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domingo, 5 de julho de 2020

Brasileiros lançam primeira música em homenagem ao Papa Francisco no mundo

Pope Audience
Antoine Mekary / ALETEIA

A canção é uma linda meditação sobre o Santo Padre e a mensagem de paz e confiança que ele leva ao mundo.

Acaba de ser lançada mundialmente a primeira música em homenagem ao Papa Francisco. Chama-se “Francisco do Amor”. Ouça agora mesmo aqui logo abaixo ou no YouTube.
Ou escute através da plataforma de música de sua preferência, usando este link: presavefranciscodoamor
A música é uma composição de Carlos Renê Belo, que contou com a interpretação dos cantores Thiago Tomé, Eliana Ribeiro, Camila Holanda e padre Omar.
A canção medita sobre o Santo Padre e a mensagem de paz e confiança que ele leva ao mundo.
A Gravadora Canção Nova produziu o clipe especial para a canção.
As imagens dos cantores foram gravadas em diferentes cidades do Sudeste e Nordeste do Brasil.
Thiago Tomé gravou em Cachoeira Paulista (SP), Eliana Ribeiro em São José dos Campos (SP); já Padre Omar gravou no Rio de Janeiro (RJ) e Camila Holanda em João Pessoa (PB).
O lançamento do single e do clipe conta com a parceria da página Papa Francisco – Amigos e Amigas e também da Aleteia.

A letra

Francisco do Amor

Mesmo de longe,
Eu te sinto aqui bem perto
Santo Padre,
És o pastor do mundo inteiro.
A tua prece toca o nosso coração,
Aos pobres e esquecidos
Tu pedes proteção.
Levas ao mundo Jesus Cristo
Por todas as nações.
Tu és Pedro, o servo do Senhor,
O pescador de corações.
Francisco do amor,
Francisco, abraço de Pai.
Dá-nos tua bênção
Ensina ao mundo a paz (2 vezes)
Mesmo de longe,
Eu te sinto aqui bem perto
Santo Padre,
És o pastor do mundo inteiro.
* * *
Escute, emocione-se e compartilhe esta linda canção em homenagem ao Papa Francisco.
Aleteia


A VIRTUDE DA CARIDADE

Comunidade Shalom
As virtudes teologais da fé, da esperança e da caridade devem se fazer presentes em nossas vidas e exercidas no itinerário da santidade, mas, “acima de tudo, deve haver a caridade, que é o vínculo da perfeição.” (Col 3,14).
Na busca pela perfeição, no dia a dia, somos convidados a dar o máximo relevo à virtude da caridade, pois esta virtude faz desabrochar, em nossas almas, o desejo de testemunhar os sinais da presença de Cristo em nossa história e em nosso meio. Pela prática da caridade, somos chamados a sair de nós mesmos para que possamos ir ao encontro dos pobres, dos doentes e dos abandonados. “A caridade cristã a todos se estende sem discriminação de raça, condição social ou religião; não espera qualquer lucro ou agradecimento. Portanto, assim como Deus nos amou com um amor gratuito, assim também os fiéis, pela sua caridade, sejam solícitos pelos homens, amando-os com o mesmo zelo com que Deus veio procurá-los.” (Ad Gentes, 12)
 Por meio da virtude da caridade, vamos ao encontro das necessidades do nosso próximo, disponibilizando o nosso tempo, dons e recursos materiais para socorrer a quem precisa de atenção, cuidado e acolhimento. Auxiliando o nosso próximo, de alguma forma nós estamos cumprindo o mandamento de Cristo que nos diz: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei!” (Jo 15,12).
O exercício da virtude da caridade é o primeiro dever do discípulo de Jesus que reconhece, no próximo, a face de Cristo e, por isso, realiza ações caritativas em nome de nosso Redentor. Mediante a caridade, tornamo-nos autênticos evangelizadores; afinal, pela expressão da caridade, o cristão torna visível o amor de Deus pelos homens, revelado em Cristo, e manifesta a Sua presença na terra até o fim do mundo.
Para o fiel cristão, a caridade não é apenas um gesto ou um ideal, mas constitui, de algum modo, o prolongamento da presença de Cristo que Se dá a Si mesmo em prol de nossa salvação. A caridade pode ser exercida de diversas maneiras: um aperto de mão a um menor abandonado, uma boa refeição a um morador de rua, uma visita aos presidiários, a companhia a um doente no hospital, uma conversa com um idoso e, até mesmo, o sorriso de acolhimento e de perdão a quem nos prejudicou em algo.
Em todas estas práticas caritativas, desvendamos que “o conhecimento incha, mas o amor edifica!” (1 Cor 8,2). A caridade é a plena manifestação do amor de Deus que está em nós. Por conseguinte, a caridade “nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Cor 13, 5-7).
         Temos conhecimento de que “a caridade de Deus foi derramada em nossos corações por meio do Espírito Santo, que nos foi dado” (Rm 5,5). É o Espírito Santo quem nos faz perceber que temos que acolher o próximo em suas necessidades. Não podemos nunca deixar que aqueles que recorrem a nós retornem com as mãos vazias. Se não temos condições financeiras para sanar a dificuldade material, pelo menos que não falte o abraço, o acolhimento e uma palavra de apoio.
O beneficiário de nossa caridade merece receber o que há de melhor em nossos corações. A mera doação de roupas velhas, unicamente com o intuito de se livrar de um pedinte que nos importuna, não é uma prática caritativa. A ação, para ser caritativa, deve expressar que o destinatário daquela ação é o próprio Deus. É em Deus que nós buscamos as forças necessárias para testemunhar, com heroísmo, a vivência da caridade no tempo oportuno e no inoportuno.
Quando somos dóceis ao Espírito Santo, nós professamos, com atos, palavras e obras, que o amor de Cristo transforma qualitativamente os relacionamentos humanos, pois o amor ao próximo é indissociável do amor de Deus. Desse modo, “quem não ama o seu irmão a quem vê, não pode dizer que ama a Deus a quem não vê”. (1 Jo 4, 20). Pela perseverança na caridade, o amor humano alcança as qualidades do amor divino, ou seja, passa a ser bondoso, misericordioso, compassivo e justo.
Tempos de crises, de dificuldades e de pandemias são tempos propícios para a vivência da caridade, pois deixam à mostra as fragilidades humanas e, por isso, são tempos especiais para o aprendizado da caridade que concretiza as ações samaritanas de ver, sentir compaixão e cuidar. A caridade não possui fronteiras e nem é limitada pelos muros. Ao contrário, a caridade constrói pontes e edifica hospitais onde os enfermos são tratados como seres humanos dignos de valor e de respeito.             
A caridade é a mais perfeita virtude teologal e, por isso, “a caridade jamais passará!” (1 Cor 13,8), pois, no céu, continuaremos amando a Nosso Senhor Jesus Cristo e o nosso próximo. Quando caminhamos de cabeça erguida em direção ao céu, nós bradamos: “A tua caridade deve adequar-se, ajustar-se, às necessidades dos outros; não às tuas”. (São Josemaría Escrivá, Sulco nº 749).
A vivência da caridade no céu será uma consequência da concretização das práticas caritativas que empreendemos aqui e agora, no cotidiano de nossa existência. Graças ao amor salvífico e transformador de Jesus, o amor, que já vivenciamos aqui na terra, nunca vai morrer. No céu o amor será pleno, purificado e transbordante. Por conseguinte, pela fidelidade ao amor, nós iremos nos reconhecer no céu.
O céu é o nosso destino, pois somos estrangeiros aqui nessa dimensão visível da Igreja onde, se não cuidamos, ainda somos levados pelo egoísmo. Mas, desde já, somos desafiados pelo Amor a superar toda soberba que possa existir em nós, a fim de que, purificados e renovados, sejamos autênticos discípulos missionários de Jesus.
Senhor Jesus, nós cremos que Vós sois o Amor que não se cansa de amar. Nós reconhecemos e cremos no Vosso amor. Queremos, Senhor, adentrar o Reino dos Céus, pela correspondência à caridade e, por isso, nós Vos suplicamos: Acendei, em nossas almas, Senhor, a chama da caridade, para que possamos ser um farol do Vosso amor na Igreja, em nossas famílias, na sociedade e nas periferias do mundo!  

Aloísio Parreiras

Arquidiocese de Brasília

Pra quê Purgatório?


Apologética

  • Autor: Pe. Arthur W. Terminiello
  • Fonte: Livro “The 40 Questions Most Frequently Asked about the Catholic Church by Non-Catholics” (1956) / Site “Una Fides, One Faith” (http://net2.netacc.net/~mafg)
  • Tradução: Carlos Martins Nabeto
– Onde se encontram o Purgatório e a oração pelos mortos na Bíblia?
O Purgatório é um lugar e estado para onde vão, por um tempo, aqueles que morrem sem pecados mortais não-arrependidos em suas almas, mas que ainda têm pecados veniais ou ainda tem castigo temporal devido a pecados veniais ou pecados mortais arrependidos.
Podemos provar a existência do Purgatório pela Sagrada Escritura e pela razão:
1. Antigo Testamento
Em 2Macabeus, lemos:
  • “E, reunindo-se, enviou doze mil dracmas de prata para Jerusalém, para oferecer sacrifícios pelos pecados dos mortos. (…) Portanto, é um pensamento santo e saudável orar pelos mortos, para que sejam libertados do pecado”.
Entre os não-católicos, este livro geralmente não é aceito como Palavra de Deus. No entanto, ninguém nega que é um livro confiável de História. E como tal, prova que os judeus acreditavam na existência de um lugar, no próximo mundo, onde os pecados poderiam ser perdoados. Sabemos que esse [lugar] não pode ser o inferno, do qual não há como escapar; nem pode ser o Céu, pois nada imundo pode entrar ali. Também sabemos que Cristo não corrigiu essa crença como teria feito, se não fosse verdadeira.
2. Novo Testamento
a) No Apocalipse (21,27), somos informados:
  • “E não entrará nele nada que tenha sido contaminado”.
Se não houvesse Purgatório, isso significaria que Deus teria que enviar para o inferno uma pessoa que morresse com o menor pecado venial em sua alma, onde estão todos aqueles que cometeram crimes horríveis.
b) No Evangelho de São Mateus (5,26), está ele aqui tratando do inferno. Mas, por inferência, somos informados de que há um lugar do qual poderemos SAIR no próximo mundo:
  • “Em verdade te digo: não sairá dali até que pague o último centavo”.
A partir deste texto, concluímos que deve haver um Purgatório, ou terceiro lugar, onde alguma expiação PODE ser feita após a morte. Isso não pode ser um inferno, pois sabemos que não há como sair do inferno. Nem pode ser o Céu, pois nada imundo pode entrar no céu. Deve haver, então, um terceiro lugar e a este lugar chamamos de “Purgatório”.
c) Novamente, lemos em São Mateus (12,32) que o pecado contra o Espírito Santo não pode ser perdoado, nem neste mundo, nem no mundo vindouro. Concluímos daí que existem pecados que podem ser perdoados no próximo mundo. Mas eles não podem ser perdoados no inferno e não podem existir no céu. Portanto, deve haver um terceiro lugar onde PODEM ser perdoados. É este lugar que chamamos de “Purgatório”.
3. A Razão…
…também prova a existência do Purgatório. A maioria das pessoas não é tão grande pecadora quando morre, a ponto de merecer o inferno; nem a maioria das pessoas está preparada para ir imediatamente para o Céu. A bondade e a misericórdia de Deus exigem um lugar de purificação pelos pequenos pecados daqueles que tentaram viver de acordo com a Sua lei.
Veritatis Splendor

Lançam campanhas contra filme blasfemo no qual Jesus é interpretado por uma lésbica

Imagem referencial / Crédito: Unsplash
HOLLYWOOD, 03 Jul. 20 / 01:00 pm (ACI).- Centenas de milhares de pessoas assinaram duas campanhas online para interromper a produção e distribuição de "Habit", um filme blasfemo onde Jesus é interpretado pela atriz lésbica Paris Jackson, e que em seu papel desenvolve um relacionamento romântico com uma freira.
O filme, escrito por Suki Kaiser e dirigido por Janell Shirtcliff, atualmente não tem data de lançamento. O mesmo acabou de ser filmado nos Estados Unidos pouco antes das medidas de confinamento serem aplicadas devido à COVID-19 e está em pós-produção desde abril, segundo informou à Fox News o seu produtor, Donovan Leitch.
Em "Habit", Jackson interpreta Jesus ao lado da modelo e atriz Bella Thorne, que interpreta uma mulher atraída por Jesus que se disfarça de freira para escapar de um negócio de drogas.
Paris Jackson, de 22 anos, é filha de Michael Jackson e Debbie Rowe.
No início de junho, a plataforma pró-vida e defensora da família, CitizenGO, lançou uma campanha para coletar assinaturas que, até o momento, têm o apoio de mais de 325 mil pessoas. Há uma semana, o Change.org lançou outra campanha que já possui mais de 277 mil assinaturas.
“Trata-se de um conteúdo altamente ofensivo e blasfemo para os 2 bilhões de cristãos que consideram Jesus Cristo como o Filho de Deus e Salvador. Mas também é falta de respeito por todos aqueles que não reconhecem Jesus Cristo como Deus, mas o consideram uma figura histórica relevante, incluindo 1 bilhão de muçulmanos", assinala a campanha CitizenGO criada pela The Christian Film and Television Commission, uma ONG que colabora com Hollywood há 40 anos para tentar aproximar a figura de Jesus Cristo ao cinema, aconselhando sobre conteúdo bíblico e contexto histórico.
Essa organização garante que sua contribuição para o mundo do cinema "produziu frutos muito bons, mas infelizmente também se multiplicaram os ataques gratuitos à fé e a nossos sentimentos religiosos”.
“Por isso incentivamos você a assinar esta campanha. O objetivo é que nenhum distribuidor distribua ‘Habit’ e que Hollywood entenda que fazer filmes altamente blasfemos como esse é inaceitável, indesejável e não rentável", afirmou a organização cristã.
Para participar da campanha de assinatura do CitizenGO, clique AQUI.
Para participar da campanha de assinatura do Change.org, clique AQUI.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
ACI Digital

Hoje é celebrado Santo Antônio Maria Zaccaria, fundador dos Padres Barnabitas

REDAÇÃO CENTRAL, 05 Jul. 20 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 5 de julho, a Igreja celebra a memória litúrgica de Santo Antônio Maria Zaccaria, fundador dos Clérigos Regulares de São Paulo e da Congregação das Angélicas de São Paulo, um homem apaixonado por Jesus Eucarístico e pela Virgem Maria, que se dedicou intensamente ao serviço da caridade.

Antônio Maria Zaccaria nasceu em Cremona, em 1502, pertencente à rica família dos Zaccaria, de origem genovesa. Era filho único e seu pai faleceu quando ele tinha apenas 2 anos de idade. Na época, sua mãe, com 18 anos, foi cortejada por muitos pretendentes, mas decidiu rejeitar segundas núpcias só para dedicar-se totalmente à educação do filho.
Ainda menino começou a ser reconhecido por sua inteligência, mas sobretudo por sua caridade e humildade. Embora rico, vestia-se com modéstia e, já crescido, escolheu a profissão de médico para ficar mais perto das pessoas humildes, curar-lhe as doenças do corpo, gradativamente, para distribuir-lhe os remédios da alma, o conforto, a esperança, a paz com Deus.
Em 1528, abandonou a medicina e foi ordenado sacerdote. Estabeleceu-se em Milão, onde, com a colaboração de Tiago Morigia e Bartolomeu Ferrari, fundou a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo, mais conhecidos como Barnabitas, porque residiam junto à Igreja de São Barnabé.
A finalidade da nova congregação era a promoção da reforma do clero e dos leigos, não se consideravam monges nem frades, seu carisma específico era evangelizar e administrar os sacramentos.
Com a ajuda da Condessa de Guastalla, Ludovica Torelli, surgiu a congregação feminina das Angélicas, para a reforma dos mosteiros femininos. A palavra reforma era o emblema de 1500. Antônio Maria Zaccaria não dava importância às palavras, mas aos fatos.
O santo manteve muito presente em sua vida a importância de amar os demais. “Você quer chegar à perfeição? Quer ser, pelo menos, um pouquinho espiritual? Quer amar a Deus, ser seu bom filho e ser amado por Ele? Ame o próximo, oriente-se para o próximo, disponha-se beneficiar o próximo e não a ofendê-lo”, disse em um de seus sermões.
Ele ajudou na preparação do Concílio de Trento, cuja influência ainda persiste na Igreja. Foi também promotor da devoção à Eucaristia e da Adoração ao Santíssimo Sacramento, instituindo as quarenta horas de adoração ao Santíssimo Sacramento. Criou ainda os Grupos de Casais, para os leigos, sendo por isso considerado um pioneiro da Pastoral Familiar.
Durante uma de suas missões na Itália meridional, foi acometido por uma epidemia. Sabendo que sua morte se aproximava, voltou para os braços de sua mãe, na casa onde havia nascido.
Morreu aos 37 anos, em 5 de julho de 1539, assistido por sua mãe, que aceitara vida de solidão para não pôr obstáculos à vocação do filho. Foi canonizado em 1897 pelo Papa Leão XIII.
ACI Digital

Envie uma mensagem a Bento XVI pela morte de seu irmão

Papa emérito Bento VI e seu irmão Georg no Vaticano em uma imagem de arquivo.
Crédito: Vatican Media

RATISBONA, 03 Jul. 20 / 12:30 pm (ACI).- A Diocese de Ratisbona (Alemanha) disponibilizou um livro virtual de condolências para deixar as mensagens de pêsames ao Papa Emérito Bento XVI pela morte de seu irmão Mons. Georg Ratzinger, que ocorreu em 1º de julho.
Não é necessário se cadastrar, basta preencher os campos com o nome e a origem para deixar a mensagem de condolências de no máximo dois mil caracteres.
Pode deixar a sua mensagem de condolências AQUI.
Mons. Georg Ratzinger, irmão mais velho do Papa Emérito Bento XVI, faleceu em 1º de julho em Ratisbona, aos 96 anos.
A última ocasião que os dois irmãos se encontraram foi de 18 a 21 de junho, quando Bento XVI viajou para Ratisbona para acompanhar Mons. Georg Ratzinger que já estava muito doente. Foi a primeira viagem fora da Itália que Bento XVI fez desde que apresentou sua renúncia ao pontificado.
Informações sobre as exéquias de Mons. Georg Ratzinger
Além disso, a Diocese de Ratisbona anunciou que parte das vésperas fúnebres de Mons. Ratzinger começará em 5 de julho às 15h na catedral com o canto de um coral de 220 membros.
Embora não seja uma cerimônia pública, poderá ser acompanhada ao vivo no site da Diocese de Ratisbona e em seu perfil no Facebook.
Na segunda-feira, 6 de julho, às 19h, o Terço será rezado na catedral e na terça-feira, 7 de julho, na colegiata pública de São João, perto da catedral, o público poderá se despedir de Mons. Ratzinger através um livro de condolências.
O funeral será realizado na quarta-feira, 8 de julho, às 10h, na Catedral de São Pedro e será presidido por Dom Rudolf Voderholzer. Em seguida, às 12h30, Mons. Georg Ratzinger será enterrado nos túmulos que estão na Catedral de Ratisbona.
A diocese informou que, devido à atual situação pela pandemia, haverá um número limitado de participantes no funeral que poderá ser acompanhado ao vivo no site da Diocese de Ratisbona e em seu perfil no Facebook.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
ACI Digital

sábado, 4 de julho de 2020

XIV Domingo do Tempo Comum - Ano "A": VINDE A MIM VÓS TODOS OS QUE ESTAIS CANSADOS.

Dom José Aparecido
Adm. Apost. Arquidiocese de Brasília
“Exulta de alegria, filha de Sião!” (Zac. 9, 9). Assim começa a liturgia da Palavra deste XIV Domingo do tempo Comum. Um convite à alegria que tem sua fonte na vinda do Rei ao nosso encontro. A profecia de Zacarias convida ao louvor de Deus porque Ele se apresenta humilde, “montado num jumentinho”, para reinar de um confim ao outro da terra, anunciando a paz. Nestes tempos difíceis, vivemos assustados com a fragilidade da nossa vida, com conflitos ideológicos e sociais que parecem tirar-nos a esperança da paz. No entanto, o profeta nos assegura que o Rei “anunciará a paz às nações”. A promessa de paz vem acompanhada pela destruição das armas. É a paz proveniente da redenção profunda do nosso ser, do senhorio do Espírito sobre a carne. A carne é a nossa soberba, obstáculo à relação filial com Deus, à relação fraterna com os irmãos; a soberba nos impede de ver na Criação os novos céus e a nova terra que com o auxílio da graça de Deus somos chamados a restaurar.
A Igreja vê na entrada de Jesus em Jerusalém o início do cumprimento da promessa de Deus anunciada por Zacarias. Deus não se engana nem nos engana: “o Senhor é fiel em sua palavra” (Sl 144, 13). Reunida na unidade da Trindade, a Igreja tem motivo para cantar: “Ó meu Deus, quero exaltar-Vos, ó meu Rei, e bendizer o vosso nome pelos séculos” (Sl 144, 1).
No Evangelho (Mt 11, 25-30), Jesus louva e bendiz o Pai por revelar Seus segredos mais íntimos aos pequeninos e os esconder aos sábios e entendidos. Jesus não despreza a sabedoria, dom do Espírito Santo. Condena, sim, a soberba que está na origem da rejeição dos seus desígnios de amor.
O Coração de Jesus é o lugar acolhedor em que as nossas aflições são reconfortadas: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”. Ele nos convida a tomar sobre nós o seu jugo, a carregar o suave peso de Sua misericórdia. Carregando a suavidade do seu peso, encontramos descanso para os nossos corações e nos tornamos bem-aventurados porque pacíficos, artífices da paz. Ouçamos agora o convite do Senhor: “Vinde a mim vós todos que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei” (v. 27).
E se nos abater a humilhação por nossa fragilidade ou pela injustiça sofrida; se nos oprimir o peso da enfermidade ou a perda da esperança pelo luto sem despedidas, volvamos o olhar para Jesus e rezemos confiantes a oração da Igreja: “Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria, e dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas” (Oração Coleta).
A Filha de Sião, a Virgem Mãe Aparecida, é causa da nossa alegria. Ela nos conforta ao pé da Cruz e o seu divino Filho no-la confia como Mãe da Esperança e Rainha da Paz.
Folheto: "O Povo de Deus"/Arquidiocese de Brasília

Aos 38 anos, ele acaba de se tornar o bispo mais jovem do mundo

Capture d'ecran YouTube / KTO

https://www.youtube.com/watch?v=BzNJv50500U

Sacerdote greco-católico romeno foi nomeado pelo Papa Francisco

Quem se acostumou a vincular inconscientemente os bispos católicos a faixas etárias superiores a 50 anos poderá ficar surpreso ao saber que dom Cristian Crişan tem 38 anos de idade e é o bispo auxiliar da arquidiocese de Alba-Iulia e Făgăraș, na Romênia.
Nomeado pelo Papa Francisco em janeiro deste ano, dom Cristian recebeu a ordenação episcopal na catedral romena de Blaj, na Transilvânia, neste último 21 de junho, tornando-se o bispo católico mais jovem do mundo.
Aliás, o fato de ele ser católico também pode surpreender quem não sabia que a Igreja Católica é formada por 24 igrejas autônomas, com jurisdição sobre a própria liturgia por razões históricas, mas unidas pela mesma fé e integradas sob a condução do Papa. É o caso da tradição greco-católica romena, de rito bizantino, que tem costumes e nomenclaturas próprias, mas é fiel à única Igreja. Saiba mais a respeito dessa riqueza católica de ritos e tradições acessando o artigo recomendado abaixo.
Dom Cristian Crişan tem forte vínculo com a França: durante muitos anos, ele foi o pároco da paróquia greco-católica romena Saint-Georges-des-Roumains, em Paris, além de reitor da missão greco-católica romena na mesma cidade.
Aleteia

Mais de 500 cruzes foram eliminadas pelo Governo chinês em menos de três meses

ACI Digital
PEQUIM, 02 Jul. 20 / 02:00 pm (ACI).- Nos últimos três meses, mais de 500 cruzes das igrejas da província de Anhui na China foram eliminadas pelo regime comunista, sem que as autoridades católicas e protestantes pudessem resistir.
Segundo UCA News, desde meados de abril o Governo chinês removeu mais de 500 cruzes de igrejas cristãs e locais públicos na província de Anhui, como parte de uma campanha do governo que buscaria remover o símbolo cristão dos olhos do público.
Paul Lee, um pregador protestante na cidade de Anhui, em Suizhou, disse que todas as cruzes da igreja foram removidas, exceto uma que pertence a uma igreja de um século de antiguidade considerada um patrimônio nacional.
"Sem essa igreja, o sinal da cruz não poderia ter sobrevivido nesta cidade", disse Lee, afirmando que a maioria das cruzes pertencentes à igreja foi removida em um trecho de 500 quilômetros de Zhejiang a Anhui.
Da mesma forma, Lee explicou que nem a Associação Patriótica Católica Chinesa, aprovada pelo estado, nem a Conferência Episcopal da China podem se opor à remoção das cruzes. “O clero em Anhui não quer causar problemas. Eles têm medo do governo", acrescentou o pastor protestante.
Uma igreja na zona turística de Anhui está negociando com as autoridades para salvar sua cruz por mais quinze dias.
“Muitos turistas visitam esta área. Se a cruz for derrubada, perde o símbolo de nossa igreja e o sinal do cristianismo”, disse o Pe. Joseph, um sacerdote católico local. Além disso, o sacerdote exortou os paroquianos a proteger a cruz e informou ao Bispo de Anhui, Dom Liu Xinhong, sobre a disposição do governo de derrubá-la.
"O Bispo [Dom Liu Xinhong] disse que, quando a cruz for derrubada, tire fotos para salvar as evidências. O bispo expressou sua incapacidade de enfrentar as autoridades. Afinal, isso sempre esteve sob o controle do Governo e o bispo Liu não tem nada a dizer sobre isso", indicou o Pe. Joseph.
Outro sacerdote pertencente à igreja subterrânea em Anhui disse que todas as cruzes em suas igrejas foram removidas sem exceção e que a igreja subterrânea é leal ao Vaticano e não aceita ser sancionada pelo regime.
Do mesmo modo, assinalou que no passado foram capazes de construir igrejas e realizar atividades eclesiais apesar da repressão, mas que "agora as cruzes estão sendo demolidas e as atividades da Igreja estão sendo restringidas".
Liu Xiaoman, cristão em Hefei, capital e maior cidade de Anhui, disse que “depois que as cruzes foram derrubadas em Zhejiang, o Partido Comunista Chinês está estendendo seu jogo para outras partes do país. Eles podem fazer o que quiserem".
Em outubro de 2019, uma igreja no condado de Guantao foi demolida por "ocupação ilegal de terras cultiváveis". Somente neste ano, as cruzes de duas igrejas no condado de Qiu, em Hebei, foram removidas.
Desde que começou a campanha do Governo chinês para remover cruzes, em outubro de 2018, foram retiradas milhares delas nas dioceses das províncias de Zhejiang, Henan, Hebei e Guizhou por uma suposta violação das leis de planejamento. 
Lam, um pastor de uma igreja em casa, movimento religioso de assembleias cristãs não registradas na China, disse que as igrejas em casas foram reprimidas pelas autoridades e não têm um local fixo de culto.
"O Partido Comunista Chinês está intimidando a Igreja porque é muito débil", disse Lam e assinalou que, embora a demolição da cruz não o tenha afetado, a proibição das autoridades às igrejas em casa tornará difícil encontrar um lugar de culto no futuro.
No início de maio, Pe. Chen, um sacerdote de Anhui, disse que a perseguição à Igreja aumentou desde que o Vaticano assinou um acordo com a China sobre a nomeação de bispos em setembro de 2018, que busca fundir a igreja aberta administrada pelo estado com a igreja subterrânea leal ao Vaticano.
Além disso, Pe. Chen indicou que o regime chinês não interrompeu essa perseguição, mesmo quando o novo coronavírus estava no auge no país, e exortou os católicos de todo o mundo a se unirem para restaurar os direitos dos cristãos na China.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
ACI Digital

Igrejas no Sul do Brasil atingidas por “Ciclone Bomba” precisam de ajuda

Igreja Matriz N. Sra. dos Navegantes, em Governador Celso Ramos (SC).
Foto: Pascom da Paróquia N.Sra dos Navegantes.
REDAÇÃO CENTRAL, 03 Jul. 20 / 01:22 pm (ACI).- A Cáritas Regional de Santa Catarina está realizando uma campanha de solidariedade pelas vítimas do ‘Ciclone Bomba’ que atingiu todas as regiões do estado de Santa Catarina e partes dos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná na última terça-feira, 30 de junho. O fenômeno causou estragos em mais de 100 cidades e deixou ao menos nove mortos.
Segundo informações do site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por todo o estado há registros de Igrejas que sofreram danos em consequência das fortes rajadas de ventos. Uma das mais atingidas foi a comunidade matriz da paróquia Nossa Senhora dos Navegantes em Governador Celso Ramos na Arquidiocese de Florianópolis (SC).
Na cidade, cerca de 80% das residências sofreram algum dano. Além da igreja, também o salão paroquial que foi reformado há cerca de um ano ficou completamente destruído. Também na Arquidiocese, outras paróquias registraram destelhamento de igrejas e centros pastorais.
Na região norte do estado de Santa Catarina, o setor administrativo da Cúria Diocesana de Joinville possui registros de 20 paróquias com relatos de igrejas atingidas pelo ciclone. O pior caso está na Paróquia de Garuva, onde a casa paroquial foi destruída e das 17 comunidades, 7 estão impossibilitadas de uso.
“Uma de nossas áreas de atuação está ligada ao meio ambiente e gestão de riscos e emergências. Na grande Florianópolis, estamos acompanhando mais de perto a ocupação urbana Mestre Moa, no município de Palhoça (SC). Com cerca de 30 famílias morando de forma precária, a comunidade foi atingida com quedas de árvores e destelhamentos de casas. A Cáritas está colaborando diretamente com a doação de telhas para a comunidade”, declarou o secretário-executivo da Rede Cáritas no estado, Gelson Nezi, segundo informações do site da CNBB.
Quem puder ajudar, deve procurar diretamente as paróquias e comunidades, além dos escritórios diocesanos da Cáritas. Segundo Gelson, como a Ação Solidária Emergencial ‘É Tempo de Cuidar’ já está sendo realizada pela Igreja no Brasil por conta do isolamento social causado pela Pandemia do Covid-19, a Rede Cáritas não está programando uma nova campanha de doações para os atingidos.
Além do destelhamento e destruição de residências e empresas, cerca de 50% da população catarinense ficou sem energia elétrica por 24 horas. Até esta quinta-feira, 2 de julho, 233.330 mil unidades consumidoras seguiam sem energia elétrica no estado, sendo 67,3 mil em Florianópolis, cerca de 42,5 mil em Lages e aproximadamente 11,1 mil em Chapecó.
De acordo com as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), a recuperação total da rede elétrica afetada pelo ciclone em Santa Catarina pode levar até três dias. Os problemas de comunicação e os cuidados com a logística para a ajuda aos atingidos, devido à pandemia da Covid-19, dificultam ainda mais para que a Defesa Civil do estado possa relatar os verdadeiros números da tragédia.
O ciclone extratropical, que teve rajadas de ventos atingindo uma velocidade superior a 130km/h, começou a se formar no norte da Argentina e se deslocou para o Oceano Atlântico, passando pela região Sul do país. O Governo de Santa Catarina decretou estado de calamidade pública e contabiliza ainda duas pessoas desaparecidas.
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF