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sábado, 7 de março de 2020

Santas Perpétua e Felicidade, mulheres guerreiras e mártires da fé

REDAÇÃO CENTRAL, 07 Mar. 20 / 05:00 am (ACI).- “Permanecei firmes na fé e guardai a caridade entre vós; não deixeis que o sofrimento se converta em pedra de escândalo”, disse Santa Perpétua antes de morrer com a amiga Santa Felicidade. Com coragem, essas mulheres guerreiras se tornaram mártires e sua festa é neste dia 7 de março.

Perpétua era filha de uma família nobre e tinha um filho recém-nascido. Felicidade era escrava e estava grávida. As duas foram presas, no norte da África, na época em que o imperador Severo havia decretado pena de morte para os cristãos.
Na prisão, Felicidade obteve a graça que tanto pedia, de que seu filho nascesse antes da sua execução. Ao gemer com as dores do parto, respondeu ao guarda que a perturbava: “O que sofro agora é fruto da natureza, mas quando for atacada pelas feras, não estarei sofrendo sozinha, Cristo sofrerá por mim!”.
As duas mulheres se mantiveram firmes e fizeram questão de ser batizadas mesmo na prisão.
De acordo com as atas dessas santas, no dia de seu martírio, Perpétua e Felicidade foram jogadas a uma vaca selvagem, que atacou primeiro Perpétua. A santa se sentou imediatamente e arrumou sua túnica e seu cabelo para que as pessoas não achassem que estava com medo. Em seguida, aproximou-se de Felicidade, que estava no chão.
Pessoas gritavam que isso bastava e os guardas as retiraram pela porta dos gladiadores vitoriosos. Perpétua voltou a si de uma espécie de êxtase e perguntou se já iria enfrentar as feras. Quando lhe contaram o que havia acontecido, a santa não podia acreditar.
Em seguida, a multidão pediu que as mártires comparecessem novamente. Depois que as santas se deram um beijo da paz, Felicidade foi decapitada pelos gladiadores.
O carrasco de Perpétua estava nervoso e errou o primeiro golpe. Então, Perpétua ofereceu o pescoço ela mesma e, dessa maneira, também morreu pela fé. Naquele dia também deram suas vidas outros mártires valentes.
ACI Digital

Como viver a Quaresma na era do totalitarismo digital e das redes?

Imagem referencial: Pixabay domínio público
Roma, 06 Mar. 20 / 05:00 am (ACI).- O jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, apresentou em sua edição de 19 de fevereiro de 2018 um artigo intitulado ‘Totalitarismo digital’, que destaca a importância da solidão, do silêncio e do jejum para viver a Quaresma na era das redes sociais .
A autora do artigo é Antonella Lumini, que recorda que, “a cada ano, o tempo litúrgico da Quaresma convida a viver momentos de recolhimento, de deserto e, se a solidão, o silêncio, o jejum, na era das redes sociais, podem parecer completamente impraticáveis, na verdade são sempre mais necessários para proteger o equilíbrio psicofísico do indivíduo”.
“Não se trata de incentivar a fuga do mundo ou de demonizar certos instrumentos, mas de reencontrar a medida certa. Em uma época na qual prevalece o consumo descontrolado de tudo, em que é normal o comportamento convulsivo para a interação nas redes, seria bom redescobrir a solidão e o jejum como caminhos a percorrer para voltar às profundezas”.
Lumini recordou que Santo Agostinho convidava a não “se dispersar, mas voltar a si mesmo, porque a verdade que desejamos está no profundo de nós”.
A autora também escreve que, “enquanto estamos sobrecarregados por tudo o que consumimos, incluindo o excesso de alimentos e o uso excessivo das redes sociais, não poderemos perceber a sede de infinito na nossa alma: assim se torna impossível penetrar neste misterioso mundo interior que constitui a verdadeira riqueza que nenhuma coisa externa poderá substituir”.
“A solidão permite que a pessoa experimente isso sozinha, desmascarando, despindo, favorecendo a relação com o Espírito, com esse fundo luminoso no qual o ego se abre à consciência, expande-se para o insondável. O ‘eu’ se abre ao ‘Eu Sou’, o nome revelado de Deus assumido por Jesus, ou se fecha tornando-se o centro de si mesmo”, assinalou.
Nesse sentido, “o jejum, entendido não só como abstinência de comida, mas também do celular e das conexões digitais, torna-se um meio capaz de impedir os círculos viciosos que causam dependência”.
Na relação pessoal com Deus, continua Antonella Lumini, o “sujeito é encorajado a crescer espiritualmente. Ao contrário, a interação constante com a rede intensifica o processo de massificação e homologação das consciências e produz uma regressão (...) na qual a individualidade se perde”.
Entre os riscos de não responder à sua sede interior, Lumini adverte que a pessoa pode cair na “agressividade, na violência, na tristeza, na depressão e no mal-estar físico”.
“Uma forma alterada e excessiva de relações sem uma verdadeira interação humana anestesia as consciências, produz uma escravidão tortuosa, sedutora, que não é imediatamente reconhecível, que está camuflada. Mas essa escravidão do totalitarismo digital não se compara com a dos regimes totalitários que privam de toda liberdade”.
Diante dessa situação, incentiva, “é hora de acordar do entorpecimento. A solidão e o jejum revelam o vazio interno e é por isso que nos dão medo”.
Lumini conclui o artigo afirmando que, “como ensinam os padre e as madres do deserto, os demônios são vícios, círculos viciosos que prendem em uma corrente da qual já não podemos sair. Às vezes, o vício é apresentado como uma virtude. Então, o silêncio, a solidão e o jejum são o antídoto.
Antonella Lumini reside em Florença (Itália) e há cerca de 30 anos vive como “eremita urbana”.
Em 2016, escreveu com o Vaticanista Paolo Rodari o livro ‘A custódia do silêncio’, no qual compartilha suas reflexões sobre o tema.
Na opinião de Rodari, “a mensagem fundamental de Antonella Lumini é que o Espírito fala em todos os lugares e sempre fala, basta saber ouvi-lo. Para aprender a ouvi-lo é necessário aprender a ficar em silêncio”.
ACI Digital

sexta-feira, 6 de março de 2020

Neste fim de semana, têm início processos de dois brasileiros a caminho dos altares

FLORIANÓPOLIS, 06 Mar. 20 / 10:17 am (ACI).- Serão abertos oficialmente neste fim de semana os processos de beatificação de dois brasileiros, Padre Léo Tarcísio Gonçalves e Marcelo Henrique Câmara; os tribunais arquidiocesanos de ambos serão instalados na Arquidiocese de Florianópolis (SC).

Este novo passo na caminhada de Pe. Léo e Marcelo Câmara rumo aos altares se dará após a Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano, ter concedido no ano passado o nihil obstat (nada consta), o qual garante que não há obstáculos por parte da Santa Sé para a abertura dessas causas.
O primeiro a ter sua causa aberta oficialmente será Pe. Léo, em cerimônia que acontecerá no sábado, 7 de março, na sede da Comunidade Bethânia, fundada pelo próprio sacerdote, em São João Batista (SC). Já no caso de Marcelo Câmara, acontecerá no domingo, 8 de março, no Santuário Sagrado Coração de Jesus, em Florianópolis.  
Com a abertura dos processos de beatificação, Pe. Léo e Marcelo recebem o título de Servo de Deus e os fiéis poderão prestar culto particular, com orações e pedidos de intercessão.
Segundo a Arquidiocese de Florianópolis, o Vigário Judicial do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano e de Apelação de Florianópolis, Pe. Tarcísio Pedro Vieira, será o Delegado Arquidiocesano para essas duas causas.
Para o sacerdote, o andamento dos processos cria um clima especial nesta Igreja particular, de oração, vida fraterna, caridade cristã, enfim, de santidade, de desejo do céu.
“Entre nós há tantas pessoas que se destacam pela prática das virtudes e pelo amor a Jesus e sua Igreja. Todos somos chamados à santidade. O processo canônico de instrução de uma causa de beatificação e canonização é um meio especial para comprovar a vivência heroica das virtudes, confirmar a fama de santidade, o seguimento total de Jesus Cristo e a existência de sinais extraordinários, de graças e milagres”, declarou ao site arquidiocesano.
Pe. Léo
Tarcísio Gonçalves Pereira, que posteriormente ficou conhecido como Pe. Léo, nasceu em 9 de outubro de 1961, em uma família humilde de Delfim Moreira (MG), no vilarejo de Biguá, local que veio a ser muito citado pelo sacerdote em suas pregações.
Era o nono filho Joaquim Mendes Pereira e Maria Nazaré Guimarães. Como ele mesmo contou, antes de ingressar no seminário, trabalhou muito, tendo atuado como torneiro mecânico e também em uma fábrica de armas.
Foi em 1982 que ingressou no seminário da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, em Lavras (MG). Fez seu noviciado em Jaraguá do Sul (SC), cursou Filosofia em Brusque (SC) e concluiu Teologia em Taubaté (SP).
Foi ordenado sacerdote em 1990 e, em 1995, fundou a Comunidade Bethânia, que tem como carisma o acolhimento de pessoas marginalizadas, dependentes químicos e vítimas da prostituição.
Pe. Léo também atuou nos meios de comunicação, tendo publicado 27 livros e conduzido programas de televisão na Associação do Senhor Jesus e na Comunidade Canção Nova.
Em 4 de janeiro de 2007, aos 45 anos, partiu para a Casa do Pai, vítima de infecção generalizada por causa de um câncer no sistema linfático.
Entretanto, mesmo quando estava doente, não deixou de lado sua missão evangelizadora. Em 2006 fez a sua última pregação no Hosana Brasil, da Comunidade Canção Nova, com o tema “Buscai as coisas do alto”.
Na ocasião, disse: “Quer ser feliz? Busque as coisas do Alto. Esta é a grande palavra que Deus trouxe ao meu coração neste tempo. A doença me tirou tudo: não consigo mais andar sozinho, não enxergo direito. Estou cego do olho direito e vejo apenas cerca de 40% com o olho esquerdo. Mas veio ao meu coração: ‘Ai de mim se eu não evangelizar’ (1 Coríntios 9,16b)”.
Marcelo Câmara
O jovem leigo Marcelo Henrique Câmara nasceu em 26 de junho de 1979, em Florianópolis (SC). Formou-se em Direito e foi promotor de Justiça no estado catarinense e membro do Opus Dei. Faleceu aos 28 anos, 20 de março de 2008, devido a um câncer.
De acordo com a Arquidiocese de Florianópolis, após intensa conversão em um retiro promovido pelo Movimento de Emaús, Marcelo buscou se santificar na vida cotidiana, ordinária, em meio às realidades temporais, celebrando as alegrias e carregando as cruzes da sua existência, tornando-se um verdadeiro apóstolo da juventude, sobretudo em meio aos grupos de jovens desse movimento.
Participava da vida paroquial na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no bairro dos Ingleses, onde era catequista de adultos e ministro extraordinário da Sagrada Comunhão.
Dedicou-se ao máximo aos estudos e pesquisas no curso de Direito e, depois, no ensino, como professor titular no IES e professor substituto na Universidade Federal de Santa Catarina.
Mesmo em meio à doença, estudou com afinco para se tornar promotor de justiça, cargo que exerceu por um ano com profissionalismo ético e dedicação evangélica.
Identificou-se com o sofrimento redentor de Cristo no oferecimento da sua enfermidade (leucemia), vivida com alegria e paz cristã, durante quatro anos, em consonância com os ensinamentos de São Josemaria Escriva, fundador do Opus Dei.
ACI Digital

quarta-feira, 4 de março de 2020

HISTÓRIA DE SÃO CASIMIRO

São Casimiro

Origens


Casimiro nasceu no dia 03 de outubro de 1458, na Croácia. Foi o décimo terceiro filho do rei Casimiro IV, da Polônia. Sua mãe era a rainha Elisabete d'Asburgo. Ele tinha o direito de assumir um território na Polônia e reinar sobre ele, mas preferiu seguir o caminho do amor e da caridade.

Chamado desde pequeno

Desde pequeno Casimiro procurou a simplicidade e abriu mão do luxo da realeza. As ricas festas e as facilidades da nobreza não o seduziam. Ainda adolescente, optou por fazer um voto de castidade e por viver uma vida simples recolhido no seu quarto. Seu quarto, aliás, foi transformado numa cela, como seria a de um eremita. Ali, Casimiro dedicou-se à oração, à penitência, a disciplina e à solidão. Esta sua vocação foi notada desde a infância.

Recusa uma coroa

Quando Casimiro tinha apenas treze anos, os húngaros depuseram o rei Mateus Corvino e ofereceram a coroa a Casimiro. Ele, porém, recusou por não buscar o poder e também porque seu pai não era a favor daquela deposição. A única “ambição” de Casimiro era, de fato, o ideal monástico, a vida de oração e a santidade.

Cumprindo deveres políticos

O jovem Casimiro, no entanto, não se eximia de deveres políticos que estivessem ao seu alcance e que não o desviassem de sua vocação. Assim, ajudado seu pai nos assuntos do reino a partir dos dezessete anos. Ajudou a resolver problemas da Lituânia e se tornou muito querido por todos de lá. Mas ele não queria nenhuma coroa. Quando o rei da Hungria se converteu ao cristianismo e deixou tudo para ingressar num mosteiro, o pai de Casimiro, o rei Casimiro IV, passou a ser o dono daquelas terras, que incluíam a então Prússia e a Hungria. Nem assim o jovem Casimiro quis reinar sobre esses territórios.

Governante por um tempo

O pai de Casimiro teve que se ausentar da sede do reino para negociar a ampliação do reino até aos mares Negro e Báltico, tornando seu império gigantesco. Por isso, confiou a regência da sede ao filho Casimiro. O filho, cumpriu suas obrigações com grande competência e passou a ser mais amado pelo povo. Porém, o poder não o seduziu. Assim, quando seu pai voltou, entregou o poder com alívio, preferindo a caridade para com os pobres e a vida simples.

Rejeitando um casamento

O pai de São Casimiro negociou um casamento para o filho. Seria com uma bela princesa de um reino vizinho e amigo. São Casimiro, porém, recusou, alegando que sua vocação era para a vida celibatária e uma dedicação total a Deus e aos pobres. A contragosto, seu pai desfez o contrato de casamento e Casimiro seguiu sua vocação.

Morte 

São Casimiro faleceu com apenas vinte e cinco anos, vítima de tuberculose. Seu corpo foi sepultado na cidade de Vilnius, capital da Lituânia. Era o dia 04 de março de 1484. Em pouco tempo ele começou a ser venerado pelos povos da Polônia, Lituânia, Hungria e Rússia. O culto a São Casimiro foi introduzido na Europa ocidental por peregrinos que iam visitar sua sepultura e se encantavam com sua história. Sua canonização foi celebrada pelo Papa Leão X. Depois disso, passou a ser o padroeiro da Lituânia e da Polônia. Ele também é o Padroeiro da juventude Lituana e protetor dos pobres.

Oração a São Casimiro

“São Casemiro, vós que tivestes tudo para reinar soberanamente e usufruir do que desejásseis, preferistes o caminho doa santidade. Quanto vos louvo por essa vossa escolha cheia de sabedoria ante a efemeridade desta vida. Dai aos nossos jovens do mundo inteiro, por vossa intercessão junto a Jesus Cristo e a Santa Mãe dos Céus, o despertar das mais santas vocações sacerdotais. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.”

terça-feira, 3 de março de 2020

Santa Catarina Drexel, Apóstola dos índios americanos e dos negros

REDAÇÃO CENTRAL, 03 Mar. 20 / 05:00 am (ACI).- Santa Catarina Drexel é a fundadora das Irmãs do Santíssimo Sacramento para índios e negros em Santa Fé, Novo México (Estados Unidos). Dedicou sua vida ao serviço a estas pessoas e deixou toda a sua fortuna obtida em herança para o apoio de sua missão evangelizadora.

Nasceu em 26 de novembro de 1858 na Pensilvânia (Estados Unidos) no seio de uma família rica, que a ensinou desde menina a ser generosa com os necessitados. Exemplo disso foram duas de suas irmãs, uma que fundou uma escola para órfãos e outra que fez o mesmo para pessoas negras em situação de pobreza.
Após a morte de seus pais, depois de ter cuidado deles, a jovem Catarina seguiu o exemplo de suas irmãs e começou a se preocupar pela situação dos índios em seu país. Por isso, pediu ao Papa Leão XIII, durante uma audiência em 1887, que enviasse mais missionários ao estado de Wyoming para o seu amigo, o Bispo James O’Connor.
Diante disso, o Papa lhe respondeu: “Por que você não se torna missionária?”.
Tempos depois, quando visitou os estados de Dakota do Norte e Dakota do Sul, conheceu o chefe índio da tribo Sioux e iniciou uma ajuda continua nas missões com os índios americanos.
Depois, entrou no noviciado das Irmãs da Misericórdia e, em 1891, fundou a ordem das Irmãs do Santíssimo Sacramento, que seria aprovada em Roma em 1913.
Em 1942, Santa Catarina Drexel contava com um sistema de escolas católicas para índios americanos e negros em 13 estados e, por isso, sofreu perseguição.
Faleceu em 3 de março de 1955 em Bensalem (Pensilvânia), depois de passar 20 anos de sua vida concentrada na oração e meditação.
Foi beatificada em 20 de novembro de 1988 por São João Paulo II e canonizada por ele em 1º de outubro de 2000. É considerada apóstola dos índios americanos e negros. Sua memória litúrgica é recordada neste dia 3 de março.
ACI Digital

segunda-feira, 2 de março de 2020

Orientações da Arquidiocese de Brasília para colaborar na prevenção do coronavírus

Tendo a vista a questão do coronavírus que está assolando o mundo e o nosso país a Arquidiocese de Brasília, dando sentido a campanha da fraternidade, nesta quaresma “vida, dom e compromisso”, ressalta o compromisso de proteger não somente a si próprio, mas também ao outro.
É preciso cautela para não gerar pânico na população. Muito cuidado com as informações equivocadas e falsas divulgadas, principalmente nas redes sociais.
Em carta enviada ao clero (28/2), dom Sergio, Cardeal Arcebispo de Brasília, orienta que “é importante levar em conta as orientações a respeito da higienização das mãos e outros cuidados divulgados pelas autoridades competentes.
Seguindo a postura pastoral adotada por algumas dioceses do Brasil, é aconselhável evitar o abraço da paz e a comunhão na boca, nas celebrações. Em caso de agravamento da situação, esta medida poderá se tornar obrigatória na Arquidiocese de Brasília através de uma nota oficial”.
 O que é coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1. (Mistério  da Saúde)
Ações do Ministério da Saúde
O ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem falado constantemente que o mais importante para prevenção é a higienização, lavar as mãos corretamente e com frequência. “O brasileiro precisa aumentar o número de vezes que lava as mãos e o rosto durante o dia, para que a gente possa atravessar essa e outras situações. Esse é um hábito importante não só para questão respiratória, mas para outras doenças de circuito oral”, explica o ministro.
Desde que o vírus foi descoberto, o governo federal publicou no Diário Oficial da União a reativação de um Grupo de Trabalho Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional. O grupo já atuou em outras situações, como a pandemia de influenza, e agora atuará no caso do coronavírus.
O Ministério da Saúde tem realizado monitoramento diário da situação do coronavírus junto à Organização Mundial da Saúde, que acompanha o assunto desde as primeiras notificações. “Segundo o ministro da saúde, “Não existe um remédio específico que trate o coronavírus é repouso e medicação de apoio, além de acompanhar a evolução diária da doença”.
Além disso, o ministério tem tido uma preocupação importante com a informação pois, segundo o órgão, sempre que surgem novas doenças, começam também os boatos sobre elas. Para evitar a disseminação de mentiras sobre o coronavírus o ministério orienta que as pessoas confirmem se as mensagens são verdadeiras antes de repassá-las procurando o canal Saúde sem Fake News do Ministério da Saúde nas redes sociais. (CNBB)
 Para saber todas as informações oficiais sobre o coronavírus, clique aqui.
Arquidiocese de Brasília
https://arqbrasilia.com.br/

Assim são os arquivos do pontificado de Pio XII que o Vaticano abrirá a consulta

Arquivo Apostólico Vaticano.
Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 02 Mar. 20 / 04:00 pm (ACI).- Nesta segunda-feira, 2 de março, o Arquivo Apostólico Vaticano, antigo Arquivo Secreto, abriu os documentos do pontificado de Pio XII(de 1939 a 1958) para que os pesquisadores possam ter acesso a eles.
Esta abertura é possível depois de uma trabalho de 14 anos, no qual estiveram envolvidos o próprio Arquivo Apostólico Vaticano, o Arquivo Histórico da Seção de Relações com os Estados da Secretaria de Estado e o Arquivo da Congregação para a Doutrina da Fé.
A abertura afeta também o Arquivo Histórico da Congregação para a Evangelização dos Povos, o Arquivo Histórico da Congregação para as Igrejas Orientais, o Arquivo da Penitenciaria Apostólica e o Arquivo Histórico Geral da Fábrica de São Pedro.
Em concreto, no Arquivo Apostólico Vaticano, estarão à disposição dos pesquisadores 73 arquivos de representações pontifícios, 15 séries da Secretaria de Estado, 21 acervos de Congregações romanas e escritórios da Cúria e palatinos, 3 do Estado da Cidade do Vaticano e outros 8 acervos.
Por isso, no total, estarão disponíveis para consulta 120 acervos e séries com cerca de 20 mil documentos.
Uma das séries, a mais ampla, pertencente aos Assuntos Gerais da Secretaria de Estados, compreende quase 5 mil caixas que foram ordenadas, numeradas e descritas por um grupo de 15 arquivistas que realizaram um inventário de cerca de 15 mil páginas que poderão ser consultadas de forma digital.
Os diferentes arquivos da Santa Sé poderão acolher 120 pesquisadores. No Arquivo Apostólico Vaticano, que tem uma capacidade para acolher 60 pesquisadores, a reserva para a consulta de documentos do pontificado de Pio XII já começou desde o início de outubro de 2019.
As autorizações para consultar os arquivos foram dadas distribuindo aos pesquisadores ao longo de diferentes meses, tentando buscar um equilíbrio entre os interessados em estudar o pontificado do Papa Pio XII e os interessados em estudar outros períodos.
Os quase 20 anos do Pontificado de Pio XII abarcam desde a Segunda Guerra Mundial, a reconstrução, o enfrentamento entre o bloco ocidental e o oriental, até as mudanças experimentadas neste período na Igreja e na sociedade, que se desenvolveriam nos anos posteriores.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
ACI Digital

Papa expressa sua proximidade ao povo ucraniano diante do sofrimento pela guerra

Papa recebe o Arcebispo Maior Sua Beatitude Sviatoslav Shevchuk.
Foto: Igreja Greco-Católica Ucraniana
Vaticano, 02 Mar. 20 / 02:00 pm (ACI).- O Papa Francisco recebeu em audiência no sábado, 29 de fevereiro, o Arcebispo Maior da Igreja Greco-Católica Ucraniana, Sua Beatitude Sviatoslav Shevchuk, e lhe ofereceu orações por uma autêntica paz na Ucrânia, que padece de uma longa guerra civil no leste do país.
O Pontífice sublinhou, diante do Arcebispo, que “não são as tréguas temporárias as que farão a paz possível, mas a escuta e o diálogo”.
Os dois temas principais que foram abordados durante a audiência foram o plano pastoral para o próximo decênio e a próxima Assembleia da Igreja Greco-Católica Ucraniana.
O encontro aconteceu no escritório particular do Pontífice na Casa Santa Marta e durou cerca de 45 minutos. Esta audiência é das poucas que o Papa não cancelou devido ao resfriado que o afeta há alguns dias. De fato, manteve as audiências individuais programadas e apenas as audiências com grupos de pessoas foram afetadas pela indisposição do Santo Padre.
Em relação ao plano pastoral, o Papa e o Arcebispo Maior falaram sobre uma das problemáticas que caracterizam a Igreja Greco-católica Ucraniana: a diáspora. Grande parte dos fiéis desta igreja sui iuris local em comunhão com Roma vive nos Estados Unidos, na África e na Austrália.
Sobre o Sínodo, que acontecerá com o tema “Imigração, diáspora e comunhão global da Igreja Greco-Católica Ucraniana”, o Arcebispo Maior explicou que “se trata de um verdadeiro e próprio caminho sinodal vivido pela Igreja Greco-Católica Ucraniana em sua realidade local”.
“O êxodo em massa dos ucranianos do país golpeado pela guerra é um fenômeno que está mudando velozmente o rosto da Igreja Greco-Católica Ucraniana e constitui um desafio pastoral de urgente necessidade”.
Este assunto de grande importância para a Igreja Greco-Católica Ucraniana foi abordado durante o Sínodo celebrado em setembro, ao final do qual se sublinhou a necessidade de que um Bispo se dedique de forma particular à comunidade de migrantes da diáspora.
Desse modo, no último dia 12 de janeiro, ordenou-se ao Bispo Stepan Sus para esta tarefa pastoral e, em 3 de fevereiro, foi nomeado responsável do escritório para a Pastoral de Migrantes da Igreja Greco-Católica Ucraniana.
Por sua parte, o Papa Francisco expressou seu pleno apoio às iniciativas pastorais da Igreja na Ucrânia e sublinhou a urgência de que se implante um acompanhamento pastoral eficaz da Igreja aos seus filhos, embora estes se encontrem espalhados pelo mundo.
“As Igrejas Orientais católicas – sublinhou o Santo Padre – são chamados a contribuir para a busca de métodos apropriados da pastoral que correspondem a suas tradições e também a suas necessidades”.
Ao finalizar a audiência, Sua Beatitude presenteou o Papa Francisco com um ícone pintado na tampa de uma caixa de balas como um símbolo da dor do povo ucraniano na guerra. O ícone representa a Mãe de Deus como resposta ao grito de dor dos ucranianos e sua necessidade de uma paz justa e autêntica.
Publicado originalmente em ACI Stampa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
ACI Digital

São Simplício, Papa defensor da doutrina católica

REDAÇÃO CENTRAL, 02 Mar. 20 / 05:00 am (ACI).- Simplício foi o Papa número 47 da Igreja Católica – sucessor de Hilário –, cujo pontificado durou de 468 a 483, durante o qual foi destituído o imperador Rômulo Augusto e marcou-se o fim do império romano do Ocidente.

Em tempos da heresia do monofitismo no século V – que acreditava unicamente na natureza divina de Jesus Cristo –, este santo defendeu sempre a autoridade da Santa Sé e a independência da Igreja Católica diante do poder político, sobretudo, porque os governantes bizantinos queriam unificar ambas as esferas.
Por exemplo, no ano 476, quando o usurpador Flávio Basilisco se apoderou do trono do imperador romano do Oriente, Zenão, e publicou um edito religioso que rechaçava o Concílio de Calcedônia (451) – o qual condenava a heresia do monofitismo –, o Papa Simplício fez todos os esforços para manter o dogma católico e as definições deste último concílio.
Concretamente, São Simplício exortou a ser fiéis à verdadeira fé em suas cartas enviadas a alguns membros do clero, ao Bispo de Constantinopla (Acácio) e ao próprio usurpador Flávio Basilisco.
“Esta mesma norma de doutrina católica se mantém firmemente por seus sucessores (os de Pedro), a quem o Senhor confiou o cuidado de todo o rebanho de ovelhas, a quem prometeu não os deixar até o fim dos tempos”, disse o Papa Simplício em 10 de janeiro de 476.
O santo também exerceu um severo cuidado pastoral na Europa Ocidental, publicando decisões sobre questões eclesiásticas. Entre essas, nomeou o Bispo de Sevilla como Vigário Papal na Espanha, de forma que os privilégios da Santa Sé puderam se exercer no próprio país.
Os contemporâneos do santo concordam que levou uma vida austera, de oração constante e mortificações. Faleceu em 2 de março de 483.
ACI Digital

domingo, 1 de março de 2020

Via sacra rezada na sexta feira durante a quaresma



“Senhor Jesus, a Vós dirigimos o nosso olhar cheio de vergonha, de arrependimento e de esperança. Diante do Vosso amor supremo, que a vergonha nos invada por Vos ter deixado só, sofrendo pelos nossos pecados. Vergonha, por termos escolhido Barrabás, o poder, o mundanismo e não a Vós; vergonha, porque tantas pessoas, inclusive alguns dos vossos ministros, deixaram-se levar pela ambição e vanglória; vergonha, por deixarmos aos jovens um mundo dilacerado e dividido, devorado pelas guerras, pelo egoísmo, pela marginalização. Enfim, vergonha por termos perdido a vergonha. Senhor, dai-nos sempre a graça da santa vergonha!” (Papa Francisco – oração na celebração da Via-Sacra de Sexta-feira Santa em frente ao Coliseu de Roma)
O tempo da quaresma é o momento propicio para refletir a Paixão de Cristo e firmar no propósito divino.
Etimologicamente a palavra “Via Crucis”, ou Via Sacra, significa em latim O caminho da Cruz”. A via sacra é um piedoso exercício de pratica de oração que comumente se faz durante a quaresma, às sextas feiras, recordando a paixão de Cristo, meditando o sofrimento de Jesus a partir do tribunal de Pilatos até o monte Calvário.
Este percurso é formado por 14 estações. Cada estação corresponde a um fato especial de devoção.
São eles:
1. Cristo é condenado à morte
2. Jesus carrega a cruz aos ombros
3. Jesus cai pela primeira vez
4. Jesus encontra a sua Santíssima Mãe
5. Simão Cirineu ajuda Jesus a carregar a cruz
6. Verônica enxuga o rosto de Jesus
7. Jesus cai pela segunda vez
8. Jesus encontra as mulheres de Jerusalém
9. Jesus cai pela terceira vez
10. Jesus é despojado de suas vestes
11. Jesus é pregado na cruz
12. Jesus morre na cruz
13. Jesus é descido da cruz
14. Jesus é colocado no sepulcro
 A Tradição milenar da Igreja, indica a sexta feira como sendo um dia penitencial para as práticas da oração jejum e caridade. Essa realidade  tem suas raízes na época apostólica. A Didaquê, também chamada de  “catecismo da igreja primitiva”, orientava os cristãos da primeira hora a praticarem o jejum ou abstinência  na quarta e na sexta-feira (Cân.1250) . Em muitos lugares, em especial no oriente, esse costume perdura nos dias atuais.
Dom Sergio, Cardeal de Brasília, fala da importância de rezar a via sacra durante a quaresma em seu programa “Dia do Senhor”, transmitido aos domingos na Rádio Nova Aliança:  “Se não puder rezar a via sacra na igreja, medite em casa sozinho ou com familiares”.
Pollianna Carla
Arquidiocese de Brasília

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF