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terça-feira, 2 de abril de 2019

São João Paulo II

REDAÇÃO CENTRAL, 02 Abr. 19 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 2 de abril recorda-se os 14 anos de falecimento de São João Paulo II, o Papa polonês que esteve à frente da Igreja Católica por 26 anos e 5 meses. É lembrado como o “Papa peregrino”, foi um grande defensor das famílias e amado pelos jovens.

São João Paulo II faleceu no dia 2 de abril de 2005, às 21h37, na noite anterior ao Domingo da Misericórdia, que ele mesmo instituiu e da qual foi muito devoto.
Poucos minutos após o falecimento, Dom Leonardo Sandri, que na época era o Substituto da Secretaria de Estado da Santa Sé, anunciou a notícia para as milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro e ao resto do mundo, que acompanhava as últimas horas do Pontífice através dos meios de comunicação.
Desde aquela noite até o dia 8 de abril, dia em que foram celebradas as exéquias do falecido Pontífice, mais de três milhões de peregrinos homenagearam o Papa polonês, permanecendo inclusive 24 horas na fila para poder entrar na Basílica de São Pedro.
Em 28 de abril, Bento XVI dispensou o tempo de cinco anos de espera após a morte para iniciar a causa de beatificação e canonização de João Paulo II. A causa foi aberta oficialmente pelo Cardeal Camillo Ruini, Vigário Geral para a Diocese de Roma, em 28 de junho de 2005.
Bento XVI o beatificou em 1º de maio de 2011 e ele foi canonizado pelo Papa Francisco em 27 de abril de 2014, junto com São João XXIII.
São João Paulo II liderou o terceiro pontificado mais longo nos mais de 2.000 anos de história da Igreja, realizando 104 viagens apostólicas fora da Itália e 146 nesse país.
Promoveu as Jornadas Mundiais da Juventude, nas quais se reuniu com milhões de jovens de todo o mundo, e inaugurou os Encontros Mundiais das Famílias.
ACI Digital

domingo, 31 de março de 2019

4º Domingo da Quaresma: A Alegria do Perdão

+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
O 4º Domingo da Quaresma é denominado “domingo da alegria” ou “Laetare”, palavra latina que se encontra no início da antífona de entrada da missa: “Alegra-te”. O motivo desta alegria nós encontramos na Liturgia da Palavra, especialmente, no Evangelho.
Nós louvamos a Deus, com alegria, porque ele libertou o seu povo da escravidão, conforme o livro de Josué. Nós nos alegramos porque, em Cristo, somos reconciliados com Deus e nos tornamos novas criaturas, segundo proclama São Paulo (2Cor 5,17-21). Nós exultamos de alegria porque Deus é Pai misericordioso, conforme nos ensina Jesus na parábola do Filho Pródigo (Lc 15,1-32).
Essa belíssima parábola deve ser meditada, rezada e vivida por cada um de nós, por cada família e por cada comunidade. Neste “domingo da alegria” e durante a semana, procuremos fazer a leitura orante do capítulo 15 do Evangelho segundo São Lucas, especialmente da parábola do Pai misericordioso. Nós somos convidados a voltar para a casa do Pai, que nos acolhe com o coração e os braços abertos, alegrando-se conosco. Ao mesmo tempo, somos chamados a ser misericordiosos como ele, estendendo a mão a quem necessita levantar-se, perdoando e acolhendo o irmão necessitado de reconciliação e de vida nova. Num mundo marcado por tantas divisões e formas de violência, procuremos promover a reconciliação. Sinta-se abraçado pelo Pai misericordioso, como o filho que retorna a casa, e estenda os braços para acolher o irmão que vive na condição do “filho pródigo”.
Contudo, somente quem faz a experiência da misericórdia do Pai, sentindo-se necessitado do perdão dele e dos irmãos, é capaz de ser misericordioso. O contexto em que a parábola é contada por Jesus faz pensar no modo como tratamos os irmãos que erram. Jesus estava sendo criticado pelos fariseus e mestres da Lei (Lc 15,2) por acolher os pecadores e fazer refeição com eles. A recusa do filho mais velho da parábola retrata bem a atitude amarga dos fariseus, muito diferente do modo de agir misericordioso do Pai.
Nesta Quaresma, faça a experiência da alegria que brota da misericórdia, do perdão e da reconciliação. Ser perdoado e perdoar são as fontes da verdadeira alegria que o Pai misericordioso nos oferece em abundância. Busque o perdão, de modo especial, por meio do Sacramento da Reconciliação. Em todas as Paróquias da Arquidiocese de Brasília, no período quaresmal, há o atendimento das confissões, contando com os padres do próprio Setor, segundo a programação local. Participe! Não deixe passar em vão o tempo da graça!
Arquidiocese de Brasília / O Povo de Deus

Papa Francisco explica por que não queria que lhe beijassem o anel

Papa Francisco durante a visita a Loreto – Foto: Captura de vídeo
Vaticano, 28 Mar. 19 / 04:20 pm (ACI).- Diante da polêmica causada pelo vídeo durante a viagem do Papa Francisco a Loreto (Itália), no qual não permitiu que alguns fiéis beijassem o seu anel, o diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, explicou que o motivo foi “por higiene”.
O Pontífice visitou o Santuário de Nossa Senhora de Loreto no dia 25 de março e, depois de celebrar a Missa, cumprimentou mais de cem pessoas por treze minutos. Durante a maior parte do tempo, permitiu que dezenas de fiéis beijassem o anel papal, também chamado pela tradição de "anel do pescador" em alusão a São Pedro.
No entanto, por 53 segundos, o Santo Padre evitou que alguns fiéis beijassem o anel, sem deixar de cumprimentar as pessoas.
Um vídeo deste breve momento foi divulgado nas redes sociais e na imprensa internacional, gerando uma série de comentários, muitos deles negativos.
No início de uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, 28 de março, Gisotti informou que perguntou ao Santo Padre por que ele não queria que lhe beijassem o anel. "A razão é muito simples: por higiene", indicou o porta-voz do Vaticano.
Nesse sentido, o porta-voz vaticano explicou que, quando há longas filas de pessoas, "há risco de contágio entre as pessoas", o que não acontece quando há um grupo pequeno, e citou como exemplo a última quarta-feira, quando, depois da Audiência Geral, Ir. Maria Concetta, uma religiosa idosa que trabalha na África, lhe beijou o anel.
O diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé recordou que todos sabem que "o Papa ama abraçar as pessoas e se deixar abraçar pelo povo".
ACI Digital

Quarto Domingo da Quaresma

REDAÇÃO CENTRAL, 31 Mar. 19 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 31 de março, a Igreja celebra o quarto Domingo da Quaresma. No Evangelho de hoje, retirado de Lucas 15,1-3.11-32, Jesus conta a parábola do Filho Pródigo.

A seguir, leia e reflita o Evangelho deste quarto Domingo da Quaresma:
Lc 15,1-3.11-32
Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. Então Jesus contou-lhes esta parábola:
“Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles.
Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade.
Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos.
O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo.
O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’”.
ACI Digital

sábado, 30 de março de 2019

Na Quaresma, evitar a Idolatria, procurar o Deus Vivo

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 29-03-2019, Gaudium Press) A primeira atividade de Francisco no dia de hoje foi participar da terceira Pregação de Quaresma proferida pelo pregador oficial da Casa Pontifícia, o Franciscano capuchinho Frei Raniero Cantalamessa, na Sala Redempitoris Mater, no Vaticano.
Na Quaresma, evitar a Idolatria, procurar o Deus Vivo1.jpeg
Ele continuou desenvolvendo a temática central das suas meditações quaresmais "Voltar para dentro de si".

Cantalamessa afirmou que, quando nos despertamos de manhã, sabemos que Deus está ao nosso lado: "nele nos movemos, respiramos e existimos", como diz São Paulo. E, como diz as Escrituras, nosso espírito também precisa despertar:
"Chegou o tempo de vos despertar do sono!"
Idolatria e Busca do Deus Vivo
Nesta Quaresma, nós também devemos continuar na busca do Deus vivo.
Deus "vivo" é definido assim na Bíblia para distingui-lo dos ídolos, que são coisas mortas.
O Pregador afirmou que a luta contra a idolatria não terminou.
A idolatria ainda existe. Os ídolos apenas mudaram de nome, mas estão mais presentes do que nunca entre nós: São muitos os "bezerros de ouro" que se escondem dentro de nós!
Ateísmo Moderno e Conversão Pessoal
Na idolatria, o homem não "aceita" Deus, mas se faz "deus". Esta é também a situação no Ocidente.
O ateísmo moderno começou com a famosa máxima de Feuerbach:
"Não foi Deus quem criou o homem à sua imagem, mas foi o homem que criou Deus à sua imagem". Este "deus! é produzido pela mente humana. Mas, de qual "deus" se trata?
Certamente não é o "Deus vivo da Bíblia", mas um seu substituto, diz o Frei Cantalamessa.
O ateísmo moderno não tem nada a ver com o Deus dos cristãos.
Mas, - disse - não estamos aqui, hoje, para falar e combater o ateísmo moderno, mas para fazer um caminho de conversão pessoal, como aconteceu com o Apóstolo Paulo, que, de fariseu, se tornou cristão.
Pecado de idolatria e Milagre da Conversão
O Espírito Santo abre nossos olhos diante do pecado de idolatria e de impiedade. Assim, acontece o milagre sempre novo da conversão: endireitar nossos caminhos e voltar para Deus.
Se eu me colocar do lado de Deus, contra o meu egoísmo, serei seu aliado no combate ao inimigo.
O nosso "eu" está destinado a morrer. Mas, não se trata de uma morte, mas de um nascimento:
"Quem quiser salvar a sua vida, a perderá; mas quem perder a sua vida, por minha causa, a salvará".
O Pregador da Casa Pontifícia concluiu sua terceira meditação de Quaresma, afirmando:
"Na medida em que o homem velho morre, nasce o novo homem, criado, segundo Deus, em justiça e verdadeira santidade".
Que Deus nos ajude a empreender sempre um novo caminho de vida, que é a nossa conversão, desejou Cantalamessa. (JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações Vatican News)
Gaudium Press

domingo, 24 de março de 2019

3º Domingo da Quaresma: Frutos de Conversão

+ Sergio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
A passagem do Evangelho segundo Lucas (Lc 13,1-9) ressalta a misericórdia de Deus e, ao mesmo tempo, a urgência da conversão. A parábola da figueira, em Lucas, põe em relevo a misericórdia e a paciência daquele que a havia plantado, pois, ao invés de cortá-la por não dar frutos, permanece à espera da colheita. Contudo, não se trata de uma espera inoperante. Era preciso “cavar em volta dela e colocar adubo”. O senhor misericordioso da vinha, onde estava plantada a figueira, é figura do próprio Deus, conforme rezamos hoje, no Salmo de meditação: “O Senhor é bondoso e compassivo!” (Sl 102).  A imagem da figueira, símbolo do Povo de Deus, pode ser aplicada a cada um de nós. Deus, que nos criou e nos cultivou com tanto amor, está à espera paciente de frutos que correspondam à sua vontade.
Nesta Quaresma, Deus nos oferece uma nova oportunidade de produzir frutos. Para tanto, é preciso cuidar do terreno onde estamos plantados e de nossas raízes.  Em qual terreno estamos plantados, isto é, em quais ambientes vivemos? Há ambientes que nada têm a ver com a “vinha” do Senhor, pois dificultam ou impedem o cristão dar os frutos esperados por Deus. A figueira estava plantada na vinha do Senhor e não em qualquer lugar. Na Igreja, novo Povo de Deus, encontramos o terreno e os meios que nos ajudam a crescer e a frutificar. O “adubo”, a que se refere o Evangelho, nos faz pensar sobre aquilo que tem nos alimentado espiritualmente. O adubo serve para tornar fértil. Na vida cristã, a oração, a penitência, a Palavra de Deus e a Eucaristia, dentre outros meios, nos tornam espiritualmente fecundos, capazes de produzir bons frutos.
Ao mesmo tempo, o Evangelho refere-se à urgência da conversão, perante o comentário das pessoas sobre dois trágicos episódios ocorridos: os galileus que haviam sido mortos e as vítimas da queda da torre de Siloé.  Diante daqueles fatos trágicos, muitos cometiam o erro de condenar as vítimas considerando-as como pecadores e de se acharem melhores do que eles. A resposta de Jesus exige a conversão de todos para terem a vida. A conversão nos leva a caminhar na vida. A recusa de converter-se, permanecendo no pecado, conduz à morte. Embora haja situações de pecado que provocam até a morte física, o Evangelho faz pensar na morte no sentido espiritual. Jesus veio para que todos tenham vida e a tenham plenamente. Quaresma é tempo especial de conversão, que implica na superação do pecado e na experiência da vida nova, em Cristo. A vigilância sobre os frutos que estamos produzindo é para todos: “Quem julga estar de pé, tome cuidado para não cair!” (1Cor 10,12).
Arquidiocese de Brasília / O Povo de Deus

Terceiro Domingo da Quaresma

REDAÇÃO CENTRAL, 24 Mar. 19 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 24 de março, a Igreja celebra o terceiro Domingo da Quaresma. O Evangelho de hoje corresponde à leitura de Lucas 13,1-9, na qual Jesus conta a parábola da figueira e faz um chamado à conversão

A seguir, leia e reflita o Evangelho deste terceiro domingo da Quaresma:
Lc 13,1-9
Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam. Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo.
E aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”. E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’
Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás’”.
ACI Digital

sexta-feira, 22 de março de 2019

CANADÁ: Cerca de 9 mil igrejas fecharão neste país nos próximos anos por diminuição de fiéis

Imagem referencial. Foto: Pixabay / Domínio público
OTTAWA, 22 Mar. 19 / 12:30 pm (ACI).- O Canadá era um país religioso até algumas décadas atrás; no entanto, a baixa frequência de fiéis em muitas igrejas em todo o país está causando o fechamento de um terço delas.
De acordo com a organização caritativa nacional do país ‘National Trust for Canada", dedicada à preservação e renovação de lugares históricos, estima-se que nos próximos dez anos, cerca de nove mil igrejas seriam fechadas devido ao baixo número de pessoas que formam as congregações e os altos custos para a reparação de antigos templos.
"É provável que alguns dos edifícios sejam vendidos, enquanto outros serão simplesmente demolidos. Enquanto muitos estão preocupados com a perda de locais sagrados, outros estão tão preocupados com a perda de edifícios históricos", afirmou o chefe de ‘National Trust for Canada’, Robert Pajot.
Pajot disse à CBC que "não são apenas edifícios. O impacto vai além da perda de um patrimônio em comunidade", pois os locais de fé fomentaram a vida comunitária por gerações, assim como a formação de laços de convivência nas cidades e povoados.
"Há um sentimento de que uma perda mais profunda está ocorrendo nas cidades e povoados afetados por esses fechamentos. Em particular, perderão um senso de comunidade que apareceu ao longo do tempo e foi fomentado nas igrejas", expressou.
Considerou que as igrejas são os centros de encontro em muitos povoados, onde são realizadas reuniões, casamentos, funerais e todos os tipos de outros serviços. Como resultado do fechamento, todos eles se afastarão junto com a possibilidade de continuar criando novas recordações no local.
Indicou também que "para muitos é um momento triste que será difícil de manejar para as comunidades que usavam os locais como centros comunitários. Outros veem esta mudança como uma oportunidade para deixar o passado ir embora e recuperar áreas e edifícios que poderiam ser usados de maneira mais eficaz para ajudar a servir às comunidades”.
Algumas igrejas tentaram se modernizar compartilhando seus espaços eclesiais com outros grupos, a fim de permanecer em pé e em ordem. No entanto, isso gerou controvérsia, considerando que pode se tornar um lugar menos sagrado por ser palco de eventos não religiosos.
ACI Digital

domingo, 17 de março de 2019

Suzano: Papa Francisco convida a promover a cultura da paz

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Diante desta “abominável tragédia”, o Papa convida a promover a “cultura da paz com o perdão, a justiça e o amor fraterno, como Jesus nos ensinou“. O Pontífice reza pela recuperação dos feridos e concede a todos a sua benção apostólica.

Cidade do Vaticano
“Profundamente entristecido”, o Papa Francisco enviou um telegrama ao bispo de Mogi das Cruzes, dom Pedro Luiz Stringhini, manifestando sua solidariedade e conforto espiritual às famílias atingidas pelo “insano ataque” à escola Raul Brasil.
Diante desta “abominável tragédia”, o Papa convida a promover a “cultura da paz com o perdão, a justiça e o amor fraterno, como Jesus nos ensinou“. O Pontífice reza pela recuperação dos feridos e concede a todos a sua benção apostólica.
O telegrama assinado pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, foi lido ao final da celebração eucarística realizada em Suzano.
Eis o texto do telegrama:

«EXMO. E REVMO.
DOM PEDRO LUIZ STRINGHINI
BISPO DE MOGI DAS CRUZES

PROFUNDAMENTE ENTRISTECIDO PELA NOTÍCIA DO INSANO ATAQUE CONTRA ALUNOS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA ESTADUAL RAUL BRASIL, NA CIDADE DE SUZANO, SUA SANTIDADE O PAPA FRANCISCO DESEJA ASSEGURAR ATRAVÉS DE VOSSA EXCELÊNCIA REVMA. SOLIDARIEDADE E CONFORTO ESPIRITUAL ÀS FAMÍLIAS QUE PERDERAM SEUS ENTES QUERIDOS, AO MESMO TEMPO QUE ELEVA ORAÇÕES PELA RECUPERAÇÃO DOS FERIDOS. O SANTO PADRE CONVIDA A TODOS, DIANTE DESTA ABOMINÁVEL TRAGÉDIA, A PROMOVER A CULTURA DA PAZ COM O PERDÃO, A JUSTIÇA E O AMOR FRATERNO, COMO JESUS NOS ENSINOU. COMO PENHOR DE CONFORTO, O PAPA FRANCISCO CONCEDE ÀS PESSOAS ATINGIDAS POR ESTE LUTO E QUANTOS PARTICIPAM NA MISSA DE EXÉQUIAS A BÊNÇÃO APOSTÓLICA

CARDEAL PIETRO PAROLIN
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SUA SANTIDADE».

VaticanNews

São José - Vitória do Bem sobre o Mal

Redação (Sexta-feira, 15-03-2019, Gaudium Press) Vindo a este mundo o Verbo encarnado teria contra si o ódio do demônio e dos maus.
Em sua infinita sabedoria, qual seria a solução excogitada por Deus para proteger seu Filho Jesus nessa luta do bem contra o mal?
Em seu livro "São José: Quem o conhece?", Monsenhor João Clá Dias fala da solução encontrada.
Vejamos o que ele diz:
São José-vitória do bem sobre o mal.jpg
"Ao enviar seu Filho ao mundo, o Pai bem sabia que Ele estaria cercado do ódio desenfreado e mortal dos maus, como evidenciará o sangrento episódio do martírio dos Santos Inocentes ordenado por Herodes.
Entretanto, não O fez nascer num inexpugnável castelo construído sobre a rocha, não O muniu de exércitos numerosos e disciplinados, nem Lhe concedeu uma companhia de guardas que O escoltassem.
As soluções de Deus são sempre mais belas!
O pequeno Jesus já estava amparado pelo afeto da melhor das mães, mas para defendê-Lo de tantos riscos um só homem foi escolhido:
José, a quem o próprio Padre Eterno elegeu para ser, nesta terra, o pai virginal de Jesus. Ele será o braço forte do Todo-Poderoso para custodiar e salvar dos mais variados perigos o Filho de Deus e sua Mãe Santíssima.
Por isso, São José foi um varão dotado de altíssima sabedoria, de vigor indomável e de ilibada inocência.
Ninguém, em toda a História, aliou como ele a mais fina esperteza à mais íntegra pureza, constituindo-se em peça chave da vitória do bem sobre o mal."
(Mons. João Clá Dias - in "São José: Quem o conhece?")

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF