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segunda-feira, 6 de julho de 2020

“Antologia de autores cartuxos”

Creative Commons

Um rico manual de teologia ascética e mística pela profundidade dos temas que aborda sob a ótica de vários autores.

A Cultor de Livros, benemérita editora de inspiração católica, acaba de presentear o público de língua portuguesa com o livro de título acima.
Trata-se de uma alentada obra de 508 páginas que tem por subtítulo: Um itinerário de contemplação. Divide-se em doze capítulos que perfazem um rico caminho de progresso espiritual a culminar na união com Deus já nesta terra. Eis o roteiro traçado pelo autor: “Serve como introdução a ‘Scala claustrarum’ ou ‘Scala Paradisi’, de Guigo II, um escrito que teve a honra de ser atribuído a São Bernardo ou até mesmo a Santo Agostinho. Essa obra apresenta, de forma clara e sintética, os quatro degraus espirituais que ‘elevam a alma contemplativa da terra ao céu’”.
“Começa, então, o verdadeiro e próprio ‘itinerário’: O princípio da contemplação é o próprio Deus, porque provimos d’Ele, à sua caridade devemos tudo (capítulo I) e a Ele devemos retornar, convertendo-nos ao seu amor com o dom do nosso coração (II). Entretanto, a esse movimento de doação se opõe o pecado que feriu profundamente a nossa alma e por essa razão buscamos a alegria na posse das criaturas: esse é o principal obstáculo à contemplação (III)”.
“Para superá-lo, precisamos nos colocar em condições de liberdade interior de nós mesmos e das coisas; quer dizer, é necessária uma purificação do coração (IV) que introduza a alma numa solidão e silêncio profundos (V) cujo fruto é a humildade e o abandono à ação de Deus (VI).”
“Chegados a este ponto, estamos em condições de usar os meios que o próprio Deus nos dá para podermos ‘voltar’ a Ele. Antes de tudo, da oração que brota da humildade (VII) e faz o Espírito agir em nós, ‘porque ele intercede pelos fiéis segundo os desígnios de Deus’ (Rm 8,27). Com sua ação, o Espírito nos conforma à imagem do Filho. Instrumento privilegiado para essa transformação é Maria (VIII), a Serva do Espírito, porque a sua vocação fundamental é gerar, por obra do Espírito Santo, os membros do Verbo encarnado, que é o único caminho pelo qual se vai ao Pai (IX). Contudo, nossa união com Jesus não deve se limitar apenas à imitação, mas precisa tornar-se uma comunhão de vida, e isso se realiza nos sacramentos, de modo especialíssimo na Eucaristia (X).”
“Na Eucaristia, memorial da Páscoa de Cristo, somos assumidos pelo Amor, e nos tornamos capazes de amar, atingindo, assim, o fim, ou seja, a união na caridade com os irmãos (XI) e com Deus (XII) porque ‘Deus é amor; quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele’ (1Jo 4,16)” (p. 39-40).
Podemos dizer, com segurança, que a Antologia de Autores Cartuxos é um rico manual de teologia ascética e mística pela profundidade dos temas que aborda sob a ótica de vários autores, desde São Bruno de Reims († 1101) até Dom João Batista Porión († 1987). Cada um dos autores citados vem apresentado nas páginas finais (cf. p. 427-487) dessa obra que traz, com esmero, 900 anos de espiritualidade, teologia e história. Convida, assim, cada cristão a ser contemplativo, ainda que no meio do mundo, pois para ser íntimo de Deus “não há necessidade de nenhum dom especial, nem de nenhum favor excepcional da graça; nenhum estado físico ou espiritual se lhe opõe, quando existe uma vontade séria de se aproximar de Deus e de unir-se a Ele” (p. 405).
O autor, embora venha apresentado no prefácio à edição brasileira como sendo Dom Gabriele Maria Lorenzi (1914-2004), monge cartuxo italiano, aparece na capa apenas como “Um Cartuxo”, costume tradicional da Ordem de, salvo raríssimas exceções, nunca revelar o nome do religioso cartusiano, a não ser muito depois de sua morte.
Eis, portanto, um rico material colocado à disposição de cada fiel desejoso de, verdadeiramente, progredir na vida espiritual. Ao original, que fez muito sucesso na Europa, acrescentou-se, nesta edição brasileira, um oportuno apêndice a sintetizar a vida monástica cartusiana: O ideal do verdadeiro cartuxo, de autoria do Anônimo de Porta Coeli, datado do ano de 1758 (cf. p. 493-507), além de elucidativas notas de rodapé.
Beneficie-se, pois, dessa obra útil a todos os fiéis: clérigos, religiosos e leigos!
Aleteia

Morre o grande compositor Ennio Morricone aos 91 anos. Ravasi: expressava o inefável

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Ennio Morricone na Sala Paulo VI em 2016 / Vatican Media

Ele estava internado numa clínica em Roma. Recebeu a Medalha de Ouro do Pontificado do Papa Francisco em 2019.

Michele Raviart/Mariangela Jaguraba – Vatican News

Faleceu em Roma aos 91 anos, nesta segunda-feira (06/07), o músico e compositor Ennio Morricone, um dos mais famosos autores de trilhas sonoras da história do cinema. Ele estava internado numa clínica romana por causa de uma queda. Morreu ao amanhecer “com o conforto da fé”, anunciou numa nota o seu amigo e advogado Giorgio Assumma. O mestre “conservou até o fim plena lucidez e grande dignidade. Saudou sua amada esposa Maria que o acompanhou com dedicação em cada momento de sua vida humana e profissional e esteve com ele até o último suspiro”. O funeral se realizará de forma particular “com respeito ao sentimento de humildade que sempre inspirou os atos de sua existência”.

Mais de 500 trilhas sonoras
Nascido em Roma em 10 de novembro de 1928 e formado como trompetista e maestro no Conservatório de Santa Cecilia, Ennio Morricone está indissoluvelmente ligado ao nome de Sergio Leone, com quem alcançou fama internacional pelas trilhas sonoras de seus filmes, desde “Por um punhado de dólares” até “Era uma vez na América”. Em sua carreira ele compôs mais de 500 trilhas sonoras incluindo as de “Novo Cinema Paraíso” e “Missão”, trabalhando também com Pasolini e Gillo Pontecorvo na “Batalha de Argel”. Vencedor do Óscar por sua carreira em 2007 e por “The Hateful Eight” de Quentin Tarantino em 2016, Morricone também fez o arranjo musical de grandes clássicos da música pop italiana dos anos 60 como “Se telefonando” e “Sapore di sale”.

As condolências da Mattarella
“A morte de Ennio Morricone nos priva de um artista ilustre e brilhante”, escreveu o presidente da República Italiana, Sergio Mattarella. “Um músico ao mesmo tempo refinado e popular”, lê-se na declaração do Quirinale, “ele deixou uma marca profunda na história musical da metade do século XX”. Através de suas trilhas sonoras, ele contribuiu muito para difundir e fortalecer o prestígio da Itália no mundo”.

Entre música e fé
Em 2019 ele recebeu a Medalha de Ouro do Pontificado do Papa Francisco “por seu extraordinário compromisso artístico, que também tinha aspectos de natureza religiosa”. O presidente do Pontifício Conselho da Cultura, cardeal Gianfranco Ravasi, foi quem materialmente lhe concedeu o prêmio. “Estou próximo com afeto de sua esposa Maria e de sua família ao lembrar o Mestre Ennio Morricone”, escreveu o purpurado num tweet. “Eu o confio a Deus para que o acolha na harmonia celestial, talvez atribuindo-lhe a tarefa de alguma partitura a ser executada pelos coros angélicos”. No ano passado, ele se despediu das cenas e, surpreendentemente, aceitou dirigir um concerto na Sala Paulo VI, no Vaticano. “Eu não podia dizer não”, disse Ennio Morricone naquela ocasião. Para o cardeal Ravasi, apesar da diversidade de gêneros, a música de Morricone expressava espiritualidade e religiosidade.

O que Ennio Morricone representou não apenas na cultura musical de nosso tempo?
Ravasi: Pelo conhecimento que tive dele, graças a vários encontros, as lembranças de Ennio Morricone são muitas. Reconheço que não é apenas a grande vertente cinematográfica que será lembrada. Sabemos como ele foi original e significativo neste campo, especialmente no mundo católico, com o filme “Missão” como exemplo fundamental, mas devo recordar Morricone por pelo menos dois eventos particulares que foram extraordinariamente espirituais: o encontro e a estada com ele por alguns dias na Polônia, quando preparou um Oratório para João Paulo II. O segundo evento é o encontro mais recente em 15 de abril de 2019, quando entreguei a ele, em nome do Papa Francisco, a Medalha de Ouro de Pontificado por sua obra musical. Estes dois momentos testemunham o que ele sempre atestou: sua Fé.

Havia algo religioso na música de Morricone, quer ele musicasse um filme western ou um filme policial ou mesmo um filme religioso, como “Missão” citado pelo senhor?
Ravasi: Certamente ele tinha um interesse particular de fazer música digamos sacra ou em termos gerais religiosa. Morricone me disse isso mais de uma vez, também porque havia essa dimensão espiritual e religiosa em sua música. Este aspecto estava dentro dele: criar música como tal, assim como ele a expressou, passando através da diversidade de gêneros mais impensáveis em certos aspectos. Se parte de “Por um punhado de dólares” ou “Era uma vez na América” de Sergio Leone e se passa através da “Batalha de Argel” de Gillo Pontecorvo, mas também “Uccellacci, uccellini” de Pier Paolo Pasolini e muitos outros, ou seja, um panorama muito articulado. Devo dizer que sempre a grande música que ele propôs tem dentro de si o que foi afirmado na grande tradição, ou seja, que a música é de certa forma a linguagem da transcendência, a linguagem que conta o mistério. Mesmo quando fala secularmente, a sua beleza é algo que nos conduz passo a passo em direção ao eterno. É o infinito.

Com Morricone a música não é apenas comentário, mas também protagonista junto com a imagem. Este é o valor a mais que Morricone deu à música?
Ravasi: Isto é verdade.  De fato, devemos evidenciar, até onde pude ouvir dele, a atenção que ele tinha para a função do comentário sonoro. Uma vez o convidei explicitamente ao meu dicastério, o Pontifício Conselho da Cultura, durante uma plenária e o convidei para falar sobre o tema da beleza, a partir da sua experiência como músico, e ele disse algumas coisas muito originais. Há duas grandes experiências, que são a experiência auditiva, que é precisamente a da música, onde a escuta é fundamental, e o aspecto visual que é a descoberta de como a música evoca, faz intuir, consegue representar os fatos de forma eficaz. Se revirmos os filmes aos quais Ennio Morricone compôs a trilha sonora, é quase espontâneo recordar não só a dimensão visual, mas também sonora. Há um fio musical que anda de mãos dadas com o da imagem, intimamente ligado. Isto vale para a mencionada “Missão”: neste caso de forma significativa o comentário musical é de natureza religiosa e ilustra o tema do filme, que é o tema da missão. É por isso que acredito que todos nós devemos ser gratos a Ennio Morricone, fiéis e não fiéis, mas sobretudo os fiéis a quem ele pertencia, por ter sido capaz de expressar o inefável e o invisível ao mesmo tempo que são a alma da religião.


Vatican News

Da Carta aos Coríntios, de São Clemente I, papa

São Clemente I / Mensagens Com Amor
(Nn.46,2-47,4; 48,1-6: Funk 1, 119-123)            (Séc. I)

Procure cada um o que é útil para todos,
e não o próprio interesse
            Está escrito: Uni-vos aos santos, porque os que deles se aproximam serão santificados. E ainda em outro lugar: Com o inocente serás inocente, com o eleito serás eleito e com o perverso usarás de astúcia. Por isso nos unimos aos inocentes e aos justos; eles são eleitos de Deus. Por que há entre vós lutas, cóleras, dissensões, divisões e guerras? Porventura, não temos um só Deus, um só Cristo e um só Espírito da graça derramado sobre nós e não há uma só vocação em Cristo? Por que arrancamos e despedaçamos os membros de Cristo e nos revoltamos contra nosso próprio corpo e chegamos à loucura de esquecer que somos membros uns dos outros?
            Lembrai-vos das palavras de nosso Senhor Jesus: Ai daquele homem! Melhor lhe fora não ter nascido do que escandalizar a um de meus eleitos; melhor lhe fora ser amarrado à mó de moinho e afogado no mar do que perverter um só de meus escolhidos. Vossa divisão perverte a muitos, lança a muitos no desânimo, a muitos, na hesitação, a todos nós, na tristeza, causa-nos a todos aflição, e ainda persiste vossa sedição!
            Tomai da carta de São Paulo. Qual a primeira coisa que vos escreveu no início da Boa-nova? Decerto inspirado por Deus, o Apóstolo vos escreveu acerca de si mesmo, de Cefas e de Apolo, porque já então havia entre vós facções e partidos. Esta facção, porém, era o vosso menor pecado. Com efeito, vós vos inclinastes ante o ilustre testemunho dos grandes apóstolos e da pessoa por eles autorizada.
            Vamos, portanto, depressa, acabar com isto! Vamos nos ajoelhar aos pés do Senhor e implorar com lágrimas e súplicas que ele nos seja propício e se reconcilie conosco, fazendo-nos voltar a nosso antigo modo de viver, tão belo, casto, conforme o amor fraterno. É esta a porta da justiça aberta para a vida, segundo está escrito: Abri-me as portas da justiça; entrando por elas louvarei o Senhor; é esta a porta do Senhor, por ela entrarão os justos.
            De fato, são muitas as portas abertas: esta que é da justiça, é ela também em Cristo. Felizes todos os que por ela entraram e orientaram sua caminhada na santidade e na justiça, realizando tudo com tranquilidade. Se há um fiel, se há um notável na exposição da doutrina, um sábio no discernimento das palavras, um casto em sua vida, tanto mais humilde deve ser quanto parece ser maior e procure o que é útil a todos e não o próprio interesse.

11 dados que talvez você não saiba sobre a vida de Santa Maria Goretti

Santa Maria Goretti / AciDigital
REDAÇÃO CENTRAL, 06 Jul. 20 / 06:00 am (ACI).- O nome de Santa Maria Goretti está associado principalmente à virtude da castidade, entretanto, existem outros aspectos da sua vida que provavelmente não são muito conhecidos e que valem a pena imitar para crescer na fé.
A seguir, apresentamos onze coisas sobre esta “doce mártir da pureza”, como a chamou o Papa Pio XII.
1. Trabalhou desde pequena
Uma biografia publicada em Vatican News indica que Maria nasceu em 16 de outubro de 1890 na Itália, em uma família pobre que se mudou da cidade de Ancona a Ferriere di Conca, na província de Lazio, para trabalhar nos campos do conde Mazzoleni.
Lá, a menina vendia ovos, preparava comida para os camponeses, consertava roupas e cuidava dos seus irmãos mais novos.
2. Foi uma filha exemplar
Vatican News assinala que depois da morte do seu pai Luigi Goretti, Maria “sentiu que tinha que apoiar a sua mãe, que ficou sozinha cuidando da família”.
Ela era responsável pelas tarefas domésticas e de cuidar dos irmãos. Inclusive, preferia comer o que sobrava das refeições para que todos pudessem se alimentar bem.
Devido às dificuldades financeiras, a sua família se associou aos Serenelli, que não tinham bom comportamento e eram autoritários.
Para tranquilizar a angústia de sua mãe Assunta, Maria dizia: “Coragem, mãe, não tenha medo, nós já estamos crescendo. Pediremos para o Senhor que nos dê saúde. A providência nos ajudará. Lutaremos e seguiremos lutando!”.
3. Preferia morrer a dizer uma palavra ruim
Um dia, Maria compartilhou com a sua mãe a indignação que sentiu quando ouviu uma conversa obscena entre um menino e uma de seus colegas.
Assunta lhe disse: “Pois, o que entre por um ouvido teu, deve sair pelo outro. Olha, minha filha, como te surpreendes com as coisas que os outros fazem, os outros podem se surpreender com as coisas que tu faças”.
Então a menina respondeu: “Se alguma vez eu tiver que falar assim, prefiro morrer antes”.
4. Não frequentou a escola
Em uma mensagem, São João Paulo II indicou que Santa Maria Goretti não pôde frequentar a escola pelas “dificuldades da pobreza”.
Entretanto, ela e os seus cinco irmãos foram “educados pelos pais para respeitar a si mesmos e aos outros, assim como a fazer as coisas por amor a Deus”.
5. Com a ajuda dos vizinhos, fez a Primeira Comunhão
Santa Maria Goretti desejava receber a Eucaristia desde muito pequena e, quando manifestou esse desejo a sua mãe, esta lhe disse: “Como você vai receber a Comunhão, se não sabe o catecismo? Além disso, você não sabe ler, não temos dinheiro para comprar o teu vestido, os sapatos e o véu e não temos nenhum momento livre”.
A menina respondeu: “Então nunca poderei receber a Comunhão, mãe! Mas não posso ficar sem Jesus!”.
Seus vizinhos a ajudaram na sua preparação para o sacramento e inclusive conseguiram as roupas que precisava para este grande dia.
Então, Maria fez a sua Primeira Comunhão em 29 de maio de 1902, aos onze anos de idade, um ano antes do que era costume na época.
6. Buscava consolo na oração nos momentos difíceis
Aos dez anos, Maria perdeu o pai, entretanto, procurou seu consolo na oração, especialmente na oração do Rosário.
A santa também buscou a proteção na Virgem frente às propostas indecentes de Alessandro Serenelli e às ameaças de morte que este lhe fazia devido aos rechaços de Maria.
7. Resistiu a uma tentativa de violação
Em 5 de julho de 1902, Alessandro aproveitou que Maria estava sozinha em casa e tentou violá-la. Mas ela resistiu gritando: “Não! É um pecado! Deus não quer isso!”. E advertiu-lhe que poderia ir para o inferno.
Cego pela raiva, o jovem a esfaqueou quatorze vezes. Feriu o seu coração, o seu pulmão esquerdo, o seu diafragma e os seus intestinos.
8. Ofereceu seus sofrimentos à Virgem Maria
Depois que a sua mãe e o pai de Alessandro a encontraram, Maria foi levada ao hospital mais próximo. Os médicos se surpreenderam pelo fato de que ela não estivesse morta depois dos graves ferimentos. Tentaram salvá-la através da operação, mas devido ao seu estado de saúde delicado, não conseguiram aplicar a anestesia.
Ela não reclamava das dores e ofereceu os seus sofrimentos à Mãe de Deus.
9. Perdoou o seu agressor antes de morrer
Antes de falecer, o sacerdote perguntou-lhe: “Maria, perdoas de coração o teu assassino?”. Ela respondeu: “Sim, eu o perdoo pelo amor de Jesus, e quero que ele também venha comigo ao Paraíso. Eu quero que ele esteja ao meu lado... Que Deus o perdoe, porque eu já o perdoei”.
São João Paulo II destacou esse gesto e afirmou que “o espírito do perdão incentivava as relações de toda a família Goretti e, por isso, pôde se expressar com tanta espontaneidade na mártir”.
10. Seu assassino se converteu
Alessandro Serenelli foi condenado a 30 anos de prisão e parecia que não tinha nenhum remorso pelo seu crime. Mas se arrependeu depois de ser visitado pelo então Bispo de Noto, Dom Giovanni Blandini, e após sonhar que Maria colocava em cima dele quatorze lírios, a mesma quantidade de vezes que a esfaqueou.
Quando Alessandro saiu da prisão, procurou a mãe de Maria para pedir-lhe perdão. Alguns anos depois, colaborou com o seu testemunho na causa da beatificação. Também foi admitido na Ordem Terceira de São Francisco.
“O assassino de Maria Goretti reconheceu o crime cometido, pediu perdão a Deus e à família da mártir, redimiu com convicção o seu crime e ao longo da sua vida manteve este estado de espírito. A mãe da santa, por sua parte, ofereceu-lhe o perdão da sua família”, destacou São João Paulo II.
11. Uma de suas irmãs se tornou religiosa
Segundo indica o site oficial do Santuário de Corinaldo, no dia do seu martírio, a santa estava cuidando da sua irmã de dois anos, Teresa Goretti, antes de Alessandro levar Maria para tentar violá-la.
Teresa acordou e começou a chorar quando ouviu os gritos de Maria. Esse choro fez com que Assunta e o pai de Alessandro voltassem para casa, pois estavam trabalhando no campo, e encontraram a santa ferida.
Em 23 de outubro de 1920, Teresa ingressou no instituto das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria e recebeu o nome de Irmã Maria de Santo Alfredo.
Encontrou-se em setembro de 1969 com o Beato Paulo VI e, em 1979, com São João Paulo II.
Faleceu em 25 de fevereiro de 1981 em um convento do seu instituto na cidade italiana de Orvieto.
ACI Digital

B. MARIA TERESA LEDÓCHOWSKA

Salve Maria
Virgem e fundadora do Instituto de São Pedro Claver para as Missões na Africa. Considerada a "Mãe da Missões africanas"
Nascimento
29 de abril de 1863 em Loosdork, Império Austríaco
Morte
06 de julho de 1922 em Roma, Itália
Beatificação
19 de outubro de 1975 pelo papa Paulo VI
Festa Litúrgica
6 de junho
Onde foi Congregado
Congregada no Colégio de Sankt-Põlkten, Áustria
Maria Theresa Ledóchowska foi uma religiosa católica romana, polonesa e missionária que fundou as Irmãs Missionárias de São Pedro Claver, que eram dedicadas aos serviços na África.
Ela era a mais velha de 7 filhos. Membros da nobreza polonesa, ela e seus irmãos nasceram em Loosdorf na baixa Áustria, que era propriedade de seus pais, o conde Antoni Halka-Ledóchowski e sua esposa a condessa Josephine Salis-Zizers.
Quando pequena, demonstrou grande amor pelas artes e talento como escritora. Amava a vida da sociedade e vestia seus melhores trajes. Foi educada pelas irmãs de Loreto e em sua vida escolar também mostrou uma devoção a fé católica que foi incutida nela pelas irmãs e sua família.
Durante o período em que seu pai e ela contraíram varíola, em 1885, seu pai veio a sucumbir por causa da doença e ela se recuperou. Foi durante esse período, que ela realizou um voto de virgindade.
Maria Theresa foi admitida na Ordem Terceira de São Francisco, seguindo a espiritualidade com ênfase na Paixão de Cristo. Fruto das orientações de um padre franciscano, que acompanhava tanto ela como sua irmã.
Pouco depois de sua chegada, dois membros das Missionárias Franciscanas de Maria foram ao tribunal em busca de ajuda financeira para o trabalho missionário, Ledóchowska ouviu atentamente enquanto as duas religiosas compartilhavam a experiência do trabalho com leprosos em Madagascar, mas ela não tomou nenhuma ação. No ano seguinte, duas outras irmãs foram ao tribunal com o mesmo propósito e dessa vez ela teve um desejo de se comprometer com este trabalho.
No serviço missionário, ela começou a usar seu talento literário para se opor à escravidão e protestar contra o tratamento desumano de mulheres, então predominantes na África. Ela escreveu um romance intitulado Zaida para mostrar as terríveis consequências da escravidão, especialmente para com as mulheres. Ao mesmo tempo, ela começou uma página de missão em um periódico católico. Esses recursos da missão, chamados Echo From Africa baseavam-se em cartas de missionários servindo na África. Ledóchowska deixou a corte e passou a residir em uma comunidade das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Salzburgo. Lutando para encontrar apoio financeiro para o seu projeto, ela viveu em quase pobreza, sobrevivendo de uma promessa concedida pela Imperatriz Elisabeth da Áustria , que a nomeou uma canoness (membro de uma comunidade religiosa que vive uma vida simples, que observa a vida monástica de Santo Agostinho).
À medida que o trabalho se expandia, a visão de Ledóchowska gradualmente tomava forma. Ela começou a recrutar outras mulheres como "missionárias auxiliares", as quais ela organizou em 1894 como a Sodalidade de São Pedro Claver para as Missões Africanas e a Libertação dos Escravos, uma associação de mulheres leigas . Ela colocou seu trabalho sob o patrocínio do missionário jesuíta espanhol , São Pedro Claver , que passou uma vida inteira a serviço dos escravos africanos trazidos para a América do Sul, o que lhe valeu o título de "Apóstolo dos Escravos". Os objetivos da sociedade eram divulgar as necessidades das missões na África e angariar fundos para esse trabalho.
Em 29 de abril de 1894, o papa Leão XIII formalmente abençoou o empreendimento, aprovando a Sociedade de São Pedro Claver como uma Associação de Piedosos dos Fiéis em 19 de abril de 1894. Dessa sociedade, os missionários auxiliares se transformaram em uma congregação religiosa . Em 8 de setembro de 1897 (festa da Natividade de Maria , mas também o aniversário da morte de Claver), ela e suas primeiras companheiras professaram seus votos religiosos permanentes como Irmãs Missionárias de São Pedro Claver. Elas adotaram as Constituições Jesuítas para seu próprio uso, para combinar os elementos da contemplação com uma vida ativa de serviço.
No fim de sua vida, contraiu tuberculose e, apesar da dor e do esgotamento, ela continuou a servir às necessidades das missões e de sua congregação. Sucumbiu no dia 06/07/1922 na Casa Geral da congregação em Roma.
Ficou conhecida como “Mãe das missões africanas”.
B. Maria Theresa foi congregada mariana no colégio de Sankt-Põlkten, na Áustria.

domingo, 5 de julho de 2020

Brasileiros lançam primeira música em homenagem ao Papa Francisco no mundo

Pope Audience
Antoine Mekary / ALETEIA

A canção é uma linda meditação sobre o Santo Padre e a mensagem de paz e confiança que ele leva ao mundo.

Acaba de ser lançada mundialmente a primeira música em homenagem ao Papa Francisco. Chama-se “Francisco do Amor”. Ouça agora mesmo aqui logo abaixo ou no YouTube.
Ou escute através da plataforma de música de sua preferência, usando este link: presavefranciscodoamor
A música é uma composição de Carlos Renê Belo, que contou com a interpretação dos cantores Thiago Tomé, Eliana Ribeiro, Camila Holanda e padre Omar.
A canção medita sobre o Santo Padre e a mensagem de paz e confiança que ele leva ao mundo.
A Gravadora Canção Nova produziu o clipe especial para a canção.
As imagens dos cantores foram gravadas em diferentes cidades do Sudeste e Nordeste do Brasil.
Thiago Tomé gravou em Cachoeira Paulista (SP), Eliana Ribeiro em São José dos Campos (SP); já Padre Omar gravou no Rio de Janeiro (RJ) e Camila Holanda em João Pessoa (PB).
O lançamento do single e do clipe conta com a parceria da página Papa Francisco – Amigos e Amigas e também da Aleteia.

A letra

Francisco do Amor

Mesmo de longe,
Eu te sinto aqui bem perto
Santo Padre,
És o pastor do mundo inteiro.
A tua prece toca o nosso coração,
Aos pobres e esquecidos
Tu pedes proteção.
Levas ao mundo Jesus Cristo
Por todas as nações.
Tu és Pedro, o servo do Senhor,
O pescador de corações.
Francisco do amor,
Francisco, abraço de Pai.
Dá-nos tua bênção
Ensina ao mundo a paz (2 vezes)
Mesmo de longe,
Eu te sinto aqui bem perto
Santo Padre,
És o pastor do mundo inteiro.
* * *
Escute, emocione-se e compartilhe esta linda canção em homenagem ao Papa Francisco.
Aleteia


A VIRTUDE DA CARIDADE

Comunidade Shalom
As virtudes teologais da fé, da esperança e da caridade devem se fazer presentes em nossas vidas e exercidas no itinerário da santidade, mas, “acima de tudo, deve haver a caridade, que é o vínculo da perfeição.” (Col 3,14).
Na busca pela perfeição, no dia a dia, somos convidados a dar o máximo relevo à virtude da caridade, pois esta virtude faz desabrochar, em nossas almas, o desejo de testemunhar os sinais da presença de Cristo em nossa história e em nosso meio. Pela prática da caridade, somos chamados a sair de nós mesmos para que possamos ir ao encontro dos pobres, dos doentes e dos abandonados. “A caridade cristã a todos se estende sem discriminação de raça, condição social ou religião; não espera qualquer lucro ou agradecimento. Portanto, assim como Deus nos amou com um amor gratuito, assim também os fiéis, pela sua caridade, sejam solícitos pelos homens, amando-os com o mesmo zelo com que Deus veio procurá-los.” (Ad Gentes, 12)
 Por meio da virtude da caridade, vamos ao encontro das necessidades do nosso próximo, disponibilizando o nosso tempo, dons e recursos materiais para socorrer a quem precisa de atenção, cuidado e acolhimento. Auxiliando o nosso próximo, de alguma forma nós estamos cumprindo o mandamento de Cristo que nos diz: “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei!” (Jo 15,12).
O exercício da virtude da caridade é o primeiro dever do discípulo de Jesus que reconhece, no próximo, a face de Cristo e, por isso, realiza ações caritativas em nome de nosso Redentor. Mediante a caridade, tornamo-nos autênticos evangelizadores; afinal, pela expressão da caridade, o cristão torna visível o amor de Deus pelos homens, revelado em Cristo, e manifesta a Sua presença na terra até o fim do mundo.
Para o fiel cristão, a caridade não é apenas um gesto ou um ideal, mas constitui, de algum modo, o prolongamento da presença de Cristo que Se dá a Si mesmo em prol de nossa salvação. A caridade pode ser exercida de diversas maneiras: um aperto de mão a um menor abandonado, uma boa refeição a um morador de rua, uma visita aos presidiários, a companhia a um doente no hospital, uma conversa com um idoso e, até mesmo, o sorriso de acolhimento e de perdão a quem nos prejudicou em algo.
Em todas estas práticas caritativas, desvendamos que “o conhecimento incha, mas o amor edifica!” (1 Cor 8,2). A caridade é a plena manifestação do amor de Deus que está em nós. Por conseguinte, a caridade “nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Cor 13, 5-7).
         Temos conhecimento de que “a caridade de Deus foi derramada em nossos corações por meio do Espírito Santo, que nos foi dado” (Rm 5,5). É o Espírito Santo quem nos faz perceber que temos que acolher o próximo em suas necessidades. Não podemos nunca deixar que aqueles que recorrem a nós retornem com as mãos vazias. Se não temos condições financeiras para sanar a dificuldade material, pelo menos que não falte o abraço, o acolhimento e uma palavra de apoio.
O beneficiário de nossa caridade merece receber o que há de melhor em nossos corações. A mera doação de roupas velhas, unicamente com o intuito de se livrar de um pedinte que nos importuna, não é uma prática caritativa. A ação, para ser caritativa, deve expressar que o destinatário daquela ação é o próprio Deus. É em Deus que nós buscamos as forças necessárias para testemunhar, com heroísmo, a vivência da caridade no tempo oportuno e no inoportuno.
Quando somos dóceis ao Espírito Santo, nós professamos, com atos, palavras e obras, que o amor de Cristo transforma qualitativamente os relacionamentos humanos, pois o amor ao próximo é indissociável do amor de Deus. Desse modo, “quem não ama o seu irmão a quem vê, não pode dizer que ama a Deus a quem não vê”. (1 Jo 4, 20). Pela perseverança na caridade, o amor humano alcança as qualidades do amor divino, ou seja, passa a ser bondoso, misericordioso, compassivo e justo.
Tempos de crises, de dificuldades e de pandemias são tempos propícios para a vivência da caridade, pois deixam à mostra as fragilidades humanas e, por isso, são tempos especiais para o aprendizado da caridade que concretiza as ações samaritanas de ver, sentir compaixão e cuidar. A caridade não possui fronteiras e nem é limitada pelos muros. Ao contrário, a caridade constrói pontes e edifica hospitais onde os enfermos são tratados como seres humanos dignos de valor e de respeito.             
A caridade é a mais perfeita virtude teologal e, por isso, “a caridade jamais passará!” (1 Cor 13,8), pois, no céu, continuaremos amando a Nosso Senhor Jesus Cristo e o nosso próximo. Quando caminhamos de cabeça erguida em direção ao céu, nós bradamos: “A tua caridade deve adequar-se, ajustar-se, às necessidades dos outros; não às tuas”. (São Josemaría Escrivá, Sulco nº 749).
A vivência da caridade no céu será uma consequência da concretização das práticas caritativas que empreendemos aqui e agora, no cotidiano de nossa existência. Graças ao amor salvífico e transformador de Jesus, o amor, que já vivenciamos aqui na terra, nunca vai morrer. No céu o amor será pleno, purificado e transbordante. Por conseguinte, pela fidelidade ao amor, nós iremos nos reconhecer no céu.
O céu é o nosso destino, pois somos estrangeiros aqui nessa dimensão visível da Igreja onde, se não cuidamos, ainda somos levados pelo egoísmo. Mas, desde já, somos desafiados pelo Amor a superar toda soberba que possa existir em nós, a fim de que, purificados e renovados, sejamos autênticos discípulos missionários de Jesus.
Senhor Jesus, nós cremos que Vós sois o Amor que não se cansa de amar. Nós reconhecemos e cremos no Vosso amor. Queremos, Senhor, adentrar o Reino dos Céus, pela correspondência à caridade e, por isso, nós Vos suplicamos: Acendei, em nossas almas, Senhor, a chama da caridade, para que possamos ser um farol do Vosso amor na Igreja, em nossas famílias, na sociedade e nas periferias do mundo!  

Aloísio Parreiras

Arquidiocese de Brasília

Pra quê Purgatório?


Apologética

  • Autor: Pe. Arthur W. Terminiello
  • Fonte: Livro “The 40 Questions Most Frequently Asked about the Catholic Church by Non-Catholics” (1956) / Site “Una Fides, One Faith” (http://net2.netacc.net/~mafg)
  • Tradução: Carlos Martins Nabeto
– Onde se encontram o Purgatório e a oração pelos mortos na Bíblia?
O Purgatório é um lugar e estado para onde vão, por um tempo, aqueles que morrem sem pecados mortais não-arrependidos em suas almas, mas que ainda têm pecados veniais ou ainda tem castigo temporal devido a pecados veniais ou pecados mortais arrependidos.
Podemos provar a existência do Purgatório pela Sagrada Escritura e pela razão:
1. Antigo Testamento
Em 2Macabeus, lemos:
  • “E, reunindo-se, enviou doze mil dracmas de prata para Jerusalém, para oferecer sacrifícios pelos pecados dos mortos. (…) Portanto, é um pensamento santo e saudável orar pelos mortos, para que sejam libertados do pecado”.
Entre os não-católicos, este livro geralmente não é aceito como Palavra de Deus. No entanto, ninguém nega que é um livro confiável de História. E como tal, prova que os judeus acreditavam na existência de um lugar, no próximo mundo, onde os pecados poderiam ser perdoados. Sabemos que esse [lugar] não pode ser o inferno, do qual não há como escapar; nem pode ser o Céu, pois nada imundo pode entrar ali. Também sabemos que Cristo não corrigiu essa crença como teria feito, se não fosse verdadeira.
2. Novo Testamento
a) No Apocalipse (21,27), somos informados:
  • “E não entrará nele nada que tenha sido contaminado”.
Se não houvesse Purgatório, isso significaria que Deus teria que enviar para o inferno uma pessoa que morresse com o menor pecado venial em sua alma, onde estão todos aqueles que cometeram crimes horríveis.
b) No Evangelho de São Mateus (5,26), está ele aqui tratando do inferno. Mas, por inferência, somos informados de que há um lugar do qual poderemos SAIR no próximo mundo:
  • “Em verdade te digo: não sairá dali até que pague o último centavo”.
A partir deste texto, concluímos que deve haver um Purgatório, ou terceiro lugar, onde alguma expiação PODE ser feita após a morte. Isso não pode ser um inferno, pois sabemos que não há como sair do inferno. Nem pode ser o Céu, pois nada imundo pode entrar no céu. Deve haver, então, um terceiro lugar e a este lugar chamamos de “Purgatório”.
c) Novamente, lemos em São Mateus (12,32) que o pecado contra o Espírito Santo não pode ser perdoado, nem neste mundo, nem no mundo vindouro. Concluímos daí que existem pecados que podem ser perdoados no próximo mundo. Mas eles não podem ser perdoados no inferno e não podem existir no céu. Portanto, deve haver um terceiro lugar onde PODEM ser perdoados. É este lugar que chamamos de “Purgatório”.
3. A Razão…
…também prova a existência do Purgatório. A maioria das pessoas não é tão grande pecadora quando morre, a ponto de merecer o inferno; nem a maioria das pessoas está preparada para ir imediatamente para o Céu. A bondade e a misericórdia de Deus exigem um lugar de purificação pelos pequenos pecados daqueles que tentaram viver de acordo com a Sua lei.
Veritatis Splendor

Lançam campanhas contra filme blasfemo no qual Jesus é interpretado por uma lésbica

Imagem referencial / Crédito: Unsplash
HOLLYWOOD, 03 Jul. 20 / 01:00 pm (ACI).- Centenas de milhares de pessoas assinaram duas campanhas online para interromper a produção e distribuição de "Habit", um filme blasfemo onde Jesus é interpretado pela atriz lésbica Paris Jackson, e que em seu papel desenvolve um relacionamento romântico com uma freira.
O filme, escrito por Suki Kaiser e dirigido por Janell Shirtcliff, atualmente não tem data de lançamento. O mesmo acabou de ser filmado nos Estados Unidos pouco antes das medidas de confinamento serem aplicadas devido à COVID-19 e está em pós-produção desde abril, segundo informou à Fox News o seu produtor, Donovan Leitch.
Em "Habit", Jackson interpreta Jesus ao lado da modelo e atriz Bella Thorne, que interpreta uma mulher atraída por Jesus que se disfarça de freira para escapar de um negócio de drogas.
Paris Jackson, de 22 anos, é filha de Michael Jackson e Debbie Rowe.
No início de junho, a plataforma pró-vida e defensora da família, CitizenGO, lançou uma campanha para coletar assinaturas que, até o momento, têm o apoio de mais de 325 mil pessoas. Há uma semana, o Change.org lançou outra campanha que já possui mais de 277 mil assinaturas.
“Trata-se de um conteúdo altamente ofensivo e blasfemo para os 2 bilhões de cristãos que consideram Jesus Cristo como o Filho de Deus e Salvador. Mas também é falta de respeito por todos aqueles que não reconhecem Jesus Cristo como Deus, mas o consideram uma figura histórica relevante, incluindo 1 bilhão de muçulmanos", assinala a campanha CitizenGO criada pela The Christian Film and Television Commission, uma ONG que colabora com Hollywood há 40 anos para tentar aproximar a figura de Jesus Cristo ao cinema, aconselhando sobre conteúdo bíblico e contexto histórico.
Essa organização garante que sua contribuição para o mundo do cinema "produziu frutos muito bons, mas infelizmente também se multiplicaram os ataques gratuitos à fé e a nossos sentimentos religiosos”.
“Por isso incentivamos você a assinar esta campanha. O objetivo é que nenhum distribuidor distribua ‘Habit’ e que Hollywood entenda que fazer filmes altamente blasfemos como esse é inaceitável, indesejável e não rentável", afirmou a organização cristã.
Para participar da campanha de assinatura do CitizenGO, clique AQUI.
Para participar da campanha de assinatura do Change.org, clique AQUI.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF