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quinta-feira, 2 de julho de 2020

Cuidado com o “Apanhador de Sonhos”: por trás, a Nova Era!


Apologética

Atualmente a Nova Era encontra-se inserida na decoração do lar através de enfeites esotéricos.
Desejamos tratar, neste artigo, de um objeto que está na moda, sobretudo entre os jovens, mas que infelizmente guardam relação com a Nova Era: o “Apanhador de Sonhos”.
Originalmente, era um amuleto “Ojibwa”, que visava impedir pesadelos nas crianças. Era colocado sobre as camas onde as mesmas dormiam. Acreditava-se que com este objeto a criança não teria pesadelos e poderia dormir feliz. Para esse povo, os sonhos exerciam um papel bem importante e fortemente natural. Também atribuíam funções espirituais a muitos animais e acreditavam em rituais de cura através de objetos naturais.
Podemos descrever um “apanhador de sonhos” como um aro de madeira pendurado, sobre o qual se tece uma rede em forma de teia de aranha e enfeitado com penas e pedras. É fabricado de maneira artesanal e costumar ser vendido em muitas barraquinhas, sobretudo naquelas de auxílio espiritual ou esotérico, bem como em algumas comunidades hippies.
POR QUE ESTÁ LIGADO À NOVA ERA?
Tudo isso não teria problema se não houvesse por trás um elemento protetor ou supersticioso, já que ao ser colocado sobre a cama, para proteger a criança de ter maus sonhos, está se lhe atribuindo um efeito mágico: isso é superstição e, portanto, ingressa na área da Nova Era. Isso leva os cristãos a esquecerem o papel que Deus tem em suas vidas: Ele é o único que pode e deve nos proteger de todo mal.
Como católicos, devemos saber e conhecer o que ensina o Catecismo sobre as superstições:
  • “O primeiro mandamento proíbe prestar honra a outros afora o único Senhor que se revelou a seu povo. Proscreve a superstição e a irreligião. A superstição representa de certo modo um excesso perverso de religião; a irreligião é um vício oposto por deficiência à virtude da religião” (CIC, §2110).
  • “A Superstição – A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Pode afetar também o culto que pres­tamos ao verdadeiro Deus, por exemplo, quando atribuímos uma importância de alguma maneira mágica a certas práticas, em si mesmas legítimas ou necessárias. Atribuir eficácia exclu­sivamente à materialidade das orações ou dos sinais sacramen­tais, sem levar em conta as disposições interiores que elas exigem, é cair na superstição (cf. Mateus 23,16-22)” (CIC, §2111).
Com efeito, a superstição é um pecado contra o 1º Mandamento da Lei de Deus, porque colocamos em primeiro lugar, no lugar de Nosso Senhor, um objeto com atribuições mágicas. Encontramos desde os primeiros séculos condenações da Igreja contra quem usava amuletos mágicos ou supersticiosos:
  • O Concílio de Laodiceia, no século IV, após proibir ao clero a prática de feitiçaria e magia, e fabricação de amuletos, determinou que quem usasse amuletos fosse excomungado.
  • Epifânio (cf. Expositio fidei catholicae 24) e São João Crisóstomo, pregando na Antioquia, denunciou os amuletos, usados por membros da sua comunidade, como uma espécie de idolatria.
O QUE A BÍBLIA NOS DIZ?
Bastam estas duas citações para demonstrar como todas essas práticas mágicas e de adivinhação são condenadas por Deus:
  • “E dize: ‘Assim diz o Senhor DEUS: Ai das que costuram almofadas para todas as axilas, e que fazem véus para as cabeças de pessoas de toda a estatura, para caçarem as almas! Porventura caçareis as almas do meu povo, e as almas guardareis em vida para vós?'” (Ezequiel 13,18);
  • “E até fez passar a seu filho pelo fogo, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro e ordenou adivinhos e feiticeiros; e prosseguiu em fazer o que era mau aos olhos do Senhor, para o provocar à ira” (2Reis 21,6).
Os feiticeiros são aqueles que usam objetos encantados ou relacionados com a magia; o mesmo se dá com os véus mágicos que se vendiam aos ignorantes para se aproveitar deles e assim “caçar suas almas”, isto é, ganhava-os para o seu partido, em troca de um pouco de alimento.
Em 1Reis 18,20-40, Elias faz todo o possível para mostrar a inutilidade das crenças supersticiosas. Ele desafia os sacerdotes de Baal para um enfrentamento: o deus deles contra o Deus de Israel. Quando o deus deles, inexistente, não age, Elias chega a ironizá-lo:
  • “Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e despertará” (1Reis 18,27).
Por outro lado, o Deus [de Israel] age (cf. 1Reis 18,38), mostrando aos israelitas quão inúteis eram suas crenças supersticiosas.
Além disso, sabemos pelas Sagradas Escrituras que o cristão deve depositar toda a sua fé e confiança em Deus. Por isso:
  • “Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança” (Salmo 4,8).
E SE FOR USADO APENAS COMO DECORAÇÃO? HAVERIA ALGUM PROBLEMA?
Os “apanhadores de sonhos” também costumam ser usados como símbolos por grupos escoteiros e cada vez mais na decoração do lar. Contudo, como católicos, devemos saber que, embora não o empreguemos como um elemento propriamente esotérico, poderíamos ainda assim estar dando um mau exemplo, por usar enfeites pagãos (como aqueles que decoram as casas com budas, espelhos hindús, talismãs etc.) e, desse modo, criar confusão em outros católicos menos formados, que poderiam crer nos “poderes” desses objetos.
Veritatis Splendor

Hoje a Igreja celebra cinco missionários jesuítas de diferentes épocas

REDAÇÃO CENTRAL, 02 Jul. 20 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 2 de julho, a Igreja celebra cinco membros da Companhia de Jesus que, apesar de terem vivido em diferentes épocas, santificaram-se nas missões populares rurais da Europa: São Bernardino Realino, São João Francisco Régis, São Francisco de Gerônimo, Beato Julião Maunoir e Beato Antonio Baldinucci.

São Bernardino Realino nasceu em Carpi (Itália – 1530), em uma família nobre. Aprendeu com sua mãe uma terna devoção à Virgem Maria. Estudou medicina, mas logo mudou de carreira e acabou fazendo doutorado em Direito canônico e civil.
Aos poucos, foi adquirindo cargos públicos importantes em diversos lugares e em todos eles desempenhou de maneira correta sua função, com bastante habilidade para os negócios, buscando sempre a paz e defendendo os mais necessitados.
Ficou impressionado ao conhecer alguns alegres jesuítas que chegaram a Nápoles e, depois de um tempo de muita oração e reflexão, decidiu ingressar na Ordem. Em poucos anos, foi ordenado sacerdote e nomeado mestre de noviços.
Foi enviado para a cidade de Lecce, centro de uma comarca rica em vinhedos e oliveiras, onde os moradores desejavam há algum tempo um colégio jesuíta. Ali, dedicou-se à educação e à confissão de muitos fiéis.
Diz-se que certo dia, Pe. Realino estava tremendo de frio enquanto atendia confissões e seu superior mandou que fosse descansar. O santo obedeceu, colocou-se a meditar o mistério do Natal e viu uma luz que encheu com grande esplendor o quarto.
A Virgem apareceu a ele e com uma ternura indescritível estendeu os braços e lhe entregou o Menino Jesus. Por isso, é representado em algumas imagens com o Menino Jesus.
Por volta de 1616, sua saúde foi ficando fraca. Em seu leito de morte, o prefeito da cidade e magistrados pediram formalmente ao Pe. Bernardino Realino que fosse o defensor e protetor de Lecce no céu e o santo aceitou.
Partiu para a Casa do Pai em 2 de julho, invocando a Santíssima Virgem. Foi canonizado em 1947 pelo Papa Pio XII.
Hoje também são celebrados os sacerdotes jesuítas:
  • São Francisco de Gerônimo: Nasceu em 1642, na Itália, e morreu em 11 de maio de 1716. Foi canonizado por Gregório XVI em 1839.
  • Beato Julião Maunoir: Nasceu em 1606, na França, e morreu em 28 de janeiro de 1683. Foi beatificado por Pio XII em 1951.
  • Beato Antonio Balinucci:Nasceu em 1665, na Itália, e morreu em 7 de novembro de 1717. Foi beatificado por Leão XIII em 1893.
ACI Digital

quarta-feira, 1 de julho de 2020

A cruz e o peixe: como um símbolo cristão superou o outro

FISH,ANCHOR,SYMBOL
Shutterstock

Depois de Constantino legalizar o cristianismo, os seguidores do Crucificado puderam exibir mais abertamente o instrumento da salvação

O cristianismo está repleto de símbolos. E o símbolo mais importante, é claro, é a cruz. Outrora um temido instrumento de uma morte horrível, tornou-se a fonte de identidade para milhões de cristãos.

Da cruz no topo das igrejas ao ato de fazer o sinal da cruz no próprio corpo, o símbolo da cruz se tornou tão arraigado no cristianismo que é impossível ficar sem ele.
Mas a cruz nem sempre foi tão proeminente assim. Os cristãos sempre acreditaram que Jesus entregou sua vida numa cruz e ressuscitou dentre os mortos no terceiro dia, mas até que o cristianismo ganhasse um status legal no império romano, não seria possível encontrar a cruz como expressão de identidade cristã.
“Antes da época do imperador Constantino no século IV, os cristãos eram extremamente reticentes em retratar a cruz, porque uma exibição muito aberta dela poderia expô-los ao ridículo ou ao perigo”, diz a Encyclopaedia Brittanica.
Depois que Constantino se converteu ao cristianismo, ele aboliu a crucificação como pena de morte e promoveu, como símbolos da fé cristã, a cruz e o monograma chi-rho do nome de Cristo. Os símbolos tornaram-se imensamente populares na arte cristã e nos monumentos funerários a partir do ano 350.
Catholic Encyclopedia também fala da “quase total ausência” de monumentos fazendo referência à cruz no período das perseguições, embora os primeiros cristãos fizessem o sinal da cruz em seus corpos.
Por outro lado, se a cruz não era tão proeminente nos primeiros séculos, o peixe era. Mas por quê, já que o peixe fora usado ​​na arte pré-cristã como um sinal decorativo?
A palavra grega para peixe, Ichthys, fornecia uma ferramenta útil para os cristãos se recordarem de uma verdade importante. As letras de Ichthys formam as iniciais de: Iesous Christos Theou Yios Soter, ou seja, Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador.”
Conhecemos o simbolismo do peixe através da arqueologia e de registros escritos. A enciclopédia católica explica que a referência literária mais antiga ao peixe é feita por Clemente de Alexandria, nascido por volta do ano 150, que recomenda a seus leitores no Pedagogue que usem selos gravados com uma pomba ou um peixe.
Mesmo antes disso, nas primeiras décadas do século II, encontramos o símbolo do peixe retratado em monumentos romanos, como a Capella Greca e as capelas sacramentais da catacumba de São Calisto.
“O símbolo em si pode ter sido sugerido pela multiplicação milagrosa dos pães e peixes ou pela refeição dos sete discípulos, após a ressurreição, na costa do mar da Galileia”, diz a enciclopédia. Ele aparece em afrescos, representações esculpidas, utensílios, anéis e medalhões.
“Após o século IV, o simbolismo do peixe desapareceu gradualmente”, afirma a enciclopédia católica.
“Representações de peixes em fontes batismais e em copos de bronze como as encontradas em Roma e Trier, agora no Museu Kircheriano [em Roma], são meramente de caráter ornamental, sugeridas provavelmente pela água usada no batismo.”

Aleteia

Pró-vidas pedem aos congressistas do Brasil: Revoguem a “Lei Cavalo de Tróia”

Imagem referencial. Crédito: Ivon19 (Wikipédia) CC-BY-SA-4.0
BRASILIA, 30 Jun. 20 / 01:30 pm (ACI).- A população brasileira está sendo convocada novamente pelos líderes pró-vidas para exercer o direito de mostrar aos congressistas as suas opiniões contrárias ao aborto, com a meta de derrubar a Lei 12.845/2013. A legislação, que ficou conhecida como “Cavalo de Tróia”, é reconhecida como a origem dos problemas causados pelos projetos abortistas que continuam a ser pautados para financiar com dinheiro público o assassinato de crianças nos ventre maternos.
O Projeto de Lei 1444/2020, que foi retirado de pauta na semana passada por pressão popular, poderá ser votado em sessão virtual a partir desta quarta-feira, 1.
“Mais uma vez trata-se de uma estratégia de fazer aprovar sorrateiramente no parlamento brasileiro, em votação remota, sem debates nas comissões, tal substitutivo. Estamos novamente empenhados em intensificar os contatos especialmente aos líderes de partidos, explicando a eles a armadilha contida no substitutivo apresentado pela deputada Natália Bonavides, que é a relatora do projeto”, alertou o especialista em Bioética e coordenador do Movimento Legislação e Vida, professor Hermes Rodrigues Nery.
A lei do Cavalo de Tróia tem esse nome porque mesmo sem mencionar a palavra aborto, esconde em seu interior a despenalização e a promoção dessa prática que é rechaçada pela maioria dos cidadãos brasileiros. Usando uma manipulação semântica, a lei favorece a prática do aborto por meio das expressões: “profilaxia da gravidez” e “atendimento integral e multidisciplinar à violência sexual”, entre outros eufemismos.
É particularmente problemático o aspecto da lei que afirma que a mulher que declarar, sem Boletim de Ocorrência policial, ter sofrido violência sexual poderá obter de imediato o direcionamento para realizar um aborto. Vale recordar que segundo as congressistas feministas obrigar a mulher a fazer um boletim de ocorrência seria agravar o trauma. 
“Dessa forma, após ter relações sexuais com o namorado e descobrir a gravidez, uma jovem para abortar ‘legalmente’ poderia simplesmente dizer que o ato sexual não foi consentido”, explicou o sacerdote e líder pró-vida de Cuiabá (MT), Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Junior, por meio de um vídeo recente intitulado: “Saiba o que fazer contra o “Covidão do Aborto”.
Num documento preparado por lideranças pró-vidas para revelar as ações de instituições abortistas, é explicado que o objetivo desse pacote de leis é aprovar a liberação de verbas para realizar abortos em hospitais públicos. A estratégia já tinha sido proposta em 2014, pelo Projeto de Lei 7371, conhecido por “Abortoduto”.
Segundo o texto, o “PL 7371/2014 pretendia criar um Fundo Nacional de Enfrentamento à Violência contra as mulheres, obtido principalmente através de verbas de origem internacional, mas a pressão dos brasileiros conseguiu fazer com que este fosse retirado de pauta”.
Na época, as lideranças que atuam em defesa da vida e contra o aborto não foram contra a aprovação do projeto, mas defenderam que fosse aprovado um artigo adicional que explicitasse que os recursos não fossem usados para a prática de abortos.
“As deputadas da bancada feminista recusaram-se a aceitar a proposta e preferiram retirar definitivamente o projeto de pauta, em vez de aceitarem a contraproposta e criarem um fundo que, supostamente não tratando de aborto, ajudaria a combater a violência contra a mulher”, revelou o documento.
O projeto foi retirado de pauta no dia 21 de fevereiro de 2017. Agora está sendo proposto novamente, aproveitando a questão da pandemia.
“Alega-se que durante a pandemia a violência contra a mulher aumentou e a mulher brasileira está desprotegida. Com tudo isto, as feministas querem aprovar novamente, através do substitutivo do PL 1444/2020, serviços e fundos para combater a violência contra a mulher, mas novamente sem acrescentar um artigo que proíba a utilização destes recursos para promover ou financiar o aborto no país”.
“Em primeiro lugar, deveríamos explicar aos parlamentares a urgência em revogar a Lei do Cavalo de Tróia. Estamos mobilizando os vários grupos em todo o País para colocar em pauta e votar o PL 6055/2013, que revoga essa Lei 12.845/2013, que originou essa estratégia agora novamente em curso”, disse professor Nery.
 Segundo ele, da mesma forma como aconteceu no PL do Abortoduto, é necessário insistir com os parlamentares para que acrescentem ao substitutivo do PL 1444/2020 o seguinte artigo expressando claramente que: "Nenhum dos recursos especificados nesta lei poderá ser aplicado em equipamentos, serviços ou atividades que envolvam, direta ou indiretamente, o aborto provocado”.
“Tal explicitação é fundamental para evitar o ardil da promoção do aborto com o eufemismo de combate á violência à mulher. Também que seja suprimido o artigo 5D, inciso II, do substitutivo que inclui no projeto os Direitos Sexuais e reprodutivos. E ainda que seja suprimido do artigo 5D,a criação do Disque Aborto (Inciso I) e todo o artigo 5C que cria a Bolsa Aborto. Tudo isso está sendo feito para, com palavreado sutil, promover a prática do aborto no País”, afirmou Nery. 
Foi criada nesta segunda-feira, 29, uma petição online pela plataforma Citizengo dirigida ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pedindo que ele despache e sujeite à apreciação do Plenário o Projeto de Lei nº 1.977/2020, de autoria da Deputada Chris Tonietto, que foi apresentado em 16/04/2020 para modificar a redação da “Lei Cavalo de Troia”. O objetivo é não permitir que o referido diploma legal seja utilizado para favorecer, direta ou indiretamente, a prática do aborto.
“A medida é necessária para assegurar ao nascituro seu direito inviolável à vida, consagrado em nossa Constituição Federal. É inadmissível que uma única bancada, ainda que esteja enganada por financiadores e lobistas, milite em favor do aborto, sem que a maioria dos parlamentares, contrários a essa prática nefasta, sejam ouvidos. Assim, o Projeto de Lei nº 1.977/2020 pode, neste momento, barrar a tirania dos que militam em favor do assassinato de bebês”, explicita a petição.
Assine a petição:
Veja o documento preparado pelas lideranças pró-vidas:
ACI Digital

Monsenhor Georg Ratzinger, irmão de Bento XVI, faleceu hoje na Alemanha

+ Monsenhor Georg Ratzinger.
Vaticano, 01 Jul. 20 / 08:00 am (ACI).- Na manhã deste 1 de julho faleceu em Ratisbona (Alemanha) o irmão mais velhor do Papa Bento XVI, Monsenhor Georg Ratzinger, aos 96 anos de idade.
Georg Ratzinger nasceu em 15 de janeiro de 1924 em Pleiskirchen; perto de Altötting, na Alemanha. Seus pais foram Joseph Ratzinger, um oficial de polícia, e Maria Ratzinger. Além do Papa Emérito Bento XVI, tinha uma irmã, María, que faleceu em 1991.
Fez os estudos eclesiásticos no seminário da Arquidiocese de Münich e Freising, e foi ordenado sacerdote junto com seu irmão, Joseph, em 29 de junho de 1951, na Solenidade de São Pedro e São Paulo.
Em 1964, já graduado em música sacra e exercendo o ofício de compositor, Mons. Georg Ratzinger tornou-se diretor do coro da Catedral de Ratisbona, conhecido como Os Pardais. Em 1976 foi nomeado Prelado de honra do Papa, razão pela qual tinha o título de monsenhor.
Em 15 de janeiro de 2014, ao fazer 90 anos, seu círculo de amigos organizou um concerto em sua homenagem na Rádio Vaticano que contou com a presença de seu irmão Bento XVI e ao que assistiram alguns poucos convidados, entre os quais o secretário do Papa Emérito e prefeito da Casa Pontifícia, Mons. Georg Gänswein, o cardeal alemão Gerhard Ludwig Müller, então prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé, entre outros.
Em 2016, Mons. Georg Ratzinger respondeu a acusações sobre abusos físicos e sexuais entre a década de 1950 e 1990 no coro da Catedral de Ratisbona, que ele dirigiu musicalmente durante 30 anos.
Mons. Georg Ratzinger, diretor do coro de 1964 até 1994, disse à revista alemã Passauer Neuer Presse que “não sei de absolutamente nada sobre abusos sexuais durante meu período” como diretor do coro.
As novas acusações, seis anos depois das primeiras denúncias, apareceram no marco de uma investigação encabeçada pelo advogado do coro da Diocese da Ratisbona, Ulrich Weber.
O número de maus tratos e abusos sexuais seria maior do que estimado previamente no coro da Catedral, pois ao menos 231 meninos teriam supostamente sido golpeados ou abusados sexualmente por sacerdotes e professores da diocese alemã.
Weber assinalou que “os casos reportados de abuso sexual na diocese Ratisbona estiveram concentrados principalmente na década de 1970”, e disse que “50 vítimas falaram de 10 perpetradores”.
Consultado sobre se ele acreditava que Mons. Georg Ratzinger sabia de casos de maus tratos físicos e abusos sexuais, Weber assinalou que “depois de minha investigação, penso que sim”.
Entretanto, Mons. Ratzinger assegurou nessa ocasião que ele não teve conhecimento de nenhum caso de abuso sexual, mas reiterou o pedido de perdão e solidariedade às vítimas de outros sacerdotes.
Sobre a violência física, Mons. Ratzinger reconheceu que os “golpes, quer dizer, bofetadas, eram comuns não só no coro da Catedral, mas em todos os âmbitos da educação, assim como nas famílias”.
Sobre a relação que mantém com seu irmão, disse que sempre foi estreita. Juntos se criaram, juntos cresceram e estudaram no seminário e juntos foram ordenados sacerdotes.
Em 2014 contou que “tinha um segundo telefone no dormitório com um número que só ele conhece. Se soa esse telefone, então sei que meu irmão, o Papa, está a chamar-me".
Estes e outros dados foram revelados por Mons. Ratzinger no livro “Meu irmão, o Papa” (Mein Bruder, der Papst), que reflete a entrevista concedida ao jornalista e escritor alemão Michael Hesemann.
A última vez que Mons. Georg viu seu irmão Bento XVI foi há poucos dias, quando o Papa Emérito viajou de Roma a Alemanha para visitá-lo, devido ao delicado estado de saúde de Monsenhor Ratzinger. O encontro se deu entre os dias 18 e 21 de junho deste ano, dia em que celebraram Missa juntos. Ao dia seguinte Bento XVI retornou ao mosteiro em que reside dentro da Cidade do Vaticano desde sua renúncia em 2013.
ACI Digital

terça-feira, 30 de junho de 2020

Cristo Redentor é cenário do primeiro grande tributo às vítimas da Covid-19 na próxima quarta-feira, às 19h

Na próxima quarta-feira, dia 1◦ de julho, uma missa em tributo às vítimas da Covid-19 será realizada no Cristo Redentor e transmitida para todo o Brasil. A celebração, que tem como tema “Para Cada Vida”, trará mensagens de solidariedade às famílias fortemente afetadas pelas perdas nesta pandemia, de gratidão aos trabalhadores e voluntários anônimos, assim como aos profissionais da saúde, e de esperança a todos os brasileiros. A celebração terá como cenário uma das sete maravilhas do mundo, considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO – o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro – e será transmitida ao vivo pelo Facebook e pelo YouTube da CNBB. Participam da organização do evento a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira, com apoio do Verificado – iniciativa das Nações Unidas para combate à desinformação.
A missa terá a honra de contar com uma mensagem de solidariedade e uma benção do Papa Francisco, vibrando pela chegada de dias melhores, e também com uma mensagem de dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidente da CNBB. A cerimônia religiosa será presidida pelo cardeal brasileiro dom Orani João Tempesta. “A nossa arquidiocese foi escolhida para ser o lugar de manifestar a nossa solidariedade e oração por aqueles que faleceram com essa pandemia. Justamente nesse altar, que é o Cristo Redentor, queremos colocar todas as pessoas do mundo inteiro que partiram, para que sejam recebidas na casa do Pai. E rezar pelos seus familiares para que consolados prossigamos na procura do bem e da paz.”, disse o Cardeal. Em seguida, uma projeção impactante será transmitida no Cristo Redentor, um dos maiores cartões-postais do mundo. Para encerramento da celebração, haverá um show da cantora Alcione, contribuindo para promover um momento de esperança, essencial em meio ao sentimento de fragilidade do cenário atual.
Com a celebração, a CNBB, a Cáritas Brasileira e o Verificado têm o objetivo de proporcionar uma homenagem para cada vida, além de humanizar este momento crítico pelo qual o mundo está passando, dando luz às vidas perdidas, que tendem a serem apenas estatísticas devido ao alto número de óbitos diários.
A celebração “Para Cada Vida” conta com o apoio do projeto Verificado, uma iniciativa global da Nações Unidas, que busca inundar os canais de comunicação com informações verificadas e transmitidas pela ONU envolvendo os temas de ciência, solidariedade e soluções, combatendo assim, a infodemia de desinformações em meio a esta pandemia que assola o mundo. O projeto conta com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo, e com o apoio de articulação do NEXUS, movimento global que facilita espaços de encontro entre as novas gerações de filantropos, empreendedores sociais e investidores de impacto.
Sobre o projeto Verificado
O projeto Verificado é uma iniciativa global ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia, compartilhar informações que salvam vidas e orientações baseadas em fatos e histórias do melhor da humanidade. O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. Na busca de inundar os canais de comunicação, as mensagens são baseadas em três frentes:  Ciência – para salvar vidas, Solidariedade – para promover cooperação local e global; e Soluções – para defender o apoio a populações impactada. Acesse: www.compartilheverificado.com.br
CNBB

A LADAINHA DE NOSSA SENHORA

Paróquia da Rainha
Muitos de nós, católicos, e, em especial, as pessoas que participam da Legião de Maria, temos o bom hábito de rezar, após o Terço ou o Rosário, a Ladainha de Nossa Senhora que, por meio da invocação dos diversos títulos da Virgem Maria, expressa a piedade da Igreja para com nossa Mãe Maria e, por isso, a Ladainha Lauretana é um

belo e singular elemento da piedade mariana e do culto cristão.
A Ladainha de Nossa Senhora é um exercício de oração mariana que possui um grande valor teológico e simbólico que pode ser percebido em cada uma de suas invocações. A palavra ladainha vem do grego e significa súplica. A Ladainha mais conhecida de Nossa Senhora é a Ladainha Lauretana, ou Loretana, assim chamada por ter se popularizado a partir do Santuário de Loreto, na Itália. Segundo a tradição, é na cidade de Loreto que se encontra a casa na qual morou a Virgem Maria na Palestina.
Essa casa foi transportada milagrosamente para Loreto, em 1291. Essa notícia espalhou-se rapidamente entre os fiéis e deu origem a numerosas peregrinações. Diante da casa de Maria, os peregrinos pagavam suas promessas, rezavam e invocavam os diversos títulos atribuídos à Virgem Mãe, expressando os sinais da devoção mariana.
Desse modo, podemos considerar que a Ladainha Lauretana é fruto da ação do Espírito Santo nas almas de diversos fiéis, é uma bela oração popular, uma música para os ouvidos, tanto é assim que, muitos músicos, entre eles Mozart, compuseram belas melodias para essa Ladainha.
Com o passar do tempo, essas invocações passaram a ser cantadas diariamente no Santuário de Loreto e, logo depois, foram difundidas em diversos países, pois os peregrinos, ao retornarem para suas casas, levavam, em seus corações, a memória da sonoridade dos cantos e das invocações.
A Ladainha Lauretana não é somente uma coleção de invocações que dirigimos à Virgem Maria, pois a Ladainha é uma forma criativa e inovadora que os fiéis cristãos encontraram para expressar o conhecimento que possuem sobre Nossa Senhora. O ideal é que, quando rezamos a Ladainha, meditemos em cada título que é rezado, pois não basta saber, por exemplo, que Maria é a Mãe de Deus. É preciso refletir, meditar, aprofundar, em oração, as verdades contidas neste dogma mariano que dá origem a todos os outros dogmas relacionados a Nossa Senhora.
Por meio de um texto publicado em Florença, na Itália, em 1572, no século XVI, sabemos que, naquela época, a Ladainha de Nossa Senhora possuía 43 invocações. No decorrer da História, outras invocações foram incorporadas à Ladainha Lauretana. Após a vitória dos cristãos, na Batalha de Lepanto, sobre os turcos-otomanos que ameaçavam invadir a Europa e perseguir os cristãos, o Papa Pio VII acrescentou a invocação Auxílio dos cristãos em agradecimento a Nossa Senhora por essa vitória. A invocação Rainha Concebida sem pecado original está relacionada à definição do dogma da Imaculada Conceição, por Pio IX, em 1854. Pouco depois, em 1883, o Papa Leão XIII incluiu a invocação Rainha do sacratíssimo Rosário, expressando o valor e a força da oração do Rosário em momentos difíceis da História. Em 1903, o Papa Leão XIII incluiu a invocação Mãe do bom conselho, para homenagear o Santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano, que fica em sua terra natal.
Nos séculos e anos mais recentes, outros títulos, outras invocações foram acrescidas à Ladainha Lauretana. Em 1917, no terceiro ano da Primeira Grande Guerra Mundial, o Papa Bento XV incluiu a invocação Rainha da Paz, pedindo aos cristãos que recorressem a Nossa Senhora, suplicando pelo fim da guerra. A invocação Rainha assunta ao céu foi introduzida pelo Papa Pio XII, em 1950, após a definição do dogma da Assunção de Nossa Senhora ao céu. Já a invocação Mãe da Igreja foi acrescida pelo Papa Paulo VI, em 1964, após o término da terceira seção do Concílio Vaticano II. No pontificado de São João Paulo II, em 1995, foi acrescida a invocação Rainha das Famílias, por ocasião do sétimo aniversário do Santuário de Loreto.
Neste ano de 2020, na Solenidade do Imaculado Coração de Maria, o Papa Francisco autorizou três novas invocações na Ladainha Lauretana. São elas: Mãe de Misericórdia, Mãe da Esperança e Consolo/Refúgio dos migrantes. Essas três novas invocações respondem ao momento atual do mundo e os seus desafios e expressam a preocupação da Igreja com os migrantes, com os refugiados e com os modernos males que afligem o mundo, projetando a nossa confiança nas bondosas mãos da Virgem
Maria que caminha conosco pela senda da História.
A Ladainha Lauretana possui atualmente cerca de 53 invocações seguidas pelo pedido da assembleia: “Rogai por nós”. Algumas invocações da Ladainha podem até parecer estranhas, tais como Torre de Marfim ou Arca da Aliança. Mas, ao mesmo tempo, essas invocações, caso não as saibamos relacionar com a Virgem Maria, apresentam a possibilidade de um estudo mais detalhado para o conhecimento desses títulos. No final, a Ladainha termina em um clima penitencial ao “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
A Ladainha Lauretana é um tesouro da Igreja, uma oração que atravessa séculos e gerações, testemunhando os sinais da nossa devoção mariana e, por isso, ela é uma pérola preciosa de imenso valor que devemos acrescentar ao patrimônio da nossa fé,
pois, quando rezamos a Ladainha de Nossa Senhora, não nos cansamos de dizer à Virgem Maria que Ela é parte integrante da nossa Igreja, da nossa História, da nossa vida pessoal e das nossas comunidades.
Rezar a Ladainha de Nossa Senhora é mergulhar na atmosfera da santidade por meio das mãos solícitas de Maria, é manter vivo o testemunho da devoção mariana vivenciado pelos santos, pelos mártires e por todos os fiéis que jamais economizaram suas cordas vocais no serviço do canto afinado das virtudes, qualidades, dons e graças que resplandecem na pessoa da Virgem Santa Maria.
Aloísio Parreiras
Arquidiocese de Brasília

O que os católicos entendem por “sucessão apostólica”

AQUILEIA BASILICA
Wolfgang Sauber /CCBY-SA 3.0

Sucessão apostólica é a transmissão da missão e do poder dos apóstolos aos seus sucessores, os bispos

Você já deve ter ouvido a expressão “sucessão apostólica”. Mas sabe o que isso quer dizer?
Uma breve introdução a esse conceito é encontrada no Compêndio do Catecismo da Igreja Católica:
“A sucessão apostólica é a transmissão, mediante o sacramento da Ordem, da missão e do poder dos Apóstolos aos seus sucessores, os Bispos. Graças a esta transmissão, a Igreja permanece em comunhão de fé e de vida com a sua origem, enquanto ao longo dos séculos orienta todo o seu apostolado para a difusão do Reino de Cristo na terra”(176). 
Para simplificar, a sucessão apostólica se refere à crença de que os bispos da Igreja Católica são sucessores diretos dos apóstolos.
Isto pode ser visto principalmente através da linha ininterrupta de papas, começando com São Pedro Apóstolo e continuando até hoje, com o Papa Francisco.
Por extensão, esse ministério dos apóstolos também é dado aos bispos, que têm uma “linhagem” semelhante, baseada em sua ordenação episcopal e na conexão com o Santo Padre.
Essa crença apóia a conexão da Igreja moderna às origens apostólicas do cristianismo, evidenciando o vínculo direto do catolicismo com Jesus Cristo.
Aleteia

Dos Sermões de Santo Agostinho, bispo

VaticanNews
(Serm. 47,12-14, De ovibus: CCL 41,582-584)                 (Séc.V)

Se quisesse agradar aos homens,
não seria servo de Cristo
            É esta a nossa glória: o testemunho de nossa consciência. Há homens de juízo temerário, detratores, maldizentes, murmuradores, suspeitosos do que não veem, procurando acusar o que nem mesmo suspeitam.Contra gente assim, o que nos resta a não ser o testemunho de nossa consciência? Mas, irmãos, também em relação àqueles a quem queremos agradar, não procuramos nossa glória nem a devemos buscar, mas a salvação deles, de modo que não se extraviem aqueles que nos seguem, se andarmos bem. Sejam nossos imitadores, se o formos de Cristo. Se não formos imitadores de Cristo, que eles o sejam! Pois o Senhor apascenta o seu rebanho e junto com todos os bons pastores, ele é o único, porque todos estão nele.
            Por isso, não temos em vista nosso proveito quando buscamos agradar aos homens, mas queremos alegrar-nos com eles, alegrarmo-nos por sentirem prazer com o bem, para vantagem deles, não para nossa honra. Claramente se percebe contra quem disse o Apóstolo: Se quisesse agradar aos homens, não seria servo de Cristo. Também se percebe a favor de quem ele disse: Agradai a todos em tudo, assim como também eu lhes agrado em tudo. Ambas as coisas puras, ambas sem perturbação. Quanto a ti, come e bebe tranquilamente; mas não pises os pastos, nem turves as águas.
            Na verdade, também ouviste nosso Senhor Jesus Cristo, o Mestre dos apóstolos: Brilhem vossas obras diante dos homens, para que vejam o bem que fazeis e glorifiquem vosso Pai que está nos céus. Ele vos fez assim: Nós, gente de suas pastagens e ovelhas de suas mãos. Louvor a ele que te fez bom, se és bom, e não a ti que, por ti mesmo só poderias ser mau. Por que queres torcer a verdade, de modo que quando fazes algum bem, queres ser elogiado e, quando fazes o mal, queres que o Senhor seja criticado? De fato, aquele que disse: Brilhem vossas obras diante dos homens, é o mesmo que, na mesma exortação, declarou: Não façais vossa justiça diante dos homens. Como no Apóstolo, também no Evangelho estes ditos te parecem contraditórios. Se, porém, não turvares a água de teu coração, aí encontrarás o acordo das Escrituras e terás paz também com elas.
            Esforcemo-nos, pois, irmãos, não apenas para sermos bons, mas ainda para convivermos bem com os homens. Não procuremos apenas ter uma boa consciência, mas, na medida em que permitirem nossas limitações, vigilantes sobre a fragilidade humana, empenhemo-nos em nada fazer que levante dúvidas para o irmão mais fraco. Não aconteça que, comendo ervas boas e bebendo águas límpidas espezinhemos as pastagens de Deus e as ovelhas fracas comam a erva pisada e bebam a água turva.

Hoje a Igreja celebra os Santos Protomártires de Roma, vítimas da mentira de Nero

REDAÇÃO CENTRAL, 30 Jun. 20 / 05:00 am (ACI).- “A esses homens que levaram uma vida santa, veio juntar-se uma grande multidão de eleitos que, por causa dos ciúmes, sofreram todo o tipo de maus tratos e suplícios e deram um magnífico exemplo entre nós”, assinalava em uma carta aos Coríntios o Papa São Clemente I.

Com o anúncio da Boa Nova dos Apóstolos, o número de fiéis foi crescendo cada vez mais. No entanto, o Senado romano rejeitou esta nova religião, que era contrária às tradições de Roma, e a declarou ilegal até o ano 35 d.C.
Mais tarde, para escapar da acusação de ter incendiado Roma, Nero culpou os cristãos, acusando-os de ser uma religião maléfica, que praticava o canibalismo, ao não entender o sentido da Eucaristia, e difamando-os como incestuosos, pelo costume que tinham de chamar-se irmãos e dar o beijo da paz.
Foi assim que desencadeou uma série de perseguições na qual milhares de cristãos deram suas vidas para proclamar e crer no verdadeiro amor de Deus que Jesus Cristo ensinou.
O Martirológio Jeronimiano é o primeiro a comemorar o martírio de mais de 900 pessoas nos tempos de Nero, com data de 29 de junho, o mesmo dia de São Pedro e São Paulo.
Atribui-se a São Pio V a primeira menção no Martirológio Romano desses protomártires com data de 24 de junho. Atualmente, a Igreja os celebra em 30 de junho.
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF