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sábado, 23 de novembro de 2019

O que não viu da visita do Papa Francisco à Tailândia

BANGKOK, 23 Nov. 19 / 08:30 am (ACI).- A viagem do Papa Francisco à Tailândia concluiu com sua partida neste sábado, 23 de novembro, de Bangkok. Esta é sua 32ª viagem apostólica internacional e a quinta vez que visita a Ásia.
Na Tailândia, o Pontífice se reuniu com autoridades, com o Patriarca Supremo dos Budistas, com a equipe médica do Hospital católico St. Louis, diversos líderes religiosos, a comunidade católica do país, sacerdotes, religiosas e jovens.
A seguir, compartilhamos 7 momentos que possivelmente não viu de sua viagem apostólica à Tailândia:
1. O carinho abraço do Papa a um “mini-bispo”
El tierno abrazo del a un "mini obispo" que se "ha colado" en su encuentro con los responsables de la pastoral en .

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Durante a chegada do Papa Francisco para o encontro com sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas e catequistas na Paróquia de São Pedro, um menino vestido de bispo quebrou o protocolo para se aproximar do Santo Padre e saudá-lo.
O Pontífice abraçou o pequeno, o qual esperava a chegada do Papa junto com outras crianças vestidas de religiosas.

2. Uma criança se vestiu de Papa
Os pais de um menino tailandês decidiram celebrar a chegada do Papa Francisco ao seu país vestindo seu filho com as vestes semelhantes às do Santo Padre.
3. Bonecos de pelúcia do Papa Francisco
Durante sua visita à Tailândia, o Santo Padre presidiu uma Missa no Estádio Nacional de Bangkok. Como parte das recordações que podiam ser adquiridas no local, havia pelúcias do Pontífice segurando a bandeirado país.
4. Crianças cantam “Viva o Papa”
Lo más dulce que verás hoy! Niños Tailandeses a una sola voz reciben al Papa con un ¡Viva el Papa! 🇹🇭🇻🇦

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Um grupo de crianças que esperavam o Santo Padre conseguiu vê-lo durante um dos percursos pelas ruas de Bangkok.
Quando o carro em que o Pontífice estava começou a se aproximar, todos a uma só voz começaram a cantar “Viva o Papa”, frase que aprenderam em espanhol, idioma materno do Papa Francisco.
5. Jovens se preparam para receber o Santo Padre
El precioso himno y coreografía que los jóvenes tailandeses han preparado para cantársela al al final de la misa hoy en la catedral de la Asunción en Ensayan la canción antes de la llegada

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Um grupo de jovens tailandeses ensaia o hino e a coreografia para o Papa Francisco ao final da Missa na Catedral da Assunção.
6. Menina se comove ao abraçar o Papa
Uma menina que conseguiu abraçar o Santo Padre durante a Missa com os jovens na Catedral da Assunção se comoveu e começou a chorar ao conhecer Francisco.
7. Ir. Ana Maria Sivori tem apenas uma “queixa” da visita papal
📹VIDEO: Sister Ana Maria Sivori, second cousin and a missionary in Thailand for several decades, has only one regret about his historic visit to Bangkok.

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Ir. Ana Maria Sivori, prima do Papa Francisco e missionária na Tailândia, assinalou que sua única “queixa” da visita papal é que o Santo Padre não teve tempo o suficiente para ver a “verdadeira realidade” do país.
“Fica apenas dois dias em Bangkok. Ele não verá a Tailândia e isso me entristece. Verá grandes construções, muito luxo”, assinalou a religiosa. Mas, “não terá a oportunidade de ver o que é a Tailândia”.
ACI Digital

São Clemente I

REDAÇÃO CENTRAL, 23 Nov. 19 / 05:00 am (ACI).- “Revistamo-nos de concórdia, sejamos continentes humildes, mantendo-nos afastados de toda murmuração e calúnia, justificando-nos mais pelas obras do que pelas palavras”, escreveu o Papa São Clemente I em uma Carta aos Coríntios, buscando a união e a paz dessa comunidade.

São Clemente I, conhecido como Clemente Romano, foi eleito Pontífice no ano 88 e morreu em 97, quando foi lançado ao mar com uma âncora no pescoço.
Tempos depois, Santo Irineu, o grande Bispo de Lyon, testemunhou que São Clemente “tinha visto os Apóstolos”, “tinha se encontrado com eles” e “ainda soava em seus tímpanos sua pregação e tinha diante dos olhos sua tradição”.
Durante seu pontificado, foi restabelecida a Confirmação segundo o rito de São Pedro e começou-se a usar nas cerimônias religiosas a palavra “amém”.
Do mesmo modo, interveio nos problemas da Igreja de Corinto devido à desobediência de alguns fiéis aos sacerdotes. Assim como São Paulo (primeira e segunda Carta aos Coríntios do Novo Testamento), São Clemente também enviou uma missiva a este povo.
Na mensagem, perguntava: “Por que entre vós existem disputas, ódios, contendas, cismas e guerras? Acaso não temos um só Deus, um só Cristo e um só Espírito da graça derramado sobre nós e uma só vocação em Cristo?”.
“Arranquemos esse mal o mais rápido possível. Lancemo-nos aos pés do Senhor e peçamos-lhe, entre lágrimas, que se compadeça de nós, reconciliando-se conosco, trazendo-nos de volta a uma prática santa e pura de nossa fraternidade”, escreveu.
A festa deste quarto Papa, terceiro sucessor de Pedro, é celebrada neste dia 23 de novembro.
ACI Digital

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Santa Cecília, padroeira dos músicos

REDAÇÃO CENTRAL, 22 Nov. 19 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra neste dia 22 de novembro a memória litúrgica de Santa Cecília, uma das mártires dos primeiros séculos mais venerada pelos cristãos. Diz-se que no dia de seu matrimônio, enquanto os músicos tocavam, ela cantava a Deus em seu coração. É representada tocando um instrumento musical e cantando.

As “atas” da santa a apresentam como integrante de uma família nobre de Roma. Costumava fazer penitências e consagrou sua virgindade a Deus. Entretanto, seu pai a casou com um jovem chamado Valeriano.
No dia das núpcias, Cecília partilhou com Valeriano o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um anjo guardava sua decisão.
“Tenho que te comunicar um segredo. Precisa saber que um anjo do Senhor vela por mim. Se me tocar como se eu fosse sua esposa, o anjo se enfurecerá e você sofrerá as consequências; em troca, se me respeitar, o anjo te amará como me ama”.
O marido respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o anjo. Cecília lhe disse que se ele acreditasse no Deus vivo e verdadeiro e recebesse o Batismo, então, veria o anjo. Valeriano foi procurar o Bispo Urbano, que o instruiu na fé e o batizou.
A tradição assinala que, quando o marido retornou para ver sua amada, viu um anjo de pé junto a Cecilia e o ser celestial pôs uma grinalda de rosas e lírios sobre a cabeça de ambos. Mais tarde, Valeriano e seu irmão Tibúrcio seriam martirizados.
Cecília foi chamada para que proclamasse fé aos deuses pagãos, mas converteu seus caluniadores. O Papa Urbano a visitou em sua casa e, aí, batizou 400 pessoas. Posteriormente, a santa foi levada a julgamento e condenada a morrer sufocada no banheiro de sua casa. Mas, apesar da grande quantidade de lenha que os guardas colocaram no forno, Cecília não sofreu quaisquer danos.
Finalmente, mandaram decapitá-la e o verdugo desferiu três vezes a espada sobre seu pescoço. Santa Cecília passou três dias agonizando e finalmente partiu para a Casa do Pai.
Esta história é de fins do século V e não está totalmente fundada em documentos.
Em março de 2014, o Papa Francisco se referiu aos mártires dos primeiros tempos cristãos, como Santa Cecilia, e disse que “levavam sempre o Evangelho com eles: levavam-no, o Evangelho; ela, Cecília levava o Evangelho. Porque é precisamente o nosso primeiro passo, é a Palavra de Jesus, aquilo que alimenta a nossa fé”.
No Trastevere, em Roma, foi edificada a Basílica da Santa Cecília no século V. Neste local, atualmente, encontra-se a famosa estátua em tamanho natural feita pelo escultor Maderna, que mostra a Santa como se estivesse dormindo, recostada do lado direito.
ACI Digital

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Apresentação de Nossa Senhora no Templo

REDAÇÃO CENTRAL, 21 Nov. 19 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 21 de novembro, a Igreja celebra a Apresentação de Nossa Senhora no Templo e, por isso, também realiza a “Jornada Pro Orantibus”, dia em que os fiéis são convidados a dar graças ao Senhor por aqueles e aquelas que entregam sua vida a Deus nos conventos de clausura.

Segundo a tradição, a menina Maria foi levada ao Templo por seus pais para que integrasse o grupo de donzelas que ali eram consagradas a Deus e instruídas na piedade.
Segundo o “Protoevangelho de São Tiago”, uma fonte cristã que não está incluída no Canon da Bíblia, a Virgem foi recebida pelo sacerdote, que a abençoou e exclamou: “O Senhor engrandeceu seu nome por todas as gerações, pois ao fim dos tempos manifestará em ti sua redenção aos filhos de Israel”.
No século VI já se celebrava esta Festa no Oriente. Em 1372, o Papa Gregório XI a introduziu em Avignon e, posteriormente, o Papa Sisto V a estendeu a toda a Igreja.
Nesta data também se recorda a Dedicação da Igreja da Santa Maria Nova, no ano 543, que foi edificada perto do Templo de Jerusalém.
Na Liturgia das Horas, lê-se: “Neste dia da solene consagração da igreja de Santa Maria Nova, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos com os cristãos do Oriente aquela consagração que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça ficara plena na sua imaculada conceição”.
Em 21 de novembro de 1953, o Papa Pio XII instituiu este dia como a “Jornada Pro Orantibus”, em honra às comunidades religiosas de clausura.
Por isso, em 2014,o Papa Francisco incentivou que esta seja “uma ocasião oportuna para dar graças ao Senhor pelo dom de tantas pessoas que, nos mosteiros e eremitérios, se dedicam a Deus na oração e no silêncio operoso, reconhecendo-lhe o primado que só a Ele compete”.
“Demos graças ao Senhor pelos testemunhos de vida claustral, sem lhes fazer faltar o nosso auxílio espiritual e material, para cumprir esta importante missão”, enfatizou o Pontífice.
ACI Digital

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Ser católico na Tailândia: graça e responsabilidade

Ser católico na Tailândia: graça e responsabilidade
Ouça o testemnuho da Ir. Maria Elizabete Ferreira de Souza. Xaveriana, ela mora desde 2009 na Tailândia: "Para mim, sendo brasileira, é normal ser cristã. Mas não é. É uma graça muito grande".
Bianca Fraccalvieri - Bangcoc
A vida de um católico na Tailândia é feita de inúmeros desafios num país de maioria budista: da solidão, por às vezes não poder compartilhar a fé com uma comunidade, mas também do amadurecimento e do crescimento da própria espiritualidade que essa experiência comporta.
Maria Elizabete Ferreira de Souza é xaveriana, da arquidiocese de Londrina, e mora desde 2009 na Tailândia. A congregação tem duas comunidades no país: uma em Bangcoc e outra no norte, na província de Nan, perto do Laos.
Nesta província (que corresponde a um Estado brasileiro), há uma só paróquia, que abrange uma vasta região de cerca de 300 vilarejos. Na cidadezinha sede da paróquia, não há sequer um único católico: há somente o pároco, redentorista, e quatro irmãs. Neste contexto, as missionárias vivem o carisma do primeiro anúncio:
“A gente vive a vida do povo: a gente participa dos funerais, da vida e da morte, do nascimento, do casamento. E a evangelização passa não através das palestras, de encontros, porque o número de cristãos é muito disperso numa região muito vasta. E quando a gente vai visitar um doente, uma criança com deficiência, eles perguntam: ‘Ué, por que essa pessoa veio visitar esta pessoa?’. Porque a religião predominante é o budismo, eles acreditam no carma. E na crença do carma, aquela pessoa nasceu daquele jeito porque ela está pagando o carma, porque na outra vida foi ruim. Nós não acreditamos nisso. Acreditamos que aquele filho, aquela criança, aquele jovem, aquele senhor, é filho de Deus, amado de Deus, não é um condenado. E para eles, visitar essas pessoas, levá-las ao hospital, é tempo perdido. ‘Para quê? É o carma dele.’ E a gente não, a gente não acredita nisso e tenta recuperar a pessoa no seu todo: no físico e também no espírito.”

Quem não acredita em Deus acredita em tudo

Se no Brasil é “normal” ser católico, na Tailândia não é: “É uma graça”, afirma a Ir. Elizabete.
“A Tailândia é realmente um país de primeiro anúncio, onde Cristo ainda não foi anunciado para todos. Tantos nunca ouviram falar de Deus. Para mim, sendo brasileira, é normal ser cristã. Mas não é. É uma graça muito grande. Sempre ouvi dizer que a fé é um dom, uma graça. Mas agora entendo o significado que estas palavras têm vivendo na Tailândia. Não é a mesma coisa uma pessoa que nasce, cresce, vive e morre sem conhecer Deus e uma pessoa que conhece Deus. Agora tem muita gente no Brasil, na Europa – que virou um pouco moda – que escolhe ser ateu, mas em todo caso ele sabe que Deus existe. Não acredito que os cristãos sejam melhores do que ninguém, mas tem uma diferença: esta certeza de que a gente tem um Pai bondoso, misericordioso, que está nos esperando, nos dá a alegria desde agora. Mas quando a gente não conhece Deus, seja a vida, seja a morte, é causa de medo, porque você não sabe de onde veio e, pior, não sabe para onde vai. E se apega a tudo, porque quando a gente não acredita em Deus, acredita em tudo.”

Futebol brasileiro

A missionária trabalha, sobretudo, com a juventude e as crianças. Ela coordena um grupo de 12 jovens, os “Jovens missionários”, dos quais apenas dois são católicos. Além de ser uma graça, ser cristão implica também responsabilidade. Esta dimensão é explicitada com um fato envolvendo o futebol brasileiro e um jovem do grupo:
“Uma coisa que eles gostam do Brasil é o futebol. Um dia a gente estava vendo um jogo e um jovem viu um jogador brasileiro que, quando fez gol, fez o sinal da cruz. Ele ficou maravilhado: ‘Irmã, ele fez o sinal da cruz, ele é católico!’. Eu fiquei cheia de moral: ‘Sim, ele é católico’. E ele perguntou: ‘É verdade que no Brasil todo mundo é cristão, todo mundo conhece Jesus?’ ‘Sim, é verdade’. Ele olhou para mim: ‘Então não existe ladrão?’ Eu falei: ‘Nossa Senhora, olha a responsabilidade! Somos vistos no mundo como um país cristão.’ Isso me despertou para a responsabilidade que nós temos. E para sair desta, eu falei para o menino: ‘Assim como no budismo tem budista que não é realmente budista, só por nome, também tem cristão que é cristão só por nome’. Tive que falar assim para não ficar com muita vergonha.”   
Fonte: Vatican News

Vatican News com o Papa Francisco na Tailândia e Japão

Acolhida ao Papa Francisco em Bangkok
Acolhida ao Papa Francisco em Bangkok
O Papa Francisco chegou ao Aeroporto da capital da Tailândia Bangcoc às 12h02 min desta quarta-feira. Até 26 de novembro, quando parte do Japão de retorno a Roma, os passos de Francisco serão acompanhados pelo Vatican News.

Cidade do Vaticano

O Vatican News acompanhará o Papa Francisco nesta sua 32ª Viagem Apostólica, que o leva à Tailândia e Japão, também com transmissões dos eventos públicos com comentários em português.
A programação completa da viagem pode ser conferida abaixo. Os horários indicados correspondem ao horário local (Tailândia: +10 em relação ao horário de Brasília,  +7 em relação ao horário de Portugal;  Japão +12 em relação ao horário de Brasília, +9 em relação ao horário de Portugal).

Terça-feira, 19 de novembro

ROMA – BANGCOC
19 horas – Voo do Aeroporto de Roma/Fiumicino para Bangcoc

Quarta-feira, 20 de novembro

12h30 – Chegada no Military Air Terminal 2 de Bangkok e acolhida oficial

Quinta-feira, 21 de novembro

BANGCOC
09h00 – Cerimônia de boas-vindas no pátio da Govermnet House
09h15 – Encontro com o Primeiro Ministro na “Inner Ivory Room” da Government House
09h30 – Encontro com as Autoridades, as Sociedade Civil e o Corpo Diplomático na Sala “Inner Santi Maitri”, da Government House – Discurso do Santo Padre
10h00 – Visita ao Patriarca Supremo dos Budistas no Wat Ratchabophit Sathit Maha Simaram Temple – Saudação do Santo Padre
11h15 – Encontro com o pessoal médico do St Louis Hospital – Saudação do Santo Padre
12h00 – Visita privada aos doentes e portadores de deficiência no St Louis Hospital
Almoço na Nunciatura
17h00 – Visita privada a Sua Majestade Rei Maha Vajiralongkorn “Rama X”, no Amphorn Royal Palace
18h00 – Santa Missa no Estádio Nacional – Homilia do Santo Padre

Sexta-feira, 22 de novembro de 2019

BANGCOC
10h00 – Encontro com os Sacerdotes, Religiosos(as), Seminaristas e Catequistas na Paróquia São Pedro – Discurso do Santo Padre
11h00 – Encontro com os bispos da Tailândia e da FABC no Santuário Beato Nicholas Boonkerd Kitbamrung – Discurso do Santo Padre
11h50 – Encontro privado com Membros da Companhia de Jesus na sala adjacente ao Santuário
Almoço na Nunciatura Apostólica
15h20 – Encontro com líderes cristãos e de outras religiões na Chulalongkorn University – Discurso do Santo Padre
17h00 – Santa Missa com os jovens na Catedral da Assunção – Homilia do Santo Padre

Sábado, 23 de novembro

BANGCOC - TÓQUIO
09h15 – Cerimônia de despedida no Military Air Terminal 2 de Bangkok
09h30 – Voo para Tóquio
17h40 – Chegada ao Aeroporto de Tóquio-Haneda
17h40 - Cerimônia de boas-vindas no Aeroporto Tóquio-haneda
18h30 – Encontro com os bispos na Nunciatura Apostólica – Discurso do Santo Padre

Domingo, 24 de novembro

TÓQUIO – NAGASAKI – HIROSHIMA – TÓQUIO
07h20 – Voo para Nagasaki
09h20 – Chegada ao Aeroporto de Nagasaki
10h15 – Mensagem sobre as armas nucleares no Atomic Bomb Hypocenter Park – Mensagem do santo Padre
10h45 – Homenagem aos Santos Mártires no Monumento dos Mártires - Nishizaka Hill – Saudação do Santo Padre e Angelus
Almoço no Arcebispado
14h00 – Santa Missa no Estádio de Baseball - Homilia do Santo Padre
16h35 – Voo para Hirsohima
17h45 – Chegada ao Aeroporto de Hiroshima
18h40 – Encontro pela paz no memorial da Paz – Mensagem do Santo Padre
20h25 – Voo para Tóquio
 21h50 – Chegada ao Aeroporto de Tóquio-Haneda

Segunda-feira, 25 de novembro

TÓQUIO
10h00 – Encontro com as vítimas do tríplice desastre no “Bellesalle Hanzomon" – Discurso do Santo Padre
Visita privada ao Imperador Naruhito no Palácio Imperial
11h45 – Encontro com os jovens na Catedral de Santa Maria – Discurso do Santo Padre
Almoço com Séquito Papal na Nunciatura Apostólica
16h00 – Santa Missa no Tokyo Dome – Homilia do Santo Padre
Encontro com o Primeiro Ministro em Kantei
Encontro com as Autoridades e o Corpo Diplomático em Kantei – Discurso do Santo Padre

Terça-feira, 26 de novembro

TÓQUIO – ROMA
07h45 – Santa Missa privada com os membros da Companhia de Jesus na Capela do Kulturzentrum da Sophia University
Café da manhã e encontro privado com o Colégio Maximo na Sophia University
09h40 – Visita aos sacerdotes idosos e doentes na Sophia University
10h00 – Visita à Sophia University – Discurso do Santo Padre
11h20 – Cerimônia de despedida do Aeroporto de Tóquio-Haneda
11h35 – Voo para Roma/Fiumicino
17h15 – Chegada ao Aeroporto de Roma/Fiumicino

Vatican News

A Igreja Católica na Tailândia

As origens da Igreja Católica na Tailândia remontam aos séculos XVI e XVII. Mesmo sendo minoritária no país de maioria budista, sua presença é discreta mas ativa na sociedade.
Cidade do Vaticano
Por ocasião da visita do Papa Francisco à Tailândia, trazemos alguns dados sobre a presença católica no país.
A Tailândia tem uma superfície de 513.115 km², onde vivem mais de 65 milhões de habitantes, dos quais os católicos são apenas 0,59% . No país há 11 Circunscrições Eclesiásticas, 502 paróquias, 566 centros pastorais, 16 bispos (dado de 30 de dezembro de 2019), 523 sacerdotes diocesanos, 312 sacerdotes religiosos.
Os religiosos não sacerdotes são 123, as religiosas professas 1.461, os membros de Institutos seculares 57, os missionários leigos 221, as (os) catequistas 1.901, os seminaristas maiores 306, os centros de educação (de propriedade e/ou administrados por eclesiásticos ou religiosos) 426, que atendem 488.698 estudantes, e 190 centros caritativos e sociais.
As origens da Igreja Católica no país

século XVI-XIX 

o cristianismo foi introduzido no Reino de Sião entre os séculos XVI e XVII. Os dois primeiros missionários a se estabelecerem no território foram os dominicanos portugueses Jeronimo da Cruz e Sebastião da Canto, ambos mortos no 1569. Vieram então os franciscanos, que chegaram à antiga capital Ayutthaya em 1589, os jesuítas em 1607, que puderam abrir casas, escolas e igrejas e os Missionários das Missões Exteriores de Paris (MEP), graças aos quais a missão pode definitivamente se consolidar no território.
Em 1664 foi realizado o Sínodo de Ayutthaya, o primeiro da Igreja neste Região da Ásia, cujas diretrizes foram aplicadas até o século XX. Em 1669, a pedido dos bispos franceses François Pallu e Pierre Lambert de la Motte, enviados pelo Papa Alexandre VII como Vigários Apostólicos com a missão de evangelizar o sudeste Asiático, é instituída a Missão Sião sendo  confiada aos missionários das MEP. Elevada à Vicariato Apostólico em 1673, com jurisdição também sobre a Malásia, Sumatra e Birmânia do Sul, a Missão pode crescer especialmente sob o Rei Narai, o Grande (1657-1688), que concedeu ampla liberdade aos missionários. Uma benevolência que se transformou no entanto em hostilidade no final de seu reinado, dando início a um período de perseguições terminadas somente em 1782 com a ascensão ao trono de Rama I (1782-1809), ansioso por promover alianças com as potências ocidentais.
No decorrer do século XIX, a presença da Igreja pôde assim se consolidar: um decreto do Papa Leão XII conferiu ao Vigário Apostólico de Sião a jurisdição eclesiástica sobre a Diocese de Malaca, enquanto em 10 de setembro de 1841 o Vicariato foi dividido em duas partes: a Missão de Sião Ocidental (incluindo a Malásia, a Ilha de Sumatra e a Birmânia do Sul) e a Missão de Sião Oriental (incluindo o Reino de Sião e Laos), confiada ao Vigário Apostólico Jean-Baptiste Pellegoix do Mep (1841-1862). A ele se deve o primeiro dicionário tailandês-latino-francês-inglês. A Dom Pellegoix sucedeu outro grande missionário das MEP, Dom Ferdinand-Aimé-Augustin-Joseph Dupond (1864-1872). No final do sécul, o catolicismo já havia chegado a todas as partes do Sião.
Século XX

A ocupação japonesa durante a Segunda Guerra Mundial (1941-1945) marcou o início de um novo período de perseguições com a prisão de sacerdotes e a destruição de missões. O fim da ocupação, que abriu o país também à chegada de Missionários protestantes seguindo as tropas americanas, permitiu à Igreja na Tailândia de retomar sua atividade e consolidar sua organização. Foram criadas novas dioceses, em 1957 foi instituída uma Delegação Apostólica, premissa do estabelecimento de plenas relações diplomáticas em nível da Nunciatura em 1968, e em 1965 foi estabelecida a hierarquia católica.
Em 1984, o país recebeu a primeira visita de um Pontífice por ocasião da Viagem Apostólica de João Paulo II a Fairbanks, Coreia, Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão e Tailândia (2-12 de maio de 1984) com etapa em Bangkok (10-11 maio).
Cinco anos mais tarde, em 22 de outubro de 1989, o próprio Pontífice presidiu a beatificação de sete mártires tailandeses mortos in odium fidei em 1940 no povoado de Songkhon, na fronteira com o Laos: o catequista Philip Siphong Onphitake, duas religiosas e quatro leigos.
A Igreja na Tailândia hoje

Uma pequena minoria
Ainda hoje, os cristãos são uma pequena minoria na Tailândia: pouco mais de 1% da população, mais de 90% da qual é budista Theravada, enquanto 4-5% é muçulmano. Destes, 0,59% (0,46 de acordo com a Ucan-2018) são católicos, pertencentes principalmente a minorias étnicas locais ou imigrantes vietnamitas e chineses, enquanto a outra metade (principalmente da etnia Karen e Shan) pertence a diversas Igrejas e seitas protestantes (evangélicos, batistas do sul, Igreja de Cristo e Adventistas do Sétimo Dia).
Relações com o Estado
As relações da Igreja com o Estado - que mantém plenas relações diplomáticas com a Santa Sé desde 1968 - hoje são geralmente boas ainda que nos anos 80 tenha havido momentos de tensão, mais tarde superados, com os monges Budistas preocupados com a atividade missionária.
O budismo, de fato, sempre foi um status protegido, mas não é a religião oficial do Estado e a liberdade religiosa é no entanto garantida. De acordo com a Constituição, o Estado promove a harmonia entre os seguidores de todas as fés e incentiva a aplicação dos princípios religiosos "para criar virtudes e desenvolver a qualidade de vida".
A reforma constitucional adotada em abril de 2017, introduziu todavia um controverso artigo que impõe ao Estado a promoção do budismo Theravada e a adoção de medidas “para impedir a profanação do Budismo em qualquer forma". Essa mudança levantou a preocupações entre as minorias cristãs e muçulmanas, porque todo ato interpretado como ameaça ou um desprezo pelo budismo é agora passível de sanções.
O trabalho da Igreja tailandesa nos campos educacional, de saúde e social
Pequena em números, a Igreja tem sido apreciada por seu trabalho no campo da saúde, da educação e na área social. Na Tailândia existem cerca de 426 escolas católicas com mais de 450 mil estudantes. Frequentadas por muitos não-cristãos, as instituições educacionais católicas são reconhecida pela alta qualidade do ensino oferecido. Notável também o compromisso da Igreja em favor dos pobres e das categorias mais vulneráveis, entre os quais os refugiados e migrantes presentes no país, que se tornou um dos principais destinos migratórios do sudeste Ásia.
Em particular, a Igreja está na vanguarda da ajuda humanitária há anos aos muçulmanos Rohingya que fogem de Mianmar, mas também dos solicitantes de asilo cristãos Paquistaneses, vítimas de perseguição de fundamentalistas islâmicos em seu país. A Caritas Tailândia, em colaboração com o Catholic Relief Services, a agência de caridade do Bispos dos EUA, implementou programas para fornecer assistência médica, alimentação e assistência em diferentes centros de acolhimento. Esses serviços são dirigidos também às numerosas mulheres e crianças vítimas de tráfico de pessoas, que encontram nas estruturas católicas locais protegidos onde recuperar sua dignidade.
Compromisso com a paz e o diálogo
A presença católica na Tailândia é discreta mas dinâmica. Diante dos repetidos conflitos e à polarização política que marcou a história recente do país, a Igreja reiterou repetidamente não desejar tomar partido, mas sempre defender o diálogo, invocando o respeito pela liberdade religiosa necessária para realizar suas atividades de culto, pastorais, educacionais e caritativas, para contribuir para o bem comum da nação.
Nesse sentido também durante a última crise que levou ao golpe militar de 2014, os bispos tailandeses exortaram repetidamente os fiéis a manterem uma posição neutra. Paz, diálogo, oração e, acima de tudo, não-violência, foram portanto a linha seguida pela Igreja em todos os momentos difíceis vividos pelo país. Ao mesmo tempo, a Conferência Episcopal sempre sustentou que na raiz destas tensões estão as fortes disparidades e injustiças sociais e o flagelo da corrupção.
A vida da Igreja na Tailândia também sentiu o ressurgimento do antigo conflito entre o governo de Bangkok e os separatistas islâmicos malaios das Províncias de Sul (Pattani, Yala e Narathiwat), onde os muçulmanos são maioria. Um conflito de origens antigas nas quais fatores étnicos e religiosos interagem. As violências obrigaram muitos cristãos presentes na área a fugir. Além disso, o clima de insegurança dificulta o trabalho pastoral e os projetos sociais e de caridade da Igreja local, que já conta com poucas forças. Nesse contexto, fez sua voz ser ouvida, junto às ONGs, para que a população civil vítima do conflito seja protegida e se organizou para promover o diálogo entre as diferentes comunidades religiosas.
Uma Igreja comprometida em buscar novas maneiras de evangelizar
A busca de novos caminhos para evangelização e a promoção dos valores da família e da vida: esses são os principais desafios e prioridades da Igreja hoje na Tailândia. A oferecer a ocasião para relançar a evangelização, foi a recorrência neste ano de 350º  aniversário da "Missão de Sião" (1669). Em vista do aniversário, a Conferência Episcopal Tailandesa convocou um período de preparação de três anos (2017-2019), para "redescobrir a fé, promovendo o anúncio da Boa Nova a partir do testemunho evangélico nas pequenas comunidades e aprofundar o diálogo inter-religioso, especialmente com o mundo budista”.
O aniversário foi precedido pelo Ano Santo especial, entre 2014 e 2015, para celebrar o 350º aniversário do Sínodo de Ayutthaya (1664), que consolidou a presença da fé católica na então Sião. O momento central do ano jubilar foi o Sínodo Plenário da Igreja Católica na Tailândia, centrado no tema "Os discípulos de Cristo vivem a nova evangelização".
O encontro foi uma ocasião para recordar o passado, mas também um importante momento de renovação para olhar para o futuro. Na conclusão do Sínodo, os Bispos divulgaram um documento que, partindo da situação do país, indicou os caminhos para a ação pastoral da Igreja nos próximos anos.
"Os católicos - lê no documento - estão buscando novas formas para encarnar o Evangelho no país e vivê-lo na sociedade, na economia, na política, para contribuir para o bem comum da nação”, um claro convite aos fiéis leigos para um maior envolvimento na vida da Igreja e um compromisso ativo de construir uma sociedade justo e pluralista.
A Igreja tailandesa também está ativamente comprometida na promoção dos valores da família e da dignidade da vida humana, temas sobre as quais encontrou sintonia com os budistas, com os quais compartilhou lutas como o flagelo do aborto (legal no país desde 1957 apenas em caso de estupro ou em caso de perigo para a vida da mãe, mas muitas vezes praticada ilegal e clandestinamente), ou contra o mercado da “barriga de aluguel”, alimentado pela pobreza.
Fonte: Vatican News

terça-feira, 19 de novembro de 2019

São Roque González e companheiros mártires

REDAÇÃO CENTRAL, 19 Nov. 19 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra neste dia 19 de novembro São Roque González e companheiros mártires. O sacerdote jesuíta foi martirizado e teve o corpo queimado por anunciar o Evangelho na América do Sul. Natural do Paraguai, evangelizou também em terras brasileiras, no território que atualmente pertence ao Rio Grande do Sul.

São Roque nasceu em Assunção, Paraguai, em 1576. Aos 22 anos foi ordenado sacerdote e, posteriormente, nomeado Pároco da Catedral de Assunção. Em 1609, ingressou na Companhia do Jesus e anos depois foi designado superior da primeira Missão do Paraguai.
Em 1615, fundou uma missão em Itapúa, a atual cidade da Argentina de Posadas, e logo se transladou para a outra margem do rio, que hoje se conhece como Encarnação, no Paraguai. Por isso, é reconhecido como fundador e patrono das duas cidades.
São Roque costumava chamar a Virgem de “conquistadora”, pois muitas vezes bastava que levantasse o quadro da imagem da Mãe de Deus para que os índios se convertessem.
Em 15 de novembro de 1628, celebrou a Santa Missa em Caaró, que hoje faz parte do Brasil, e foi assassinado por um cacique. Os atacantes queimaram seu corpo, mas ficou intacto o seu coração, que lhes falou a fim de que se dessem conta do que tinham feito e os convidou ao arrependimento.
O coração de São Roque se manteve incorrupto e foi levado a Roma junto ao machado de pedra com a qual foi martirizado. Atualmente, o coração e o machado se encontram na Capela dos Mártires, no Colégio de Cristo Rei, em Assunção, Paraguai.
Em 1988, São João Paulo II, durante sua visita ao Paraguai, canonizou São Roque González, os espanhóis Santo Alfonso Rodríguez e São João de Castilho. Todos eles, mártires jesuítas em terras americanas.
“Nem os obstáculos de uma natureza agreste, nem as incompreensões dos homens, nem os ataques de quem via em sua ação evangelizadora um perigo para seus próprios interesses, foram capazes de atemorizar estes campeões da fé. Sua entrega sem reservas os levou até o martírio”, destacou o Papa peregrino naquela celebração.
Em Caaró, município de Caibaté, encontra-se o principal santuário de veneração dos Santos Mártires (como ficaram conhecidos), visitado permanentemente por caravanas de romeiros.
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF