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segunda-feira, 6 de abril de 2020

SÃO VICENTE FERRER

São Vicente Ferrer
São Vicente Ferrer nasceu em Valência, na Espanha, em 1350. Era filho de Guilherme Ferrer e Constância Miguel. De família nobre, Vicente foi o quarto filho do casal. Seu irmão, Bonifácio Ferrer, foi Superior dos frades Capuchinhos e realizou importantes missões diplomáticas para o antipapa Bento XIII. Sua vida é um testemunho de que a ciência e a sabedoria não são contrárias à fé, mas sim a complementam.

Vida religiosa

Depois de sua profissão religiosa, que aconteceu em 1368, até chegar o tempo de ele ser ordenado padre, em 1374, São Vicente ensinava filosofia e estudava teologia nas regiões de Lérida, Tolosa e Barcelona. Com um conhecimento da exegese bíblica que chegava à perfeição e, igualmente, possuindo um profundo conhecimento da língua hebraica, ele voltou para Valência em 1373. Lá, lecionou teologia, fez inúmeros pregações,  escreveu suas obras e aconselhou aos que o procuravam. Durante um período de seca na região, São Vicente ficou famoso ao prever que navios carregados de grãos chegariam à região.

São Vicente Ferrer recusa a oferta de se tornar cardeal

Em 1379 Vicente foi trabalhar com o Cardeal Pedro de Luna. Ele era o Núncio Apostólico no palácio de Aragão, e futuro antipapa Bento XIII. São Vicente ensinou teologia na escola que funcionava na Catedral de Valência, de 1385 a 1390. Ele foi convidado para ser o confessor apostólico de Bento XIII, que era, na verdade, um antipapa, na cidade de Avignon, França. Vicente não aceitou o cargo e ainda recusou a chance de se tornar cardeal, percebendo que Bento XIII não tinha realmente a autoridade papal vinda dos apóstolos.

O dom milagroso de São Vicente Ferrer

São Vicente adoeceu e por pouco não morreu durante a invasão de Avignon, mas ele se recuperou milagrosamente. A história diz que ele teve uma visão de Jesus Cristo junto com São Francisco de Assis e São Domingos. Na bendita visão ele teria sido orientado a pregar o Evangelho fervorosamente.
Porém, ele encontrou a resistência do antipapa que relutava em dar a sua permissão para Vicente deixar Avignon. Em 1389, Bento XIII finalmente deu a sua permissão e Vicente saiu em pregação por todas as regiões da Europa do Ocidente. Com muita sabedoria e eloquência ele atraia multidões, ficando bem conhecido no meio cristão.
Ao ouvirem sua voz, as inimizades públicas cessavam, reconciliando-se. Os pecadores sentiam-se movidos ao arrependimento e as pessoas sedentas de perfeição o seguiam. Às vezes mais de 15.000 pessoas se juntavam para ouvi-lo, o que naquela época, era coisa difícil de acontecer. Contemporâneos de São Vicente Ferrer relatam que, mesmo quem não falava sua língua podia entendê-lo.

O milagre de São Vicente Ferrer

São Vicente Ferrer foi um dos santos que mais trabalhou pela conversão dos judeus e dos muçulmanos. E ele fez isso com todo o seu coração. Alguns historiadores chegam a  afirmar que converteu cerca de 25.000 judeus e mais de 8.000 islamitas. Por ocasião do Domingo de Ramos de 1407, estando ele em pregação na igreja de Ecija, Espanha, uma mulher judia, cheia de riquezas e poder, ia assistir os sermões de São Vicente por mera curiosidade. Ela fazia questão de manifestar sarcasmos e desprezo pelas palavras de São Vicente Ferrer. Por fim, ela atravessou no meio do povo para ir embora. Estava claramente cheia de raiva e não se continha.
Todos os rpesentes ficaram indignados. Mas São Vicente disse bem alto: "Deixai-a sair, porém afastai-vos do pórtico". O povo obedeceu. Quando a mulher passou sob o pórtico, este caiu sobre ela, e ela faleceu.Ela permaneceu por vários minutos ali, morta, inerte, sem batimentos cardíacos confirmado por várias testemunhas. São Vicente caminhou até o corpo da mulher e ordenou com voz forte e poderosa: "Mulher, em nome de Jesus Cristo, volte à vida!" E a mulher ressuscitou. Todos ficaram maravilhados. Após o milagre, a senhora se converteu ao catolicismo. Todos os anos, em Ecija, uma procissão comemorava o extraordinário fato da morte e conversão da mulher judia.

Cisma

São Vicente Ferrer foi nomeado como juiz para escolher o sucessor da coroa de Aragon. Ferdinando I foi coroado rei. Seu grande feito foi por fim ao Cisma que dividia a Igreja desde o ano de 1378. Vicente pediu publicamente para que o papa Bento XIII renunciasse ao pontificado para o bem geral da Igreja Católica. Ele pregou no Concílio de Constance, em 1418, para a reconciliação da Igreja.

Devoção a São Vicente Ferrer

Vicente Ferrer faleceu em Vannes Bretanha, em 1419, e foi canonizado na igreja dominicana de Santa Maria Sopra Minerva, em Roma, a 3 de Junho de 1455, pelo Papa Callistus III. Porém, sua festa celebrada no dia 6 de abril só foi autorizada pelo Papa Pio II, em 1458.

domingo, 5 de abril de 2020

Reflexão para o Domingo de Ramos

Domingo de Ramos - entrada gloriosa de Jesus em Jerusalém
Domingo de Ramos - entrada gloriosa de Jesus em Jerusalém 
Jesus entra em Jerusalém, montado em um jumentinho. Isso significa que entra na cidade que é sua para fazer com toda a Humanidade, uma missão de paz, ainda que essa paz tenha como preço sua própria vida.

Padre César Augusto, SJ

O Senhor é aclamado como se faz a um general romano ou a um herói egípcio quando de sua chegada a sua cidade, à sua terra, após uma gloriosa vitória.

Apenas algumas diferenças: o Senhor ainda vai consumar sua luta e, enquanto os vencedores trazem consigo o espólio dos vencidos e os próprios vencidos como troféus, será o Senhor o próprio espólio, o grande serviçal, o escravo de todos nós.

Esse gesto nos recorda um trecho da segunda leitura de hoje, da Carta de São Paulo aos Filipenses, que diz: “Não deveis fazer nada por egoísmo, ou para sentir-vos superiores aos outros, mas cada um de vós, com toda a humildade, considere os outros superiores a si mesmo, ninguém procure o próprio interesse, mas antes o dos outros.” O Senhor buscou apenas o nosso interesse, ou melhor, o interesse do Senhor é a nossa salvação.

Jesus entra em Jerusalém, montado em um jumentinho. Isso significa que entra na cidade que é sua para fazer com toda a Humanidade, uma missão de paz, ainda que essa paz tenha como preço sua própria vida.

Cristo entra em Jerusalém para entregar-se como oferta ao Pai, em nome de cada um de nós. Ele se coloca em nosso lugar e sofre as consequências que nosso egoísmo, nossa falta de amor e de perdão ocasionaram. Ele é o verdadeiro cordeiro pascal, a verdadeira vítima. Seu corpo é o pão e seu sangue é o vinho. Somos redimidos, para sempre, por seu sangue derramado de fato, Jesus Cristo é o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.

Outro ensinamento, agora colhido da leitura da Paixão, este ano, a de São Mateus, é sobre a retaliação e a paz. Jesus impede que Pedro continue sua ação de punir o soldado que o ofendera e diz a ele: “Guarde a espada na bainha!” e cura Malcolm. Somos filhos da paz! Nosso Rei é o Príncipe da Paz, o Pacificador.
Que este início da Semana Santa nos comprometa com o projeto de Jesus para nós. Sejamos irmãos, sejamos filhos do mesmo Pai de nosso Senhor.

Que a humildade e a paz sejam nossos tesouros, recebidos através do sacrifício redentor do Filho de Deus!

Nossa libertação do egoísmo e da ira, da raiva, custou o sangue inocente de Jesus.

Valorizemos, com gratidão e amor, o sacrifício do Senhor por nós.

Programação para a Semana Santa 2020 - Paróquia da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF

Transmissão ao vivo
05/04/2020 - Domingo de Ramos
Missa: 9:15 horas

09/04/2020 - Quinta-feira Santa
Missa: 19:00 horas

10/04/2020 - Sexta-feira Santa
Adoração da Santa Cruz: 15:00 horas

11/04/2020 - Sábado Santo
Vigília Pascal: 19:00 horas

12/04/2020 - Domingo da Ressurreição
Missa: 9:15 horas

Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição/Pascom
https://www.facebook.com/imaculadasobradinho

sábado, 4 de abril de 2020

O que celebramos no Domingo de Ramos?

REDAÇÃO CENTRAL, 04 Abr. 20 / 06:00 am (ACI).- Com o Domingo de Ramos começa a Semana Santa. Neste dia é recordada a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém em meio a uma multidão que o aclamou como o Messias.

Este acontecimento pode ser lido no Evangelho de São Mateus, onde é anunciada a Paixão.
A primeira tradição litúrgica deste dia corresponde à de Jerusalém. Nela, recordamos o gesto profético de Jesus que ingressa como Rei da paz, e o Messias que foi aclamado e depois condenado para o comprimento das profecias.
No Evangelho de São Mateus, narra-se que as pessoas cobriam o caminho por onde Cristo passaria e gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”.
As cerimônias principais do dia são a bênção dos ramos, a procissão, a Missa e, durante a Missa, o relato da Paixão.
Os fiéis que participam da procissão, que data do século IV em Jerusalém, devem levar nas mãos ramos de palmas, oliveiras ou outras árvores e entoar cantos adequados. Os sacerdotes e os ministros, levando também ramos, devem ir à frente do povo.
Não se pode esquecer que a bênção dos ramos acontece antes da procissão e que se deve instruir os fiéis cristãos a guardarem os ramos abençoados em suas casas junto com as cruzes ou quadros religiosos que tenham em seus lares, como recordação da vitória pascal do Senhor Jesus.
A segunda tradição litúrgica é a de Roma, a qual nos convida a entrar conscientemente na Semana Santa da Paixão gloriosa e amorosa de Cristo, antecipando a proclamação do mistério no Evangelho de Mateus.
Para o bem espiritual dos fiéis, convém que se leia por inteiro a narração da Paixão e que não se omitam as leituras que a precedem. Terminada a narração da Paixão, não se deve omitir a homilia.

Oração para colocar no lar as palmas do Domingo de Ramos

REDAÇÃO CENTRAL, 04 Abr. 20 / 07:00 am (ACI).- Neste domingo, 5 de abril, terá início a Semana Santa, com a celebração do Domingo de Ramos, quando recordamos a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém entre palmas e ramos de oliveira. A liturgia dos ramos antecipa o triunfo da ressurreição.
A seguir, uma oração para colocar os ramos abençoados em casa:
Abençoa, Senhor, nosso lar.
Que seu Filho Jesus e a Virgem Maria reinem nele.
Conceda-nos paz, amor e respeito,
para que respeitando-nos e amando-nos
saibamos honrá-los em nossa vida familiar,
Que Jesus seja o Rei do nosso lar.
Amém.

Tirando as medidas das relíquias da Verdadeira Cruz

Revista Católica
  • Autor: Thomas J. Craughwell
  • Fonte: National Catholic Register (https://www.ncregister.com/)
  • Tradução Livre: Carlos Martins Nabeto
Sempre que surge o assunto de falsas relíquias, podemos contar com alguém dizendo: “Existem fragmentos suficientes da Verdadeira Cruz para se reconstruir a Arca de Noé!” Quem quer que faça tal afirmação provavelmente não sabe que está ecoando o humanista holandês do século XVI Erasmo [de Roterdã], que numa sátira às peregrinações, escreveu:
  • “É o que dizem sobre a cruz de Nosso Senhor, que é mostrada pública e privadamente em tantos lugares que, se todos os fragmentos fossem reunidos, pareceriam formar uma carga compatível para um navio mercante”.
É claro que [esta afirmação] é um senhor “soco no estômago”, mas corresponderia à realidade? Parece ser uma pergunta difícil – se não impossível – de se responder, porém na última metade do século XIX, um estudioso francês independente chamado Charles Rohault de Fleury se encarregou de rastrear e medir todas as relíquias restantes da Verdadeira Cruz!
PESO E VOLUME
De Fleury, como quase todos os seus contemporâneos, acreditava que Jesus carregou a cruz inteira do palácio de Pôncio Pilatos até o alto do Calvário (no final do século XX, historiadores descobriram que os criminosos condenados à crucificação carregavam somente a viga horizontal, enquanto que a viga vertical já se encontrava erguida, aguardando no local da execução).
Para estimar o peso da Cruz que Jesus carregou, De Fleury recorreu a estudos de quanto peso os homens fortes, trabalhadores em profissões árduas, poderiam suportar: um carregador robusto, como vemos carregando pesadas bagagens em filmes antigos de safári, poderia carregar até 200 libras [=~91 kg] a uma distância de 5 quilômetros por cerca de 1 hora antes de precisar descansar; já um carpinteiro musculoso poderia carregar 220 libras [=~100 kg] de madeira no ombro a 60 metros antes de parar para relaxar e descansar. De Fleury calculou que a Cruz provavelmente pesava cerca de 220 libras, mas considerando que Jesus a arrastou ao invés de erguê-la e carregá-la, o peso para Nosso Senhor poderia ser da ordem de 55 libras [=~25 kg]. No entanto, por sua condição enfraquecida após a flagelação, ainda mesmo esse peso modesto era demais para Jesus e, assim, os guardas romanos obrigaram Simão de Cirene a ajudá-Lo a carregar a Cruz.
Após estimar o peso da Cruz, De Fleury calculou o tamanho, ou mais precisamente, o volume da cruz, que chegava a 10.900 polegadas cúbicas [=~27.686 cm. cúbicos]. Mas o volume total de todos os fragmentos que ele mediu chegou a apenas 240 polegadas cúbicas [=~610 cm. cúbicos]. O número o surpreendeu, então ele fez uma generosa concessão para considerar [possíveis] fragmentos que estavam em mãos de particulares ou que não tinham chegado ao seu conhecimento, bem como fragmentos que foram perdidos ao longo dos séculos ou destruídos em guerras ou durante o vandalismo ocorrido nos tempos da Reforma [Protestante]. Então ele multiplicou o resultado original por 10 e chegou a um novo valor: 2.400 polegadas cúbicas [=~6.096 cm. cúbicos], ou seja, nem mesmo 1/5 do tamanho estimado da Cruz na qual Cristo foi crucificado.
Em 1870, De Fleury publicou suas descobertas no livro “Mémoire sur les Instruments de la Passion”. De Fleury concluiu que se todas as relíquias sobreviventes da Verdadeira Cruz fossem de alguma forma remontadas, não haveria madeira suficiente para se crucificar um homem, muito menos construir a Arca de Noé. O autor católico inglês do século XX Evelyn Waugh, referindo-se às conclusões de De Fleury, pôde assim afirmar:
  • “Quanto ao volume, portanto, não há [qualquer] pressão sobre a credulidade dos fiéis”.
A DESCOBERTA DA CRUZ
O Bispo Eusébio de Cesareia (~260-341) nos conta que por volta do ano 327, Constantino, o primeiro imperador cristão de Roma, escreveu a São Macário, Bispo de Jerusalém, ordenando que ele demolisse o templo de Vênus, que fora erguido sobre o Calvário e o Santo Sepulcro, e ali construísse uma basílica às custas do próprio Constantino. Embora Eusébio mencione que Santa Helena, mãe de Constantino, se encontrava na Terra Santa nessa época, ele não diz que ela se envolveu no projeto de demolição e construção [dessa basílica], nem aponta que as escavações encontraram a Verdadeira Cruz no local.
No entanto, dentro dos 20 anos de construção da Igreja do Santo Sepulcro, o [novo] Bispo de Jerusalém da época, São Cirilo (~315-386), se referiu às relíquias da Verdadeira Cruz num sermão, dizendo:
  • “Desde então, o mundo inteiro foi preenchido com pedaços de madeira da Cruz”.
Arqueólogos descobriram em ruínas de igrejas do século IV na atual Argélia inscrições que declaram que essas igrejas possuíram anteriormente pequenas relíquias da Cruz. No fim desse mesmo século IV, escritores cristãos, incluindo Santo Ambrósio [de Milão], aceitavam que foi Helena quem encontrou a Verdadeira Cruz.
Segundo uma antiga tradição, sob o templo [pagão] romano, os escavadores encontraram 3 cruzes, mas nada permitia diferenciar a Cruz de Jesus das cruzes dos dois ladrões que foram crucificados com Ele. Helena levou então uma mulher doente até o local, para que esta pudesse tocar cada uma da cruz. Após tocar determinada cruz, a mulher doente foi instantaneamente curada, sinal este que foi tomado para saber em qual das cruzes Nosso Senhor havia morrido.
VENERAÇÃO DA CRUZ
Helena levou uma parte da Cruz para Roma, onde ela foi consagrada na Capela do seu palácio (atual Basílica da Santa Cruz de Jerusalém). O restante da Verdadeira Cruz permaneceu em Jerusalém, numa Capela anexa à Igreja do Santo Sepulcro.
Por volta do ano 381, Egéria, uma freira da Espanha ou do sul da França, fez uma peregrinação à Terra Santa. Numa longa carta para a sua comunidade religiosa, ela descreveu suas experiências: na manhã da Sexta-Feira Santa, ela se uniu a uma grande congregação na Capela da Santa Cruz. Após o Bispo de Jerusalém ter entrado no santuário e se sentado, os Diáconos carregaram uma grande caixa de prata e a colocaram sobre uma mesa coberta com um pano de linho. Ela então escreveu:
  • “A grande caixa é aberta e (a madeira da Cruz) é retirada, e tanto a madeira da Cruz quanto o título (=a inscrição que Pilatos mandou pregar acima da cabeça de Cristo) são colocados sobre a mesa. Então, quando colocados sobre a mesa, o Bispo, sentado, segura firmemente as extremidades da Madeira Sagrada nas mãos, enquanto os Diáconos ao redor a vigiam. É vigiado assim porque o costume é que as pessoas, fiéis e catecúmenos, venham uma a uma e, curvando-se à mesa, beijem a Madeira Sagrada e avancem. E porque – não sei quando – foi dito que alguém cortou e roubou uma parte da Madeira Sagrada, ela é agora vigiada pelos Diáconos que estão próximos, para que ninguém que se aproxime se atreva a fazê-lo novamente. E todas as pessoas passam uma a uma, todas se curvando, tocam a cruz e o título, primeiro com a testa e depois com os olhos; então elas beijam a cruz e avançam, mas ninguém coloca a mão sobre ela, para tocá-la”.
Com efeito, já nos dias de Egéria uma relíquia da Verdadeira Cruz era objeto cobiçado pelos cristãos, mas levaria anos para se chegar a uma série de relíquias falsas, algumas delas resultantes de fraudes deliberadas, outras de ilusões de boa-fé. Hoje é praticamente impossível distinguir quais relíquias da Cruz são genuínas, embora as relíquias exibidas na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém e na Basílica da “Santa Cruz de Jerusalém” em Roma sejam provavelmente autênticas.

#RezemosJuntos na Semana Santa

Sexta-feira da Paixão na Basílica de São Pedro, em 19/04/2019
Sexta-feira da Paixão na Basílica de São Pedro, em 19/04/2019  (ANSA)


Com o surgimento desta situação extraordinária e devido à propagação da pandemia do COVID-19, e levando em consideração as disposições da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos com um Decreto de 25 de março de 2020, tornou-se necessária uma atualização em relação às celebrações litúrgicas presididas pelo Papa Francisco na Semana Santa.

Na sexta-feira, 27 de março, o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, monsenhor Guido Marini, divulgou o calendário das celebrações a serem presididas pelo Santo Padre na Semana Santa, que devido à pandemia do coronavírus, serão realizadas sem a presença de fiéis.

O Vatican News transmitirá todas as celebrações, com comentários em português, nos seguintes dias e horários: (o horário indicado refere-se ao horário de Roma:  - 2 Angola; - 5 Brasil; - 3 Cabo Verde; - 2 Guiné Bissau; +6 Macau; Moçambique mesmo horário da Itália; - 1 Portugal; - 2 São Tomé e Príncipe; +7 Timor Leste)

5 de abril de 2020 - Domingo de Ramos e a Paixão do Senhor (horário de Roma)
11h: Celebração da entrada do Senhor em Jerusalém e Santa Missa

9 de abril de 2020 -  Quinta-feira Santa
18h: Santa Missa na Ceia do Senhor

10 de abril de 2020 - Sexta-feira Santa
18h: Celebração da Paixão do Senhor
21h: Via Sacra (no sagrado da Basílica de São Pedro)

11 de abril de 2020 - Sábado Santo
21h: Vigília Pascal na noite santa

12 de abril de 2020 -  Domingo de Páscoa - Ressurreição do Senhor
11h: Santa Missa do dia

No final da Santa Missa, o Santo Padre concederá a bênção "Urbi et Orbi".


Vatican News

sexta-feira, 3 de abril de 2020

"A rua não é lugar para morar, muito menos para morrer"

Francisco rezou mais uma vez pelos moradores de rua neste tempo de pandemia, citando uma foto vista num jornal. A imagem à qual o Papa se referiu na missa desta quinta-feira é de Las Vegas, nos Estados Unidos. Um abrigo para moradores de rua foi temporariamente transferido para um estacionamento descoberto após ser fechado por conta de um caso positivo do Covid-19.


Bianca Fraccalvieri - Cidade do Vaticano

"Num jornal, hoje, há uma foto que toca o coração: muitos sem-teto de uma cidade deitados num estacionamento, sob observação... Peçamos a Santa Teresa de Calcutá que desperte em nós o sentido da proximidade."

Palavras do Papa Francisco ao introduzir, na manhã de quinta-feira (02/04), a missa na capela da Casa Santa Marta. Francisco dirigiu seu pensamento àqueles que estão pagando as consequências da pandemia do coronavírus, em particular aqueles que não têm uma casa.
  
As imagens às quais o Papa se referiu são de Las Vegas, nos Estados Unidos. Um abrigo para moradores de rua foi temporariamente transferido para um estacionamento descoberto após ser fechado por conta de um caso positivo do Covid-19.

O fechamento do Catholic Charities of Southern Nevada deixou 500 pessoas sem lugar para dormir, forçando as autoridades da cidade a liberar o estacionamento de um centro de convenções.

As imagens mostram os desabrigados deitados no asfalto demarcado com tinta branca em áreas que supostamente atendem às regras do distanciamento social para impedir a propagação do novo coronavírus.

Eles permanecerão ali até 3 de abril, quando a Catholic Charities deve reabrir.

"A rua não é um lugar para morar, muito menos para morrer"

As fotos de Las Vegas evidenciam o dilema que inúmeras cidades estão enfrentando para atender os sem-teto. O mesmo acontece na cidade de São Paulo, onde, segundo o último censo, existem mais de 25 mil pessoas vivendo nas ruas, das quais mais de 12 mil estão sem abrigo.

O verbita Padre Arlindo Pereira Dias afirma são necessárias políticas públicas emergenciais urgentes para atender essas pessoas, que serão, segundo ele, as mais afetadas pela pandemia. O sacerdote afirma que comunidades, grupos e movimentos já se mobilizaram, com inúmeras ações de solidariedade, entre eles o Vicariato da Pastoral para o Povo da Rua, o Arsenal da Esperança e os franciscanos no Largo São Francisco.  "Trata-se de viver a Campanha da Fraternidade em tempo de coronavírus", afirma o verbita.

Vatican News

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Presidente da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB esclarece sobre confusões em relação à fé que circulam nas redes sociais a respeito da Covid-19

Dom Cipollini
Na última sexta-feira, 27 de março, pela primeira vez, o mundo se uniu em oração ao Papa Francisco para acompanhar, direto da Praça São Pedro vazia, a bênção extraordinária Urbi et Orbi – que geralmente é feita apenas no Natal e na Páscoa. O momento de oração foi um pedido pelo fim da pandemia do novo coronavírus. Além disso, Francisco concedeu indulgência plenária – que é o perdão do mal causado como consequência do pecado – aos fiéis.
Desde o início da pandemia no Brasil, inúmeros momentos de oração, reflexão e pregação têm tomado conta das redes sociais. Muitos deles sem fundamento algum na Doutrina Católica, que é constituída pelo conjunto de dogmas, verdades de fé, ensinamentos, preceitos e leis que formam o magistério da Igreja Católica Apostólica Romana.
O professor de teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Fernando Altemeyer Júnior, escreveu recentemente sobre amuletos e proteção. “Deus não escolhe uns e mata outros de forma sádica ou como algo inevitável da roda cíclica da morte”, disse.
Em um trecho do texto, o professor destaca que “essa maneira de ver a religião como amuleto da sorte, ou posse de objetos sagrados que me salvassem do mal que todos estamos submetidos é tremendamente defeituosa e caricata. Falsifica Deus e o faz ser um agente do mal”.
Ainda segundo o texto, o teólogo afirma que a oração não é vacina nem é antídoto. “Se fosse assim a dezena de padres mortos em Bolonha estaria viva! Fé é a força da esperança de quem crê e confia sem resultados aparentes. Pessoas de fé também morrem e às vezes mais que os incrédulos. Fé não salva uns e mata outros, protegendo uns e discriminando outros. Se fosse assim estaríamos dizendo que Deus detesta Itália e ama o Brasil”.

O professor Altemeyer destaca no texto que “Deus nos ama por igual, todos e cada um, crente ou ateu, mesmo se não rezássemos nem um pai-nosso. Deus que é Pai perdoa antes que abramos a nossa boca. Atenção para esse tipo de religião mágica de barganha e privilégios”.

Em uma rápida busca pela internet é possível ver que as pessoas têm escrito e compartilhado “explicações” sobre os desígnios de Deus a respeito da pandemia do coronavírus. Diante disso, o portal da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) conversou com o bispo de Santo André e presidente da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé da CNBB, dom Pedro Carlos Cipollini, que destacou que esta visão de que Deus castiga e pune não está de acordo com a revelação que Jesus nos fez do Pai que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta de vida.
Leia a aqui entrevista completa:
Deus quem manda o vírus para converter o povo?
Não é Deus que manda. Esta visão de que Deus castiga e pune não é de acordo com a revelação que Jesus nos fez do Pai que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Jesus disse ainda: quero misericórdia e não sacrifício.
Deus não manda, mas permite com um objetivo maior?
Deus permite? Sim Deus permite as consequências das ações do próprio homem que hoje por exemplo está de certa forma destruindo a natureza, a terra, nossa casa comum. Isto porque Deus é Pai, mas não paternalista, ele permite que soframos as consequências de nossas escolhas.
A fé pode ser uma armadura e evitar as infecções?
A fé é sempre uma armadura do espírito para, mais que evitar, vencer o mal em todas as suas manifestações. Porém, a cura pode ser fruto da própria ação inteligente do homem que consegue descobrir os remédios necessários. Agora algumas curas são especiais e fruto da intervenção direta de Deus sem explicações científicas.
Somente os não pecadores e convertidos serão salvos?
Esta pergunta sobre quem será salvo está lá no Evangelho de Marcos (cap. 16,16) “quem crer será salvo” . Consideremos que este ato misterioso de crer pode vir até em um último momento como veio para o bom ladrão. Serão salvos os pecadores que reconhecem seu pecado e os que estão no caminho da conversão. Deus quer que todos se salvem e nenhum se perca.
Como podemos enxergar coerentemente aos olhos da fé tudo que está acontecendo?
Aos olhos da fé devemos ver a ação de Deus em tudo. Ele está presente em tudo o que acontece mesmo que seja algo que aparentemente seja absurdo como a morte de um inocente na cruz (Jesus). A fé nos ensina além disso que tudo concorre para o bem dos que creem e amam a Deus. Pois Deus sabe tirar o bem de situações que são ruins como a morte na cruz. Foi passando pela cruz que Jesus ressuscitou. Morrendo destruiu a morte. A fé aponta para o mistério pascal que está impresso em todas as realidades e também nessa de pandemia. É um momento de sofrimento, mas Deus fará surgir uma luz. A vida tem a última palavra, Deus tem a última palavra, esta é a visão da fé.

CNBB

São Francisco de Paula

REDAÇÃO CENTRAL, 02 Abr. 20 / 06:00 am (ACI).- São Francisco de Paula foi um homem que amava a solidão, por isso, viveu praticamente toda a sua vida em penitência e oração. Teve muitos seguidores e fundou uma congregação de vida eremita de nome Ordem dos Mínimos, aprovada pela Santa Sé em 1506.

Francisco nasceu em Paula (Itália), em 1416. Quando era criança, sofreu uma grave doença nos olhos, por isso, seus pais pediram a intercessão de São Francisco de Assis e fizeram uma promessa de que seu filho passaria um ano inteiro em um dos conventos de sua ordem se ficasse curado.
O menino ficou curado imediatamente e, desde então, começou a mostrar sinais de uma extraordinária santidade. Aos 13 anos, ingressou em um convento franciscano para cumprir a promessa de seus pais. Nesse lugar, cresceram seu amor pela oração e pela mortificação, sua profunda humildade e sua pronta obediência.
Aos 14 anos, peregrinou a Assis, onde recebeu a inspiração de se tornar eremita. Ao regressar a Paula, decidiu iniciar sua vida de retiro em uma caverna à beira do mar e, logo, seriam muitas as pessoas que se uniriam a ele. Desde então, o Espírito Santo lhe concedeu o dom da profecia, de fazer milagres e curas.
Em 1474, o Papa Sisto IV lhe deu permissão para escrever uma regra para sua comunidade e de assumir o título de Eremitas de São Francisco: esta regra foi formalmente aprovada pelo Papa Alexandre VI, o qual, posteriormente, lhes mudou o nome para o de Mínimos, “os mais humildes de todos os religiosos”.
A regra definitiva foi aprovada em 1506 pelo Papa Júlio II, que também aprovou uma regra para as monjas da ordem.
Por muito anos, este santo percorreu cidades e povoados levando o evangelho. Em 1482, o Papa Sisto IV decidiu enviar Francisco como legado ante o rei da França Luís XI, a quem conseguiu converter pouco antes de sua morte. Este ficou tão agradecido que nomeou Francisco de Paula como diretor espiritual de seu filho, o futuro Carlos VIII, rei da França.
São Francisco de Paula faleceu em 2 de abril de 1507. Doze anos depois de sua morte, foi proclamado santo pelo Sumo Pontífice Leão X, em 1519. Sua festa é celebrada na Igreja universal em 2 de abril.
ACI Digital

São João Paulo II


REDAÇÃO CENTRAL, 02 Abr. 20 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 2 de abril recorda-se os 15 anos de falecimento de São João Paulo II, o Papa polonês que esteve à frente da Igreja Católica por 26 anos e 5 meses. É lembrado como o “Papa peregrino”, foi um grande defensor das famílias e amado pelos jovens.

São João Paulo II faleceu no dia 2 de abril de 2005, às 21h37, na noite anterior ao Domingo da Misericórdia, que ele mesmo instituiu e da qual foi muito devoto.
Poucos minutos após o falecimento, Dom Leonardo Sandri, que na época era o Substituto da Secretaria de Estado da Santa Sé, anunciou a notícia para as milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro e ao resto do mundo, que acompanhava as últimas horas do Pontífice através dos meios de comunicação.
Desde aquela noite até o dia 8 de abril, dia em que foram celebradas as exéquias do falecido Pontífice, mais de três milhões de peregrinos homenagearam o Papa polonês, permanecendo inclusive 24 horas na fila para poder entrar na Basílica de São Pedro.
Em 28 de abril, Bento XVI dispensou o tempo de cinco anos de espera após a morte para iniciar a causa de beatificação e canonização de João Paulo II. A causa foi aberta oficialmente pelo Cardeal Camillo Ruini, Vigário Geral para a Diocese de Roma, em 28 de junho de 2005.
Bento XVI o beatificou em 1º de maio de 2011 e ele foi canonizado pelo Papa Francisco em 27 de abril de 2014, junto com São João XXIII.
São João Paulo II liderou o terceiro pontificado mais longo nos mais de 2.000 anos de história da Igreja, realizando 104 viagens apostólicas fora da Itália e 146 nesse país.
Promoveu as Jornadas Mundiais da Juventude, nas quais se reuniu com milhões de jovens de todo o mundo, e inaugurou os Encontros Mundiais das Famílias.
ACI Digital
PERFIL BIOGRÁFICO DE
JOÃO PAULO II(1920-2005)

Karol Wojtyła nasceu a 18 de Maio de 1920 em Wadowice, na Polônia meridional, onde viveu até 1938, quando se inscreveu na faculdade de filosofia da Universidade Jagelônica e se transferiu para Cracóvia. No Outono de 1940 trabalhou como operário nas minas de pedra e depois numa fábrica química. Em Outubro de 1942 entrou no seminário clandestino de Cracóvia e a 1 de Novembro de 1946 foi ordenado sacerdote.
A 4 de Julho de 1958, Pio XII nomeou-o bispo auxiliar de Cracóvia. Recebeu a ordenação episcopal a 28 de Setembro seguinte. Como lema episcopal escolheu a expressão mariana Totus tuus de são Luís Maria Grignion de Montfort.
Primeiro como auxiliar e depois, a partir de 13 de Janeiro de 1964, como arcebispo de Cracóvia, participou em todas as sessões do concílio Vaticano II. A 26 de Junho de 1967 foi criado cardeal por Paulo VI.
Em 1978 participou no conclave convocado depois da morte de Montini e no sucessivo após o inesperado falecimento de Luciani. Na tarde de 16 de Outubro, depois de oito escrutínios, foi eleito Papa. Primeiro Pontífice eslavo da história e primeiro não italiano depois de quase meio milênio, desde o tempo de Adriano VI (1522-1523).
Personalidade poliédrica e carismática, afirmou-se imediatamente pela grande capacidade comunicativa e pelo estilo pastoral fora dos esquemas. A têmpera e o vigor de uma idade relativamente jovem permitiu que empreendesse uma atividade intensíssima, ritmada sobretudo pelo multiplicar-se das visitas e das viagens: no total foram 104 internacionais e 146 na Itália, com 129 países visitados nos cinco continentes.
Desde o início trabalhou para dar voz à chamada Igreja do silêncio. A insistência sobre os temas dos direitos do homem e da liberdade religiosa tornou-se assim uma constante do seu magistério. Tanto que hoje é largamente reconhecido o contributo relevante da sua ação para as vicissitudes que determinaram a queda do muro de Berlim em 1989 e o sucessivo colapso dos regimes filo-soviéticos. Neste contexto provavelmente insere-se o gravíssimo episódio do atentado do qual foi vítima a 13 de Maio de 1981 por obra do turco Ali Agca.
Ao lado da polémica anticomunista, desenvolveu-se também uma leitura crítica do capitalismo, submetido a uma análise crítica em três das suas 14 encíclicas: a Laborem exercens (1981), a Sollicitudo rei socialis (1987) e a Centesimus annus (1991). Também foi assídua a sua actividade a favor da paz, que se entrelaça com a busca do diálogo com as grandes religiões — em particular com o judaísmo e com o islão — e com o novo impulso impresso no caminho ecumênico.
Em 1983 promulgou o novo Codex iuris canonici e depois providenciou à reforma da Cúria romana com a constituição apostólica Pastor bonus de 1988. Favoreceu também a dimensão da colegialidade episcopal no governo da Igreja, sobretudo através da convocação de quinze sínodos dos bispos. Entre os números de um pontificado bastante longo — em segundo lugar por duração só ao de Pio IX (1846-1878) — podem ser mencionadas também as frequentes cerimônias de beatificação e canonização, durante as quais foram proclamados 1.338 beatos e 482 santos.
Com o passar dos anos a atenção do Pontífice focalizou-se sobretudo na celebração do grande jubileu do ano 2000. O evento assumiu um significado altamente simbólico no âmbito da sua missão pastoral e teve uma forte importância penitencial, expressa de modo emblemático no dia do perdão (12 de Março).
O encerramento do jubileu abriu a fase conclusiva do pontificado, marcada sobretudo pelo progressivo agravamento das condições de saúde do Papa, que depois de uma longa e angustiante agonia morreu na noite de 2 de Abril de 2005.
Após 26 dias do seu falecimento, Bento XVI concedeu a dispensa dos cinco anos de expectativa prescritos permitindo o início da causa de canonização. E o mesmo Papa o proclamou beato a 1 de Maio de 2011.

Publicado no L'Osservatore Romano, ed. em português, n. 18 de 3 de maio de 2014

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF