Translate

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Por que a Igreja Católica acrescenta outros “5 Mandamentos” aos já existentes?


Apologética

Os “Mandamentos da Igreja” visam garantir que os fiéis cumpram o mínimo necessário em relação ao espírito de oração, vida sacramental, esforço moral e crescimento do amor a Deus e ao próximo. São um sinal de afeição. Ao ditar esses Mandamentos, pretende nos ajudar a cumprir os 10 Mandamentos da Lei de Deus. Tais obrigações cristãs garantem convenientemente o caminho da salvação.
RELAÇÃO DOS 5 MANDAMENTOS DA IGREJA
1. Participar na Eucaristia aos domingos e festas de guarda
Os católicos têm a obrigação de assistir a Missa todos os domingos. Este mandamento da Igreja está intimamente relacionado com o 3º Mandamento da Lei de Deus. À Missa dominical são acrescentados algumas festividades estabelecidas pela Igreja universal e pela Diocese local, estas geralmente ligadas ao Padroeiro da região ou cidade. Esses dias são as “festas de guarda”, também conhecidos como “dias de preceito”, em que os católicos são também obrigados a assistir a Missa.
Por exemplo, no Brasil, são dias de preceito, segundo a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil):
  • 1º de janeiro – Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
  • 6 de janeiro – Epifania (Festa dos Reis Magos)
  • 30 de janeiro – Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo (pode passar para o domingo seguinte)
  • 20 de junho – Corpus Christi
  • 29 de junho – Santos Apóstolos Pedro e Paulo (pode passar para o domingo seguinte)
  • 15 de agorosto – Assunção de Nossa Senhora (pode passar para o domingo seguinte)
  • 1º de novembro – Todos os Santos (pode passar para o domingo seguinte)
  • 8 de dezembro – Imaculada Conceição de Nossa Senhora
  • 25 de dezembro – Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo
2. Confessar-se ao menos uma vez no ano.
O 2º Mandamento da Igreja está ligado a dois Sacramentos: a Confissão e a Eucaristia. Os católicos têm a obrigação de ir ao Sacramento da Confissão pelo menos uma vez por ano. Além disso, eles também devem se confessar se estiverem em perigo de morte ou se pretendem receber a comunhão. Para receber a comunhão, a pessoa deve estar na graça de Deus (=ausência de pecados mortais ou graves), razão pela qual tem a obrigação de confessar se tiver cometido pecados mortais e quer receber a Eucaristia.
3. Comungar pelo menos na Páscoa da Ressurreição
Depois de receber a 1ª Comunhão, os católicos têm a obrigação de receber a Eucaristia pelo menos uma vez por ano. O período em que a Igreja ordena que os fiéis recebam a comunhão é pelo menos por ocasião da Páscoa, ou seja, durante os 50 dias que decorre do Domingo da Páscoa até o domingo de Pentecostes.
4. Guardar abstinência e jejuar quando a Igreja o manda
Jejum e abstinência são dois conceitos que geralmente andam juntos, mas têm significados diferentes. O jejum consiste em fazer uma única refeição forte no dia e comer pouco no café da manhã e no jantar. De outra forma, a abstinência de carne consiste em não ingerir carne ou produtos derivados de mamíferos.
Há dois dias em que o jejum e a abstinência têm uma especial importância: na 4ª-Feira de Cinzas e na 6ª-Feira Santa.
Quanto à abstinência da carne, deve-se acrescentar que a Igreja indica que deve ser vivida toda 6ª-Feira do ano, embora possa ser substituída por práticas de piedade, obras de misericórdia ou outras formas de penitência. O Papa Francisco, por exemplo, geralmente faz em toda 6ª-feira alguma obra de misericórdia, seguindo os ensinamentos da Igreja.
Para se aprofundar neste assunto, você pode consultar os pontos do Código de Direito Canônico que fazem referência a este preceito da Igreja.
5. Prover as necessidades materiais da Igreja
Para compreender este Mandamento, podemos nos referir ao Código de Direito Canônico, especificamente ao cânon 222:
  • “Cân. 222 — § 1. Os fiéis têm a obrigação de prover às necessidades de Igreja, de forma que ela possa dispor do necessário para o culto divino, para as obras de apostolado e de caridade, e para a honesta sustentação dos seus ministros. § 2. Têm ainda a obrigação de promover a justiça social e, lembrados do preceito do Senhor, de auxiliar os pobres com os seus próprios recursos”.
Com efeito, podemos dizer que “prover as necessidades materiais da Igreja” significa:
  • Ajudar financeiramente o sustento das igrejas e a celebração da liturgia.
  • Contribuir para o sustento das obras de Evangelização e de caridade da Igreja.
  • Permitir que os sacerdotes possam ter um salário e realizar o seu serviço.
  • Promover a justiça social.
  • Ajudar os pobres com os seus próprios bens.
Veritatis Splendor

S. MEDARDO, BISPO DE NOYON



O nome do santo recordado neste dia, significa: “audaz”.
De origem simples, pobre, agrícola, Medardo tinha a maior riqueza: a fé no amor de Deus. Ele foi crescendo na piedade e na generosidade, tanto que, diante de um pobre viajante, que, tendo sido roubado o seu cavalo,  ele chorava copiosamente e, por isso, o santo deu a ele generosamente o seu próprio cavalo.
Medardo queria uma vida de consagração total. Seu pai, que o conhecia e amava, foi quem mais o ajudou a perceber sua vocação ao sacerdócio ordenado. Com 33 anos ele tornou-se padre. Um homem apostólico que preferia os pobres e mais sofridos.
O santo de hoje, depois de viver seu apostolado como sacerdote, foi escolhido para ser bispo e foi um grande pastor. Sua generosidade continuou sendo instrumento de evangelização para muitos nas palavras e nas obras. Faleceu em 560, tornando-se para nós um grande exemplo e intercessor.
São Medardo, rogai por nós!

domingo, 7 de junho de 2020

Das Cartas de Santo Atanásio, bispo

Portal Católico
(Ep. l ad Serapionem, 28-30: PG 26,594-595.599)         (Séc. IV)

Luz, esplendor e graça na Trindade e da Trindade
        Não devemos perder de vista a tradição, a doutrina e a fé da Igreja católica, tal como o Senhor ensinou, tal como os apóstolos pregaram e os Santos Padres transmitiram. De fato, a tradição constitui o alicerce da Igreja, e todo aquele que dela se afasta deixa de ser cristão e não merece mais usar este nome.
        Ora, a nossa fé é esta: cremos na Trindade santa e perfeita, que é o Pai, o Filho e o Espírito Santo; nela não há mistura alguma de elemento estranho; não se compõe de Criador e criatura; mas toda ela é potência e força operativa; uma só é a sua natureza, uma só é a sua eficiência e ação. O Pai cria todas as coisas por meio do Verbo, no Espírito Santo; e deste modo, se afirma a unidade da Santíssima Trindade. Por isso, proclama-se na Igreja um só Deus, que reina sobre tudo, age em tudo e permanece em todas as coisas (cf. Ef 4,6). Reina sobre tudo como Pai, princípio e origem; age em tudo, isto é, por meio do Verbo; e permanece em todas as coisas no Espírito Santo.
        São Paulo, escrevendo aos coríntios acerca dos dons espirituais, tudo refere a Deus Pai como princípio de todas as coisas, dizendo: Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito. Há diversidade de ministérios, mas um mesmo é o Senhor. Há diferentes atividades, mas um mesmo Deus que realiza todas as coisas em todos (lCor 12,4-6).
        Os dons que o Espírito distribui a cada um vêm do Pai por meio do Verbo. De fato, tudo o que é do Pai é do Filho; por conseguinte, as graças concedidas pelo Filho, no Espí­rito Santo, são dons do Pai. Igualmente, quando o Espírito está em nós, está em nós o Verbo, de quem recebemos o Espírito; e, como o Verbo, está também o Pai. Assim se cumpre o que diz a Escritura: Eu e o Pai viremos a ele e nele faremos a nossa morada (Jo 14,23). Pois onde está a luz, aí também está o esplendor da luz; e onde está o esplendor, aí também está a sua graça eficiente e esplendorosa.
        São Paulo nos ensina tudo isto na segunda Carta aos coríntios, com as seguintes palavras: A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós (2Cor 13,13). Com efeito, toda a graça que nos é dada em nome da Santíssima Trindade, vem do Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. Assim como toda a graça nos vem do Pai por meio do Filho, assim também não podemos receber nenhuma graça senão no Espírito Santo. Realmente, participantes do Espírito Santo, possuí­mos o amor do Pai, a graça do Filho e a comunhão do mesmo Espírito.

Papa telefonou para bispo que rezou pelo fim da violência racial após morte de George Floyd

Dom Mark Seitz, Bispo de El Paso, Texas, reza pelo fim da violência racial
e segura um cartaz de "Black Lives Matter", em 1º de junho.
Crédito: Diocese de El Paso.
Texas, 04 Jun. 20 / 03:52 pm (ACI).- O Papa Francisco telefonou para Dom Mark Seitz, bispo de El Paso, Texas, em 3 de junho e o parabenizou por sua resposta pastoral, depois que publicamente se uniu em oração aos pedidos pelo fim da violência racial nos Estados Unidos após a morte de George Floyd.
Em declarações ao site local El Paso Matters, Dom Seitz disse que falou em espanhol com o Papa Francisco por cerca de três minutos.
O Santo Padre, contou o Prelado norte-americano, "disse que queria me felicitar".
"Expressei ao Santo Padre que considerava importante mostrar nossa solidariedade àqueles que estão sofrendo", acrescentou o Bispo de El Paso.
Vários vídeos mostram que, em 25 de maio, um grupo de policiais de Minneapolis prendeu e agrediu Floyd, um afro-americano de 46 anos, acusando-o de ter usado uma nota falsa de 20 dólares em uma loja local e de resistir à autoridade.
Um dos agentes, que atualmente está preso e acusado de assassinato em terceiro grau e homicídio culposo (involuntário), manteve seus joelhos por vários minutos no pescoço de Floyd. O homem perdeu a consciência e foi levado por paramédicos a um hospital, onde foi declarado morto.
Em 26 de maio, os quatro policiais envolvidos foram demitidos e estão sob investigação do FBI. As autoridades apresentaram acusações contra os quatro agentes.
Dom Seitz foi o primeiro bispo católico dos Estados Unidos a participar dos protestos contra a injustiça racial e a brutalidade policial que se espalharam por todo o país após a morte de Floyd.
Em 1º de junho, junto com um grupo de sacerdotes de sua diocese, Dom Seitz se ajoelhou por nove minutos em oração silenciosa em memória de Floyd. O Bispo segurou um cartaz com a inscrição "Black Lives Matter" (As vidas de negros importam).
No mesmo dia em que o Papa Francisco telefonou para Dom Seitz, também ligou para o Arcebispo de Los Angeles, Dom José Gomez, presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB).
O Santo Padre fez a ligação para Dom Gomez em 3 de junho para expressar suas orações e solidariedade com os norte-americanos.
O Santo Padre disse que estava rezando, especialmente pelo Arcebispo Bernard Hebda e pela igreja local em Minneapolis-St. Paul”, escreveu Dom Gómez, em 3 de junho, em uma carta aos bispos norte-americanos.
O Papa Francisco, acrescentou, "agradeceu aos bispos pelo tom pastoral da resposta da Igreja às manifestações em todo o país em nossas declarações e ações desde a morte de George Floyd. Assegurou-nos suas orações e proximidade nos dias e semanas seguintes".
Na manhã de quarta-feira, o Papa Francisco se comunicou com os católicos norte-americanos por meio de uma transmissão ao vivo durante sua audiência geral.
O Santo Padre disse que está rezando pela alma de George Floyd e por todas as vítimas do racismo. Ele também disse que nada se ganha com a violência.
"Rezemos pelo conforto das famílias e dos amigos que estão de coração partido, e rezemos pela reconciliação nacional e pela paz que ansiamos", disse.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
ACI Digital

Solenidade da Santíssima Trindade

Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida
Bispo Auxiliar de Brasília
A IGREJA REUNIDA PELA UNIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE
“Glória a Vós, Trindade Santíssima que sois um só Deus, antes de todos os tempos, agora e pelos séculos eternos. Amém”
Neste Domingo a Igreja celebra a Solenidade da Santíssima Trindade, e propõe “à nossa contemplação e adoração a vida divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo: vida de comunhão e amor perfeito, origem e meta de todo o universo e de todas as criaturas, Deus” (Papa Francisco).
No Sinai (Ex. 34, 4ss.), enquanto Deus passa, Moisés o aclama com voz forte: “Senhor, Senhor! Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel”. Prostrado por terra, suplica a Deus que caminhe com o seu povo, que o perdoe e que o acolha com “propriedade sua”. No Deus da Aliança, a misericórdia e a justiça se abraçam. A revelação do Deus uno na primeira Aliança liberta o povo de Israel da idolatria dos falsos deuses e da escravidão aos que, em nome dos ídolos, pisam a dignidade humana. A Igreja sempre reconheceu que o Deus uno e trino revelado plenamente no Novo Testamento é o mesmo Deus de misericórdia que agiu com amor e com braço forte na história do primeiro Israel.
Na segunda leitura, o Apóstolo convida a comunidade cristã a alegrar-se vivendo na comunhão e na concórdia, para que o Deus do amor e da paz esteja conosco (cf. 2Cor 13,11). Saúda os irmãos de Corinto desejando que “a graça do Senhor Jesus, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos” (v. 13). Vislumbra-se aqui a Trindade Santíssima como modelo da Igreja, à qual fomos chamados para nos amar como Jesus nos amou. O amor é o sinal concreto que manifesta a fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
O Papa Francisco, comentando o Evangelho dominical, salienta a natureza missionária da nossa vocação cristã. Somos todos chamados a testemunhar e anunciar a mensagem que «Deus é amor», que ele está próximo de nós, que nos ama a tal ponto que se fez homem, que veio ao mundo não para o julgar mas para que o mundo se salve por meio de Jesus (cf. Jo 3, 16-17). “A Igreja peregrina é por sua natureza missionária, pois ela se origina da missão do Filho e da missão do Espírito Santo, segundo o desígnio de Deus” (Ad Gentes n. 2). A evangelização é a dilatação do amor que nos impele em direção aos irmãos.
Quinta-feira celebraremos a Solenidade de Corpus Christi, este ano em nossas paróquias e não como de costume na Esplanada dos Ministérios. Enquanto suplicamos a Deus que nos envie um novo Arcebispo, pastor segundo o Coração de Cristo, empenhamos nossos esforços para que Igreja de Brasília permaneça unida “na unidade da Trindade”, sob a proteção de nossa Padroeira, a Senhora Aparecida.
Folheto: "O Povo de Deus"/Arquidiocese de Brasília

Solenidade da Santíssima Trindade

Santíssima Trindade
Santíssima Trindade
A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família.

Dom Eurico dos Santos Veloso - Arcebispo Emérito de Juiz de Fora, MG

A Solenidade da Santíssima Trindade, Deus que é comunidade de amor. Deixemo-nos envolver por este mistério e manifestemos ao Senhor a nossa fé, a qual é alimentada por sua graça eficaz. A Solenidade que hoje celebramos não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.

Na primeira leitura(cf. Ex 34,4b-6.8-9), o Deus da comunhão e da aliança, apostado em estabelecer laços familiares com o homem, auto-apresenta-Se: Ele é clemente e compassivo, lento para a ira e rico de misericórdia. A primeira leitura revela que Deus é Pai misericordioso, paciente, não age com precipitação, sabe esperar, dá sempre um prazo esperançoso a cada um de nós para nossa conversão, é rico em bondade, nunca se irrita conosco, tolera nossas misérias, dá coragem e força para enfrentarmos os desafios do dia a dia e jamais não abandona, por pior que seja o pecado que tenhamos cometido, está sempre disposto a perdoar diante de um arrependimento sincero. Deus é sempre fiel e trata-nos como filhas e filhos muito amados.

Na segunda leitura(cf. 2Cor 13,11-13), São Paulo expressa - através da fórmula litúrgica “a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco” - a realidade de um Deus que é comunhão, que é família e que pretende atrair os homens para essa dinâmica de amor. A segunda leitura continua revelando quão amoroso é nosso Deus. Quando o ser humano dispensou Deus de sua vida pensando que poderia subsistir sozinho, distanciou-se dele, fugiu de sua intimidade, rejeitou sua amizade, tornou-se indiferente a Deus e, como consequência, perdeu-se totalmente, vendo-se sem esperança de salvação. Mas Deus mostrou que sempre esteve próximo e, para resgatar o homem, saiu ao seu encontro por Jesus Cristo, seu Filho, para lhe oferecer amizade, amor, comunhão e salvação.

No Evangelho(cf. Jo 3,16-18), João convida-nos a contemplar um Deus cujo amor pelos homens é tão grande, a ponto de enviar ao mundo o seu Filho único; e Jesus, o Filho, cumprindo o plano do Pai, fez da sua vida um dom total, até à morte na cruz, a fim de oferecer aos homens a vida definitiva. Nesta fantástica história de amor (que vai até ao dom da vida do Filho único e amado), plasma-se a grandeza do coração de Deus. O Evangelho revela-nos outra verdade inimaginável: o amor de Deus é também uma pessoa, o Espírito Santo que nos restaura e santifica para podermos viver eternamente com Deus. Deus nunca fechou e jamais fechará as portas de seu coração, de sua amizade, mas respeita nossa opção; ele não obriga nenhuma de seus filhos a voltar para casa; viver eternamente com Ele ou, então, desterrados fora da nossa verdadeira e definitiva casa, depende de nós. Sabemos quem é nosso Deus, mas não basta um conhecimento teórico, não basta saber coisas sobre Ele e falar dele; isso ainda não é fé. É necessário entrar em contato com Deus, conversar com Ele pela oração; ter abertura para Deus, escutá-lo, “encharcar-se” com sua Palavra nas Sagradas Escrituras e responder a Ele amando concretamente as pessoas, começando com aquelas com as quais convivemos, porque Deus as ama e somos todos seus filhos e filhas.

Vatican News

Fiéis restauram igreja histórica e dão esperança em meio ao caos nos EUA

Igreja do Sagrado Coração em San Antonio, Texas,
Estados Unidos. Crédito: Facebook - Igreja do Sagrado Coração
SAN ANTONIO, 06 Jun. 20 / 08:00 am (ACI).- A Igreja do Sagrado Coração é um edifício histórico construído em 1963, a oeste da cidade de San Antonio, Texas (Estados Unidos); no entanto, com o tempo, a infraestrutura começou a se deteriorar colocando assim a comunidade em risco.
Em declarações ao KSAT.com, uma agência de notícias de San Antonio, o pároco da Igreja, Pe. Frederic Mizengo, disse que os bancos de madeira se tornaram um problema de responsabilidade para a comunidade por estarem rachados e lascados, e que o chão e os banheiros também estavam "em mau estado".
Além disso, informou que precisava de uma nova cerca de segurança para substituir a cerca de arame que já estava danificada, o que representava um problema de segurança. Alguns fiéis informaram que encontraram algumas seringas e também que estranhos conseguiam entrar no local.
"Foi uma situação incômoda", disse Perry Cross, supervisor do projeto de reforma e veterano aposentado do Exército de Detroit.
Cross disse que se ofereceu como voluntário depois que o chefe de sua esposa, o ex-prefeito de San Antonio, Henry Cisneros, também paroquiano da Igreja do Sagrado Coração, pediu que ele supervisionasse o trabalho.
Cisneros pediu as autorizações necessárias para a Arquidiocese de San Antonio e depois se encarregou de organizar os esforços de arrecadação de fundos para a restauração da igreja.
"As reformas foram importantes para a moral dos fiéis", pois puderam encontrar esperança no progresso da reforma da Igreja "durante os tempos mais difíceis nos Estados Unidos hoje", assinalou Cross.
No entanto, como a igreja do Sagrado Coração está localizada na zona oeste da cidade, apresentam grandes necessidades econômicas. "Não temos ingressos suficientes. Tivemos que ir à Arquidiocese para pedir um empréstimo”, disse o Pe. Mizengo.
Embora tenha conseguido um empréstimo de 200 mil dólares, tem uma taxa de juros de 2% que deverá ser devolvida. "Seria uma benção ter algumas doações", disse Lisa Martinez, que está ajudando a supervisionar os esforços de captação de recursos.
"Sabemos que muitas pessoas nos ajudaram, pessoas de boa vontade", que, inclusive, não prestaram somente ajuda financeira, disse Pe. Mizengo.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiro.
ACI Digital

Bispo pede ao Reino Unido "salvaguardar" as liberdades fundamentais em Hong Kong

Foto referencial. Crédito: Pixabay
LONDRES, 04 Jun. 20 / 12:30 pm (ACI).- Em 1º de junho, um bispo inglês exortou o Governo do Reino Unido a defender as "liberdades fundamentais" dos cidadãos em Hong Kong depois que o parlamento chinês aprovou uma lei de segurança controversa para esta cidade.
Segundo um comunicado de imprensa de 1º de junho, o presidente do Departamento de Assuntos Internacionais da Conferência Episcopal da Inglaterra e do País de Gales e bispo de Clifton, Dom Declan Lang, exortou o Reino Unido a cumprir suas responsabilidades com Hong Kong em virtude da Declaração Conjunta Sino-Britânica, que resultou na transferência da soberania da cidade para a China em 1997, após mais de 150 anos de domínio britânico.
"Como tantos outros membros da comunidade católica, estou profundamente preocupado com a contínua erosão da autonomia, a supressão das liberdades políticas e a resposta violenta aos protestos pacíficos que ocorreram pela violação deste tratado", afirmou Dom Lang em uma carta dirigida a Dominic Raab, Secretário de Assuntos Exteriores do Reino Unido.
"O Reino Unido tem um claro dever legal, moral e histórico de salvaguardar as liberdades fundamentais em Hong Kong. Não fazer isso neste momento crítico não só terá consequências devastadoras para mais de sete milhões de pessoas que moram lá, mas também terá repercussões perigosas para os direitos humanos e o direito internacional em geral”, acrescentou.
Dom Lang disse que o Reino Unido deve mostrar solidariedade com os cidadãos de Hong Kong e "deve usar todos os meios diplomáticos disponíveis para protegê-los das graves violações de sua dignidade humana, que estamos testemunhando agora".
Os comentários do prelado ecoaram as palavras do bispo emérito de Hong Kong, Cardeal Joseph Zen, que na semana passada disse à CNA, agência em inglês do Grupo ACI, que “a comunidade internacional deve experimentar um dever moral em relação a esta cidade, onde vivemos de acordo com os valores internacionais. E também para o seu próprio interesse”.
A intervenção de Dom Lang ocorreu quando Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, disse que se Pequim impusesse a nova lei de segurança nacional, ele ofereceria o direito de viver e trabalhar na Grã-Bretanha aos quase três milhões de cidadãos de Hong Kong elegíveis para um passaporte nacional britânico no exterior.
Em 3 de junho, o primeiro-ministro disse, em um artigo no The Times de Londres, que os 350 mil residentes que já possuem passaportes estrangeiros britânicos, assim como os quase 2,5 milhões que têm o direito de solicitá-los, poderiam receber vistos renováveis ​​de 12 meses.
"Se a China impuser sua lei de segurança nacional, o Governo britânico mudará suas regras de imigração e permitirá que qualquer portador desses passaportes de Hong Kong venha ao Reino Unido por um período renovável de 12 meses e receba mais direitos de imigração, incluindo o direito ao trabalho, o que os colocaria no caminho da cidadania", afirmou Johnson.
Em declarações à CNA, Benedict Rogers, co-fundador e presidente da Hong Kong Watch, organização não governamental do Reino Unido que supervisiona o estado de direito na cidade, acolheu com satisfação "a declaração de Dom Declan, que é uma declaração de solidariedade profundamente importante com Hong Kong neste momento crítico".
"As liberdades de Hong Kong, incluindo a liberdade religiosa, nunca foram tão comprometidas e é vital que todos aqueles que valorizam a liberdade e a dignidade humana elevem a voz agora por Hong Kong", acrescentou Rogers, a quem foi negada a entrada em Hong Kong, em 2017, e é um crítico do histórico de direitos humanos da China.
Publicado originalmente em CNA. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
ACI Digital

sábado, 6 de junho de 2020

O Papa a Scholas Occurrentes: educar é ouvir, criar cultura, celebrar

 “Scholas nasceu de uma crise, mas não levantou os punhos para lutar com a cultura, nem baixou os braços para se resignar, nem saiu chorando: Que calamidade, que tempos terríveis! Saiu para ouvir o coração dos jovens, para cultivar a nova realidade”, disse Francisco na videomensagem, inaugurando a Universidade do Sentido no Dia Mundial do Meio Ambiente.

Mariangela Jaguraba - Vatican News

Na mensagem de vídeo, divulgada nesta sexta-feira (05/06), o Papa Francisco falou aos jovens que participam do encontro virtual, através da plataforma Zoom, promovido por Scholas Occurrentes, para celebrar a Universidade do Sentido.

“É uma grande alegria poder chamá-los de “comunidade”. Comunidade de amigos, comunidade de irmãos, irmãs”, diz o Papa, recordando o início da criação da universidade: “Dois professores, em meio a uma crise, com um pouco de loucura e um pouco de intuição. Uma coisa não programada, vivida enquanto se prosseguia. A crise naqueles tempos deixava uma terra de violência e aquela educação uniu os jovens, gerando sentido, gerando beleza”.

Segundo o Papa, três imagens desse caminho ele conserva em seu coração, “três imagens que guiaram os três anos de reflexão e encontro: o louco de “La strada” de Fellini, “A vocação de Mateus” de Caravaggio, e “O idiota” de Dostoevskij.

Crise significa ruptura, mas também oportunidade

“O sentido, o louco, o chamado, Mateus e a beleza. As três histórias são a história de uma crise. E nas três, a responsabilidade humana está em jogo. Crise significa ruptura, corte, abertura, perigo, mas também oportunidade.”

Quando as raízes precisam de espaço para continuar crescendo, o vaso acaba se rompendo. A questão é que a vida é maior que a nossa própria vida e, portanto, se quebra. Mas isso é a vida! Cresce, se rompe.

Pobre humanidade sem crise! Toda perfeita, toda arrumada, toda engomada. Pobre! Uma humanidade assim seria uma humanidade doente, muito doente. Graças a Deus que isso não acontece. Seria uma humanidade adormecida.

Scholas saiu para ouvir o coração dos jovens

“Por outro lado”, disse ainda o Papa, “assim como a crise nos anima chamando-nos ao aberto, o perigo se apresenta quando não nos ensina a nos relacionar com essa abertura. Portanto, as crises, se não forem bem acompanhadas, são perigosas, porque é possível se desorientar. O conselho dos sábios, mesmo para as pequenas crises pessoais, conjugais e sociais é: “Nunca entre na crise sozinho, seja acompanhado”.

“Na crise, o medo nos invade, nos fechamos como indivíduos, ou começamos a repetir o que muito pouco serve, esvaziando-nos de sentido, escondendo o próprio chamado, perdendo a beleza. Isso é o que acontece quando alguém  atravessa uma crise sozinho, sem reservas. Essa beleza que, como disse Dostoevskij, salvará o mundo”, sublinhou o Papa.

Scholas nasceu de uma crise, mas não levantou os punhos para lutar com a cultura, nem baixou os braços para se resignar, nem saiu chorando: Que calamidade, que tempos terríveis! Saiu para ouvir o coração dos jovens, para cultivar a nova realidade. Isto não está funcionando? Vamos procurar ali.

Educar é ouvir, criar cultura, celebrar

“Scholas olha através das fendas do mundo, não com a cabeça, mas com todo o corpo, para ver se através da abertura retorna outra resposta. E isso é educar. A educação ouve ou então não educa. Se não se escuta, não se educa. A educação cria cultura ou não educa. A educação nos ensina a celebrar ou não educa.”

Alguém poderia me dizer: “Mas como, educar não é saber as coisas?”  Não. “Isso é saber”, sublinhou o Papa. “Educar é ouvir, criar cultura, celebrar. E deste modo Scholas foi crescendo”.

Vi nas Scholas professores e estudantes japoneses dançarem com colombianos. É impossível? Eu vi isso. Vi jovens israelenses brincando com jovens palestinos. Eu os vi. Os estudantes haitianos pensarem com os de Dubai. As crianças moçambicanas desenhar com as de Portugal. Vi, entre Oriente e Ocidente, uma oliveira criar a cultura do encontro.

Gratidão, sentido e beleza

O Papa concluiu, dizendo que “nesta nova crise que a humanidade está enfrentando hoje, onde a cultura demonstrou que perdeu sua vitalidade” ele deseja “comemorar o fato de que Scholas, como comunidade que educa, como uma intuição que cresce, abre as portas da Universidade do Sentido. Porque educar é buscar e ensinar o sentido das coisas”.

“Nunca se esqueçam dessas três palavras: gratidão, sentido e beleza. Elas podem parecer inúteis, sobretudo hoje. Quem cria uma empresa procurando gratidão, sentido e beleza? Não produz, não produz. No entanto, dessas coisas que parecem inúteis dependem toda a humanidade, o futuro.”


Vatican News

Cardeal Dom Sergio da Rocha é o novo Arcebispo de Salvador, Primaz do Brasil

Foto: Catiane Leandro
A Arquidiocese de Salvador acolheu, com alegria, o Cardeal Dom Sergio da Rocha, que tomou posse na noite desta sexta-feira, dia 5 de junho, em Missa restrita na Catedral Metropolitana Transfiguração do Senhor, devido à pandemia ocasionada pelo coronavírus. A Celebração Eucarística teve início às 19h e, para que os fiéis pudessem participar, foi transmitida, ao vivo, pelas redes sociais oficiais da Arquidiocese e pelas ondas da Rede Excelsior de Comunicação.
O rito de posse teve início com a saudação do então Administrador Apostólico, que passava a ser Arcebispo Emérito, Dom Murilo Krieger, em nome do Papa e de toda a Igreja. “Caro irmão, Do Sergio da Rocha, esta Sede Primacial do Brasil tem 469 anos. Por ela já passaram oito bispos e eu fui o 27º Arcebispo. Em matéria de posse, ela já viu dos mais diversos tipos. Vários bispos, ou Arcebispos, tomaram posse do seu cargo por representação e vieram para cá somente depois de um ou dois anos. Mas, uma posse no ambiente que o COVID-19 nos obriga a fazer é inédita. Aqui, na Catedral, o número de participantes está sendo limitado por oportunas medidas governamentais. Saiba, contudo, que são multidões que nos acompanham e rezam conosco, nesta noite, graças aos meios de comunicação social”, disse Dom Murilo em um trecho da mensagem.
Dom Murilo destacou, ainda, que os primeiros a acolherem Dom Sergio são o Senhor Bom Jesus do Bonfim, Nossa Senhora da Conceição da Praia; além do Povo de Deus. “Sua entrada nesta Arquidiocese é como a entrada que fazemos na casa de pessoas desconhecidas: nos cumprimentamos, nos sentamos e começamos a conversa. O conhecimento mútuo e a amizade crescerão aos poucos. Em outras palavras: fique tranquilo! O povo desta terra é paciente e tudo acontecerá na hora certa”, disse. Dom Murilo assegurou a Dom Sergio que quem chega a esta Arquidiocese também conta com o auxílio da Bem-Aventurada Lindalva Justo, da Serva de Deus Madre Vitória da Encarnação e da Santa Dulce dos Pobres.
Em seguida, Dom Sergio recebeu a Bula Papal – documento que nomeia e autoriza o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil -, apresentada aos padres do Colégio de Consultores e ao Cabido Metropolitano. O documento foi lido pelo chanceler da Arquidiocese de Salvador, padre Ademilton Santa Bárbara.

Dom Murilo entregou o báculo, sinal do pastoreio, a Dom Sergio e o conduziu á Cátedra.

Após a leitura, Dom Murilo entregou a Dom Sergio a insígnia episcopal do báculo, que é o sinal do cuidado e da proteção do pastor pelo seu rebanho, imitando o Cristo Bom Pastor. Ao entregar o báculo, Dom Murilo está, também, entregando a Arquidiocese de Salvador ao novo Arcebispo e, em seguida, o conduziu à Cátedra, que é a cadeira do bispo, em um sinal de unidade, de comunhão e de continuidade do ministério dos apóstolos.
A partir deste momento, Dom Sergio conduziu a Celebração da Eucaristia. Durante a homilia, o Arcebispo destacou que, desde que foi nomeado, tem voltado o olhar e o coração para a Arquidiocese de Salvador, a sua nova família. “Com o amor de pai, de irmão e de amigo, assumo esta nova missão com esperança e alegria, sabendo que vou encontrar irmãos e amigos com os quais quero conviver fraternalmente e trabalhar juntos para o Reino de Deus”, afirmou.
Dom Sergio falou, ainda, sobre alguns aspectos que devem nortear a vida dos cristãos, entre eles o amor de Deus e a caridade. “Para entender como devemos amar, como a Igreja deve amar: Deus nos amou primeiro. A Igreja de Salvador é chamada a experimentar e a testemunhar o amor de Deus em gestos concretos de serviço e de solidariedade. É chamado a amar a todos, especialmente os mais sofredores. É chamada a amar antes de ser amada; mais do que ser amada! Amar com generosidade, gratuitamente. A Arquidiocese Primacial, a primeira do Brasil, seja conhecida pela primazia do amor fraterno, da caridade e da comunhão.  A nossa Igreja em Salvador seja a Igreja da Misericórdia, da caridade, da acolhida fraterna, do diálogo, do perdão, da justiça e da paz”, afirmou.
Como parte do rito de tomada de posse, o Colégio dos Consultores, que o acolhe, deve saudá-lo em nome do clero e da Igreja. Como não podem abraça-lo, os padres fizeram um gesto de reverência diante do novo Arcebispo.
O bispo eleito da Diocese de Ruy Barbosa, Dom Estevam dos Santos Silva Filho – que foi bispo auxiliar de Salvador – leu a mensagem enviada pelo Núncio Apostólico da Igreja no Brasil, Dom Giovanni D’Aniello. Também o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, dirigiu algumas palavras ao novo Arcebispo e ao Arcebispo Emérito.
Em nome dos leigos e leigas, de todas as pastorais e movimentos, o casal da Pastoral Familiar, Rita e Carlos Galvão, deram as boas-vindas ao Cardeal Dom Sergio da Rocha. A Conferência dos Religiosos do Brasil e o clero da Arquidiocese de Salvador também dirigiram palavras ao Arcebispo. “Dom Sergio, o tempo se encarregará de favorecer o conhecimento recíproco entre ovelha e pastor, mas tenha a certeza de que já o amamos como pai e como o pastor que nos guiará sob o signo da cruz do Senhor do Bonfim nesta Igreja que tanto amamos e servimos. Nosso coração está em festa!”, disse o padre Lázaro Muniz. O clero de Salvador presenteou a Dom Sergio com um quadro cuja imagem é São Francisco Xavier, padroeiro da cidade, e Nossa Senhora das Dores aos pés da cruz.
Ao fim da Celebração Eucarística, Dom Sergio, Dom Murilo, os bispos presentes e o prefeito de Salvador assinaram o Termo de Posse Canônica. “Dom Murilo, lembre-se que Salvador é a sua casa, que a Arquidiocese de São Salvador da Bahia continua sendo a sua família. Por isso, continue a sentir-se em casa, continue a sentir-se membro dessa família. Muito obrigado por tudo! Que Deus me ajude a cumprir, o mais fielmente possível a missão que me concede uma grande graça, mas ao mesmo tempo uma tarefa imensa, uma responsabilidade imensa. Por isso, continue a rezar por mim e por esta Igreja querida de Salvador”, disse Dom Sergio.
Texto: Sara Gomes
Fotos: Catiane Leandro
Arquidiocese de Salvador

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF