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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

São Pedro Fabro, discípulo de Santo Inácio de Loyola

REDAÇÃO CENTRAL, 02 Ago. 19 / 06:00 am (ACI).- Pedro Fabro nasceu em 13 de abril de 1506, em Saboya, França. Era o mais velho de uma família devota e moderadamente próspera, que vivia do campo e do pastoreio. Aos dezesseis anos, foi enviado para estudar em La Roche, sob os cuidados de Pierre Veillard, um santo e erudito sacerdote que exerceu uma grande influência sobre ele.

Em 1525, ingressou no Colégio de Montaigu, na Universidade de Paris, mas logo se transferiu para Santa Bárbara, onde compartilhou alojamento com São Francisco Xavier, com o qual conheceria Santo Inácio de Loyola.
As dúvidas e tentações sobre seu futuro preocuparam Fabro, mas, aconselhador por Inácio, fez a primeira semana dos “Exercícios Espirituais” e superou seus problemas, tornando-se em seu primeiro discípulo em Paris.
Em 1530, recebeu o grau de bacharel e licenciado em Artes e começou seis anos de estudo intermitente de teologia. No começo de 1534, fez os Exercícios Espirituais completos, sob a orientação de Inácio, penetrando neles tão profundamente que, mais tarde, Inácio o considerou o melhor diretor de Exercícios, entre todos os seus companheiros.
Ordenou-se em maio e celebrou sua primeira Missa (15 de agosto de 1534) em Montmartre, onde Santo Inácio e seus outros companheiros fizeram votos de pobreza, castidade e obediência e de trabalhar apostolicamente na Terra Santa.
Depois, Fabro teria um papel muito ativo na obtenção da aprovação da Companhia de Jesus por parte do Papa Paulo III. Morreu em 1º de agosto de 1546, em Roma, como teólogo pontifício. Foi beatificado por Pio IX, em 1872, e sua festa é celebrada em 2 de agosto.
Sabe-se que tinha um extraordinário dom para a amizade. Em toda parte, sua simplicidade e simpatia, junto com um sólido conhecimento, despertaram o amor de Deus naqueles de que tratava e preparava o caminho para a nascente Companhia de Jesus.
O primeiro jesuíta alemão, Pedro Canísio, dizia que ele “nunca havia encontrado um teólogo mais profundo ou um homem de tão impressionante santidade... todas as suas palavras estavam cheias de Deus”.
Isso se refletiria em seu Memorial, seu diário espiritual, escrito principalmente entre junho de 1542 e maio de 1545. Depois dos Exercícios Espirituais e das Constituições, o Memorial de Fabro é o documento considerado mais preciso da espiritualidade da Companhia de Jesus.
Seu propósito era relatar as graças divinas que recebeu, para discernir melhor a direção do Espírito que o guiava. Infelizmente, o manuscrito permaneceu inédito durante três séculos.
Sua vida demonstra como o carisma original dos jesuítas foi recebido, refletido e irradiado por uma personalidade considerada mais simples e menos profunda, e mais alegre e menos austera do que a de seu fundador principal, Santo Inácio.
Em 17 de dezembro de 2013, o Papa Francisco, com sua autoridade de  Pontífice, inscreveu no livro dos Santos o sacerdote jesuíta Pedro Fabro.
Mais tarde, em 3 de janeiro de 2014, ao presidir a Missada Festa do Santo Nome de Jesus, na Igreja de Jesus, em Roma, o Santo Padre assinalou que “Fabro sentia-se arder pelo desejo intenso de comunicar o Senhor”.
“Se nós não tivermos o seu mesmo desejo, então precisamos de nos deter em oração e, com fervor silencioso, pedir ao Senhor, por intercessão do nosso irmão Pedro, que nos fascine de novo: aquele fascínio do Senhor que levava Pedro a todas estas ‘loucuras’ apostólicas”.
ACI Digital

Um príncipe que deixou tudo para ser sacerdote

RECIFE, 02 Ago. 19 / 07:00 am (ACI).- Hoje a Igreja na Polônia comemora o Beato Augusto Czartoryski, salesiano de Dom Bosco que preferiu o sacerdócio em vez de continuar sua vida aristocrática como príncipe e membro da nobreza.

Diz-se que São Rafael Kalinowski e São João Bosco tiveram grande influência sobre este beato de origem polonesa.
Augusto nasceu no exílio, em 2 de agosto de 1858, em Paris (França). Seus pais foram o príncipe polonês Ladislao Czartoryski e a duquesa espanhola María Amparo Muñoz y Borbón.
Naquela época, a Polônia era um país fragmentado e distribuído, desde 1795, entre as grandes potências mundiais. A família de Augusto sonhava com o renascimento de sua pátria e tinha esperanças de que seu filho ajudasse nesta causa a partir de sua posição econômica.
No entanto, o futuro beato logo percebeu que não era feito para a vida na corte e, aos 20 anos, escreveu ao seu pai que estava cansado da vida mundana, sobretudo das festas e banquetes.
Seu professor, Rafael Kalinowski – canonizado por São João Paulo II em 1991 –, que lhe ensinou por um período de três anos, contribuiu em seu discernimento vocacional.
Entretanto, o acontecimento decisivo foi o encontro com Dom Bosco, em Paris, aos 25 anos. O fundador dos salesianos celebrava uma Missa e Augusto o ajudava no altar.
A partir de então, viu Dom Bosco como modelo de santidade e reforçou sua vocação à vida religiosa como salesiano.
No entanto, Dom Bosco sempre teve uma atitude de grande cautela quanto à aceitação do príncipe na congregação. O Papa Leão XIII resolveu a dúvida e pediu que o jovem nobre fosse aceito e pertencesse aos salesianos "até a morte".
Depois de anos de preparação e da morte de Dom Bosco, o príncipe Czartoryski emitiu seus votos como salesiano. Em 2 de abril de 1892, foi ordenado sacerdote.
Devido a uma doença, a vida sacerdotal de Augusto durou apenas um ano, no município italiano de Alassio.
O Cardeal Cagliero resume assim o último período de vida do jovem sacerdote: “Ele não era mais deste mundo! Sua união com Deus, a perfeita conformidade com a vontade divina na doença agravada, o desejo de conformar-se a Jesus Cristo nos sofrimentos e aflições, fizeram dele heroico na paciência, calmo no espírito e invencível, mais do que na dor, no amor de Deus".
Augusto morreu em 8 de abril de 1893, sentado na poltrona que Dom Bosco havia usado.
Na lembrança da primeira Missa que celebrou, estava escrito um fragmento do Salmo 83: “Para mim, um dia em vossos átrios vale mais que milhares fora deles. Felizes os que habitam em vossa casa, Senhor: aí eles vos louvam para sempre”. 
Seus restos mortais foram transportados para a Polônia e enterrados na cripta paroquial de Sieniawa, ao lado dos túmulos de sua família, onde um dia Augusto tinha feito sua primeira comunhão.
Foi beatificado por São João Paulo II em 25 de abril de 2004.
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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Santo Afonso Maria de Ligório, fundador dos Redentoristas

REDAÇÃO CENTRAL, 01 Ago. 19 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra neste dia 1º de agosto a memória litúrgica de Santo Afonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja por seus escritos sobre moral e fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, conhecidos como Redentoristas.

Este santo italiano, natural de Nápoles, na Itália, escreveu “A Prática do Amor a Jesus Cristo”, “Preparação para a Morte”, “Glórias de Maria”, sendo “Teologia Moral” a obra que influenciou na formação do clero por muitos anos.
Santo Afonso pregava com simplicidade e ensinava seus missionários que “um sermão sem lógica é disperso e falta sabor. Um sermão pomposo não chega à massa. De minha parte, posso dizê-los que jamais preguei um sermão que a mulher mais simples não pudesse entender”.
Entre suas frases conhecidas está: “Não existem pessoas fracas e pessoas fortes espiritualmente, mas as pessoas que não rezam e as pessoas que sabem rezar”.
Bento XVI explicou aos fiéis em um dia como hoje, em 2012, que este santo “nos recorda que relação com Deus é essencial na nossa vida. Sem ela, falta-nos a relação fundamental”. Lembra também que “Deus criou-nos por amor, para nos poder doar a vida em plenitude”.
Santo Afonso fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, com a qual tinha o objetivo de evangelizar nas regiões de população abandonada. Seu trabalho refletia a sua forma de viver, marcado pela bondade, simplicidade e caridade.
O santo faleceu aos 90 anos, na noite de 31 de julho para 1º de agosto de 1787. Foi canonizado em 1839 e declarado Doutor da Igreja em 1871.
Santo Afonso, cujo nome significa “pronto para o combate”, é representado com o crucifixo, os livros, o rosário ou a figura da Santíssima Virgem Maria, a quem tinha uma profunda devoção.
Sua congregação dos Redentoristas chegou ao Brasil em 1894. Hoje, há cerca de 600 missionários espalhados em 25 estados e no Distrito Federal. Desenvolve amplo trabalho evangelizador, fazendo-se presentes em diversas frentes missionárias, como: casas de formação, missões estrangeiras, área acadêmica, comunicações, missões itinerantes, paróquias e santuários, entre os quais, o de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), e o do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO).
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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus


REDAÇÃO CENTRAL, 31 Jul. 19 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 31 de julho é a festa de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, conhecida como os jesuítas, ordem que desempenhou um papel importante na contrarreforma. O santo mestre dos discernimentos de espíritos é também padroeiro dos exercícios espirituais, dos retiros e dos soldados.

O processo de conversão de Santo Inácio começou ao ler o livro ‘Vida de Cristo’, assim como ‘Flos sanctórum’. Ao refletir sobre essas leituras e a vida dos santos, questionava-se a si mesmo: “E se eu fizesse o mesmo que São Francisco ou São Domingos?”.
São João Paulo II assinalava que Inácio “soube obedecer quando, recuperando-se das suas feridas, a voz de Deus pulsou com força no seu coração. Foi sensível às inspirações do Espírito Santo”.
“Ad Majorem Dei Gloriam”, que significa em latim “Para a maior glória de Deus” foi o lema com o qual o santo mais se identificou, assim como “Rogue a Deus por todos os que como tu desejamos estender o Reino de Cristo, e fazer amar mais o nosso Divino Salvador”.
Uma das grandes obras deixadas por Santo Inácio é o livro ‘Exercícios Espirituais’. O Papa Pio XI indicou em uma oportunidade que o método inaciano de oração “guia o homem pelo caminho da própria abnegação e do domínio dos maus hábitos para os mais altos cumes da contemplação e o amor divino”.
O Papa Francisco, o primeiro Pontífice jesuíta na história da Igreja, ao celebrar a festa do seu fundador em 2013, refletiu e recordou a seus irmãos da Companhia o lema que os identifica ‘Iesus Hominum Salvator’, que os chama a ter sempre como centro Cristo e a Igreja, a quem devem servir.
Santo Inácio morreu no dia 31 de julho de 1556. Paulo V o beatificou em 1609 e foi canonizado por Gregório XV em 1622. Na cidade de Roma (Itália), os restos mortais do santo são venerados na Igreja de Jesus

A vida de Santo Inácio de Loyola.


REDAÇÃO CENTRAL, 31 Jul. 19 / 06:00 am (ACI).- Neste dia em que se celebra a festa de Santo Inácio de Loyola, este artigo apresenta alguns dados que marcaram a vida de um dos santos mais famosos da Igreja, fundador da Companhia de Jesus e criador dos exercícios espirituais.
A seguir, alguns dados que todo católico deve saber sobre a vida deste santo:
1. Foi um nobre
Iñigo de Loyola (não adotaria o nome “Inácio” até depois de seus estudos em Paris) vinha de uma família nobre e antiga do País Basco.
Dessa família, um cronista escreveria mais tarde: “Os Loyola foram uma das famílias mais desastrosas que nosso país teve que suportar, uma dessas famílias bascas que portava um escudo de armas sobre sua porta principal, para justificar melhor os erros que eram o tecido e o padrão de sua vida”.
2. Foi libertino
A situação sociopolítica no País Basco feudal do século XVI, na parte mais ocidental dos Pirineus, era extremamente violenta. Como alguns nobres da época, Inácio era conflitivo, violento e vivia uma sexualidade irresponsável.
O soldado espanhol convertido em místico pode ser o único santo com antecedentes policiais de brigas noturnas (obviamente antes de sua conversão).
3. Quase morreu em batalha
Em 1519, aos 28 anos, Inácio exigiu que seu pequeno grupo de soldados lutasse contra uma força invencível de 12 mil tropas francesas em Pamplona, Espanha. Seu valor (ou obstinação) lhe rendeu uma bala de canhão nas pernas, que destroçou uma afetou gravemente a outra.
Os valores de cavaleiro que possuía eram tão elevados que resultaram em um longo período de convalescência na casa familiar Loyola. Este período mudou sua vida, e o mundo, para sempre.
4. Converteu-se ao catolicismo lendo livros espirituais
Enquanto convalescência, leu textos sobre a vida de Cristo e dos santos e decidiu imitá-los. Uma noite, apareceu-lhe a Virgem Maria com seu Filho e, desde então, colocou-se a servir ao Rei dos céus.
Um dado curioso é que antes da invenção de marcadores, copiou passagens da vida de Cristo e dos santos: as palavras de Jesus foram inscritas em vermelho e as de sua Santíssima Mãe em azul.
5. Sua congregação ia se chamar a “Companha de Maria”
Depois de sua conversão, a Virgem apareceu a ele em até trinta ocasiões. Foram tantas que Inácio quis chamar sua nova ordem originalmente “A Companhia de Maria”.
Logo que terminou sua convalescência, foi em peregrinação ao famoso santuário da Virgem de Montserrat, onde adotou o sério propósito de dedicar-se a fazer penitência por seus pecados. Mudou suas luxuosas vestes pelos de um mendigo, consagrou-se à Virgem Santíssima e fez confissão geral de toda sua vida.
6. Tornou-se um mendigo
Inácio pensou muito sobre os “espíritos” em sua vida: os espíritos que conduzem a Deus e os espíritos nascidos do diabo. Isso o estimulou a viver de uma maneira que os historiadores chamaram seu período de peregrinação.
Durante este tempo, estava decidido a renunciar aos prazeres mundanos. Vestiu-se com um pano de saco e colocou um sapato com sola de corda.
7. Quis converter muçulmanos
Logo depois de completar os exercícios espirituais, Inácio declarou: “Deus quer que converta os muçulmanos!”. Foi até a Terra Santa em 1523, onde pregava nas ruas energicamente e evangelizava a todos os que podia.
Apesar do entusiasmo, só ficou um ano, porque a presença dos maometanos o enfurecia. Regressou para a Espanha e estudou latim, lógica, física e teologia. Também evangelizava as crianças e organizava encontros.
8. Seus companheiros foram chamados “Diabos”
Os primeiros companheiros que teve na Companhia de Jesus, fundada em 1540, foram descritos como os Sete Diabos Espanhóis, não nesse momento, mas no século XIX por um historiador inglês.
Os companheiros (na verdade eram seis e nem todos eram espanhóis) tinha se encontrado com Inácio durante seus estudos em Paris e se reuniram em Roma para tornar-se o núcleo da futura Companhia. Em menos de um século, Inácio de Francisco Xavier seriam canonizados.
9. Quando morreu, já havia milhares de jesuítas
Inácio viveu seus últimos anos em um pequeno quarto de Roma. Dali, governou a Companhia de Jesus e foi testemunho de seu crescimento: de apenas 6 jesuítas em 1541, passaram a 10 mil em 1556, ano de seu falecimento.
Os jesuítas se espalharam por toda Europa, Índia e Brasil durante esses anos.
ACI Digital

terça-feira, 30 de julho de 2019

São Pedro Crisólogo, o homem de palavras de ouro

REDAÇÃO CENTRAL, 30 Jul. 19 / 05:00 am (ACI).- “Esforcemo-nos por levar sempre em nós a imagem fiel do nosso Criador, não na majestade que só a Ele pertence, mas na inocência, simplicidade, mansidão, paciência, humildade, misericórdia, paz e concórdia, com que Ele Se dignou tornar-Se um de nós e ser semelhante a nós”, dizia São Pedro Crisólogo, Doutor da Igreja, cuja festa é celebrada neste dia 30 de julho.

São Pedro nasceu na Itália por volta do ano 400, estudou as ciências sagradas e foi formado por Cornélio, Bispo de Imola, o qual o ajudou a compreender que no domínio das paixões de si mesmo estava a verdadeira grandeza e que este era o único meio para alcançar o espírito de Cristo. O mesmo prelado conferiu ao santo a ordem diaconal.
De acordo com a tradição, naquela época, o Arcebispo de Ravena faleceu, então o clero e o povo elegeram o seu sucessor e, em seguida, pediram ao Bispo Cornélio, que encabeçava a comitiva desta solicitação ao Papa São Sisto III, em Roma. Pedro – que não era o candidato eleito – fazia parte da comitiva liderada pelo Prelado.
Conta-se que o Pontífice teve uma visão de São Pedro e Santo Apolinário, o primeiro bispo de Ravena, os quais ordenaram que não confirmasse a eleição que estavam levando.
Desta forma e seguindo as instruções do céu, o Santo Padre propôs para o cargo São Pedro Crisólogo, que depois recebeu a consagração e mudou-se para Ravena.
A atividade pastoral do santo conseguiu extirpar o paganismo e corrigir abusos, escutando com igual condescendência e caridade os humildes e os poderosos. Sempre incentivou a comunhão frequente e seus profundos sermões renderam o apelido de Crisólogo, homem de palavras de ouro.
Depois de receber uma revelação sobre a sua morte, que estava próxima, São Pedro Crisólogo retornou para Imola, onde partiu para a Casa do Pai em 31 de julho de 451 (há alguns que afirmam que foi em 3 de dezembro de 450). Foi declarado Doutor da Igreja em 1729 pelo Papa Bento XIII.
ACI Digital

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Santa Marta, padroeira das cozinheiras e donas de casa

REDAÇÃO CENTRAL, 29 Jul. 19 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 29 de julho, a Igreja universal recorda a figura da Santa Marta de Betânia, irmã de Maria e Lázaro, padroeira do lar, das cozinheiras, das donas de casa, das faxineiras, das casas de hóspedes, dos hoteleiros, das lavadeiras e das irmãs de caridade.

É a ela que Jesus disse, como narra o Evangelho de São Lucas (10, 41-42): “Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada”.
Santa Marta é representada vestida de azul ou verde, com uma cruz, um avental e levando consigo um molho de chaves ou uma tocha. Ela está em atitude de serviço e com um dragão sob seus pés.
Esta discípula de Jesus é geralmente invocada pelos fiéis para pedir sua intercessão ante as coisas urgentes e difíceis, pois foi através de suas súplicas que obteve de Jesus a graça de que seu irmão Lázaro voltasse à vida.
A santa que sempre mostrou um grande afã de serviço é também invocada para que ajude os fiéis a desempenhar seus deveres cristãos com diligência e responsabilidade.
Os Santos Basílio e Gregório Magno a consideram modelo evangélico das almas contemplativas.
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domingo, 28 de julho de 2019

17º DOMINGO DO TEMPO COMUM: PAI NOSSO!

+ Dom Sérgio da Rocha
Cardeal Arcebispo de Brasília
O texto do Evangelho segundo Lucas, hoje proclamado, inicia-se com uma afirmação fundamental para compreender o que se passa a seguir: “Jesus estava rezando”. São muitas as situações em que Jesus reza, conforme os Evangelhos.  O exemplo de Jesus leva os discípulos a quererem aprender a rezar, segundo o pedido de um deles: “Senhor, ensina-nos a rezar” (Lc 11,1).
Em resposta, Jesus lhes ensina a oração que nós denominamos “Pai Nosso”. Contudo, junto com as palavras que nos ensina a dizer ao Pai, ele também ensina as atitudes que devem acompanhar a oração, especialmente, a confiança e a perseverança em Deus, bem como, o amor ao próximo, que se expressa no perdão. Não se pode rezar o Pai Nosso de qualquer jeito, apenas repetindo palavras. É preciso rezar com o coração e atitudes de filhos e de irmãos, pois não se pode aceitar a Deus como pai e rejeitar os irmãos. Filhos que confiam no Pai; filhos que fazem a vontade do Pai; filhos que permanecem fiéis ao Pai e, por isso, procuram viver fraternalmente como irmãos. Procuremos rezar, de coração, a oração que o Senhor nos ensinou, nas diversas situações da vida, em meio a alegrias ou dores. Jesus se dirigiu ao “Pai” também na hora da paixão, no jardim das oliveiras e na própria cruz.
É importante recordar-se sempre que foi de Jesus que recebemos esta belíssima oração, através da Igreja. Por meio do Pai Nosso, nós manifestamos a graça de pertencer à família dos filhos de Deus, reconhecendo-o como Pai e, ao mesmo tempo, aceitando os outros como irmãos. Pelo batismo, ingressamos na Igreja e passamos a chamar a Deus como Pai nosso. Por isso, é preciso revalorizar o batismo e a nossa pertença à Igreja. Na segunda leitura, a Carta de São Paulo aos Colossenses (Col 2,12-14) fala do batismo como sendo a nossa participação na morte e ressurreição de Cristo, como passagem da morte do pecado à vida em Cristo, graças à sua vitória pascal. A oração de Abraão, verdadeiro diálogo com Deus, apresentado na primeira leitura (Gn 18,20-32), faz-nos pensar na importância de orar não somente por si.
Na Arquidiocese de Brasília, recentemente, recebemos a notícia da nomeação de Dom Valdir Mamede para ser Bispo diocesano de Catanduva, no interior de São Paulo. Sua posse em Catanduva será dia 31 de agosto, às 9 h. Agradecemos, profundamente, a Dom Valdir, por sua generosa dedicação como Bispo auxiliar de Brasília, nestes seis anos, especialmente no Vicariato Norte. Convidamos a todos para a celebração de ação de graças, a ser presidida por ele, na Catedral de Brasília, dia 25 de agosto, às 10:30 h. Rezemos por Dom Valdir!
Arquidiocese de Brasília / O Povo de Deus

sexta-feira, 26 de julho de 2019

A vida de São Joaquim e Sant’Ana

São Joaquim e Sant’Ana com a Virgem Maria / Foto: Pixabay (Domínio público)
REDAÇÃO CENTRAL, 26 Jul. 19 / 06:00 am (ACI).- Neste dia 26 de julho, a Igreja celebra a Festa de São Joaquim e Sant’Ana, os avós de Jesus; por isso oferecemos alguns dados que talvez você não conheça sobre suas vidas e para que se anime a pedir a sua intercessão.
1. Seus nomes aparecem nos evangelhos apócrifos
Segundo indica a Enciclopédia Católica, a menção a Joaquim e Ana como os pais de Nossa Senhora aparece nos evangelhos apócrifos: "evangelho de São Tiago", o "evangelho da Natividade da Santíssima Virgem" e no "Livro da natividade da Santa Virgem Maria e a infância do Salvador".
2. São Joaquim se retirou por 40 dias no deserto
O evangelho apócrifo de São Tiago narra que um dia o Sumo Sacerdote do Templo de Jerusalém não quis aceitar a oferta de Joaquim porque ele era de idade avançada e não tinha filhos.
Entristecido, o santo decidiu se retirar para o deserto, onde passou 40 dias rezando e jejuando a Deus como penitência por seus pecados e implorando-lhe que lhe concedesse a bênção de ter filhos.
3. Um anjo disse a Sant’Ana que ela ficaria grávida
Segundo a tradição, depois que o esposo partiu para o deserto, Sant’Ana se entristeceu e rezava e jejuava por ele. Também pedia fervorosamente a Deus a graça de ter um filho, já que sofria humilhações por causa de sua esterilidade.
Como resposta às suas orações, um anjo lhe apareceu e disse: "Ana, o Senhor escutou tua oração: conceberás e darás a luz a uma filha santíssima, diante de cuja presença todos se ajoelharão e bendirão porque trará a salvação ao mundo; seu nome será Maria”.
São Joaquim também recebeu a visita do anjo no deserto e voltou para casa.
4. Consagraram sua única filha ao Senhor
A tradição também assinala que, três anos após o nascimento da Virgem Maria e depois do período de amamentação, São Joaquim e Sant’Ana levaram a menina ao templo para consagrá-la ao Senhor.
5. Ensinaram Maria a escutar e fazer a vontade de Deus
Em uma ocasião, o Papa Francisco disse que em sua casa, a Virgem Maria "cresceu, acompanhada pelo seu amor e pela sua fé; na casa deles, aprendeu a escutar o Senhor e seguir a sua vontade".
"São Joaquim e Sant’Ana fazem parte de uma longa corrente que transmitiu a fé e o amor a Deus, no calor da família, até Maria, que acolheu em seu seio o Filho de Deus e o ofereceu ao mundo, ofereceu-o a nós. Vemos aqui o valor precioso da família como lugar privilegiado para transmitir a fé!", expressou.
6. Iam passear com Jesus no Monte Carmelo
Uma antiga tradição da Igreja Católica indica que o Menino Jesus ia com frequência ao Monte Carmelo (Israel) para rezar e passear junto com seus pais, São José e Santa Maria, e seus avós, São Joaquim e Sant’Ana.
Os habitantes da região tinham muito carinho por eles. Séculos depois, os Carmelitas expandiram a devoção ao Divino Menino.
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São Joaquim e Sant’Ana, padroeiros dos avós

REDAÇÃO CENTRAL, 26 Jul. 19 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 26 de julho, é celebrada na Igreja Católica a festa dos pais da Santíssima Virgem Maria e avós de Jesus, São Joaquim e Sant’Ana. Em razão desta data, comemora-se também o Dia dos Avós.

Ambos os santos, chamados padroeiros dos avós, foram pessoas de profunda fé e confiança em Deus; foram os encarregados de educar no caminho da fé sua filha Maria, alimentando seu amor pelo Criador e preparando-a para sua missão.
Bento XVI, em um dia como este em 2009, destacou – através das figuras de São Joaquim e Sant’Ana – a importância do papel educativo dos avós, que na família “são os depositários e muitas vezes as testemunhas dos valores fundamentais da vida”.
Em 2013, quando estava no Rio de Janeiro (Brasil) para a Jornada Mundial da Juventude, coincidindo sua estadia com esta data, o Papa Francisco destacou que “São Joaquim e Sant’Ana fazem parte de uma longa corrente que transmitiu o amor a Deus, no calor da família, até Maria, que acolheu em seu seio o Filho de Deus e o ofereceu ao mundo, ofereceu-o a nós. Vemos aqui o valor precioso da família como lugar privilegiado para transmitir a fé!”.
“Olhando para o ambiente familiar, queria destacar uma coisa: hoje, na festa de São Joaquim e Sant’Ana, no Brasil como em outros países, se celebra a festa dos avós. Como os avós são importantes na vida da família, para comunicar o patrimônio de humanidade e de fé que é essencial para qualquer sociedade! E como é importante o encontro e o diálogo entre as gerações, principalmente dentro da família”, acrescentou o Pontífice.
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quinta-feira, 25 de julho de 2019

São Tiago Maior, apóstolo e padroeiro da Espanha

REDAÇÃO CENTRAL, 25 Jul. 19 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 25 de julho, a Igreja celebra a festa de São Tiago Maior, um dos doze apóstolos escolhidos pelo Senhor e que é representado vestido como um peregrino ou como um soldado montado em um cavalo branco em atitude de luta. São Crisóstomo disse que ele foi o apóstolo mais ousado e corajoso.

O “filho do trovão”, como Jesus chamou Tiago e seu irmão São João Evangelista, é padroeiro da Espanha e de sua cavalaria, assim como dos peregrinos, veterinários, equitadores e de várias cidades do mundo. Algumas cidades inclusive levam o seu nome em países como Chile, República Dominicana, Cuba entre outros.
O nome de São Tiago vem das palavras Sant Iacob, do hebraico Jacob. Durante as batalhas, os espanhóis costumavam gritar “Sant Iacob, ajude-nos” e, ao dizê-lo rápido e repetitivamente, soava como São Tiago.
Foi testemunho com João e Pedro da transfiguração do Senhor no Monte Tabor, da pesca milagrosa e da oração de Jesus no Jardim do Getsêmani, entre as passagens mais representativas.
A tradição conta que chegou à Espanha para proclamar o Evangelho. A Catedral de Santiago de Compostela é considerada seu principal santuário, para onde milhares de pessoas peregrinam todos os anos, desejosos de percorrer o Caminho de Compostela.
Em 9 de novembro de 1982, quando São João Paulo II visitou esta catedral espanhola, fez um chamado à Europa para reavivar os “valores autênticos”, porque os outros continentes “olham para ti e esperam também de ti a mesma resposta que São Tiago deu a Cristo: ‘Eu posso’”.
“Eu, Sucessor de Pedro na Sé de Roma, uma Sé que Cristo quis colocar na Europa e que ama pelo seu esforço na difusão do Cristianismo no mundo; Eu, Bispo de Roma e Pastor da Igreja universal, de Santiago, te lanço, velha Europa, um grito cheio de amor: Volta a encontrar-te. Sê tu mesma. Descobre as tuas origens. Reaviva as tuas raízes”, expressou o santo polonês.
O apóstolo Tiago é conhecido também por ter preparado o caminho para que a Virgem Maria fosse reconhecida como um “Pilar” da Igreja.
O Papa Francisco, em fevereiro de 2014, ao refletir sobre os conflitos armados, assinalou que São Tiago nos dá um conselho simples: “Aproximem-se de Deus e Ele se aproximará de vocês”.
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Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF