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segunda-feira, 13 de julho de 2020

Filme sobre Santa Faustina tem estreia on-line e pode ser assistido de casa

Foto: Captura de tela YouTube/
Divulgação (www.amoremisericordiafilme.com.br)
REDAÇÃO CENTRAL, 07 Jul. 20 / 12:53 pm (ACI).- Devido ao fechamento dos cinemas por causa da pandemia de Covid 19, o filme “Amor e Misericórdia: Faustina”, que conta a história de Santa Faustina Kowalska, teve sua estreia no último dia 1º de julho por meio do site oficial, onde pode ser alugado pelos internautas.
O filme, que inicialmente seria lançado no Brasil em abril deste ano, precisou ter sua estreia adiada por causa da quarentena adotada para evitar a propagação do novo coronavírus, que levou ao isolamento social e consequente fechamento dos cinemas.
“Foram meses de expectativa que encheram também os corações de toda equipe responsável pelo filme. Primeiro o fechamento dos cinemas, depois o adiamento das datas, mas sabemos que todas as coisas de Deus são assim mesmo, cheias de detalhes”, assinalaram os responsáveis pelo lançamento da produção no Brasil.
A obra de 2019, no formato docudrama, é dirigida pelo polonês Michal Kondrat e alcançou sucesso de público nos Estados Unidos. Agora, chega ao Brasil, distribuída pela “Lança Filmes”, com divulgação da “Kolbe Arte Produções”, especialista em conteúdo católico.
O filme é todo inspirado no Diário de Santa Faustina, um dos livros católicos mais vendidos no mundo todo. Conta a história da religiosa polonesa, desde a juventude, passando pelo ingresso na congregação, suas visões, a escolha do seu confessor, a pintura do quadro de Jesus Misericordioso, chegando à instituição da festa da Divina Misericórdia, que completou 20 anos este ano.
A atriz polonesa Kamila Kaminska interpretou Santa Faustina e também viveu momentos de profunda intimidade. “Em certo momento, parei de me concentrar em Santa Faustina e comecei a experimentar a presença, o amor e a confiança de Deus”, declarou.
O filme “Amor e Misericórdia: Faustina” pode ser alugado por meio do site amoremisericordiafilme.com.br, pelo valor de 12 reais. A cada filme alugado, a distribuidora repassará 2 reais para a pastoral de Rua de São Paulo.
LINK DO TRAILER:
ACI Digital

S. HENRIQUE II, IMPERADOR

S. Henrique II,  Coroação, 1002-1014
S. Henrique II, Coroação, 1002-1014  
Não se pode compreender plenamente a sua vida, partindo apenas da sua forte formação cristã, recebida desde criança.
Filho do duque da Baviera, Henrique nasceu em Bamberg, em 973, e cresceu em um ambiente profundamente cristão. Foi educado pelos cânones de Hildesheim e, depois, pelo bispo Saint Wolfgang, em Regensburg.
Sucedeu seu pai e, em seguida, também seu primo Otto III, tornando-se, em 1002, rei da Alemanha e, dois anos depois, também da Itália. No entanto, seu irmão Bruno renunciou à vida de corte para se tornar bispo de Augsburg; uma das suas irmãs tornou-se monja, enquanto a outra se casou com aquele que se tornariaSanto Estevão da Hungria. Em 1014, o Papa Bento VIII consagrou Henrique imperador do Sacro Império Romano.


Ligação do imperador com Cluny

A importante contribuição de Henrique para a reforma moral partiu da abadia de Cluny. A sua reforma não envolveu apenas a vida monacal, mas toda a Igreja, ajudando-a a combater a simonia, isto é, a venda ilícita de cargos religiosos, por remuneração, e a restaurar a centralidade do celibato dos sacerdotes.
Entre seus conselheiros de Henrique II encontrava-se Santo Odilon, abade de Cluny, do qual o monarca apoiou a reforma.
Em 1022, junto com o Pontífice, Henrique presidiu ao Concílio de Pavia, que emitiu sete cânones: contra o concubinato de sacerdotes e pela defesa da integridade do patrimônio eclesiástico. Ele restaurou ainda sedes episcopais, fundou a diocese de Bamberg e mandou construir a catedral, onde foi sepultado com sua esposa Cunegundes.
Seu interesse pelos aspectos litúrgico-eclesiais destaca-se sua solicitude para introduzir a oração do Creio na Missa dominical.


Escolhas políticas

Henrique foi também um governante de escolhas decisivas. Antes de tudo, reforçou o reino interno, lutando contra vários senhores rebeldes. Depois, aliou-se com as tribos eslavas pagãs, para combater o duque Boleslau, que queria subir ao trono da Polônia. Mas, no final, teve que reconhecer a independência da Polônia. Este acontecimento foi muito criticado, por ter-se aliado com populações não cristãs.
Henrique II foi até à Itália para derrotar Arduíno de Ivrea, que os senhores italianos o haviam eleito como rei, e lutar contra os bizantinos na Apúlia.


Amor por Santa Cunegundes

Um dos aspectos que mais se destacaram na vida de Henrique II foi sua profunda união com a esposa, Santa Cunegundes. O casal não conseguiu ter filhos. Alguns pensaram que os cônjuges haviam feito o voto de castidade; outros achavam que o problema era a esterilidade, como escreveu o contemporâneo, Rodolfo o Glabro, um dos maiores cronistas da Idade Média.
Ao contrário do que acontecia, muitas vezes, em plena Idade Média, com casos semelhantes, Henrique recusou-se repudiar Cunegundes, fazendo uma escolha que contribuiu para a sua fama de santidade, que, provavelmente, também partia das raízes do comportamento dos seus predecessores: os Otomanos sempre observavam uma íntima monogamia, não tinham filhos ilegítimos, e nem repudiavam. Trata-se de uma escolha que, sem dúvida, confirma seu profundo respeito pelo Sacramento do matrimônio e o amor pela própria esposa.
Santo Henrique II foi canonizado, em 1146, pelo Papa Eugênio III.

Vatican News

domingo, 12 de julho de 2020

A emocionada e emocionante despedida de Bento e Georg

BRACIA RATZINGEROWIE
ASSOCIATED Press\East News

Sacerdotes, amigos, irmãos: eles encararam com serenidade e fé o final da vida terrena, sabendo que a vida ilumina a morte e a morte ilumina a vida.

OPapa Bento XVI, de 93 anos, viajou no mês passado a Ratisbona, Alemanha, para visitar o irmão mais velho, pe. Georg Ratzinger, de 96, gravemente enfermo. Foi uma viagem quase de emergência, com pouco tempo de planejamento.
Peter Seewald, biógrafo de Bento, comentou sobre o Papa Emérito e a sua ligação com o irmão maior:
“Ratzinger não é o intelectual frio, o rígido príncipe da Igreja, mas uma pessoa emotiva e cálida. Essa é uma fé vivida e profundamente humana. E por isso mesmo, tão comovente”.
Seewald declarou que o afeto demonstrado pelos irmãos Ratzinger é um chamado à reflexão em tempos de coronavírus, quando muita gente foi praticamente obrigada a morrer sozinha.
BENEDICT XVI
SVEN HOPPE | dpa Picture-Alliance via AFP
Dom Rudolf Voderholzer, bispo de Ratisbona, comentou que a “visita muito emocionante” foi difícil devido ao pouco tempo de planejamento, mas que foi um alívio saber que pôde realizar-se o desejo dos dois irmãos Ratzinger de se reencontrar. Sobre Bento XVI, o bispo comentou:
“Foi uma viagem de humanidade. Vimos esse homem de grande espírito na sua fragilidade, na velhice e na finitude. Ele falava em voz baixa, quase sussurrante. A articulação foi difícil para ele. Seus pensamentos são completamente claros; a memória e a lucidez são fenomenais. Mas para a vida cotidiana ele depende da ajuda dos outros. É necessária muita coragem e humildade para se colocar nas mãos dos outros e mostrar isso em público”.
A diocese ofereceu hospedagem ao Papa Emérito no seminário de Ratisbona, que fica perto da casa em que morava o pe. Georg.

Família de fé

Bento aproveitou esta curta estadia em sua terra natal para visitar também o cemitério de Ziegetsdorf e rezar diante do túmulo de seus pais e de sua irmã mais velha, Maria, falecida em 1991. Ele já havia orado por eles no mesmo local durante uma visita anterior, quando ainda era o Papa reinante, acompanhado pelo irmão.
BRACIA RATZINGEROWIE
ASSOCIATED PRESS/East News
BRACIA RATZINGEROWIE
AFP/EAST NEWS
BRACIA RATZINGEROWIE
AP/East News
Sempre unidos, os irmãos Ratzinger foram ordenados sacerdotes no mesmo dia, 29 de junho de 1951, na catedral de Freising. Dois dias depois de completarem 69 anos de sacerdócio, os irmãos foram separados nesta vida em 1º de julho de 2020: Georg partiu primeiro rumo à Casa do Pai.

Em “peregrinação a caminho de Casa”

Bento se prepara para a mesma viagem. No dia 7 de fevereiro de 2018, por ocasião do quinto aniversário da sua renúncia, o Papa Emérito enviou uma carta ao jornal italiano Corriere della Sera confirmando a natural deterioração da sua saúde física e afirmando, com grande simplicidade, que já estava “em peregrinação a caminho de Casa”. Ele escreveu na ocasião:
“Só posso dizer que, na lenta diminuição das forças físicas, estou interiormente em peregrinação para Casa. Para mim, neste último trecho do caminho, às vezes um pouco esgotador, é uma grande graça estar rodeado de amor e bondade tamanhos que eu não poderia ter imaginado”.
A serenidade diante do final da vida terrena é um sinal de fé. É a consciência de que a vida ilumina a morte e, portanto, a morte ilumina a vida. A morte, afinal, é apenas uma passagem.
Aleteia

OS COOPERADORES DA VERDADE

Artigo do Cônego Dr. Manuel Quitério – “Cada um de nós precisa de ...
Deus, o supremo criador de todas as coisas, quer contar conosco na realização de Sua obra redentora. Ele quer que não poupemos o menor esforço em prol do diálogo da salvação. Com esse intuito, Jesus Cristo nos envia em Seu nome a anunciar a salvação a todos os povos. “Cristo está diante de nós. Ele, que nos amou até ao extremo, é para todos nós fonte inexaurível de força, de criativa inspiração ecumênica, de paciência e de perseverança. Ele é a Verdade!”. (Discurso do Papa João Paulo II no Encontro com os representantes de outras confissões, em 27 de abril de 1997).

Quando aderimos à Verdade, somos enviados a anunciá-la em sua integridade. Afinal, “não diminuir em nada a doutrina salvadora de Cristo constitui eminente forma de caridade para com as almas”. (São Paulo VI, Humanae Vitae, nº 29). Por vontade expressa de nosso Redentor, somos recrutados como “cooperadores da verdade”. (3 Jo, 8). Todavia, ao nos enviar para proclamar a verdade, Jesus Cristo nos diz: “Faça-se isto com docilidade e respeito!”. (1 Pd 3,15).
O panorama do mundo atual é caracterizado pelo medo da morte e pela expansão do relativismo, do hedonismo e do niilismo. Países e continentes que, em um passado bem próximo, foram o berço do Cristianismo, hoje precisam com urgência de uma nova evangelização. A Europa se afunda destemidamente no assustador oceano de um novo modernismo.
Não só a Europa, mas também os demais continentes, são convocados a redescobrir a plenitude da verdade. Buscando agir para modificar esse triste panorama, no ano de 2006, em uma viagem à Alemanha, o Papa Bento XVI, bradou: “Vim à Alemanha para voltar a propor aos meus compatriotas as verdades eternas do Evangelho e confirmar os fiéis na adesão a Cristo, Filho de Deus, que se fez homem pela salvação do mundo. Estou certo de que na fé n’Ele, em Sua Palavra, se encontra o caminho não só para alcançar a felicidade eterna, mas também para construir um futuro digno do homem já nesta terra!” (Papa Bento XVI, na Cerimônia conclusiva da viagem apostólica à Alemanha, em 14 de setembro de 2006).
Chamar nossos compatriotas, amigos e familiares à vivência da fé não é apenas missão do Papa, é também missão dos bispos, dos sacerdotes, dos religiosos e de cada um dos fiéis leigos. Sem medo ou receios, sustentados pelo ardor missionário, devemos professar: “Caríssimo, não imites o mal, mas o bem. O que faz o bem é de Deus. Quem faz o mal não viu a Deus!” (3 Jo, 11).
Empenhando, com afinco, nossos dons e talentos no trabalho de semeadura da Boa Nova de Cristo, ouviremos em nosso coração a acalentadora voz de Jesus, a nos dizer: “Não há alegria maior para Mim do que saber que os Meus filhos vivem na verdade!” (3 Jo, 4).
Deus, por ser onipotente, não precisa de nós para difundir a Sua verdade, mas, como expressão de Seu amor, Ele quer contar com nosso entusiasmo e disponibilidade nessa grande obra de misericórdia, que é conduzir um amigo, um companheiro de trabalho ou de estudo, um familiar, ou até um desconhecido, de volta à vida da Igreja.
De diversos modos e em diversos apostolados, podemos e devemos proclamar a verdade em sua essência. O que não pode ser aceito é a acomodação dos cristãos que se esquecem de que nossa salvação se realiza paralelamente à salvação de nosso próximo. Todo tempo e todo momento são ocasiões propícias para se falar de Deus, de Seu amor e de Sua misericórdia. Hoje e agora, este exato momento, é o tempo de semear a doutrina de Cristo, é o tempo de edificar o Reino de Deus e é o tempo de se preparar para a colheita de novas e abundantes conversões.
O tempo ideal para o trabalho missionário é todo aquele em que percebemos que urge recristianizar a cultura e os povos! O tempo ideal para o trabalho missionário é todo aquele em que percebemos que nosso amor por nosso Redentor nos impulsiona em direção a novas messes! O tempo ideal para o trabalho missionário é todo aquele em que tememos que nossas fraquezas possam atrapalhar a obra de Deus e, por isso, em oração, dizemos: Meu Deus, ajudai-me a ser um semeador da caridade, da verdade e do bem!
Como missionários de Jesus Cristo, diante das incertezas e das inverdades, é nosso dever questionar: “Quem vos pôs obstáculos para não obedecerdes à verdade?”. (Gl 5,7). Anunciar a verdade sem medo e com renovada esperança é o desafio que Cristo nos faz neste Terceiro milênio da era cristã, mesmo em meio às tempestades.
Amparados em Nosso Senhor Jesus Cristo, saibamos anunciar a todos que o Amor está vivo! O Amor se revela na verdade! De verdade, é imensamente gratificante poder contemplar os campos dourados, esperando a ceifa! É transformador poder sentir que, de alguma forma, Deus nos envolveu em Sua obra missionária! Mais enriquecedor ainda é poder voltar cansado, mas renovado, do trabalho missionário, dizendo com a voz do coração: “Agradeço Àquele que me deu força, Cristo Jesus, nosso Senhor, a confiança que teve em mim ao designar-me para o Seu serviço!”. (1 Tm 1,12).
Aloísio Parreiras
Arquidiocese de Brasília

XV Domingo do Tempo Comum - Ano "A": A SEMENTE É A PALAVRA DE DEUS

Dom José Aparecido
Adm. Apost. Arquidiocese de Brasília
Pela pena de Isaías, o Espírito Santo abre a liturgia da Palavra neste XV Domingo do tempo comum dando uma consoladora certeza aos anunciadores da Palavra de Deus: “Assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e para a alimentação, assim a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo o que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi ao enviá-la” (Is 55, 10-11). A imagem da bem conhecida das terras áridas do Oriente regadas pela chuva nos faz intuir a eficácia poderosa da palavra de Deus: ela realiza a salvação que anuncia. O salmista assim canta a visita de Deus: “visitais a nossa terra com as chuvas e transborda de fartura … tudo canta de alegria” (Sl 64,10.14).
A fecundidade da Palavra de Deus na terra do coração humano se mostrará ainda mais claramente com a encarnação do Verbo de Deus. O Verbo humanado não apenas proclama, mas realiza a salvação. Do céu chove o Justo, da Cruz se derrama o sangue da redenção.
Contudo, no Evangelho deste domingo (Mt 13,1-23), Jesus inicia a falar sobre o Reino por meio de parábolas, suscitando interrogações no coração dos ouvintes: por que a palavra de Jesus produz efeitos tão díspares? Deus não havia prometido que a palavra não voltaria a ele sem ter produzido o seu efeito?
Na parábola do semeador, Jesus mostra o paradoxo da semeadura. O mesmo semeador lança as sementes em diversos terrenos, mas com diferentes efeitos. Quatro versículos mostram o insucesso da semeadura e somente um mostra os frutos. Este insucesso não depende nem da semente, nem do semeador, mas do terreno que recebe as sementes.
Ao explicar a parábola (vv. 19-23), Jesus faz ver que o terreno é imagem do nosso coração e de seu modo de acolher Palavra. É possível ver quem somos se estivermos atentos aos frutos de santidade e de apostolado que a semeadura produziu em nós. O próprio Jesus obteve uma resposta ao chamar Pedro e outra bem diferente ao chamar o Jovem Rico.
No entanto, até os insucessos descritos na parábola produzem fruto. Eles nos consolam ante os fracassos apostólicos. Encorajam-nos a não desistir. Há sempre um terreno pronto para acolher a palavra semeada e a produzir “à base de cem, sessenta e de trinta frutos por semente” (v. 8).
Voltemos, enfim, às palavras com que Jesus inicia a parábola. “O semeador saiu para semear”. Jesus não só fala do semear, mas também do sair. Deus conta as sementes lançadas e os passos dados para semear. “Para quem lavra com Deus até o sair é semear” (Padre Vieira).
Apenas o bom Deus pode ver plenamente o fruto da nossa ação evangelizadora e dar a justa mercê aos nossos passos.
Com a Maria, imagem da Igreja missionária, digamos hoje: faça-se em mim segundo a tua palavra.
Folheto: "O Povo de Deus"\Arquidiocese de Brasília.


Hoje é a festa dos santos pais de Santa Teresinha de Lisieux

REDAÇÃO CENTRAL, 12 Jul. 20 / 05:00 am (ACI).- A Igreja celebra neste dia 12 de julho São Luís Martin e Santa Zélia Guérin, pais de Santa Teresa de Lisieux, que foram o primeiro casal a ser canonizado em uma mesma cerimônia na história da Igreja.

“Os santos esposos (...) viveram o serviço cristão na família, construindo dia após dia um ambiente cheio de fé e amor; e, neste clima, germinaram as vocações das filhas, nomeadamente a de Santa Teresinha do Menino Jesus”, disse o Papa Francisco em 18 de outubro de 2015, durante a Missa canonização.
A família, depois de dezenove anos de matrimônio, diante da crise econômica que afligia a França, querendo garantir o bem-estar e o futuro a seus filhos, encontrou a força para deixar a cidade francesa de Alençon e se mudar para Lisieux.
Luís Martin trabalhou como relojoeiro e joalheiro e Zélia Guérin como pequena empresária de uma oficina de bordado. Junto com suas cinco filhas, deram seu tempo e seu dinheiro a fim de ajudar os mais necessitados.
Luís Martin nasceu em Bordeaux (França), em 1823, e faleceu em Arnières-sur-Iton (França), em 1894. Enquanto Maria Zélia Guérin nasceu em San Saint-Denis-Sarthon (França), em 1831, e faleceu em Alençon (França), em 1877.
Ambos foram pessoas devotas desde muito jovens. Durante sua juventude e antes de se conhecerem, Maria Zélia queria levar uma vida religiosa no mosteiro das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, enquanto Luís Martin sentia o mesmo desejo de dedicar sua vida a Deus e foi para o mosteiro do Grande São Bernardo.
Nenhum dos dois foi aceito, uma vez que Deus tinha outro plano para eles.
Os jovens se conheceram e o entendimento foi tão rápido que se casaram em 13 de julho de 1858, apenas três meses após seu primeiro encontro.
Levaram uma vida matrimonial exemplar: missa diária, oração pessoal e comunitária, confissão frequente, participação na vida paroquial.
De sua união, nasceram nove filhos, quatro dos quais morreram prematuramente.
Entre as cinco filhas que sobreviveram estava Santa Teresinha, a futura santa padroeira das missões, que é uma fonte preciosa para a compreensão da santidade de seus pais: educavam suas filhas para serem boas cristãs e cidadãs honestas.
Quando sua esposa Zélia morreu em 1877, Luís se viu sozinho para seguir adiante com sua família e suas filhas pequenas. Mudou-se para Lisieux, onde morava o irmão de Zélia; deste modo, a tia Celina pôde cuidar das filhas.
Entre 1882 e 1887, Luís acompanhou três de suas filhas ao Carmelo. O maior sacrifício foi se separar de Teresa, que entrou no Carmelo aos 15 anos e iniciaria seu caminho para a santidade.
ACI Digital

A linda história de amor de Luís e Zélia Martin, pais de Santa Teresa do Menino Jesus

Santos Luís e Zélia Martin / Foto: Martha Calderón (ACI Prensa)
REDAÇÃO CENTRAL, 12 Jul. 20 / 08:00 am (ACI).- Os santos Luís e Zélia Martin, pais de Santa Teresa do Menino Jesus, têm uma bela história de amor marcada pela confiança em Deus, uma intensa vida de piedade e cruz.
Ambos foram canonizados em 18 de outubro de 2015, tornando-se o primeiro casal cujos cônjuges são declarados santos na mesma data. Sua festa é celebrada hoje, 12 de julho, no dia do seu aniversário de casamento.
A seguir, apresentamos a sua história, com o objetivo de que seja uma inspiração para que mais casais sejam santos.
Luís nasceu em 22 de agosto de 1823, em Bordeaux (França), e Zélia chegou ao mundo oito anos depois. Ambos cresceram em famílias militares e católicas.
Segundo a biografia publicada pela Santa Sé, o pai de Luís, Pierre-François Martin, era capitão do exército francês. Por isso, o futuro santo e seus quatro irmãos desfrutaram dos benefícios daqueles que eram filhos dos militares.
Depois que o pai se aposentou, a família se mudou para Alençon, em 1831. Lá, Luís estudou com os Irmãos das Escolas Cristãs. Ao completar sua formação, aprendeu o ofício de relojoeiro em várias cidades da França.
Os pais de Zélia Guérin eram exigentes, autoritários e rigorosos. Em uma de suas cartas a seu irmão Isidore, descreveu que sua mãe era “severa demais; era muito boa, mas não sabia como me dar carinho, então, eu sofri muito". Também afirmou que sua infância e juventude foram "tristes como uma mortalha".
Em sua biografia, a Santa Sé assinalou que Zélia era "inteligente e comunicativa por natureza" e que sua irmã Marie Louise era como uma segunda mãe.
A família de Zélia também se mudou para Alençon após a aposentadoria do pai, em 1844. Os Guérin passaram por muitas dificuldades econômicas, especialmente porque o caráter temperamental da mãe afetava o desenvolvimento de seus negócios.
A santa entrou no internato das irmãs da Adoração Perpétua, onde aprendeu a confeccionar o ponto de Alençon, uma das rendas mais famosas da época, e para se especializar entrou na "Ecole dentellière". Com o seu trabalho, Zélia contribuiu para a economia familiar.
Tanto Luís como Zélia sentiram durante a juventude o desejo de se consagrar a Deus através da vida religiosa.
Quando tinha 22 anos, ele pediu para ser admitido no mosteiro do Grande São Bernardo, mas foi rejeitado porque não sabia latim. Zélia, por sua vez, queria fazer parte da Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, mas também não foi aceita. Deus tinha outros planos para eles.
Anos depois, Luís abriu uma relojoaria e Zélia abriu uma fábrica de rendas.
A Santa Sé indica que Luís gostava de pescar e jogar bilhar com seus amigos. Era muito reconhecido por "suas qualidades incomuns" e, até mesmo, lhe ofereceram a oportunidade de se casar com uma jovem da alta sociedade, mas ele recusou.
Luís e Zélia se encontraram pela primeira vez em abril de 1858 na ponte São Leonardo. Ela ficou impressionada com este "jovem de nobre fisionomia, semblante reservado e modos dignos", e sentiu que uma voz interior lhe dizia que ele seria seu futuro marido.
Eles se apaixonaram e se casaram na noite entre 12 e 13 de julho do mesmo ano. O casamento civil foi realizado no município de Alençon, às 22h do dia 12, e o matrimônio religioso, à meia-noite, como era costume naquela época, na igreja de Nossa Senhora.
As cartas de Zélia refletem o amor que ela sentia por Luís: "Sua esposa que te ama mais do que a sua vida" e "Te abraço tanto quanto eu te amo".
Ambos levaram uma intensa vida espiritual composta por Missa diária, oração pessoal e comunitária, confissão frequente e participação em atividades paroquiais.
Tiveram nove filhos, dos quais sobreviveram cinco meninas: Paulina, Maria, Leônia, Celina e Teresa. Transmitiram a todas o amor a Deus e ao próximo. Além disso, seus negócios não foram um impedimento para gastar tempo de qualidade com elas.
"Amo crianças com loucura, eu nasci para tê-las", expressou Zélia em uma de suas cartas.
Em seu livro "História de uma alma", Santa Teresa do Menino Jesus escreveu o seguinte sobre os momentos que compartilhavam juntos: "Quão alegres eram aquelas festas familiares!".
No entanto, quando tinha 45 anos, Zélia descobriu que tinha um tumor no seio. "Se Deus quiser me curar, ficarei muito contente porque, no fundo do meu coração, desejo viver; o que me custa é deixar meu marido e minhas filhas. Mas, por outro lado, digo a mim mesma: se eu não me curar, é porque, talvez, seja mais útil que eu parta”, escreveu em uma carta.
A santa viveu esta doença com firme esperança cristã até a morte ocorrida em 28 de agosto de 1877, rodeada pelo seu marido e seu irmão Isidore.
Luís se mudou para Lisieux, onde Isidore morava, e a tia Celina o ajudou a cuidar de suas 5 filhas. Anos depois, todas se tornaram religiosas, quatro no Carmelo e uma na Visitação.
Seu maior sacrifício foi se separar de Teresa, a quem chamava de "sua pequena rainha", e que entrou na vida religiosa aos 15 anos.
Luís contraiu uma doença que o debilitou até a perda de suas faculdades mentais. Foi internado no sanatório do Bom Salvador, em Caen.
Durante os períodos de alívio, ofereceu-se como vítima de holocausto a Deus, até sua morte, em 29 de julho de 1894.
Sua filha Teresa foi proclamada santa em 17 de maio de 1925, pelo Papa Pio XI. Luís e Zélia foram canonizados em 18 de outubro de 2015, pelo Papa Francisco, durante o Sínodo da Família.
Em julho do mesmo ano, a causa da beatificação de Leônia foi aberta.
ACI Digital

Turquia. A Basílica de Santa Sofia torna-se mesquita


Santa Sofia, Turquia
Assim foi estabelecido por um decreto do Presidente Erdogan após o julgamento do Conselho de Estado anulando a transformação do local de culto em um museu em 1934. O próprio Erdogan anunciou uma primeira oração muçulmana em Santa Sofia para o dia 24 de julho.

Emanuela Campanile – Vatican News

De uma catedral bizantina dedicada à Divina Sabedoria - inaugurada em 537 sob o Imperador Cristão Justiniano - a uma mesquita, quando os Otomanos conquistaram Constantinopla em 1453 e renomearam a cidade de Istambul. Mais tarde foi convertida em museu em 1934 por decreto do pai fundador da Turquia moderna, Mustafa Kemal Ataturk.
Na sexta-feira (10/07), um decreto do Presidente Recep Tayyip Erdogan, que chegou logo após a decisão do Conselho de Estado, anulou a decisão de Ataturk aceitando o pedido de um pequeno grupo islâmico local, estabelecendo a transferência da gestão da sede bizantina do Ministério da Cultura para a Presidência de Assuntos Religiosos, convertendo-a efetivamente na Mesquita de Santa Sofia. Em um discurso à nação, o presidente turco anunciou que a primeira oração na mesquita de Santa Sofia será no dia 24 de julho.

O alerta do Patriarca Bartolomeu

O Patriarca Ecumênico de Constantinopla Bartolomeu, nos últimos dias, havia denunciado os riscos de tal decisão: "Ela levará milhões de cristãos em todo o mundo contra o Islã". Em virtude de sua sacralidade, Santa Sofia, comentou o Patriarca, é um centro de vida "no qual Oriente e Ocidente se abraçam", e sua reconversão em um lugar de culto islâmico "será uma causa de ruptura entre estes dois mundos". No século XXI é "absurdo e prejudicial que Santa Sofia, de um lugar que agora permite que os dois povos se encontrem e admirem sua grandeza, possa se tornar novamente um motivo de oposição e confronto”.

Erdogan: toda crítica é um ataque à nossa independência

Respondendo às críticas, o presidente Erdogan defendeu a decisão invocando a "soberania nacional" e assegurando que as portas da Santa Sofia continuarão abertas a todos, muçulmanos e não-muçulmanos, como é o caso de todas as mesquitas: "Qualquer crítica", disse ele, "é um ataque à nossa independência". Centenas de crentes muçulmanos foram em frente à Santa Sofia gritar: "Alllah é grande". O chefe da Associação a Serviço das Fundações Históricas e do Meio Ambiente disse que continuar a deixar Santa Sofia como museu "faria mal a consciência das pessoas".

O pesar da UNESCO: Santa Sofia deve continuar sendo um símbolo de diálogo

A UNESCO lamentou profundamente a decisão da Turquia de mudar o "valor universal excepcional" do local, "um poderoso símbolo do diálogo". "Um país - diz a agência da ONU - deve certificar-se de que nenhuma mudança comprometa o extraordinário valor universal de um local em seu território que está na lista. Qualquer modificação deve ser notificada pelo país à Unesco e verificada pelo Comitê do Patrimônio Mundial".

Veritatis Splendor

sábado, 11 de julho de 2020

Como é criada uma homilia? Um leigo tenta entender

HOMILY
Philippe Lissac | Godong

De onde vem a inspiração para as homilias? Quanto tempo elas devem durar? Como conseguir prender a atenção dos fiéis?

As homilias permitem que um sacerdote ou diácono compartilhe com seu rebanho o fruto da inspiração do Espírito Santo durante sua meditação sobre a Palavra de Deus e a tradição de 2.000 anos da Igreja.
A composição de uma homilia não é uma tarefa fácil. Em um esforço para ajudar o clero com esse assunto, a Congregação para o Culto Divino do Vaticano lançou, inclusive, um Diretório Homilético em 2015.
Em 2018, o Papa Francisco exortou o clero a ser breve em suas homilias: “Não mais do que 10 minutos, por favor!”, disse ele. No entanto, Francisco reconheceu que os paroquianos “também têm que fazer a parte deles”, acrescentando: “Quantas vezes já vimos pessoas dormindo durante uma homilia, conversando entre si ou fumando um cigarro lá fora?”

Considerações sobre a duração da homilia

Na opinião de Pe. Anthony Kadavil, 12 minutos é a duração ideal da homilia aos domingos e entre três e cinco minutos nos dias úteis. Kadavil, embora agora tenha se aposentado de seu cargo de sacerdote na Igreja de São João Batista (Arquidiocese de Mobile, Alabama), está mais ativo do que nunca nas homilias. Ele se inspira “lendo ou ouvindo grandes homilistas e escutando paroquianos e seus problemas”.
Para mais orientações homiléticas, Kadavil recorre a vários recursos on-line, comentários bíblicos selecionados e livros escritos por Mark Link, SJ, e pelo teólogo escocês William Barclay.
Percebendo que é natural que os paroquianos se distraiam, Kadavil defende o uso de histórias e piadas para ajudar a manter o interesse dos fiéis. “As pessoas esquecem suas doutrinas, mas elas se lembram de suas anedotas.”

Conhecer o rebanho

O diácono Paul Schwerdt, que serve como diácono há 26 anos, perdeu a noção de quantas homilias já fez, mas acha que foram mais de quinhentas. Com base nos comentários que recebe dos paroquianos após a Missa, ele sente que cerca de 80% de suas homilias “alcançaram seu objetivo”.
Schwerdt, que trabalha na paróquia de St. Junipero Serra, em Lancaster, Califórnia, admite que se lembra de ter feito uma homilia que falhou totalmente em sustentar o interesse dos paroquianos. “A Missa era bilíngue, então eu preguei em espanhol e depois em inglês. Não me lembro do assunto, mas lembrei que tinha muito a dizer … Quando comecei a pregar em inglês, a linguagem corporal era evidente, e uma das senhoras que me conhecia me chamou depois e disse que fora demasiado longo.”
Na formação do diaconato, foi ensinado a Schwerdt que cinco a sete minutos eram suficientes. Mas ele admite: “Ultimamente, tenho falado até 12 minutos, e posso sentir que consigo manter a atenção da congregação”. Ter um texto impresso na mão ajuda-o a manter o foco no tema. “E, se eu divagar, posso sentir isso na linguagem corporal da congregação.”
Para Schwerdt, o processo de composição geralmente começa semanas antes da Missa. Ele lê as Escrituras para o domingo em particular em que pregará, e isso faz com que essas escrituras “fervam na cabeça”. Ele normalmente passa o dia inteiro escrevendo a homilia antes de apresentá-la na Missa.
As homilias de Schwerdt fazem citações das obras de vários santos, mas também contam com suas experiências. “Descobri que, quando falo de minhas experiências pessoais, minhas homilias tocam mais as pessoas [e] recebo mais comentários após a Missa”, revela.

Recorrendo à sabedoria da tradição

Pe. Steven Scherrer recorre à oração antes de pensar em suas homilias. Scherrer, ordenado há 48 anos, atualmente vive uma vida monástica em Ossining, Nova York.
Ele costuma acordar antes das três da manhã, reza por 60-90 minutos e depois pesquisa suas homilias por cerca de 90 minutos ou mais. Ao longo do dia, escreve e revisa quatro vezes cada homilia.
Sua pesquisa consiste em ler os evangelhos em grego e, em seguida, revisar vários comentários (geralmente os dos séculos 18 e 19), dos quais ele faz citações e anotações extensas. Então, com “uma ou duas ideias” que ele deseja comunicar, começa a escrever. “Enquanto escrevo, mais coisas me ocorrem.” Ele então pensa em exemplos para apoiar suas ideias.
Scherrer acredita que entre 10 a 15 minutos é o tempo ideal para uma homilia de domingo e entre três a quatro minutos para os dias de semana. No entanto, suas homilias hoje em dia costumam ser consideravelmente mais longas, porque são destinadas a leitores on-line.

Alguns “truques”

Na opinião de Pe. Roger J. Landry, padre da diocese de Fall River, Massachusetts, não existe um “tamanho ideal de homilia” que possa ser aplicado a todas as situações. Como ele ressalta, “pregar para crianças em uma língua estrangeira é diferente de pregar para mulheres religiosas em um retiro na língua nativa”.
A maioria das homilias de Landry no domingo dura em média de 20 a 25 minutos. Mas se ele estiver começando em uma paróquia desacostumada a homilias mais longas, ele pode falar por 12 minutos e depois aumentar gradualmente o conteúdo e a duração. “Quando o americano médio gasta até 30 horas por semana nas telas, é difícil para o Evangelho competir se for muito curto.”
Para inspiração homilética, Landry recorre às obras de São João Crisóstomo, Santo Agostinho, Pe. Raniero Cantalamessa e Cardeal Ratzinger (Papa Bento XVI), entre outros.
Ele busca inspiração “principalmente na oração nas obras litúrgicas da Missa, na história do santo do dia ou no mistério que está sendo celebrado”. Uma vez suficientemente inspirado, escreve uma série itens que ele organiza em um esboço.
Landry geralmente começa a pensar em uma homilia de domingo com seis dias de antecedência. “No meio do processo, deixei várias ideias marinarem em oração, prestando muita atenção aos acontecimentos atuais e áreas nas quais a luz da palavra de Deus poderia brilhar em locais de escuridão”, diz ele. “Eu também penso em quaisquer grandes medos e ansiedades que aqueles que vêm à Missa possam ter.”
Se ele vê que está perdendo a atenção dos paroquianos, recorre a uma história ou mudar um pouco o ritmo da fala. “Se houver silêncio por cinco segundos, quase todas as cabeças se voltarão para você para ver se você ainda está lá”, revela.

Trazer almas para sacramentos

Landry acrescenta que, para manter a atenção por mais tempo, “os padres, como bons músicos, devem variar a dinâmica – o uso de histórias, repetindo temas essenciais em palavras diferentes, acelerando e desacelerando, falando alto ou suave, usando tom mais alto ou mais agudo”.
Ele também aponta que avaliar o grau de sucesso de uma homilia pode ser mais complexo do que apenas medir o nível de atenção do público. Além disso, algumas de suas homilias que ele pessoalmente não considerava tão importantes acabaram por trazer “muitas pessoas ao confessionário”, enquanto outras homilias que ele considerava estar entre as melhores “pareciam dar pouco fruto”.
Enfim, existem várias maneiras de avaliar a eficácia e muitos fatores a serem considerados ao entregar uma mensagem que visa ajudar as almas e prender sua atenção.
Aleteia

Médico reza o Terço diariamente antes de entrar na sala de cirurgia

Cartagena, 10 Jul. 20 / 03:00 pm (ACI).- A foto do médico anestesiologista Néstor Ramírez Arrieta deu a volta ao mundo através das redes sociais, ao se tornar um exemplo de como a fé e a oração do Terço ajudam a lutar nos tempos difíceis como o do coronavírus, para confiar sempre na vontade de Deus.
O pastor evangélico Luis Alberto Gallego compartilhou uma foto de Ramírez, que trabalha na Clínica Madre Bernarda das Irmãs Franciscanas de Cartagena (Colômbia), rezando o Santo Terço antes de entrar em uma sala de cirurgia.
Gallego assinalou que a foto tocou seu coração, e refletiu sobre a situação dos profissionais de saúde, que, nessa pandemia de coronavírus, suportam plantões intermináveis e uma pressão emocional “que muitos não seríamos capazes de resistir”.
“Mesmo assim, em breves momentos de descanso, pega o terço e se entrega à oração. Embora sejamos diferentes na maneira de adorar e orar, alguém duvida de que DEUS escuta essa oração? Hoje, uno-me de todo o coração à sua oração, clamando por todos os médicos e profissionais de saúde que sofrem até o limite pelo bem-estar de seu próximo", acrescentou.
Ramírez, disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que a foto foi tirada de surpresa e ele só soube dias depois quando começou a ser conhecida pelas redes sociais.
"Essa foto saiu depois de uma jornada de trabalho, eu sempre me sento para rezar o Terço, para dar graças a Deus pela jornada, faço-o antes de começar cada dia na madrugada”, assinalou.
Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.
ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF