beato Anacleto González, de São José Sánchez del Río e de outros santos mártires.
ACI Digital

domingo, 28 de janeiro de 2018

Santo Tomás de Aquino, doutor da Igreja

REDAÇÃO CENTRAL, 28 Jan. 18 / 04:00 am (ACI).- A Igreja Católica recorda neste dia 28 de janeiro Santo Tomás de Aquino, filósofo, teólogo e doutor da Igreja, dotado de grande humildade e autor da famosa “Suma Teológica”. É o santo padroeiro da educação, das universidades e escolas católicas.
Tomás nasceu em Roccasecca, perto de Aquino, em Nápoles, em meio a uma família aristocrática, entre 1225 e 1227. Morreu cedo, em 7 de março de 1274, na abadia cisterciense de Fossanova, onde foi descansar depois de se sentir mal durante viagem para participar do Concílio de Lyon, a convite do Papa Gregório X.
Quando tinha cinco anos, recebeu seu primeiro treinamento com os monges beneditinos de Montecassino. Diz-se que, ao ouvir os monges cantando louvores a Deus, perguntou: “Quem é Deus?”. Ele era muito estudioso e tinha vontade de oração e meditação.
Em 1236, ingressou na Universidade de Nápoles. Captava os estudos com maior profundidade e lucidez que seus mestres.
Mais tarde, quando decidiu ingressar na Ordem de São Domingos, teve que enfrentar a resistência de sua família. Chegou a fugir para a Alemanha, mas foi pego no caminho por seus irmãos que o prenderam no castelo.
Entretanto, nem mesmo isso o dissuadiu de seu desejo de seguir a vida religiosa. Seguiu para Colônia, na Alemanha, onde foi instruído por Santo Alberto Magno.
Seu jeito silencioso e aparência robusta lhe renderam o apelido de “boi mudo” pelos companheiros que zombavam dele.
Mas, Tomás se tornou conselheiro dos Papas Urbano IV, Clemente IV e Gregório X. Até mesmo o rei São Luís, da França o consultava sobre os assuntos importantes. Lecionou em grandes universidades, como de Paris, Roma, Bologna e Nápoles.
Embora Santo Tomás tenha vivido menos de cinquenta anos, escreveu mais de sessenta obras, algumas curtas, outras muito longas. Isso não significa que toda a produção real foi escrita diretamente à mão; secretários o ajudaram, e seus biógrafos asseguram que ele poderia ditar a vários escribas ao mesmo tempo.
Sua obra “Suma Teológica” imortalizou o santo. Ele próprio a considerava simplesmente um manual de doutrina cristã para estudantes. Na verdade, é uma exposição completa, ordenada por critérios científicos da teologia e também um resumo da filosofia cristã.
Foi canonizado por João XXII, em 18 julho de 1323. No dia 28 de janeiro de 1567, foi declarado Doutor da Igreja por São Pio V. Logo passou, então, a ser chamado “doutor angélico”.
Seus restos mortais estão em Toulouse, na França, mas a relíquia de seu braço direito, com o qual escrevia suas obras, se encontra em Roma.
Santo Tomás de Aquino é representado com o Espírito Santo, um livro, uma estrela ou raios de luz sobre seu peito e a Igreja.
ACI Digital

4º Domingo do Tempo Comum: Ouvi, Hoje, a Voz de Deus!

                      + Sergio da Rocha
               Cardeal Arcebispo de Brasília

Deus nos fala por meio de Jesus Cristo, a plenitude da Revelação, a Palavra que se faz carne e vem habitar entre nós. Conforme o Evangelho (Mc 1,21-28), os que ouviram Jesus na sinagoga ficaram admirados pelo seu modo de ensinar, resumido na expressão “um ensinamento novo dado com autoridade” (Mc 1,27). A sua autoridade vem de Deus e se manifesta através de ações concretas, como a cura de “um homem possuído por um espírito mau”. Jesus anuncia e realiza a Palavra. A sua pregação é confirmada por sinais que manifestam a chegada do Reino
Deus falou também por meio dos profetas. A primeira leitura (Dt 18,15-20) destaca a figura de Moisés, considerado modelo de profeta pelo Deuteronômio. O profeta ideal deveria ser parecido com Moisés. Daí, a promessa do surgimento de um profeta semelhante a Moisés, que se tornou, com o passar do tempo, imagem do Messias esperado. O texto, hoje proclamado, nos mostra o que Deus quer dos seus profetas e o que Deus espera do seu povo. O verdadeiro profeta deve ser fiel a Deus, devendo anunciar tudo o que ele mandar. O povo deve escutar as suas palavras. O Salmo 94 é um convite permanente para ouvir a voz do Senhor: Não fecheis o coração; ouvi hoje a voz de Deus!  Por isso, procure conhecer a Palavra de Deus. Faça a leitura orante da Bíblia. Redobre o seu empenho para viver a Palavra do Senhor!
Quem ouve a Palavra de Deus e a põe em prática, vai sendo transformado num novo homem, com um novo coração. O chamado à vida nova, em Cristo, encontra-se enfatizado por São Paulo. Ele exorta a Comunidade de Corinto a viver a santidade no matrimônio ou na vida celibatária (1Cor 7,32-35). No texto proclamado, S. Paulo  ressalta a importância de “permanecer junto ao Senhor, sem outras preocupações”, através da opção de vida celibatária, sendo “solícito pelas coisas do Senhor”.
Estamos para celebrar a importante festa da Apresentação do Senhor, dia 02 de fevereiro, sexta feira próxima. No início das missas, é prevista a benção das velas, recordando que Jesus é “a luz para iluminar as nações”, conforme as palavras de Simeão. Por isso, essa festa litúrgica tornou-se popularmente conhecida como festa de Nossa Senhora das Candeias, da Candelária ou da Luz. No mesmo dia, a cada ano, comemora-se o Dia Mundial da Vida Consagrada, celebrado pela primeira vez em 1997, por São João Paulo II. Aos irmãos e irmãs na vida consagrada, a nossa profunda gratidão e a nossa fraterna estima, assegurando-lhes as nossas preces.
Arquidiocese de Brasília

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Papa Francisco expressa temor de uma guerra nuclear

Fotografia do menino de Nagasaki e o texto do Papa. Foto: Vatican Media
VATICANO, 15 Jan. 18 / 02:00 pm (ACI).- Em resposta à pergunta de um jornalista que o acompanha durante o voo que o leva ao Chile e ao Peru, o Papa Francisco expressou seu temor de uma guerra nuclear que poderia ocorrer de maneira inesperada e renovou seu compromisso com o desarmamento nuclear.

Logo depois de decolar rumo ao Chile e ao Peru, em sua 22ª viagem apostólica, o Santo Padre distribuiu entre os 70 jornalistas que o acompanham a fotografia de um menino que sobreviveu à explosão da bomba atômica em Nagasaki, no Japão, em 1945, mas que em suas costas carrega o corpo de seu irmãozinho morto.
A foto é acompanhada da frase “... o fruto da guerra” e a assinatura do Pontífice. O texto que descreve a foto indica: “Um menino que espera sua vez no crematório para seu irmão morto, em suas costas. É a foto feita por um fotógrafo norte-americano, Joseph Roger O’Donnell, depois do bombardeio atômico em Nagasaki. A tristeza do menino só é manifestada pelo morder dos lábios, que escorrem sangue”.
O Santo Padre explicou que, depois de descobrir essa foto, sentiu-se profundamente afetado e, por isso, quis compartilhá-la. Na verdade, em 30 de dezembro, a Sala de Imprensa do Vaticano distribuiu esta mesma fotografia a pedido do Pontífice.
Francisco pretendia que, dessa maneira, pudesse gerar consciência sobre a guerra e suas lamentáveis consequências.
Segundo explicou Vatican News, o fotógrafo O’Donnell assinalou que quando encontrou com aquele menino de 10 anos, “notei que carregava uma criança em suas costas. Naqueles dias, era uma cena muito comum no Japão. Com frequência, cruzávamos com crianças que brincavam com seus irmãozinhos ou irmãzinhas nas costas, mas esse menino tinha algo diferente”.
Em várias ocasiões, o Papa Francisco denunciou que, atualmente, no mundo existe uma “terceira guerra mundial em pedaços” e incentivou todos os esforços para alcançar a paz.
ACI Digital

sábado, 13 de janeiro de 2018

Visita do Papa ao Chile e ao Peru começa no próximo dia 15/01

Após visitar a Colômbia em setembro de 2017, o papa Francisco irá ao Chile e ao Peru. No Chile, onde estará de 15 a 18 de janeiro, Francisco passará pelas cidades de Santiago, Tamuco e Iquiquie sob o tema “Dou-vos a minha paz”. Como explica a Comissão organizadora da visita, a frase é conhecida por católicos e não-católicos e significa que “o Papa, com a visita, vai trazer a Palavra de Jesus como um convite à cultura do encontro e propiciar um clima de unidade entre o povo”.

No Peru, de 18 a 21 de janeiro, o Papa visitará as cidades de Lima, Puerto Maldonado e Trujillo, e o tema será “Unidos pela esperança”, como a exortação feita pelo próprio Pontífice no início deste mês aos peruanos em mensagem divulgada pelo arcebispo de Lima, Cardeal Luis Cipriani Thorne. Acompanhe a programação da viagem do Papa Francisco ao Chile e Peru, de 15 a 22 de janeiro de 2018, divulgada pelo Vaticano.
Atividades começam dia 16 em Santiago – De Roma, o Papa voa direto, dia 15 para Santiago, no Chile, onde chega à noite. Terça-feira, pela manhã, está marcado o encontro com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático no Palácio de La Moneda, onde está previsto o primeiro pronunciamento do Papa. A seguir, haverá um encontro de cortesia com o presidente, no Salão Azul do Palácio. Ainda no mesmo dia, o Francisco presidirá a missa no Parque O’Higgins e fará uma breve visita ao Centro Penitenciário Feminino Santiago. Ele fará uma saudação aos presentes. Depois o Papa irá à Catedral de Santiago para o encontro com sacerdotes, religiosos, consagrados e seminaristas. Na sacristia, sucessivamente, o Papa se reunirá com os bispos. A programação do dia 16 se encerra com uma visita ao Santuário de San Alberto Hurtado e um encontro a portas fechadas com os sacerdotes da Companhia de Jesus.
Quarta-feira, 17 de janeiro: Temuco – No dia seguinte, quarta-feira, 17, Francisco parte do aeroporto de Santiago e depois de 1h30 de voo, chega a Temuco, onde presidirá a Santa Missa no aeroporto de Maquehue e almoçará com moradores de Aracaunia na casa Madre de la Santa Cruz. Na volta a Santiago, os jovens o esperam no Santuário de Maipu e enfim, fechando o dia, irá à Pontifícia Universidade Católica do Chile, último compromisso na capital chilena.
Quinta-feira, 18 de janeiro: Iquique – A terceira e última cidade visitada pelo Papa no Chile será Iquique. Ali, no dia 18, preside uma missa no Campus Lobito. Em seguida almoça na casa de retiros dos padres oblatos no Santuário Nossa Senhora de Lourdes. Após a cerimônia de despedida, o Papa segue às 17h para a segunda etapa de sua viagem apostólica: Lima, capital do Peru. Chegando ao aeroporto, o protocolo prevê a tradicional cerimônia de boas-vindas, que encerra o programa oficial do dia.
No Peru, 19 de janeiro, de Lima para Puerto Maldonado – Sexta-feira, 19, o dia começa bem cedo, com o encontro com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático, seguido da visita de cortesia ao presidente do país. Às 10h, depois de 2 horas de voo, um dos eventos mais aguardados da viagem: o encontro no Coliseu Regional Madre de Dios com os povos da Amazônia, na cidade fronteiriça de Puerto Maldonado e com a população local, além de uma visita à casa infantil Principito. Retornando a Lima, Francisco terá um encontro privado com os membros da Companhia de Jesus na Igreja de São Pedro, último compromisso do dia.
Sábado, 20 de janeiro: Trujillo – Sábado, 20 de janeiro, Francisco faz outro voo, de 1h30, até a cidade de Trujillo, onde preside a missa na esplanada costeira de Huanchaco, faz uma volta em papamóvel pelo bairro “Buenos Aires” e visita a Catedral. Estão previstos ainda um encontro com os sacerdotes, religiosos e seminaristas no Colégio Seminário SS. Carlos y Marcelo e uma celebração mariana na Praça das Armas, antes de retornar para a capital.
Domingo, 21 de janeiro: Lima – Domingo,21, último dia da viagem, o Papa rezará a oração da Hora Média com religiosas de vida contemplativa no Santuário do Senhor dos Milagres na catedral de Lima, fará uma oração junto às relíquias dos santos peruanos. No final da manhã terá um encontro com os bispos no Palácio Arquiepiscopal e rezará o Angelus na Praça das Armas. O almoço com a comitiva será na Nunciatura. À tarde, a última missa do Papa no Peru, na Base Aérea “Las Palmas”, de onde segue para o aeroporto e parte para Roma. A chegada está prevista para segunda-feira, 22 de janeiro, no aeroporto romano de Ciampino.
SANTA SÉ / CNBB

domingo, 7 de janeiro de 2018

Festa de Santos Reis

A Folia de Reis, também chamada de Reisado ou Festa de Santo Reis, é uma festa popular e tradicional brasileira. Ela possui um caráter cultural e religioso e ocorre no período de 24 de dezembro a 6 de janeiro (Dia de Reis ou Dia dos Três Reis Magos).

O bispo auxiliar de Porto Alegre (RS), dom Leomar Antônio Brustolin, disse em artigo, que nas festas dos Santos Reis, homens e mulheres, jovens e crianças saem pelas ruas cantando e visitando as casas, procurando romper com a rotina e opacidade dos dias, marcando o tempo e o lugar com a cultura do encontro, da amizade e da fé. Cantam, rezam, dançam e comemoram.
O Terno de Reis, diz o bispo, é um patrimônio imaterial da cultura brasileira, resultado da influência portuguesa e cristã, e traduz importantes dimensões que estão no imaginário da fé e da cultura das pessoas. Em 2017, o Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais declarou a Folia de Reis como Patrimônio Imaterial do Estado.
Dom Leomar lembra que após a festa do Natal, o Oriente e o Ocidente cristãos celebram, desde a antiguidade, a Epifania de Cristo. “A palavra epifania tem origem no termo grego “epiphaneia”, que significa manifestação. É a festa de Cristo, luz do mundo, que manifesta-se não apenas aos pastores de Belém, mas a toda humanidade, representada pelos magos”, disse.
O Evangelho de Mateus relata que magos vindos do Oriente procuravam o rei dos judeus, cujo nascimento fora anunciado a eles por uma estrela. Eles vêm de diferentes caminhos e anseiam pela criança divina. Representam o ser humano de diferentes raças e culturas, de diversas religiões e costumes e pretendem descobrir o mistério da vida. Eles não são mágicos, mas sábios que seguem as indicações das estrelas.
“Com os magos de outrora, é preciso aprender a ler os sinais de nosso tempo, perceber as luzes no caminho, reconhecer a Verdade que se manifesta humilde e generosa e, enfim, oferecer nossos presentes de vida, amor e doação. Afinal, a luz de Cristo continua iluminando os caminhos da humanidade, mas é preciso sair pelas estradas guiados pela estrela da fé”, finaliza.
História – A origem da folia de reis está associada a uma tradição cristã portuguesa e espanhola que foi trazida para o Brasil, provavelmente no século XIX. A Folia de Reis é celebrada na religião católica com o intuito de celebrar a visita dos três reis magos (Gaspar, Melchior – ou Belchior- e Baltazar) ao menino Jesus.
Ela é celebrada durante 12 dias desde 24 de dezembro (véspera do nascimento de Jesus) até o dia 06 de janeiro, quando os reis magos chegam a Belém. No momento que os reis magos avistaram no céu a Estrela de Belém, foram ao encontro de Jesus e levaram incenso, ouro e mirra. Por trás dos presentes levados havia uma simbologia: a realeza (ouro), a divindade ou a fé (incenso) e a imortalidade (mirra).
O Dia de Reis é celebrado dia 06 de janeiro, pois segundo a Bíblia foi nesse dia que eles encontraram Jesus. Marca também o momento em que as árvores, os presépios, os adornos e decorações natalinas são retirados. É comum os grupos visitarem as casas nesse dia, tocando músicas e dançando para celebrar o nascimento de Jesus e o encontro com os três reis magos. Em troca, as pessoas oferecem comidas e prendas.
Características – O grupo da folia de reis é formado pelo mestre ou embaixador, o contramestre, os três reis magos, os palhaços, os alfeires e os foliões. Além disso, ocorrem desfiles pelas ruas dos grupos dedicados ao festejo. Eles usam fantasias coloridas, tocam músicas típicas com diversos instrumentos (violas, reco-reco, tambores, acordeões, sanfonas, pandeiros, gaitas, etc.) e dançam.
Muitos fazem apresentações teatrais recitando versos. Geralmente após o desfile ocorre uma missa temática. Vale lembrar que em alguns locais o grupo é chamado de “Ternos de Reis”. Durante o dia, diversas barracas com comidas, bebidas, jogos e lembranças enchem as cidades com essa tradição.
Note que ela é comemorada segundo as tradições e particularidade de cada região do país. Ou seja, as comidas típicas, músicas, brincadeiras e danças variam consoante o local que ocorrem. No Brasil, a festa é celebrada em diversas regiões do país. Os Estados onde essa tradição está mais presente são: Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás.
CNBB

Solenidade da Epifania do Senhor: Deus Ama a Todos!

+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
Continuamos a celebrar e a viver o Natal, com a solenidade da Epifania do Senhor. A palavra grega epifania significa “revelação”, “manifestação”. Em Jesus Cristo nascido em Belém, Deus revela o seu amor e manifesta a sua salvação para todos. Cumpre-se, de modo admirável, a universalidade da salvação anunciada pelo profeta Isaías (Is 60,1-6). Por isso, louvamos a Deus com o Salmo 71, proclamando: “As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor”.
O relato do nascimento do Salvador, no Natal, ressalta a presença dos pastores que estavam nas redondezas e que foram às pressas ao encontro de Menino Jesus para adorá-lo. Na Epifania do Senhor, o Evangelho destaca o amor de Deus revelado às nações, representadas por aqueles homens sábios, denominados magos, que vieram de longe para adorar a Jesus e oferecer-lhe presentes. Na Carta aos Efésios, São Paulo refere-se ao “mistério” revelado, assim explicando-o: “os pagãos são admitidos à mesma herança” do povo da Aliança (Ef 3,6).
Seguindo o exemplo dos magos, nós também somos convidados a caminhar ao encontro do menino Jesus, neste tempo de Natal, com uma atitude de adoração. Eles “ajoelharam-se diante dele e o adoraram” e “sentiram uma alegria muito grande” (Mt 2,10-11).  O Natal é tempo de experimentar esta alegria que brota do encontro com Cristo. Para isso, é preciso dispor-se a caminhar. Ninguém deve ficar acomodado ou desanimado, especialmente, ao iniciar um novo ano. Contudo, não podemos caminhar contando somente com as próprias forças. A estrela serviu de sinal para os magos. Nós também necessitamos da luz de Deus, da sua Palavra, para caminhar bem neste novo ano.
O relato do Evangelho cita o rei Herodes. Ele não se dispôs a caminhar ao encontro de Jesus, na manjedoura de Belém; apenas fingiu querer adorá-lo. Em seu orgulho, não foi capaz de se colocar entre os humildes pastores, nem entre os sábios estrangeiros, ambos menosprezados por muitos naquele tempo. Na Epifania, o nosso amor fraterno deve se alargar, dirigindo-se aos que não são amados e aos que mais sofrem. O nosso mundo necessita de cristãos que sejam sinais do amor de Deus. Por isso, adoramos o Menino Deus que oferece a todos o seu amor e salvação, dispondo-nos a amar a todos como ele nos ensinou.
Quem está em férias, lembre-se da importância da oração cotidiana e da participação nas missas, especialmente aos domingos. Aproveite para conviver mais fraternalmente com familiares e amigos, para visitá-los, dando especial atenção aos que mais sofrem. A fé e o amor podem transformar o novo ano em vida nova!
Arquidiocese de Brasília

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF