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domingo, 14 de junho de 2020

Bem-Aventurada Nhá Chica, a “Santinha de Baependi”

REDAÇÃO CENTRAL, 14 Jun. 20 / 05:00 am (ACI).- “É porque eu rezo com fé”, costumava dizer a Bem-Aventurada Francisca de Paula de Jesus àqueles que recorriam a ela. Negra, analfabeta e filha de escravos, Nhá Chica, como ficou conhecida, dedicou sua vida humilde à caridade e é celebrada neste dia 14 de junho.

Francisca de Paula de Jesus nasceu em 1808 em São João del-Rei (MG) e mudou-se com a mãe e o irmão para Baependi, no mesmo estado. Ficou órfão aos dez anos, seu irmão tinha 12 anos, e os dois ficaram sob os cuidados de Nossa Senhora, a quem Francisca logo passou a chamar de “Minha Sinhá”.
Foi de sua mãe que ela recebeu uma grande devoção a Nossa Senhora da Conceição, que carregou ao longo de toda a sua vida. Soube administrar bem tal herança espiritual e ficou conhecida como “mãe dos pobres”.
Nunca se casou, porque decidiu dedicar-se totalmente ao Senhor. Sendo analfabeta, gostava quando alguém lia para ela as Sagradas Escrituras. Não pertenceu a uma organização religiosa e era respeitada por todos que a conheciam, desde o mais humilde dos homens aos mais poderosos de seu tempo.
Sempre atendeu com especial atenção cada pessoa que a procurava, muitos em busca de conselhos, palavras de conforto e oração.
Uma das coisas que se destaca em sua vida é a novena que compôs à Nossa Senhora da Conceição. Do mesmo modo, em honra a Ela, construiu ao lado de sua casa uma pequena igreja, onde venerava uma imagem desta devoção mariana e diante da qual rezava piedosamente por todas as pessoas que se recomendavam a ela.
Em 1954, esta igreja foi confiada à Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor e, atualmente, é o Santuário de Nossa Senhora da Conceição. Ao lado do templo é realizado um trabalho de assistência a crianças carentes que é mantido por devotos de Nhá Chica.
Finalmente, depois de uma vida dedicada à oração e ao serviço aos necessitados, a Santinha de Baependi morreu em 14 de junho de 1895.
Em maio de 2013, em uma histórica cerimônia para a Igreja no Brasil, foi beatificada, após o reconhecido da cura milagrosa de um problema de nascença no coração da professora Ana Lucia Meirelles Leite, o qual, no momento em que ela ia ser operada, foi constatado pelos médicos que havia desaparecido.
ACI Digital

Santa Clotilde

A santa que lembramos neste dia marcou a história política cristã da França, já que era filha do rei Ariano. Santa Clotilde nasceu em Leão, na França, no ano de 475. Ao perder os pais muito cedo, acabou sendo muito bem educada pela tia, que a introduziu na vida da Graça.
Clotilde era ainda uma bela princesa que, interiormente e exteriormente, comunicava formosura quando casou-se com um rei pagão, ambicioso e guerreiro, tendo com ele cinco filhos que acabaram herdando o gênio do pai. Como rainha Clotilde foi paciente, caridosa, simples e como mãe e esposa investiu tudo na conversão destes que amava de coração, por amor a Deus.
O soberano se propôs à conversão, caso vencesse os alemães que avançavam sobre a França; ao conseguir esse feito, cumpriu sua palavra, pois, tocado por Jesus e motivado pela esposa, entrou na Catedral para receber o batismo e começar uma vida nova. O esposo morreu na Graça, ao contrário dos filhos revoltados e mortos à espada em guerras. Dessa forma, Santa Clotilde mudou para Tours, empenhou-se nas obras religiosas e ajudou na construção de igrejas e mosteiros, isto até entrar no Céu em 545.
Santa Clotilde, rogai por nós!
Canção Nova

Santo Eliseu

Profeta (+ Palestina, séc. IX A.C.)

Era o discípulo perfeito do Profeta Elias, do qual possuiu, conforme narra a Escritura, o duplo espírito. Ambos, mestre e discípulo, considerados fundadores da Ordem do Carmo. Antes do desaparecimento de Elias, num turbilhão de fogo, Eliseu pediu-lhe: “Dá-me uma porção dobrada do teu espírito”. E o pedido foi ouvido. Eliseu foi sepultado perto de Samaria.
“Elias passou diante de Eliseu e pôs-lhe em cima a sua capa. Então, Eliseu abandonou os bois e seguiu Elias, ficando ao seu serviço” (1 Re 19, 21). Eliseu recebeu o espírito de Elias e, entre muitos outros milagres que fez, curou Naamã da lepra e ressuscitou uma criança. Viveu no meio dos filhos dos profetas e, em nome do Senhor, interveio muitas vezes nos acontecimentos do povo de Israel.
A Ordem do Carmo, lembrada da sua origem no Monte Carmelo, quis, por meio da celebração litúrgica dos grandes profetas Elias e Eliseu, perpetuar a memória da sua presença e das suas obras. Foi por isso que o Capítulo Geral de 1399 decretou a celebração da festa de Santo Eliseu no mesmo dia em que já desde o séc. VIII as Igrejas orientais o celebravam. Nos nossos dias este profeta patenteia como se deve executar a missão profética na fidelidade ao Deus verdadeiro e ao serviço do seu povo.
Eliseu significa “meu Deus é salvação” em hebraico. Sua atividade profética foi exercida em Israel durante os reinados de Ocozias, Jorão, Jeú e Joacaz. Ele era filho de Safat e vivia em Abel-Meolá, onde Elias o encontrou e o ungiu conforme o Senhor ordenara. Então, ele passou a acompanhar Elias até quando este foi arrebatado ao céu.
Eliseu exerceu sua atividade durante mais de sessenta anos. Assim, ele acompanhou de perto a sucessão de vários reis e presenciou muitas guerras, invasões e fomes que assolaram Israel. O rei Jeú foi ungido por Eliseu, o qual o apoiou em sua determinação de acabar com o culto pagão ao deus Baal.
Ao longo dos tempos, foram surgindo muitas histórias, lendas e fatos admiráveis em torno da figura de Eliseu, as quais demonstram o quanto ele foi um profeta querido entre o povo. Mais ainda, demonstram o quão grande era sua determinação em servir a Deus e levar o povo a também servir ao Senhor. Ele, desde quando começou a acompanhar Elias, foi um homem cheio de fé e confiança em Javé, a quem dedicou todo o amor com total e absoluta entrega.
Na época em que Joás era o rei de Israel, Eliseu adoeceu e morreu já em idade avançada. Antes de sua morte, Joás foi visitá-lo e lamentou que grande perda seria para Israel a morte do profeta.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Rufino e Digna

sábado, 13 de junho de 2020

Abadia de Santo Antimo: arte e criação convidam a louvar a Deus.

Em 13 de junho reabrem as portas da Abadia de Santo Antimo. Uma visita que leva à espiritualidade beneditina, à liturgia, ao canto gregoriano, à arquitetura. Constantes da lembrança da Beleza, inspiradora da oração e do louvor a Deus mesmo para o homem e a mulher do século XXI.

Vatican News

Santo Antimo, presbítero cristão romano, tem sua memória litúrgica no dia 11 de maio, dia em que morreu mártir na Via Salária, a vinte duas milhas de Roma no ano 305. A Abadia de Santo Antimo encontra-se no esplêndido vale de Val di Stravia, aos pés do borgo de Castelnuovo dell’Abate, na Toscana. Esta obra prima da arquitetura românica e pulmão de espiritualidade, foi moradia por muitos séculos da comunidade dos monges beneditinos. Agora, dia 13 de junho reabre suas portas aos fiéis e visitantes, dentro dos protocolos de segurança anti-Covid-19. As pedras desta prestigiosa estrutura sagrada conservam a ininterrupta oração e o trabalho diário oferecido a Deus pelos religiosos segundo as indicações de seu fundador.

Regra de São Bento
No prólogo da Regra, São Bento escreve: “Escuta, filho meu, os ensinamentos do mestre, abra mansamente o teu coração; aceita de bom grado os conselhos inspirados pelo seu amor paterno e coloque-os em prática com empenho. Dirijo agora a minha palavra a ti, quem quer que sejas, que, renunciando às tuas vontades, pronto a servir sob Cristo Senhor o verdadeiro Rei, retomes as fortes e valorosas armas da obediência”.

Origens precedentes ao século XII
A igreja atual foi construída no início do século XII, mas as origens da Abadia são precedentes e remontam à época do Sacro Império Romano. De fato, Carlos Magno é considerado o fundador da Capela Carolíngia, correspondente à atual sacristia. A existência do complexo monástico já foi atestada no ano 814, quando o Imperador Ludovico, o Piedoso o enriqueceu com bens e privilégios.

Um deambulatório com capelas radiais ou secundárias, o teto das naves laterais com abóbadas em cruz, a galeria com janelas de duas aberturas fazem com que a planta arquitetônica de Santo Antimo esteja em conformidade com o das igrejas localizadas nas antigas rotas de peregrinação. Maestrias italianas e francesas se alternam no grande canteiro de obras do prestigioso monumento: entre os principais o da escola do Mestre de Cabestany, autor do extraordinário capitel que representa Daniel na fossa dos leões.

Obras-primas da escultura de madeira
Voltar a visitar a Abadia de Santo Antimo significa admirar novamente duas obras-primas da escultura de madeira: o Crucifixo, datável entre o final do século XII e o início do século XIII, esculpido a partir de um único bloco de madeira e influenciado pela escultura borgonhesa. Em 1377, quando Santa Catarina de Sena se encontrava na região para pregar o Evangelho, também se ajoelhou diante do crucifixo. Não se pode deixar de mencionar uma outra escultura de madeira que remonta ao século XIII e representa Nossa Senhora de Santo Antimo, obra de um mestre da Umbria. A Virgem, Sedes Sapientiae, está sentada em um trono e segura o Menino Jesus nos joelhos tendo em mãos o globo coroado pela cruz.

Santa Hildegard de Bingen
A reabertura da Abadia de Santo Antimo oferece a possibilidade de passear pelas Hortas de Hildegard, a mística da Idade Média, estruturado segundo as visões da santa beneditina. Segundo a santa, a veriditas, a cor verde, indicava o frescor e o vigor: qualidades que se perdem quando falta a fé e a aridez do coração toma conta, premissa de todas as doenças. Os remédios são as muitas ervas medicinais presentes no local. Um lugar de contemplação e oração, em contato direto com a Criação, é também o grande Carvalho de Moreh, assim chamado em memória da aparição de Deus a Abraão narrada no décimo segundo capítulo do Gênesis.

Beleza e espiritualidade
A partir de 13 de junho, peregrinos e visitantes podem também voltar à farmácia do mosteiro, montada na antiga sala do tesouro. Em Santo Antimo ainda está viva a tradição dos produtos alimentares, produtos à base de ervas e a cerveja produzida segundo uma antiga receita. A espiritualidade beneditina, a liturgia, o canto gregoriano, a arquitetura, a arte e a paisagem circundante com oliveiras até onde a vista alcança, são uma constante lembrança da Beleza, reflexo do rosto de Cristo, inspiradora da oração e do louvor a Deus. Mesmo para o homem e a mulher do século XXI.

Vatican News

Lançam plataforma de streaming VatiVision com conteúdo de inspiração cristã

Vaticano, 12 Jun. 20 / 09:17 am (ACI).- Em 8 de junho, lançaram na Itália a VatiVision, uma plataforma de streaming com séries, filmes e documentários de inspiração cristã, mas que atualmente está disponível apenas na Itália.

O novo projeto, iniciativa das empresas Oficina da Comunicação e Vetrya, se estenderá progressivamente aos Estados Unidos, México, Argentina, Colômbia, Brasil, Filipinas, Espanha e Polônia.
“É bonito que esse projeto nasça da iniciativa privada que percebeu a importância de oferecer conteúdos de qualidade ligados à tradição e à cultura católica. O Vaticano vê com satisfação essa iniciativa que não é institucional. Não é uma coisa do Vaticano ou da Igreja, mas de empreendedores privados", disse Paolo Ruffini, prefeito do dicastério de comunicação do Vaticano, sobre a nova plataforma.
“Compartilhar é a palavra-chave deste nosso tempo. O problema é o que compartilhamos. Hoje, mais do que nunca, sentimos a necessidade de encontrar lugares onde partilhar o bem, o bonito. Lugares onde se reencontrar", acrescentou Ruffini, segundo informa o Vatican News.
Nicola Salvi e Elisabetta Sola, diretores da Oficina da Comunicação e da Vetrya, respectivamente, disseram acreditar "fortemente no projeto VatiVision e na sua missão, que é aquela de oferecer um serviço capaz de contribuir através das novas tecnologias que dispomos para divulgar ainda mais a mensagem cristã com conteúdos de grande valor narrativo".
A VatiVision distribuirá "alguns produtos realizados em colaboração com Vatican Media”. No entanto, Ruffini especificou que o Vaticano "não é nem o censor, nem o detentor da linha editorial” da plataforma.
A plataforma já está oferecendo um catálogo de conteúdos; documentários religiosos, como Lourdes e os Grandes Papas; filmes e documentários dedicados a biografias, como de Padre Pio; e, no âmbito artístico, documentários de arte.
O serviço pode ser adquirido através de computadores, tablets, telefones celulares, entre outros, acessando o site www.vativision.com.
ACI Digital

Estátua do Padre António Vieira vandalizada em manifestações contra o racismo em Lisboa

Os 320 anos da morte de padre Antônio Vieira, o “imperador da ...
Catholicus
Lisboa, 12 Jun. 20 / 11:30 am (ACI).- Segundo informou a Agência Ecclesia, do Episcopado Português, a Câmara Municipal da capital Lisboa condenou o ato de vandalismo contra a estátua do Padre António Vieira, localizada no Largo Trindade Coelho, na zona do Bairro Alto, ocorrido na noite desta quinta-feira, 11. A estátua do missionário jesuíta, representado segurando uma cruz e cercado por 3 crianças indígenas, foi pichada com a frase “descoloniza” em manifestações contra o racismo na capital portuguesa.

A figura do Padre Vieira (1608-1697), autor dos famosos Sermões e incansável catequista no Brasil, tem sido infundadamente associada à promoção da escravatura no século XVII e por isso foi atacada pelos manifestantes.
Esta não é a primeira vez que a estátua é profanada. Segundo a Agência Ecclesia, a estátua já tinha sido alvo de atos de vandalismo em 2018, altura em que o portal dos Jesuítas em Portugal publicou um texto sobre o Padre Vieira, qualificando-o um “profeta sempre incómodo”.
Por sua parte, o historiador António Borges Coelho, em declarações à RTP notícias repudiou o fato de associarem a imagem do Padre Vieira ao escravagismo qualificando isto de "absurdo". Ele recordou à reportagem da RTP uma famosa carta de Padre Antonio Vieira ao Rei Afonso VI em que o jesuíta precisamente denunciava o maltrato aos índios e o trabalho escravo nas colônias. 
Na sua página na rede social Facebook, a autarquia de Lisboa informou que “procedeu à limpeza da estátua, acrescentando que “todos os atos de vandalismo contra o património coletivo da cidade são inadmissíveis”.
As autoridades da capital portuguesa seguem buscando os responsáveis pelo ato de vandalismo, que fere o patrimônio público e a sensibilidade dos portugueses, em sua grande maioria católicos.
Quem foi o Padre Vieira?
Nascido a 6 de fevereiro de 1608, em Lisboa, António Vieira partiu com a família para o Brasil aos seis anos de idade; como religioso jesuíta foi missionário e diplomata, ficando conhecido pelas denúncias da desumanidade com que os colonos tratavam indígenas e também contra escravos na sua época.
Além de sacerdote e catequista, foi considerado pelo poeta Fernando Pessoa um “imperador da língua portuguesa”.
“Vieira foi, inevitavelmente, um homem do seu tempo. Mas foi, também, um homem à frente do seu tempo, porque capaz de se elevar acima da mentalidade dominante, encarnando o papel de consciência crítica do Portugal setecentista. Por isso, Vieira não pode ser condenado por grupos que querem apagar a nossa história”, escreveu o padre Bruno Nobre, sacerdote jesuíta professor de filosofia na Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais (FFCS) da Universidade Católica Portuguesa, citado na notícia da Agência Ecclesia.
A coleção completa dos famosos Sermões do Padre Vieira, iniciada em 1679, exigiu 16 volumes. Cerca de 500 de suas Cartas foram publicadas em 3 volumes. Padre Vieira faleceu na Bahia a 18 de julho de 1697, aos 89 anos de idade e seu legado humanistíco e espiritual é reconhecido em todo o mundo católico.
ACI Digital

10 dados sobre Santo Antônio de Pádua que talvez não conhecia

REDAÇÃO CENTRAL, 13 Jun. 20 / 06:00 am (ACI).- “Se pregar Jesus, ele derrete os corações duros; se O invocar, adoça as amargas tentações; se pensar nele, ilumina teu coração; se O lê, ele te sacia a mente”, recomendava Santo Antônio de Pádua. Conheça 10 dados curiosos de um dos santos mais queridos e populares entre os católicos.

1. Não se chamava Antônio, não nasceu em Pádua nem era italiano
Nasceu em Lisboa, em 1195. Chamava-se Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo. Aos 25 anos, adotou o nome de Antônio quando se tornou franciscano.
2. Foi agostiniano antes de ser franciscano
Aos 15 anos, ingressou nos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Dez anos depois, ingressou nos Frades Menores Franciscanos.
3. Poderia ser mártir
Decidiu ingressar nos Frades Menores para pregar aos sarracenos e estava disposto a morrer por amor a Cristo. Foi ao Marrocos, mas uma grave doença o obrigou a retornar.
4. Era um grande pregador
Tinha uma voz clara e forte, aparência imponente, memória prodigiosa e um profundo conhecimento, o espírito de profecia e um extraordinário dom de milagres.
5. Carrega o Menino Jesus em seus braços devido a uma aparição
Foi testemunha de uma aparição do Menino Jesus a quem segurou em seus braços.
6. Seu milagre mais famoso permitiu que um homem recuperasse um pé amputado
Em Pádua, um jovem chamado Leonardo, em uma crise de raiva, chutou a própria mãe. Arrependido, confessou sua falta a Santo Antônio, que lhe disse: “O pé daquele que chuta sua própria mãe merece ser cortado”. Leonardo correu para casa e cortou o pé. Ao saber disso, Santo Antônio tomou o membro amputado do jovem e milagrosamente o uniu ao corpo.
7. É conhecido como o santo mais milagroso
Sua fama de realizar atos prodigiosos nunca diminuiu e ainda hoje é reconhecido como o maior taumaturgo de todos os tempos.
8. É conhecido como “o santo de todo mundo”
Leão XII o chamou “o santo de todo mundo”, porque por todas as partes é possível encontrar sua imagem e devoção. É padroeiro dos pobres, dos viajantes, dos pedreiros, dos padeiros, entre outros.
9. Recorrem a ele para pedir um bom marido ou esposa
Por este motivo, algumas pessoas chegam a colocar sua imagem de cabeça para baixo, mas isso é uma superstição e uma prática não cristã.
10. Sua canonização foi a mais rápida da história
O Papa Gregório IX o canonizou menos de um ano depois de sua morte, em Pentecostes, no dia 30 de maio de 1232.
ACI Digital

S. ANTÔNIO DE PÁDUA, SACERDOTE FRANCISCANO E DOUTOR DA IGREJA

Santo Antônio de Pádua, século XVII
Santo Antônio de Pádua, século XVII  (© Musei Vaticani)

Seu nome de batismo é Fernando. Nasceu em Lisboa, Portugal, por volta do dia 15 de agosto de 1125, no seio de uma nobre família. Com 15 anos, entra para a Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Preparou-se para o sacerdócio no mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra. Sendo ordenado sacerdote, com 24 anos de idade, foi encaminhado à carreira de filósofo e teólogo. Mas, desejava uma vida religiosa mais severa. A reviravolta deu-se em 1220, quando chegaram à igreja de Santa Cruz os restos mortais de cinco missionários franciscanos, torturados e assassinados em Marrocos.

Da regra agostiniana à regra franciscana
Fernando decidiu deixar os Cônegos agostinianos para seguir as pegadas de São Francisco de Assis; escolheu ser chamado Antônio, para imitar o santo anacoreta egípcio. Amadureceu um forte impulso à missão e, seguindo este ideal, partiu para o Marrocos. Porém, contraiu uma doença e foi obrigado a um repouso forçado, sem poder pregar. Não teve outra opção a não ser ir para a Itália. No entanto, o navio no qual embarcou, naufragou no golfo da Sicília. Tendo-se restabelecido, em 1221, foi parar em Assis, onde Francisco havia convocado todos os seus frades. Esta foi uma ocasião propícia para conhecê-lo pessoalmente, não obstante tenha sido um encontro simples. Revigorando sua escolha de seguir a Cristo, na fraternidade Franciscana, Antônio foi enviado ao eremitério de Montepaolo, na Romanha. Ali, dedicou-se, sobretudo, à oração, meditação, penitência e trabalhos humildes.

Antônio pregador
Em setembro de 1222, Antônio foi enviado a fazer pregação em Forlì, onde revelou seu talento. Das suas palavras emergiram uma profunda cultura bíblica e simplicidade de expressão. A Assidua, a primeira biografia de Santo Antônio, narra: “A sua língua, movida pelo Espírito Santo, começou a raciocinar sobre muitos assuntos, com ponderação, de modo claro e conciso”. Desde então, Antônio começou a percorrer o norte da Itália e o sul da França, pregando o Evangelho aos povos e povoados, muitas vezes confusos pelas heresias do tempo, sem poupar críticas contra a decadência moral de alguns expoentes da Igreja. No ano seguinte, em Bolonha, foi mestre de Teologia para os frades que se formavam. Foi o próprio Francisco que, com uma carta, conferiu-lhe este encargo, autorizando-o a ensinar e recomendando-lhe também a não se descuidar da oração.

A escolha de Pádua
Pelos seus talentos, que Antônio demonstra saber colocar ao serviço do Reino de Deus, com 32 anos foi nomeado superior das Fraternidades franciscanas do norte da Itália. Ao cumprir tal função, visitou, incansavelmente, os numerosos Conventos, sob a sua jurisdição, e abriu outros. No entanto, continuou a atrair grandes multidões com suas pregações, transcorrendo diversas horas no confessionário e a reservar, para si, momentos de retiro em solidão. Decidiu estabelecer-se em Pádua, junto à pequena comunidade franciscana da igreja de Santa Maria Mater Domini. Não obstante a sua pouca presença, instaurou com a cidade um forte ligação, prodigalizando em prol dos pobres e contra as injustiças. Precisamente em Pádua, teriam sido escritos os Sermones, um tratado para instruir os coirmãos à pregação do Evangelho e ao preceito dos Sacramentos, sobretudo, da penitência e da Eucaristia.

A pregação da Quaresma, em 1231, é considerada seu testamento espiritual, à qual se deve incluir a sua dedicação amorosa, por horas e horas, às confissões. Após as celebrações pascais, abatido por problemas de saúde e consumido pela fadiga, Antônio aceitou retirar-se por um período de convalescença; depois, com alguns coirmãos, aceitou o convite de um período de descanso e de meditação em um pequeno eremitério, em Camposampiero, a poucos quilômetros de Pádua. Pediu que lhe fosse adaptado um simples refúgio sobre uma grande nogueira, onde transcorrer os dias em contemplação e em contato com a gente humilde da periferia do campo, voltando para o eremitério só à noite. Ali, deu-se a visão do Menino Jesus.

No dia 13 de junho, Antônio sentiu-se mal; entendendo que a sua hora se aproximava, pediu para morrer em Pádua. Foi transportando por um carro de boi, mas, ao chegar à Arcella, um bairro às portas da cidade, expirou murmurando: “Vejo o meu Senhor!”.

Reconhecido pela influência de Santo Agostinho, Antônio conjugou, de modo original, mente e coração, pesquisa teórica, prática das virtudes, estudo e oração. Doutor da Igreja, Santo Antônio é simplesmente chamado em Pádua como “o Santo”.
Vatican News

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Os vestígios dos apóstolos na Índia

Catholicus/SÃO TOMÉ
Uma tradição antiga traça as origens do cristianismo no país asiático até a pregação de Tomás. Outro, independentemente disso, também conecta o nome do apóstolo Bartolomeu à Índia

de Giovanni Ricciardi


Mailapur, em Coromandel, antiga Calamina, na costa sudeste da Índia, é um nome conhecido por poucos. Mas estava muito presente, no primeiro século dC, aos comerciantes romanos que chegavam por mar para comprar marfim, pérolas e especiarias para serem vendidos nos ricos mercados do Império. Quando os portugueses chegaram lá, séculos depois, em 1517, a maioria das ruínas deste antigo porto estava submersa em água. Mas os habitantes locais ainda sabiam indicar um edifício que identificaram com a tumba do apóstolo Tomé. A custódia do lugar foi confiada por gerações a uma família muçulmana. O apóstolo, que queria tocar as feridas do Senhor ressuscitado, teria morrido naquela terra remota, de acordo com a tradição que traça as origens do cristianismo na Índia até sua pregação. Uma tradição tão arraigada que os cristãos da Índia, especialmente na região de Malabar, eles se autodenominam, há séculos, "cristãos de São Tomé". De fato, os contatos entre a Índia e o Mediterrâneo nos primeiros anos da era cristã eram frequentes e constantes. E não é impossível que o Evangelho tenha chegado rapidamente àquela terra. Um ensaio é dedicado ao tópico que Ilaria Ramelli e Cristiano Dognini publicaram recentemente (Os Apóstolos na Índia , Medusa, Milão 2001), comparando tradições e testemunhos ocidentais e indianos.

Passagem para a Índia
No século I dC C., de acordo com Naturalis historiade Plínio, mais de cem navios navegavam pelas rotas do leste todos os anos, conectando Roma ao subcontinente indiano. Em três meses e meio, os mercadores romanos, carregados de vinho, chegaram ao seu destino, para embarcar da Índia os bens preciosos a serem transportados para o Ocidente. Partiram de Ostia ou Pozzuoli e em nove dias chegaram a Alexandria. De lá, as mercadorias foram transportadas em barcos fluviais que navegavam pelo Nilo. Do Nilo, uma rota de caravana no deserto carregava cargas para os portos do Mar Vermelho, de onde, em julho, aproveitando as monções, outros navios viajavam ao longo da costa da Península Arábica para chegar aos portos indianos, seguindo uma rota já conhecida por Tolomei. A rota continental também foi batida, da Mesopotâmia, através das montanhas já atravessadas por Alexandre, o Grande, até o Indo e o Ganges. E por uma dessas duas maneiras, Thomas teria chegado à Índia. Os testemunhos a esse respeito são numerosos: Jerônimo e Ambrogio entre os pais latinos, Gregório de Nazianzo entre os gregos, além dos anônimos.De vitis apostolorum , um texto difícil de datar, que se baseia em tradições antigas. "Entre as fontes mencionadas", escreve Ilaria Ramelli, "em particular o De vitis apostolorumsugere que o itinerário da evangelização tomista prosseguiu da região da Mesopotâmia, passando pela região de Parthian, até as regiões indianas, em uma clara progressão para o leste, afirmando que, segundo a tradição, Thomas pregava aos partos, aos medos, aos persas, aos Ircani, aos Bactriani e aos Magos e morreram em Calamina d'India ». A evangelização do Oriente teria começado em Edessa, onde o culto a Tomás sempre esteve enraizado e onde suas relíquias foram transportadas para a época do imperador Alexandre Severo (222-235). Mas também as tradições indianas falam da chegada de Thomas. Em 1533, os portugueses foram os primeiros a gravá-los diretamente da voz dos habitantes de Malabar. "A comunidade cristã de Malabar", observa Ramelli, "na costa oeste da península indiana, preserva tradições antigas, ligada à transmissão exclusiva de certas famílias e traça sua própria evangelização a Tomé. A lenda local diz que Thomas teria chegado pelo mar e desembarcado em Malabar em Muziris, hoje em Cranganore (precisamente o centro principal onde muitos navios comerciais do Ocidente chegaram no primeiro século) e que ele morreu em Mailapur, na costa de Coromandel. », Onde seu martírio ainda é comemorado em 3 de julho. A mesma tradição é atestada, para o Ocidente, também em fontes medievais. Marco Polo, por exemplo, em 1293, relata ter visto cristãos e muçulmanos visitando a tumba de Mailapur.
A "casa de São Tomás"

The Acta Thomae, composta parcialmente em siríaco em Edessa, no início do terceiro século, pelo menos em seu núcleo principal, descreve a missão de Tomé na Índia e dá indicações sobre o caminho percorrido pelo apóstolo. Deixando Edessa, onde ele havia enviado seu discípulo Thaddeus, Thomas teria entrado na Índia a partir do noroeste. Em Tassila, no curso superior do Indo, ele teria convertido o rei local Gundaforo. O nome é realmente atestado entre os governantes indo-particulares do primeiro século dC. C. De Tassila, Thomas teria continuado sua missão seguindo para o sul, até Malabar, e finalmente encontrando o martírio em Mailapur. No túmulo de Tomás, o português, em 1523, fez uma primeira escavação: "O túmulo", explica Ramelli, "estava na chamada" casa de São Tomás ", uma igreja retangular com capelas, muito antiga e agora em ruínas, que não continha imagens, mas apenas cruzava e tinha muitos outros túmulos e monumentos ao seu redor [...]. A tumba de Tomás estava consideravelmente abaixo do nível da capela correspondente: a capela e a própria igreja foram, portanto, subseqüentemente construídas em uma tumba de uma idade significativamente anterior ». Namorar não foi fácil. Até 1945, um posto comercial romano foi encontrado em Arikamedu, ao sul de Mailapur. Na sua camada mais antiga, os tijolos são absolutamente idênticos aos da tumba de Thomas. E foi nessa camada que a cerâmica datada do século I dC foi encontrada. C.: «Então», conclui Ramelli, «o túmulo de Tommaso provavelmente tem a mesma parede do edifício que um posto comercial romano da segunda metade do século I dC.
Segundo relatos dos portugueses, "os cristãos de Malabar foram unânimes em afirmar que o apóstolo Tomé foi martirizado e enterrado em Mailapur, na costa de Coromandel, onde nasceu uma comunidade cristã que, devido a dificuldades como perseguição ou uma guerra foi forçada a emigrar para as costas de Malabar, onde os cristãos viviam em condições mais favoráveis ​​". Os malabarenses, portanto, não reivindicam o enterro de Thomas em suas terras, e essa figura representa um ponto a favor da antiguidade da tradição. A perseguição no Coromandel também explicaria a tradução dos ossos de Thomas de Mailapur para Edessa, que ocorreu no terceiro século, na era Severan, de onde, posteriormente, as relíquias foram transferidas para a Itália, para Ortona. Mais tarde, o cristianismo conseguiu florescer em Malabar, graças ao favor dos governantes locais. Thomas, de acordo com a tradição indígena, teria convertido algumas famílias pertencentes a altas castas hindus, que se vangloriaram nos séculos de se gabar de oferecer padres e diáconos à comunidade local. "Além disso", escreve Ramelli, "os cristãos malabares têm os costumes dos hindus das classes mais altas e, de fato, mesmo no século passado, os hindus da casta (varna ) estavam convencidos de que o contato com um dos cristãos de Santo Tomás era suficiente para purificar a contaminação de um pária. "

Bartolomeu na Índia e o aramaico Matthew

Thomas chegaram à Índia talvez por terra. Foi sem dúvida por mar, no entanto, que na segunda metade do século II chegou a missão de Panteno, um estudioso cristão que era mestre de Clemente Alessandrino (150-212) e fundou em Alexandria, em 180, uma famosa escola catequética . Segundo Eusebio e Girolamo, Panteno foi para a Índia a pedido de alguns legadosdo lugar, para pregar o cristianismo. E quando ele chegou, ele fez uma descoberta singular. Os índios já possuíam o texto do Evangelho de Mateus, na versão aramaica original. Panthenus trouxe uma cópia de volta para Alexandria. Segundo os cristãos locais, esse evangelho havia sido trazido para a Índia pelo apóstolo Bartolomeu. A tradição relativa a Panteno e, portanto, a Bartolomeo, poderia ter uma base histórica sólida. O discípulo Clemente, por exemplo, mostra em seus escritos que ele tem conhecimento do budismo e informações que ele dificilmente poderia ter coletado se não fosse de uma testemunha ocular.

Outra tradição, independente da de Tomás, também conecta o nome do apóstolo Bartolomeu à Índia. Desta vez, não há menção a locais de sepultamento. Fontes antigas afirmam fortemente que Bartolomeu morreu na Armênia.

Quanto ao aramaico Mateus, que os índios teriam recebido de Bartolomeu no primeiro século, Jerônimo testemunha que «Mateus primeiro na Judéia, para os que haviam crido entre os circuncidados, escreveu o Evangelho de Cristo em letras e palavras hebraicas; quem o traduziu para o grego não tem certeza. Além disso, o mesmo evangelho hebraico é preservado até hoje na biblioteca de Cesaréia. Eu também, dos nazarenos, que usam este livro em Berea, cidade da Síria, tive a oportunidade de transcrevê-lo ». Este evangelho foi espalhado por muito tempo nas regiões de língua síria oriental. E os cristãos de Malabar também usam o siríaco como língua litúrgica. Mais uma vez, vemos como os traços que levam à Índia passam pelas regiões internas da Mesopotâmia e pelos territórios conquistados por Alexandre, o Grande, onde a evangelização tinha uma matriz judaico-cristã. E no sul da península indiana, as comunidades judaicas viveram no primeiro século. Ainda hoje os cristãos de São Tomé são chamados, na língua local,nazrani mahapilla , grandes filhos nazarenos, um título que os une aos judeus.

O resultado é uma estrutura de pistas que nos permitem não rejeitar uma tradição a priori que atesta a presença dos dois apóstolos na Índia. Na conclusão do ensaio, Cristiano Dognini escreve: "A possibilidade de uma primeira pregação do cristianismo na Índia no primeiro século não pode ser afirmada, mas, de qualquer forma, não pode ser descartada".

Quando os portugueses desembarcaram na Índia pela primeira vez em 1490, puderam tocar com as mãos aqueles que viviam no extremo oeste, Finisterra., o que ainda era a fronteira do mundo, marcada pela memória apostólica de Santiago de Compostela, como o ditado do Senhor, "prega até os confins da terra", também ocorreu no Oriente. Naquele canto do Oriente, um apóstolo trouxe o evangelho, e outro testemunhou a Cristo e àquela terra abençoada seu próprio corpo.

Revista 30Dias

Em telefonema a Aparecida, Papa expressa solidariedade ao Brasil

Covid-19: Em telefonema a Aparecida, Papa expressa solidariedade ao Brasil

O Papa Francisco deixou uma mensagem aos brasileiros: “Coragem e esperança. Somos pessoas de fé!”

Oarcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, recebeu uma ligação do Papa Francisco nesta quarta-feira (10/06).
Segundo informações do próprio dom Orlando numa entrevista à TV Aparecida, o Santo Padre “manifestou a sua solidariedade e carinho ao povo brasileiro”, em especial nesse momento difícil de pandemia da Covid-19.
Segundo dom Orlando, durante o telefonema, o Papa Francisco disse que reza por todos os brasileiros e que acompanha as notícias do Brasil em oração.
“Recebemos esse grande presente de Corpus Christi do Papa Francisco”, disse o arcebispo.
“Ele pediu que transmitisse ao povo brasileiro suas orações e recomendou que todos os brasileiros se coloquem no colo de Nossa Senhora Aparecida.”
“O Papa também recordou que ontem nós celebramos o dia de São José de Anchieta, que ele canonizou e que marcou tanto também a vida dos brasileiros”, disse dom Orlando Brandes.
O arcebispo disse ainda que o Papa Francisco lembrou sua visita a Aparecida nos anos de 2007 e 2013, por ocasião da V Conferência de Aparecida, ainda como arcebispo de Buenos Aires, e depois, como Papa, durante a Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro.
“Ele recordou que esteve aqui em 2013 e que aqui esteve em 2007, na Conferência de Aparecida, da qual também participei. Ele também pediu, de nossa parte, que também rezássemos por ele”, disse.
De acordo com o arcebispo, Francisco falou ainda da imagem de Nossa Senhora Aparecida que foi entronizada nos Jardins Vaticanos em setembro de 2016.
“Ele disse: a imagem de Nossa Senhora Aparecida está bem pertinho de mim. E relembrou: eu me lembro que peguei Nossa Senhora no meu colo, a Madonnina, que quer dizer, mãezinha. Recomendo a todos vocês estarem no colo da Mãezinha Aparecida.”
Dom Orlando Brandes disse que o Papa pediu para dar uma benção ao povo brasileiro em seu nome.
Concluindo o telefonema, Francisco deixou uma mensagem aos brasileiros: “Coragem e esperança. Somos pessoas de fé!”, disse.
Esta foi a terceira ligação do Papa Francisco para o Brasil durante a pandemia do coronavírus. O Santo Padre já havia telefonado para o arcebispo de Manaus, dom Leonardo Steiner, e também para o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, para manifestar sua solidariedade.
A Covid-19 matou em todo o mundo cerca de 414.000 pessoas e causou mais de 7,3 milhões de casos.
A epidemia se concentra agora na América Latina, enquanto Europa e Estados Unidos parecem ter deixado para trás o pior da crise.
(Com Vatican News)
Aleteia

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF