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sexta-feira, 3 de julho de 2020

5 coisas que talvez não saiba sobre São Tomé Apóstolo

São Tomé / Crédito: Mattia Preti (1613-1699)
REDAÇÃO CENTRAL, 03 Jul. 20 / 09:03 am (ACI).- O episódio da “dúvida” de São Tomé Apóstolo é talvez uma das histórias que mais chamam a atenção na Bíblia. Felizmente, o Evangelho de São João e alguns dos primeiros historiadores da Igreja forneceram informações adicionais sobre Tomé, o que ajuda a entender que essa história é apenas parte de sua experiência como apóstolo de Jesus.
Apresentamos aqui algumas informações sobre a vida desse apóstolo de Jesus, cuja festa é celebrada hoje, 3 de julho.
1. Tomé era um homem de profunda fé
Alguns dias depois de Jesus ter escapado de um apedrejamento feroz em Jerusalém, recebeu a notícia de que seu amigo Lázaro estava muito doente. Lázaro morava em Betânia, muito perto de Jerusalém, então Jesus se sentiu fortemente compelido a visitá-lo e sabia que era necessário um milagre em torno da morte de Lázaro para mostrar a glória de Deus.
No entanto, os apóstolos ficaram horrorizados e tentaram desencorajar Jesus a voltar ao lugar onde quase havia sido morto. Ironicamente, Tomé foi o único que acreditou e corajosamente animou os outros a irem para Betânia com Jesus, mesmo que isso significasse a morte para eles. “Vamos também nós, para morrermos com ele” (Jo 11,16).
2. O episódio de “dúvida” de Tomé foi após a ressurreição de Jesus
Por alguma razão, Tomé não estava lá quando Jesus apareceu aos discípulos em toda a sua glória. Quando se reuniu com eles, contaram-lhe tudo o que havia acontecido, mas não estava convencido. Depois, fez sua famosa declaração sobre a necessidade de "colocar o dedo e a mão nas feridas de Jesus", e que só assim acreditaria.
Desta forma, Jesus apareceu novamente uma semana depois, e desta vez Tomé estava lá. Jesus momentaneamente ofereceu ao apóstolo a oportunidade de tocar em suas feridas.
Depois disso, Tomé proclamou uma crença ardente em Jesus ressuscitado.
3. Tomé evangelizou na Índia
A maioria das tradições aponta que Tomé havia evangelizado na Índia depois de Pentecostes. Hoje, há uma comunidade devota de católicos na costa de Malabar neste país que se autodenominam "os cristãos de São Tomé". Afirmam que sua comunidade começou através dos ensinamentos do apóstolo.
4. Condenado à morte por evangelizar
São Tomé pregou na Pérsia e em outros lugares próximos, assim como na Etiópia e na Índia. Acredita-se que ele tenha sido condenado à morte por suas obras de evangelização neste último país. Sua memória se celebra em 3 de julho e é o santo padroeiro dos arquitetos, construtores, juízes, teólogos e das cidades de Prato, Parma e Urbino, na Itália.
5. Nove dias em oração com o apóstolo
Com o objetivo de imitar melhor a coragem de Tomé para permanecer próximo ao Senhor, apesar dos perigos que possam surgir, assim como de superar as dúvidas no coração, é possível passar nove dias em oração junto ao apóstolo, lendo uma passagem bíblica diária de São Tomé, e desta maneira, o apóstolo ajuda a aproximar o coração a Cristo.
Dia 1 – Mateus 10, 1-15
Dia 2 – Marcos 3, 13-19
Dia 3 – Lucas 6, 12-16
Dia 4 – Lucas 8, 22-25
Dia 5 – João 11, 8-16
Dia 6 – João 14, 5-6
Dia 7 – João 20, 24-29
Dia 8 – João 21, 1-14
Dia 9 – Atos 1, 6-14
ACI Digital

São Tomé ordenou bispos os Reis Magos? Isto é o que diz uma tradição antiga

Imagem referencial. Foto: Pixabay / Domínio público.
REDAÇÃO CENTRAL, 03 Jul. 20 / 06:00 am (ACI).- Segundo uma antiga tradição cristã, os Reis Magos citados por São Mateus no segundo capítulo do seu Evangelho, poderiam ter sido ordenados bispos pelo apóstolo São Tomé.
Citado pela Catedral de Colônia (Alemanha), onde estão guardadas as relíquias dos Reis Magos, Dr. Klaus Hardering, formado em história da arte, faz referência a esta história que remonta a antes do século XIV e que ficou expressa em obras de arte antigas.
De fato, na obra conhecida como Cancela dos Reis Magos, exposta na Catedral de Colônia, é possível ver diferentes momentos da vida daqueles que também ficaram conhecidos como os “sábios do oriente”.
"As duas primeiras cenas ilustram dois acontecimentos narrados na Bíblia: a visão da estrela e a adoração dos Reis Magos. As cenas posteriores, que são a consagração episcopal dos Reis Magos pelo apóstolo Tomé e a sua sepultura, são retiradas de lendas surgidas sobre eles em Colônia com data anterior a 1340".
As três últimas cenas da Cancela dos Reis Magos "mostram as diferentes estações que as relíquias" dos homens sábios do Oriente "percorreram na sua longa viagem para Colônia, via Constantinopla e Milão".
A tradição antiga afirma que, após a morte de Cristo, São Tomé viajou para o Oriente e se encontrou com os Reis Magos, batizou-os e os ordenou bispos. Todos os três acabariam morrendo como mártires.
Santa Helena, mãe do imperador Constantino, encontrou as relíquias dos Reis Magos no início do século IV e as levou para Constantinopla, atual Istambul (Turquia).
Três séculos mais tarde, Santo Eustórgio, bispo de Milão (Itália), viajou a Constantinopla para o imperador aceitar sua nomeação episcopal e recebeu como presente as relíquias dos Reis Magos.
Em 1161, o imperador Frederico I de Hohenstaufen, conhecido como Barbarossa, sitiou Milão e ameaçou matar o seu prefeito. O Arcebispo de Colônia e chanceler do imperador, Rainald von Dassel, negociou as relíquias, guardadas em um convento, pela vida do governante local.
Foi assim que as relíquias foram levadas para Colônia, onde estão até hoje.
ACI Digital

S. TOMÉ, APOSTÓLO

S. Tomé, apostólo, Albani-Psalter
S. Tomé, apostólo, Albani-Psalter 

«Tomé, chamado Dídimo, um dos Doze, não estava com os discípulos quando Jesus apareceu. Os outros discípulos lhe disseram: "Vimos o Senhor!" Mas ele lhes disse: "Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, não colocar o meu dedo onde estavam os pregos e não puser a minha mão no seu lado, não acreditarei". Uma semana mais tarde, os seus discípulos estavam outra vez ali, e Tomé com eles. Apesar de estarem trancadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: "A Paz esteja com vocês!" Depois, disse a Tomé: "Coloque o seu dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e acredite". Disse-lhe Tomé: "Meu Senhor e meu Deus!" Então Jesus lhe disse: "Você acreditou porque me viu! Felizes os que não viram e acreditarão». (Jo 20, 24-29)

Tomé, em aramaico, significa "gêmeo" e o apelido, com o qual era conhecido - Dídimo - tinha o mesmo significado em grego. No entanto, não sabemos se Tomé, talvez um pescador e um dos primeiros discípulos a deixar tudo para seguir a Jesus, tivesse um irmão. Este Santo é venerado pelos católicos, ortodoxos e coptas. Seus restos mortais descansam na igreja de Ortona, a ele dedicada.

A história de Tomé no Evangelho
Geralmente, quando se fala de São Tomé, se começa de trás para frente: depois da Ressurreição, por não estar presente na aparição de Jesus aos Apóstolos, não acreditou no que lhe disseram. Porém, ninguém tem o direito de pensar que Tomé era uma pessoa tépida ou, pior ainda, um pecador. Era apenas um homem cuja fé, profunda, ainda devia ser posta à dura prova da vida, que ele não escondia: expôs suas dúvidas e fez a Jesus as perguntas que brotavam do seu coração.
Por exemplo, quando Jesus voltou a Betânia, - onde seu amigo Lázaro tinha falecido, - os discípulos ficaram com medo, porque na Judéia o clima não era nada favorável. Ali, Tomé demonstrou não ter medo de nada, a ponto de dizer: “Vamos morrer com Ele".
Durante a Última Ceia também, quando Cristo disse que ia preparar um lugar para todos na Casa do Pai, Tomé ficou desorientado. Por isso, perguntou ao Senhor para aonde ia e qual seria o caminho para se chegar lá. Então, Jesus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida!"

Incredulidade do Apóstolo, como um de nós
Assim, chegamos ao famoso episódio da incredulidade de Tomé. Toda a comunidade dos Apóstolos estava abalada pela morte de Jesus e pelas violências que padeceu. Porém, ao ressuscitar, Jesus apareceu, imediatamente, aos seus discípulos para tranquilizá-los. Tomé não estava lá, naquele momento e, por isso, não acreditou no que diziam. Talvez, por causa da sua teimosia inata ou por sentir de estar ausente, quis tocar as feridas dos cravos em suas mãos e em seu peito. Afinal, ele era um homem como todos. Por isso, Jesus o satisfez, ao voltar oito dias depois. Assim, Tomé acreditou, imediatamente, a ponto de confessar: "Meu Senhor e meu Deus!", como ninguém jamais havia feito. Por fim, Jesus fez uma promessa, que servia para toda a humanidade, até o fim dos tempos: "Felizes dos que acreditarão, sem ter visto".

A missão até aos confins da Terra
Sabemos que Tomé não era muito instruído, mas, certamente, compensava esta lacuna pelo imenso amor que sentia por Jesus.
Segundo a tradição, o Apóstolo recebeu a missão de evangelizar a Síria e, depois, a cidade de Edessa, da qual partiu para fundar a primeira comunidade cristã na Babilônia, Mesopotâmia, onde permaneceu sete anos. Dalí, embarcou para a Índia. De Muziris, onde já havia comunidade judaica promissora, que se tornou cristã, rapidamente, atravessou todo o país até chegar à China, sempre e somente por amor ao Evangelho. Ao voltar à Índia, foi martirizado, transpassado por uma lança, na atual Chennai, em 3 de julho de 72.


Vatican News

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Frei Patton celebra o Preciosíssimo Sangue de Cristo no Getsêmani

“Receber o sangue de Jesus tem como consequência que também nós estamos dispostos a derramar o nosso sangue por amor". Palavras de Frei Patton, Custódio da Terra Santa na Festa do Preciosíssimo Sangue de Cristo na Basílica da Agonia no Getsêmani.
Fr. Francesco Patton

Vatican News

Na celebração da Festa do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, realizada na quarta-feira (01) em Jerusalém, o Custódio da Terra Santa, Frei Francis Patton presidiu uma Santa Missa na Basílica da Agonia no Getsêmani. Na sua homilia logo recordou que o Preciosíssimo Sangue de Cristo "é um dom que alimenta nossa vida terrena e nos torna capazes de seguir os passos de Jesus".

Dom de si que Jesus deu
“O dom de si que Jesus deu de uma vez por todas é um dom que nos é oferecido continuamente", explicou o Frei Patton, "é um dom que somos continuamente chamados a acolher e receber (...) ele acompanha toda a nossa existência cristã e não apenas na celebração eucarística".

Celebração antiga
A celebração, que segundo uma antiga tradição pré-conciliar, foi fixada em 1º de julho de 1849 pelo Papa Pio X, com a reforma do calendário litúrgico em 1970, especifica a Custódia da Terra Santa, foi substituída pela solenidade de Corpus Christi em todos os calendários litúrgicos, exceto o jerosolimita. A liturgia tradicionalmente começava com o derramamento de pétalas de rosas vermelhas na pedra sob o altar da Basílica, em memória da agonia e do sangue derramado por Jesus na Quinta-feira Santa na mesma rocha.

A homilia
Em sua homilia, o Custódio da Terra Santa recordou que "o sangue de Jesus, a sua vida que nos foi doada, é o que transforma a nossa vida", "o que realiza a verdadeira e plena libertação de cada um de nós e de toda a humanidade". Recordou também que as diversas vocações presentes na Igreja "só podem ser vividas se nos alimentarmos continuamente do dom de si que Jesus fez e que se manifesta no dom de seu sangue".
Por fim, Frei Patton afirmou que “receber este presente significa, contudo, estar disposto a fazer de nossas vidas um presente" e que receber o preciosíssimo sangue de Jesus "tem como consequência que também nós estamos dispostos a derramar o nosso sangue por amor".
(Vatican News – TC)

Em julho, Francisco pede aos fiéis que rezem pelas famílias


“A família tem que ser protegida”: é a premissa do Papa Francisco ao pedir a oração dos fiéis. “A Igreja tem que animar e estar ao lado das famílias, ajudando-as a descobrir caminhos que lhes permitam superar todas estas dificuldades.”
Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

“Para que as famílias no mundo de hoje sejam acompanhadas com amor, respeito e conselho”: por esta intenção, o Papa Francisco pede a oração dos fiéis neste mês de julho.
No vídeo que acompanha a intenção, o Santo Padre destaca os tempos difíceis que as famílias estão enfrentando hoje, marcados pelo estresse de um mundo em crise.
“A família tem que ser protegida”: é a premissa de Francisco. “Às vezes, os pais esquecem-se de brincar com os filhos.”
Com o ritmo de vida intenso, o Pontífice chama em causa a Igreja e o Estado.

“A Igreja tem que animar e estar ao lado das famílias, ajudando-as a descobrir caminhos que lhes permitam superar todas estas dificuldades.”

Já o Estado tem a função de protegê-las.

Colocar-se a serviço das famílias

Comentando esta intenção, o diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, Pe. Frédéric Fornos S.J., observa que os efeitos da pandemia continuam a ser sentidos em muitas partes do mundo.
“Existem muitas famílias necessitadas e inseguras sobre o seu presente e futuro no trabalho. Diante das dificuldades e enfermidades do mundo, como essas famílias podem ser acompanhadas?”, questiona o jesuita.
O Papa nos lembra que “a família é a base da sociedade e a estrutura mais adequada para garantir às pessoas o bem integral necessário ao seu desenvolvimento permanente”.
Ao afirmar que os Estados têm a obrigação de proteger as famílias, Francisco enfatiza mais uma vez que a família não é simplesmente um assunto privado, mas um fato social.
“Neste tempo em que vivemos, as famílias precisam ser apoiadas, fortalecidas 'acompanhadas com amor, respeito e conselho'." Rezar por essa intenção, afima Pe. Fornos, "significa colocar-se a serviço das famílias, apoiar as associações que as ajudam a enfrentar seus vários desafios, uma vez que a verdadeira oração se encarna em nossas vidas".

“Durante este mês de julho, dediquemos todos os dias um tempo livre para nossa família; cada pessoa sabe concretamente o que isso significa.”

Vatican News

Cuidado com o “Apanhador de Sonhos”: por trás, a Nova Era!


Apologética

Atualmente a Nova Era encontra-se inserida na decoração do lar através de enfeites esotéricos.
Desejamos tratar, neste artigo, de um objeto que está na moda, sobretudo entre os jovens, mas que infelizmente guardam relação com a Nova Era: o “Apanhador de Sonhos”.
Originalmente, era um amuleto “Ojibwa”, que visava impedir pesadelos nas crianças. Era colocado sobre as camas onde as mesmas dormiam. Acreditava-se que com este objeto a criança não teria pesadelos e poderia dormir feliz. Para esse povo, os sonhos exerciam um papel bem importante e fortemente natural. Também atribuíam funções espirituais a muitos animais e acreditavam em rituais de cura através de objetos naturais.
Podemos descrever um “apanhador de sonhos” como um aro de madeira pendurado, sobre o qual se tece uma rede em forma de teia de aranha e enfeitado com penas e pedras. É fabricado de maneira artesanal e costumar ser vendido em muitas barraquinhas, sobretudo naquelas de auxílio espiritual ou esotérico, bem como em algumas comunidades hippies.
POR QUE ESTÁ LIGADO À NOVA ERA?
Tudo isso não teria problema se não houvesse por trás um elemento protetor ou supersticioso, já que ao ser colocado sobre a cama, para proteger a criança de ter maus sonhos, está se lhe atribuindo um efeito mágico: isso é superstição e, portanto, ingressa na área da Nova Era. Isso leva os cristãos a esquecerem o papel que Deus tem em suas vidas: Ele é o único que pode e deve nos proteger de todo mal.
Como católicos, devemos saber e conhecer o que ensina o Catecismo sobre as superstições:
  • “O primeiro mandamento proíbe prestar honra a outros afora o único Senhor que se revelou a seu povo. Proscreve a superstição e a irreligião. A superstição representa de certo modo um excesso perverso de religião; a irreligião é um vício oposto por deficiência à virtude da religião” (CIC, §2110).
  • “A Superstição – A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Pode afetar também o culto que pres­tamos ao verdadeiro Deus, por exemplo, quando atribuímos uma importância de alguma maneira mágica a certas práticas, em si mesmas legítimas ou necessárias. Atribuir eficácia exclu­sivamente à materialidade das orações ou dos sinais sacramen­tais, sem levar em conta as disposições interiores que elas exigem, é cair na superstição (cf. Mateus 23,16-22)” (CIC, §2111).
Com efeito, a superstição é um pecado contra o 1º Mandamento da Lei de Deus, porque colocamos em primeiro lugar, no lugar de Nosso Senhor, um objeto com atribuições mágicas. Encontramos desde os primeiros séculos condenações da Igreja contra quem usava amuletos mágicos ou supersticiosos:
  • O Concílio de Laodiceia, no século IV, após proibir ao clero a prática de feitiçaria e magia, e fabricação de amuletos, determinou que quem usasse amuletos fosse excomungado.
  • Epifânio (cf. Expositio fidei catholicae 24) e São João Crisóstomo, pregando na Antioquia, denunciou os amuletos, usados por membros da sua comunidade, como uma espécie de idolatria.
O QUE A BÍBLIA NOS DIZ?
Bastam estas duas citações para demonstrar como todas essas práticas mágicas e de adivinhação são condenadas por Deus:
  • “E dize: ‘Assim diz o Senhor DEUS: Ai das que costuram almofadas para todas as axilas, e que fazem véus para as cabeças de pessoas de toda a estatura, para caçarem as almas! Porventura caçareis as almas do meu povo, e as almas guardareis em vida para vós?'” (Ezequiel 13,18);
  • “E até fez passar a seu filho pelo fogo, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro e ordenou adivinhos e feiticeiros; e prosseguiu em fazer o que era mau aos olhos do Senhor, para o provocar à ira” (2Reis 21,6).
Os feiticeiros são aqueles que usam objetos encantados ou relacionados com a magia; o mesmo se dá com os véus mágicos que se vendiam aos ignorantes para se aproveitar deles e assim “caçar suas almas”, isto é, ganhava-os para o seu partido, em troca de um pouco de alimento.
Em 1Reis 18,20-40, Elias faz todo o possível para mostrar a inutilidade das crenças supersticiosas. Ele desafia os sacerdotes de Baal para um enfrentamento: o deus deles contra o Deus de Israel. Quando o deus deles, inexistente, não age, Elias chega a ironizá-lo:
  • “Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa que fazer, ou que intente alguma viagem; talvez esteja dormindo, e despertará” (1Reis 18,27).
Por outro lado, o Deus [de Israel] age (cf. 1Reis 18,38), mostrando aos israelitas quão inúteis eram suas crenças supersticiosas.
Além disso, sabemos pelas Sagradas Escrituras que o cristão deve depositar toda a sua fé e confiança em Deus. Por isso:
  • “Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança” (Salmo 4,8).
E SE FOR USADO APENAS COMO DECORAÇÃO? HAVERIA ALGUM PROBLEMA?
Os “apanhadores de sonhos” também costumam ser usados como símbolos por grupos escoteiros e cada vez mais na decoração do lar. Contudo, como católicos, devemos saber que, embora não o empreguemos como um elemento propriamente esotérico, poderíamos ainda assim estar dando um mau exemplo, por usar enfeites pagãos (como aqueles que decoram as casas com budas, espelhos hindús, talismãs etc.) e, desse modo, criar confusão em outros católicos menos formados, que poderiam crer nos “poderes” desses objetos.
Veritatis Splendor

Hoje a Igreja celebra cinco missionários jesuítas de diferentes épocas

REDAÇÃO CENTRAL, 02 Jul. 20 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 2 de julho, a Igreja celebra cinco membros da Companhia de Jesus que, apesar de terem vivido em diferentes épocas, santificaram-se nas missões populares rurais da Europa: São Bernardino Realino, São João Francisco Régis, São Francisco de Gerônimo, Beato Julião Maunoir e Beato Antonio Baldinucci.

São Bernardino Realino nasceu em Carpi (Itália – 1530), em uma família nobre. Aprendeu com sua mãe uma terna devoção à Virgem Maria. Estudou medicina, mas logo mudou de carreira e acabou fazendo doutorado em Direito canônico e civil.
Aos poucos, foi adquirindo cargos públicos importantes em diversos lugares e em todos eles desempenhou de maneira correta sua função, com bastante habilidade para os negócios, buscando sempre a paz e defendendo os mais necessitados.
Ficou impressionado ao conhecer alguns alegres jesuítas que chegaram a Nápoles e, depois de um tempo de muita oração e reflexão, decidiu ingressar na Ordem. Em poucos anos, foi ordenado sacerdote e nomeado mestre de noviços.
Foi enviado para a cidade de Lecce, centro de uma comarca rica em vinhedos e oliveiras, onde os moradores desejavam há algum tempo um colégio jesuíta. Ali, dedicou-se à educação e à confissão de muitos fiéis.
Diz-se que certo dia, Pe. Realino estava tremendo de frio enquanto atendia confissões e seu superior mandou que fosse descansar. O santo obedeceu, colocou-se a meditar o mistério do Natal e viu uma luz que encheu com grande esplendor o quarto.
A Virgem apareceu a ele e com uma ternura indescritível estendeu os braços e lhe entregou o Menino Jesus. Por isso, é representado em algumas imagens com o Menino Jesus.
Por volta de 1616, sua saúde foi ficando fraca. Em seu leito de morte, o prefeito da cidade e magistrados pediram formalmente ao Pe. Bernardino Realino que fosse o defensor e protetor de Lecce no céu e o santo aceitou.
Partiu para a Casa do Pai em 2 de julho, invocando a Santíssima Virgem. Foi canonizado em 1947 pelo Papa Pio XII.
Hoje também são celebrados os sacerdotes jesuítas:
  • São Francisco de Gerônimo: Nasceu em 1642, na Itália, e morreu em 11 de maio de 1716. Foi canonizado por Gregório XVI em 1839.
  • Beato Julião Maunoir: Nasceu em 1606, na França, e morreu em 28 de janeiro de 1683. Foi beatificado por Pio XII em 1951.
  • Beato Antonio Balinucci:Nasceu em 1665, na Itália, e morreu em 7 de novembro de 1717. Foi beatificado por Leão XIII em 1893.
ACI Digital

quarta-feira, 1 de julho de 2020

A cruz e o peixe: como um símbolo cristão superou o outro

FISH,ANCHOR,SYMBOL
Shutterstock

Depois de Constantino legalizar o cristianismo, os seguidores do Crucificado puderam exibir mais abertamente o instrumento da salvação

O cristianismo está repleto de símbolos. E o símbolo mais importante, é claro, é a cruz. Outrora um temido instrumento de uma morte horrível, tornou-se a fonte de identidade para milhões de cristãos.

Da cruz no topo das igrejas ao ato de fazer o sinal da cruz no próprio corpo, o símbolo da cruz se tornou tão arraigado no cristianismo que é impossível ficar sem ele.
Mas a cruz nem sempre foi tão proeminente assim. Os cristãos sempre acreditaram que Jesus entregou sua vida numa cruz e ressuscitou dentre os mortos no terceiro dia, mas até que o cristianismo ganhasse um status legal no império romano, não seria possível encontrar a cruz como expressão de identidade cristã.
“Antes da época do imperador Constantino no século IV, os cristãos eram extremamente reticentes em retratar a cruz, porque uma exibição muito aberta dela poderia expô-los ao ridículo ou ao perigo”, diz a Encyclopaedia Brittanica.
Depois que Constantino se converteu ao cristianismo, ele aboliu a crucificação como pena de morte e promoveu, como símbolos da fé cristã, a cruz e o monograma chi-rho do nome de Cristo. Os símbolos tornaram-se imensamente populares na arte cristã e nos monumentos funerários a partir do ano 350.
Catholic Encyclopedia também fala da “quase total ausência” de monumentos fazendo referência à cruz no período das perseguições, embora os primeiros cristãos fizessem o sinal da cruz em seus corpos.
Por outro lado, se a cruz não era tão proeminente nos primeiros séculos, o peixe era. Mas por quê, já que o peixe fora usado ​​na arte pré-cristã como um sinal decorativo?
A palavra grega para peixe, Ichthys, fornecia uma ferramenta útil para os cristãos se recordarem de uma verdade importante. As letras de Ichthys formam as iniciais de: Iesous Christos Theou Yios Soter, ou seja, Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador.”
Conhecemos o simbolismo do peixe através da arqueologia e de registros escritos. A enciclopédia católica explica que a referência literária mais antiga ao peixe é feita por Clemente de Alexandria, nascido por volta do ano 150, que recomenda a seus leitores no Pedagogue que usem selos gravados com uma pomba ou um peixe.
Mesmo antes disso, nas primeiras décadas do século II, encontramos o símbolo do peixe retratado em monumentos romanos, como a Capella Greca e as capelas sacramentais da catacumba de São Calisto.
“O símbolo em si pode ter sido sugerido pela multiplicação milagrosa dos pães e peixes ou pela refeição dos sete discípulos, após a ressurreição, na costa do mar da Galileia”, diz a enciclopédia. Ele aparece em afrescos, representações esculpidas, utensílios, anéis e medalhões.
“Após o século IV, o simbolismo do peixe desapareceu gradualmente”, afirma a enciclopédia católica.
“Representações de peixes em fontes batismais e em copos de bronze como as encontradas em Roma e Trier, agora no Museu Kircheriano [em Roma], são meramente de caráter ornamental, sugeridas provavelmente pela água usada no batismo.”

Aleteia

Pró-vidas pedem aos congressistas do Brasil: Revoguem a “Lei Cavalo de Tróia”

Imagem referencial. Crédito: Ivon19 (Wikipédia) CC-BY-SA-4.0
BRASILIA, 30 Jun. 20 / 01:30 pm (ACI).- A população brasileira está sendo convocada novamente pelos líderes pró-vidas para exercer o direito de mostrar aos congressistas as suas opiniões contrárias ao aborto, com a meta de derrubar a Lei 12.845/2013. A legislação, que ficou conhecida como “Cavalo de Tróia”, é reconhecida como a origem dos problemas causados pelos projetos abortistas que continuam a ser pautados para financiar com dinheiro público o assassinato de crianças nos ventre maternos.
O Projeto de Lei 1444/2020, que foi retirado de pauta na semana passada por pressão popular, poderá ser votado em sessão virtual a partir desta quarta-feira, 1.
“Mais uma vez trata-se de uma estratégia de fazer aprovar sorrateiramente no parlamento brasileiro, em votação remota, sem debates nas comissões, tal substitutivo. Estamos novamente empenhados em intensificar os contatos especialmente aos líderes de partidos, explicando a eles a armadilha contida no substitutivo apresentado pela deputada Natália Bonavides, que é a relatora do projeto”, alertou o especialista em Bioética e coordenador do Movimento Legislação e Vida, professor Hermes Rodrigues Nery.
A lei do Cavalo de Tróia tem esse nome porque mesmo sem mencionar a palavra aborto, esconde em seu interior a despenalização e a promoção dessa prática que é rechaçada pela maioria dos cidadãos brasileiros. Usando uma manipulação semântica, a lei favorece a prática do aborto por meio das expressões: “profilaxia da gravidez” e “atendimento integral e multidisciplinar à violência sexual”, entre outros eufemismos.
É particularmente problemático o aspecto da lei que afirma que a mulher que declarar, sem Boletim de Ocorrência policial, ter sofrido violência sexual poderá obter de imediato o direcionamento para realizar um aborto. Vale recordar que segundo as congressistas feministas obrigar a mulher a fazer um boletim de ocorrência seria agravar o trauma. 
“Dessa forma, após ter relações sexuais com o namorado e descobrir a gravidez, uma jovem para abortar ‘legalmente’ poderia simplesmente dizer que o ato sexual não foi consentido”, explicou o sacerdote e líder pró-vida de Cuiabá (MT), Pe. Paulo Ricardo de Azevedo Junior, por meio de um vídeo recente intitulado: “Saiba o que fazer contra o “Covidão do Aborto”.
Num documento preparado por lideranças pró-vidas para revelar as ações de instituições abortistas, é explicado que o objetivo desse pacote de leis é aprovar a liberação de verbas para realizar abortos em hospitais públicos. A estratégia já tinha sido proposta em 2014, pelo Projeto de Lei 7371, conhecido por “Abortoduto”.
Segundo o texto, o “PL 7371/2014 pretendia criar um Fundo Nacional de Enfrentamento à Violência contra as mulheres, obtido principalmente através de verbas de origem internacional, mas a pressão dos brasileiros conseguiu fazer com que este fosse retirado de pauta”.
Na época, as lideranças que atuam em defesa da vida e contra o aborto não foram contra a aprovação do projeto, mas defenderam que fosse aprovado um artigo adicional que explicitasse que os recursos não fossem usados para a prática de abortos.
“As deputadas da bancada feminista recusaram-se a aceitar a proposta e preferiram retirar definitivamente o projeto de pauta, em vez de aceitarem a contraproposta e criarem um fundo que, supostamente não tratando de aborto, ajudaria a combater a violência contra a mulher”, revelou o documento.
O projeto foi retirado de pauta no dia 21 de fevereiro de 2017. Agora está sendo proposto novamente, aproveitando a questão da pandemia.
“Alega-se que durante a pandemia a violência contra a mulher aumentou e a mulher brasileira está desprotegida. Com tudo isto, as feministas querem aprovar novamente, através do substitutivo do PL 1444/2020, serviços e fundos para combater a violência contra a mulher, mas novamente sem acrescentar um artigo que proíba a utilização destes recursos para promover ou financiar o aborto no país”.
“Em primeiro lugar, deveríamos explicar aos parlamentares a urgência em revogar a Lei do Cavalo de Tróia. Estamos mobilizando os vários grupos em todo o País para colocar em pauta e votar o PL 6055/2013, que revoga essa Lei 12.845/2013, que originou essa estratégia agora novamente em curso”, disse professor Nery.
 Segundo ele, da mesma forma como aconteceu no PL do Abortoduto, é necessário insistir com os parlamentares para que acrescentem ao substitutivo do PL 1444/2020 o seguinte artigo expressando claramente que: "Nenhum dos recursos especificados nesta lei poderá ser aplicado em equipamentos, serviços ou atividades que envolvam, direta ou indiretamente, o aborto provocado”.
“Tal explicitação é fundamental para evitar o ardil da promoção do aborto com o eufemismo de combate á violência à mulher. Também que seja suprimido o artigo 5D, inciso II, do substitutivo que inclui no projeto os Direitos Sexuais e reprodutivos. E ainda que seja suprimido do artigo 5D,a criação do Disque Aborto (Inciso I) e todo o artigo 5C que cria a Bolsa Aborto. Tudo isso está sendo feito para, com palavreado sutil, promover a prática do aborto no País”, afirmou Nery. 
Foi criada nesta segunda-feira, 29, uma petição online pela plataforma Citizengo dirigida ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pedindo que ele despache e sujeite à apreciação do Plenário o Projeto de Lei nº 1.977/2020, de autoria da Deputada Chris Tonietto, que foi apresentado em 16/04/2020 para modificar a redação da “Lei Cavalo de Troia”. O objetivo é não permitir que o referido diploma legal seja utilizado para favorecer, direta ou indiretamente, a prática do aborto.
“A medida é necessária para assegurar ao nascituro seu direito inviolável à vida, consagrado em nossa Constituição Federal. É inadmissível que uma única bancada, ainda que esteja enganada por financiadores e lobistas, milite em favor do aborto, sem que a maioria dos parlamentares, contrários a essa prática nefasta, sejam ouvidos. Assim, o Projeto de Lei nº 1.977/2020 pode, neste momento, barrar a tirania dos que militam em favor do assassinato de bebês”, explicita a petição.
Assine a petição:
Veja o documento preparado pelas lideranças pró-vidas:
ACI Digital

Monsenhor Georg Ratzinger, irmão de Bento XVI, faleceu hoje na Alemanha

+ Monsenhor Georg Ratzinger.
Vaticano, 01 Jul. 20 / 08:00 am (ACI).- Na manhã deste 1 de julho faleceu em Ratisbona (Alemanha) o irmão mais velhor do Papa Bento XVI, Monsenhor Georg Ratzinger, aos 96 anos de idade.
Georg Ratzinger nasceu em 15 de janeiro de 1924 em Pleiskirchen; perto de Altötting, na Alemanha. Seus pais foram Joseph Ratzinger, um oficial de polícia, e Maria Ratzinger. Além do Papa Emérito Bento XVI, tinha uma irmã, María, que faleceu em 1991.
Fez os estudos eclesiásticos no seminário da Arquidiocese de Münich e Freising, e foi ordenado sacerdote junto com seu irmão, Joseph, em 29 de junho de 1951, na Solenidade de São Pedro e São Paulo.
Em 1964, já graduado em música sacra e exercendo o ofício de compositor, Mons. Georg Ratzinger tornou-se diretor do coro da Catedral de Ratisbona, conhecido como Os Pardais. Em 1976 foi nomeado Prelado de honra do Papa, razão pela qual tinha o título de monsenhor.
Em 15 de janeiro de 2014, ao fazer 90 anos, seu círculo de amigos organizou um concerto em sua homenagem na Rádio Vaticano que contou com a presença de seu irmão Bento XVI e ao que assistiram alguns poucos convidados, entre os quais o secretário do Papa Emérito e prefeito da Casa Pontifícia, Mons. Georg Gänswein, o cardeal alemão Gerhard Ludwig Müller, então prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé, entre outros.
Em 2016, Mons. Georg Ratzinger respondeu a acusações sobre abusos físicos e sexuais entre a década de 1950 e 1990 no coro da Catedral de Ratisbona, que ele dirigiu musicalmente durante 30 anos.
Mons. Georg Ratzinger, diretor do coro de 1964 até 1994, disse à revista alemã Passauer Neuer Presse que “não sei de absolutamente nada sobre abusos sexuais durante meu período” como diretor do coro.
As novas acusações, seis anos depois das primeiras denúncias, apareceram no marco de uma investigação encabeçada pelo advogado do coro da Diocese da Ratisbona, Ulrich Weber.
O número de maus tratos e abusos sexuais seria maior do que estimado previamente no coro da Catedral, pois ao menos 231 meninos teriam supostamente sido golpeados ou abusados sexualmente por sacerdotes e professores da diocese alemã.
Weber assinalou que “os casos reportados de abuso sexual na diocese Ratisbona estiveram concentrados principalmente na década de 1970”, e disse que “50 vítimas falaram de 10 perpetradores”.
Consultado sobre se ele acreditava que Mons. Georg Ratzinger sabia de casos de maus tratos físicos e abusos sexuais, Weber assinalou que “depois de minha investigação, penso que sim”.
Entretanto, Mons. Ratzinger assegurou nessa ocasião que ele não teve conhecimento de nenhum caso de abuso sexual, mas reiterou o pedido de perdão e solidariedade às vítimas de outros sacerdotes.
Sobre a violência física, Mons. Ratzinger reconheceu que os “golpes, quer dizer, bofetadas, eram comuns não só no coro da Catedral, mas em todos os âmbitos da educação, assim como nas famílias”.
Sobre a relação que mantém com seu irmão, disse que sempre foi estreita. Juntos se criaram, juntos cresceram e estudaram no seminário e juntos foram ordenados sacerdotes.
Em 2014 contou que “tinha um segundo telefone no dormitório com um número que só ele conhece. Se soa esse telefone, então sei que meu irmão, o Papa, está a chamar-me".
Estes e outros dados foram revelados por Mons. Ratzinger no livro “Meu irmão, o Papa” (Mein Bruder, der Papst), que reflete a entrevista concedida ao jornalista e escritor alemão Michael Hesemann.
A última vez que Mons. Georg viu seu irmão Bento XVI foi há poucos dias, quando o Papa Emérito viajou de Roma a Alemanha para visitá-lo, devido ao delicado estado de saúde de Monsenhor Ratzinger. O encontro se deu entre os dias 18 e 21 de junho deste ano, dia em que celebraram Missa juntos. Ao dia seguinte Bento XVI retornou ao mosteiro em que reside dentro da Cidade do Vaticano desde sua renúncia em 2013.
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF