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quarta-feira, 15 de julho de 2020

O jejum dos Apóstolos (Parte 5): a Igreja dos Apóstolos é Una


Apologética

A Igreja dos Apóstolos é Una
Conforme os Apóstolos e seus cooperadores e sucessores desenvolviam as Igrejas que estavam sob seus cuidados, eles notaram várias características daquilo que uma Igreja local deveria ser. Seus ensinamentos, gravados no Novo Testamento, passaram a ser chamados de “Notas da Igreja”. Essas notas nos ajudam a ver qual a aparência que a nossa própria Paróquia deveria ter.
A primeira dessas “notas” é a Unidade: a Igreja é uma. Cada comunidade local deve estar unida em si mesma – a família paroquial – e, também, deve estar unida às outras igrejas em comunhão. A Eparquia é o primeiro exemplo de nossa unidade com outras igrejas: muitas Paróquias com um Pai, o Bispo. Além da Eparquia, o Patriarcado e a Comunhão das Igrejas no mundo todo mostra a união que temos com Deus e com o próximo em todo o mundo.
São Paulo usou a imagem de um corpo humano para demonstrar como a Igreja, apesar de diversa em sua composição, é uma. “Porque, como o corpo é um todo com muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo… Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros” (1Coríntios 12,12.27).
Uma igreja, o “corpo de Cristo”, é, portanto, uma unidade orgânica: nós somos um com o Cristo Cabeça (do corpo) através de nosso Batismo. E nós devemos mostrar essa unidade com Cristo através de nossa unidade uns com os outros. Por causa de nossas fraquezas humanas, isso pode dar trabalho. Nós temos que ir além de nossos próprios cuidados, “com toda a humildade e ama¬bilidade, com grandeza de alma, suportando-vos mutuamente com caridade. Sede solícitos em conservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Efésios 4,2-3).
Sabemos que o Senhor deseja que todos ouçam o Evangelho e encontrem vida nEle. Frequentemente esquecemos que o testemunho de nossa unidade é essencial ao anúncio do Evangelho. Pouco antes de sua morte, o Senhor Jesus rezou por nós, seus seguidores, “para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” (João 17,21).
Nosso comprometimento com a unidade da Igreja é demonstrado através da forma como interagimos com os outros na família paroquial, da forma como damos suporte uns aos outros durante os tempos de provação, e através da forma como recebemos aqueles que visitam nossa igreja. Uma maneira de expressarmos unidade com a Igreja – em sentido mais amplo – é através da ajuda às Paróquias que sofrem devido a guerras ou desastres naturais dentro de nosso Patriarcado e por todo o mundo. Pela construção da unidade na Igreja, nós cumprimos a oração do Cristo.
  • Aprofunde seus relacionamentos na Paróquia, tornando-se mais familiarizado com alguém que não conhece bem. Sente-se com essa pessoa na hora do café de Domingo.
  • Aprofunde seus relacionamentos na Eparquia, rezando pelo Bispo e pelas outras Paróquias da Eparquia.
  • Visite uma Paróquia de nossa Eparquia que fique por perto e auxilie em suas atividades.
  • Discuta com as crianças usando as imagens de um floco de neve ou gota de água. Apenas um já é bom; mas, unidos a outros, se tornam algo além.
  • Reze para que o Senhor preserve e fortaleça as Igrejas que sofrem no Oriente Médio, que foi Evangelizado pelos Apóstolos.
  • Rezem juntos o seguinte verso: “Vós fizestes com que Vossos Apóstolos brilhassem com radiantes milagres, e Vós engrandecestes Vossos discípulos por todo o mundo, ó Deus nosso Salvador, concedendo-lhes glória e dando a eles o Reino dos Céus”.
Veritatis Splendor

Bispo de Marabá agradece respirador enviado pelo Papa Francisco

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Vatican News

A doação que vem se somar aos esforços de um melhor atendimento, especialmente às populações indígenas da região. Por meio da Nunciatura Apostólica, a doação do Papa foi entregue ao Hospital de Campanha de Marabá na manhã de segunda-feira.

Vatican News

“Foi uma ação caritativa muito bonita do Papa Francisco através da Nunciatura Apostólica para o Hospital de Campanha de Marabá. Nós pedimos que fosse utilizado mais para os povos indígenas, por serem os mais necessitados”, afirmou ao Vatican News o bispo de Marabá, Dom Vital Corbellini.

Em vídeo publicado no site da diocese, Dom Vital falou diante do Hospital de Campanha, explicando que o respirador pulmonar será usado por todas as pessoas que mais precisam, e agradeceu de coração ao Papa Francisco e ao Núncio, fazendo votos que os aparelhos possam ajudar a salvar vidas.

O respirador – um dos quatro enviados pelo Vaticano ao Brasil - e um medidor de temperatura, chegaram a Marabá no domingo e foram entregues pelo bispo diocesano ao coordenador da Unidade de Saúde, em cerimônia especial realizada na manhã de segunda-feira, 13.

Na Unidade de Saúde há 10 leitos destinados a pacientes indígenas com Covid-19, estando atualmente dois ocupados.

Em entrevista ao Jornal Liberal, Dom Corbellini explicou que “o Papa tem no coração estes povos indígenas, porque muitas vezes seus direitos são violados. O governo não está dando muita atenção para estes povos. Há invasão de suas terras, florestas, rios. Então é preciso olhar com carinho estes povos, para que possam viver bem. Então temos este aparelho que pode ajudar a salvar vidas para essas pessoas."


Segundo a Secretaria da Saúde Estado do Amapá, a taxa de ocupação dos leitos de UTI nos dois hospitais regionais de Marabá é de 91%. Já a dos leitos clínicos chega a 71%.

Vatican News

terça-feira, 14 de julho de 2020

Festa de Nossa Senhora do Carmo no Brasil celebra 300 anos de Província

Festa de Nossa Senhora do Carmo / Imagem: Divulgação
REDAÇÃO CENTRAL, 14 Jul. 20 / 12:30 pm (ACI).- A festa de Nossa Senhora do Carmo no Brasil este ano será marcada também pela celebração dos 300 anos da ereção canônica da Província Carmelitana de Santo Elias (PCSE), presente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Tocantins, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
As celebrações tiveram início no último dia 7 e seguem até 16 de julho, com Missas, novenário, quermesse drive-thru e transmissões on-line nas diversas comunidades carmelitas que compõem a Província.
Confira a seguir a programação nas diferentes Arquidioceses e Dioceses:
Arquidiocese de São Salvador da Bahia
Inspirados pelo tema: “Esperança Nossa, Salve!”, o Convento do Carmo de Salvador (BA) realizará seu novenário de 7 a 15 de julho, sempre às 19h, aprofundando a Carta Encíclica Spe Salvi, do Papa Emérito Bento XVI. No dia dedicado à Virgem do Carmo, 16 de julho, missas serão celebradas e uma carreata em honra a Padroeira sairá pelas ruas do bairro após a Celebração Eucarística das 16h30min. O arcebispo da Arquidiocese de São Salvador da Bahia, Cardeal Sergio da Rocha, presidirá a Missa Solene. O Convento do Carmo de Salvador (BA) fica no Largo do Carmo – Santo Antônio.
Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro
Inspirados pelo tema: “Com a Virgem Santíssima elevemos louvores a Deus pelos 300 anos da Província de Santo Elias”, a Igreja Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro, no Centro (RJ), realiza seu novenário de 7 a 15 de julho, sempre às 18h30min. No dia dedicado à Virgem do Carmo, 16 de julho, missas serão celebradas às 8h, 10h e 18h. A Igreja fica na Rua da Lapa, 11, no Centro.
Diocese de Itaguaí
Com o tema: “Salve Rainha Mãe e Protetora dos Carmelitas nos 300 anos da Província Carmelitana de Santo Elias”, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Angra dos Reis (RJ), realiza seu novenário de 7 a 15 de julho, sempre às 19h. No dia dedicado à Virgem do Carmo, 16 de julho, missas serão celebradas às 7h e às 12h, e a Missa Solene será presidida às 19h. A Igreja fica na Praça General Silvestre Travassos, s/nº, em Angra dos Reis.
Arquidiocese de São Paulo
Um dos destaques na programação, deste ano, é a Basílica de Nossa Senhora do Carmo, no bairro da Bela Vista. A Novena ocorrerá até o dia 15 de julho, sempre às 19h30min, e será precedida pela oração do Santo Terço. Todas as celebrações serão transmitidas pelo canal oficial da Basílica no YouTube e no Facebook (@basilicadocarmo). O encerramento das festividades ocorrerá na solenidade do dia 16, Dia de Nossa Senhora do Carmo, com celebrações às 10h, 12h, 16h e 19h30min. O bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, Dom Carlos Lema Garcia, preside a Missa das 12h. A Igreja fica na Rua Martiniano de Carvalho, 114, Bela Vista.
Diocese de Mogi das Cruzes
Inspirados pela passagem bíblica que norteou a Campanha da Fraternidade neste ano de 2020 (“Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” – Lc 10, 33-34), a Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Mogi das Cruzes (SP), realizará seu novenário de 7 a 15 de julho, sempre às 19h30min, com transmissão, ao vivo, pelo YouTube e Facebook(@carmelitasmogidascruzes). No dia dedicado à Virgem do Carmo, 16 de julho, missas serão celebradas às 7h, 10h, 12h, 15h e 19h30min, sendo esta última transmitida, ao vivo, pelas redes sociais. A Paróquia Nossa Senhora do Carmo fica na Rua Dr. Antônio Cândido Vieira, 620, Mogi das Cruzes.
Diocese de Jundiaí
Em unidade com o Bispo Diocesano de Jundiaí, Dom Vicente Costa, que após observar o Plano São Paulo de Flexibilização, anunciado pelo Governo do Estado, determinou que as paróquias permanecessem fechadas, os frades carmelitas da Igreja de Nossa Senhora do Carmo de Itu (SP), Frei Sílvio Ferrari (Reitor e Ecônomo) e Frei Clóvis Nascimento, decidiram realizar o novenário e a Missa em honra à Padroeira sem a presença dos fiéis. As celebrações serão transmitidas, ao vivo, de 7 a 16 de julho, sempre às 19h, pelo canal do YouTube(Congregação Mariana do Carmo Itu). A Igreja de Nossa Senhora do Carmo fica na Praça da Independência, 185, no Centro de Itu.
Arquidiocese de Belo Horizonte
Entre os dias 7 e 15 de julho, a Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Belo Horizonte (MG), realiza a novena às 15h; Terço e novena, às 18h; e Santa Missa, às 19h. No dia dedicado à Flor do Carmelo, 16 de julho, missas serão celebradas às 7h, 11h, 15h e 19h. A Igreja fica na Rua Grão Mogol, 502, Carmo.
Arquidiocese de Palmas
Motivados pelo tema: “Com Maria conectados no amor de Jesus”, a Paróquia Nossa Senhora do Monte do Carmo, em Palmas (TO), realizará seu novenário de 7 a 15 de julho, iniciando com o Terço Mariano sempre às 18h30min, seguido de Missa com transmissões, ao vivo, pelas redes sociais (Facebook, Instagram e YouTube).No dia dedicado à Virgem do Carmo, 16 de julho, missas e momentos de oração serão realizados. O arcebispo da Arquidiocese de Palmas, Dom Pedro Brito Guimarães, presidirá a Missa Solene às 19h.A Paróquia Nossa Senhora do Monte do Carmo fica no ARNE 13 Alameda 2 AI-6 Plano Diretor Norte.
ACI Digital

Em carta aberta ao Congresso Nacional, CNBB pede fim dos vetos do presidente da República ao PL nº 1142

Em carta aberta ao Congresso Nacional, CNBB pede fim dos vetos do presidente da República ao PL nº 1142
CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na tarde desta segunda-feira, 13 de julho, uma “Carta aberta ao Congresso Nacional” para solicitar, o mais breve possível, a realização de uma sessão do Poder Legislativo para que os vetos do presidente Jair Bolsonaro ao Projeto de Lei (PL) nº 1142/2020 sejam analisados e derrubados.
O PL nº 1142, convertido em Lei 14.021, dispõe sobre medidas de proteção social para prevenção do contágio e da disseminação da Covid-19 nos territórios indígenas; cria o Plano Emergencial para Enfrentamento à Covid-19 nos territórios indígenas; estipula medidas de apoio às comunidades quilombolas, aos pescadores artesanais e aos demais povos e comunidades tradicionais para o enfrentamento à Covid-19; e altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, a fim de assegurar aporte de recursos adicionais nas situações emergenciais e de calamidade pública.
Na Carta, a entidade afirma ter sido louvável o processo de aprovação, no Legislativo Federal, do Plano Emergencial para Enfrentamento à Covid-19 nos Territórios Indígenas, comunidades quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais (PL nº 1142/2020). Segundo a CNBB, o texto é fruto dos esforços coletivos de parlamentares, representações das comunidades tradicionais e organizações da sociedade civil.
A CNBB afirma, no documento, que foi com indignação e repudio que tomou conhecimento, no último dia 7 de julho, que o presidente da República sancionou a lei com 16 vetos. Na avaliação da organização, esses vetos são eticamente injustificáveis e desumanos pois “negam direitos e garantias fundamentais à vida dos povos tradicionais, como por exemplo o acesso a água potável e segura, que “é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos” (Papa Francisco, Laudato Si, 30)”.
A CNBB afirma ainda que os vetos do governo atentam contra a Constituição Federal uma vez que, “ao abolir a obrigação de acesso à água potável e material de higiene, de oferta de leitos hospitalares e de terapia intensiva, de ventiladores e máquinas de oxigenação sanguínea, bem como outros aspectos previstos no PL 1142/2020, como alimentação e auxílio emergencial, os vetos violam o princípio da dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, inc. III), do direito à vida (CF, art. 5º, caput), da saúde (CF, arts. 6º e 196) e dos povos indígenas a viver em seu território, de acordo com suas culturas e tradições (CF, art. 231)”.
CNBB

Do Tratado sobre os Mistérios, de Santo Ambrósio, bispo

(Nn.12-16.19:SCh 25 bis,162-164)            (Séc. IV)

Tudo lhes acontecia em figura
A ti ensina o Apóstolo que todos os nossos pais estiveram debaixo da nuvem e todos atravessaram o mar e todos, conduzidos por Moisés, foram batizados na nuvem e no mar. Em seguida o mesmo Moisés diz no cântico: Enviaste teu espírito e o mar os cobriu. Nota que nesta passagem dos hebreus pelo mar já se prenuncia a figura do santo batismo, onde perece o egípcio, e liberta-se o hebreu. Não é isto o que diariamente o sacramento nos ensina, a saber, que a culpa é afogada, destruído o erro, e a santidade e toda inocência passam através dele?
Ouves que nossos pais estiveram debaixo da nuvem, a boa nuvem que refresca o ardor das paixões carnais, a boa nuvem que cobre com sua sombra aqueles que o Espírito Santo torna a visitar. Esta boa nuvem, em seguida, veio sobre a Virgem Maria e o poder do Altíssimo a envolveu com sua sombra, ao gerar a redenção do homem. Este milagre realizou-o Moisés em figura. Se, portanto, lá esteve o Espírito em figura, não estará aqui a realidade, já que a Escritura te diz que a lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade nos vieram por Jesus Cristo?
Em Mara a fonte era amarga. Nela Moisés mergulhou um lenho e ela se tornou doce. A água, sem a proclamação da cruz do Senhor, não tem utilidade alguma para a futura salvação. Ao ser, porém, consagrada pelo salutar mistério da cruz, é usada no banho espiritual e no cálice da salvação. À semelhança daquela fonte em que Moisés, isto é, o Profeta, pôs o lenho, também nesta fonte o sacerdote proclama a cruz do Senhor e a água se faz doce para a graça.
Não creias apenas nos teus olhos corporais. Enxerga-se muito melhor o que não se vê, porque o que vemos é transitório, isto é terreno. No entanto, se vemos o que os olhos não alcançam, enxergamos com coração e a mente.
Por fim ensina-te o trecho do Livro dos Reis: Naaman era sírio, tinha a lepra e ninguém podia purificá-lo. Então disse-lhe uma menina escrava que em Israel havia um profeta, que o poderia curar da lepra. Tomando consigo ouro e prata, Naaman dirigiu-se ao rei de Israel. Conhecendo o rei o motivo da vinda, rasgou as vestes em sinal de luto e declarou que este pedido tão além do poder real era antes um pretexto para um ataque contra o reino. Mas Eliseu mandou dizer ao rei que lhe enviasse o sírio para que lhe fosse dado conhecer como Deus estava em Israel. Tendo ele chegado, o profeta fez-lhe saber que devia mergulhar sete vezes no rio Jordão. Naaman começou, então, a pensar que melhores eram as águas de sua pátria, onde muitas vezes mergulhara e nunca ficara limpo da lepra e quis voltar, sem obedecer à ordem do profeta. Mas, diante do conselho insistente de seus servos, enfim concordou em banhar-se e, limpo no mesmo momento, compreendeu que não era por virtude da água que se tornara purificado, mas pela graça.
Ora, Naaman duvidou antes de ser curado. Tu, porém, já estás são: não podes duvidar!

JESUS CRISTO BRILHARÁ PARA TI

10 frases de Jesus Cristo que transformaram a humanidade
Aleteia
Desde os primeiros séculos até os nossos dias, a Pessoa de Jesus Cristo é o alvo principal de inúmeras inverdades. No cinema, no teatro, na literatura e em tantas outras manifestações artísticas, vários autores apresentaram e apresentam distorções do verdadeiro rosto de nosso Redentor. Assim, nos anos 70 do século XX, Ele foi apresentado nas telas de cinema como um superstar, um mero homem, coberto de inúmeros pecados. Em anos mais recentes, um best-seller que também virou filme de cinema, apresentou-nos um Cristo que se envolveu com uma discípula e gerou um filho. Mudou o filme, mas a falsa visão de quem é Cristo permaneceu, ou seja, um simples homem que nada tinha de extraordinário. Essa não é a face do Deus vivo, ressuscitado e misericordioso que caminha conosco pela senda da História, aquecendo o nosso coração com a esperança de eternidade.
A Pessoa, os ensinamentos e a Boa Nova anunciada por Cristo são virados, revirados e até modificados, segundo os escusos interesses das obras das trevas. Neste sentido, nos últimos anos, assistimos nos noticiários que em algumas Escolas, localizadas em países de sólida tradição católica, foram proibidas a utilização e a montagem de presépios e, até, jogaram no lixo os que foram feitos pelos alunos das turmas de alfabetização, sob o pretexto de que era necessário se defender a crença dos não cristãos.
Até mesmo em nosso país, a maior nação católica do mundo, nos primeiros anos deste Terceiro Milênio, em uma exposição, um Banco apresentava objetos utilizados na prática da genitalidade e, até, os próprios órgãos genitais, feitos com objetos religiosos. Como não poderia ser diferente, demonstramos de imediato nossa indignação e exigimos o devido respeito, mas ao levantarmos a nossa voz, ouvimos queixas nos meios de transportes e assistimos noticiários em que autoridades governamentais nos acusavam de radicais, intolerantes e uns grandes inibidores da expressão artística.
Como foi bom, por outro lado, ver e ouvir inúmeros católicos, bradando: Não somos inibidores da expressão artística; somos, sim, simples cristãos que, com sinceridade de coração e bons propósitos, manifestam ao mundo o único e verdadeiro rosto de Cristo. Por amor a Cristo, pregamos a caridade da verdade.  De verdade, com caridade, não podemos nos calar, devemos sim, bradar junto com Tertuliano: “Não tireis do mundo sua única esperança!” (De carne Christi, 5,3).
O ataque à Pessoa de Cristo e a deformação de Sua mensagem, segundo os interesses dos inimigos de Deus, é um drama que continuaremos enfrentando e, por isso, é necessário que busquemos sempre apresentar a beleza dos sacramentos, a fecundidade da fé, os sinais da misericórdia divina e a alegria e a profundidade do Evangelho.
Temos que testemunhar que, por dever de justiça, não podemos equiparar o nosso único Salvador a um Buda, a um Zaratustra ou a um Tutancâmon. Diante da Pessoa de Cristo, temos que afirmar: “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20,28). Temos que continuar crendo que, por amor, mesmo para aqueles que O perseguem, uma luz resplandecerá, o céu se abrirá, uma voz se ouvirá e “Cristo brilhará para ti!” (Ef 5, 14).
Todo aquele que consegue vencer os apelos do mundo, do pecado e do mal e consegue também superar os falsos conceitos de Deus, podem e devem bradar, juntos com São Hilário de Poitiers: “Antes de conhecer-te, eu não existia!” Podem também salmodiar: “Na presença dos anjos, cantarei os Vossos louvores; no Vosso santo templo vos adorarei, e, em reconhecimento de Vossa misericórdia e benefícios, glorificarei o Vosso nome!” (Sl 137, 1-2).
Para se conhecer a Cristo, é preciso que tenhamos fé. Para se aderir à Sua proposta de vida plena é necessário que tenhamos um sólido e expansivo amor. Pela vivência da caridade, aprendemos que conhecer, amar e servir a Cristo é a vocação básica de todo ser humano. O amor nos ensina que “o importante não é só nem sobretudo escutar Seus ensinamentos, Suas palavras, mas conhecê-Lo pessoalmente, ou seja, Sua humanidade e divindade, o mistério de Sua beleza. Ele não é só um Mestre, mas um Amigo, e mais do que isso, um Irmão. Como poderíamos conhecê-Lo se estamos distantes d’Ele? A intimidade, a familiaridade, o costume, nos fazem descobrir a verdadeira intimidade de Jesus Cristo”. (Papa Bento XVI, “Audiência geral” em 06 de setembro de 2006).
O contato diário com Cristo nos faz perceber que Ele não pode ser limitado à nossa inteligência mas, por revelação divina, sabemos que Ele é Deus e Homem verdadeiro! Ele é uno e trino! Ele é amor, misericórdia, justiça e compaixão! Ele é luz, amparo e abrigo! Ele é o Senhor onipotente, onisciente e onipresente! Ele é o Alfa e o Ômega! Ele é o amado que preenche de vida plena toda a nossa existência! Por amor a Ele, em oração, suplicamos: “Mostra-me a tua presença, mate-me a tua vista e formosura; olha que esta doença de amor já não se cura senão com a presença e com a figura”. (São João da Cruz, “Cântico espiritual, 11”).
Quando enxergamos tão de perto tantas perseguições e ataques à Pessoa de Cristo, percebemos a atualidade das palavras de São Paulo, que nos diz: “O Deus deles é o ventre, e a sua glória a própria vergonha, pois põem o coração nas coisas terrenas”. (Fil. 3,19). Perante as inverdades que se levantam todos os dias contra Cristo, nós temos a grata obrigação de desagravá-Lo, suplicando ao mesmo tempo: “Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem!” (Lc 23,34).
Ajuda-nos, Senhor, na defesa da fé, para que possamos demonstrar aos materialistas, aos niilistas e aos secularistas a necessidade de saber salmodiar com renovada esperança: “Senhor, meu Deus, inquieto te procuro, sequiosa de ti está a minha alma, e meu corpo anseia por achar-te, eu te necessito como a terra sem água. Minha alma é como a terra ressequida, pois de Deus tem sede sem fim!” (Sl 62,2). Ajuda-os, Senhor, a aderir à fé para que, em união conosco, saibam professar: “Entre todos os nomes, o de Deus é o nome por excelência!” (Zac 14,9).
Aloísio Parreiras
Arquidiocese de Brasília

É verdade que um menino de 12 anos foi eleito Papa com o nome de Bento IX?

É verdade que um menino de 12 anos foi eleito Papa com o nome de Bento IX?

Fontes históricas o apresentam como um entre vários Papas “destituídos das qualidades humanas que deles se poderiam esperar”

OPapa Bento IX viveu no século XI, tempos em que Roma era dominada por famílias nobres e pouco exemplares moralmente. Ganhavam prestígio nessa época os Condes de Tusculum, com destaque para Gregório e seu filho Alberico. Seu principal objetivo era o Papado, porque o Papa detinha poder também de governo territorial. Para conquistar esse poder, famílias poderosas recorriam a meios ilícitos, que incluíam a manipulação dos eleitores do Sumo Pontífice: na época, o Papa era eleito pelo clero e pelo povo de Roma. Cada clã familiar tentava colocar na Sé de Pedro o candidato mais conveniente aos seus interesses particulares. É por isso que, nesse período conturbado, a história registra Papas “destituídos das qualidades humanas que deles se poderiam esperar“, como observa Dom Estêvão Bettencourt (OSB) ao responder à pergunta sobre a existência ou não de um menino de 12 anos que teria sido Papa.
Em 1032, Alberico de Tusculum conseguiu colocar um de seus quatro filhos no trono pontifício: Teofilato, que adotou o nome de Bento IX (1032-1034). O jovem pontífice era sobrinho de dois Papas anteriores: Bento VIII (1012-1024) e João XIX (1024-1032). Ao mesmo tempo, Alberico também entregava o governo civil de Roma ao seu filho mais velho, Gregório, como “cônsul dos romanos”.

Mas Bento IX tinha mesmo 12 anos?

Historiadores imparciais afirma que não é fácil reconstituir a biografia desse Papa, por falta de objetividade das fontes históricas. Há consenso em reconhecer que Bento IX manteve uma conduta pouco digna, mas muitas contradições no tocante à idade da sua eleição.
Os autores mais geralmente citados quando se trata da história desse pontífice não foram testemunhas oculares nem contemporâneas dos acontecimentos que narraram, além de se mostrarem influenciados por correntes partidárias da sua própria época. O principal deles é o historiador Rodolfo Glaber (985-1046/47), cujas menções a Bento IX foram reproduzidas pela maioria dos historiadores muito embora eles o reconheçam como um cronista de pouca autoridade, pouco disciplinado, que vagou por várias abadias e cujo texto é prolixo, confuso e envolto em imprecisões e contradições. Ainda assim, ele é a única fonte para certos episódios da história da Itália, da Alemanha e particularmente da França.
Considerando esses fatos, os críticos mais recentes levantam objeções à versão de que Bento IX tenha sido eleito aos 10 ou 12 anos de idade. Eles observam que os historiadores dos séculos XI e XII são severos ao criticar a conduta desse pontífice, mas não aludem à sua suposta idade infantil. É o caso de Desidério de Montecassino, Hermano Contrato, Leão de Óstia e Lucas de Grottaferrata, por exemplo, que mencionam apenas que o novo Papa era jovem. São Pedro Damião comenta que o Papa Bento IX começou a ter posturas censuráveis logo após a eleição, mas as posturas que descreve não seriam compatíveis com as de um menino de 10 ou 12 anos de idade. Em paralelo, os documentos mostram que esse pontífice exerceu desde o começo funções que uma criança ou adolescente não poderia exercer, como presidir sínodos. Além disso, homens de boa fama cooperaram com funções desse pontificado, como o chanceler Pedro, o arcebispo Lourenço de Amalfi e os abades Hugo de Farfa e Bartolomeu de Grottaferrata, o que não seria verossímil se o Papa fosse um menino. Por fim, o que se sabe da família de Bento IX não quadra com a pretensa idade da sua eleição: Alberico, seu pai, já era juiz em 999 e já estava casado em 1001; Gregório, seu irmão, já era pai de família em 1030 e já tinha prestado juramento em ato judiciário de 1014; e um dos seus sobrinhos é citado como bispo de Labico em 1044.
Os estudiosos modernos, encabeçados por L. Poole (Benedict IX and Gregory VI, em “Proceding of the British Academy” 1917-18, pág. 199-235) e S. Messina (Benedetto IX Pontefice Romano; Catania 1922), concluem que Bento IX tinha entre 25 e 30 anos de idade quando foi eleito Papa.
Não há dúvida, de qualquer modo, de que mesmo essa idade era juvenil demais para as responsabilidades do Sumo Pontificado, nem de que Bento IX não foi um Papa exemplar.
Ao resumir os fatos dizendo que “aos olhos da crítica objetiva, o episódio do ‘Menino-Papa’ se apresenta destituído de fundamento plausível” e deve ser colocado “entre as ficções da história”, dom Estêvão Bettencourt comenta:
“Tal verificação, porém, não surpreende o cristão: este sabe que a ‘a força (de Deus) se revela na fraqueza (do homem)’ (2 Cor 12,9) e que, por conseguinte, quanto mais saliente é a incapacidade humana nos episódios da história da Igreja, tanto mais ensejo também se tem para entrever e admirar o poder de Deus, que, exercendo-se na Igreja, a esta conservou incólume até o dia de hoje”.
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A partir das pesquisas de Dom Estêvão Bettencourt (OSB)
Aleteia

S. CAMILO DE LÉLIS, SACERDOTE, FUNDADOR DOS CLÉRIGOS REGULARES MINISTROS DOS ENFERMOS

S. Camilo de Lélis
S. Camilo de Lélis 
Primazia da Caridade

São Camilo de Lellis propõe uma mensagem bastante oportuna, porque nos estimula a viver a primazia da caridade.
Na Encíclica "Deus caritas est", Bento XVI o insere entre os "célebres modelos da caridade social", apresentando-o como exemplo para todos os homens de boa vontade. No decreto de Canonização, Bento XIV o define como “fundador de uma nova escola de caridade”.


A cruz vermelha

Camilo nasceu em Bucchianico, província italiana de Chieti, em 25 de maio de 1550, e faleceu em Roma, em 14 de julho de 1614.
Sua figura é, emblematicamente, ligada a uma cruz vermelha, que o Papa Sisto V o deixou bordar em seu hábito religioso, em 20 de junho de 1586.
Padre Sânzio Cicatelli, primeiro biógrafo do santo, narra, em 1620: “Nosso pai quis que usássemos a Cruz em nosso hábito religioso, como nossa insígnia e missão, por três motivos: primeiro, para se distinguir do hábito da Companhia de Jesus; segundo, para que o mundo saiba que todos nós, marcados por este sinal da Cruz, somos escravos ‘vendidos e dedicados’ ao serviço dos pobres enfermos; terceiro, para mostrar que esta é a religião da cruz, ou seja, da morte, do sofrimento e da lida. Assim, todos os que quiserem seguir o nosso modo de vida devem, de consequência, abraçar a cruz, negar a si mesmos e seguir Jesus Cristo até à morte”.


Ministros dos enfermos

Camilo foi tocado pela graça de Deus em 1575. Durante uma viagem ao convento de San Giovanni Rotondo, encontrou um frade que o deteve e lhe disse: “Deus é tudo! O resto é resto! Devemos salvar a alma, que não morre...”.
Ao chegar ao convento, pediu para se tornar capuchinho. Mas, por duas vezes, foi demitido por causa de uma chaga, que se abriu em sua perna no período das suas incursões militares. Por isso, foi internado no hospital romano de São Tiago, onde teve uma intuição: unir a disciplina pregressa de soldado com a caridade cristã, fundando os “Ministros dos Enfermos”. Para fazer parte desta Congregação era preciso fazer quatro votos: obediência, pobreza, castidade, serviço aos doentes.


Grande reformador

São Camilo de Lellis é considerado o primeiro grande reformador da profissão de enfermagem e da organização assistencial nos hospitais.
Quem assistia a um paciente, além de cuidar do corpo, - segundo São Camilo, - também deveria cuidar do espírito. Uma coisa completamente diferente do que acontecia nos hospitais da época, onde os doentes eram abandonados a próprio destino.
Como homem, eminentemente prático e simples, certamente não sem cultura e interesses, em seu apostolado educacional Camilo não buscava perfeições teóricas. Eram suficientes poucas diretrizes. Enfim, era excepcionalmente dotado de um profundo discernimento dos corações, de grande bom senso além de uma paterna doçura.



Vatican News

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Do Tratado sobre os Mistérios, de Santo Ambrósio, bispo

Canção Nova
(Nn.8-11: SCh25 bis, 158-160)             (Séc.IV)
 Renascemos da água e do Espírito Santo
Que viste no batistério? Águas, sem dúvida, mas não só águas; viste também levitas servindo. Viste o sumo-sacerdote interrogando e consagrando. O Apóstolo te ensinou logo de início a não parar na contemplação do que se vê mas nas coisas que não se veem, porque as que se veem são temporais; eternas, as que não se veem. Em outro lugar encontras: O Deus invisível deixa-se insinuar desde a criação do mundo por tudo quanto foi feito, bem como seu poder eterno e sua divindade transparecem em suas obras. O mesmo Senhor também disse: Se não credes em mim, crede ao menos nas obras. Crê, portanto, estar na presença da divindade. Se crês nas ações porque não crês na presença? Donde proviria a ação se a presença não precedesse?
Observa que é um mistério muito antigo, prefigurado na própria origem do mundo. Logo no princípio, quando Deus fez o céu e a terra, o Espírito pairava sobre as águas. Não agia aquele que pairava? Pois fica ciente que operava na criação do mundo, pelo Profeta que te diz: Pela palavra do Senhor firmaram-se os céus, e pelo espírito de sua boca, todos os seus exércitos. Ambas as declarações se apoiam no testemunho profético: que pairava e que operava. Moisés é quem diz que pairava; Davi testemunha que operava.
Há ainda outro testemunho. Toda a carne se corrompera por suas iniquidades. E se diz: Meu espírito não permanecerá nos homens porque são carnais. Com isso, Deus mostrou que a impureza da carne e a nódoa de um pecado grave retiram a graça espiritual. Querendo então Deus renovar o que dera, mandou o dilúvio e ordenou ao justo Noé entrar na arca. Terminado o dilúvio, soltou primeiro o corvo, depois a pomba que voltou com um ramo de oliveira, segundo lemos. Vês a água, vês o lenho, vês a pomba e ainda duvidas do mistério?
A água ali está para banhar o corpo, lavando-o de todo pecado corporal, e nela fica sepultada toda torpeza. No lenho esteve pregado o Senhor Jesus quando padecia por nós. Como aprendeste no Novo Testamento na aparência da pomba desceu o Espírito Santo, o qual te inspira paz à alma e tranquilidade ao espírito.

O jejum dos Apóstolos (Parte 4): aonde os Apóstolos foram

O jejum dos Apóstolos (Parte 4): aonde os Apóstolos foram

Aonde os Apóstolos foram
Sempre que os Cristãos foram expulsos de um lugar, essa expulsão se tornou a oportunidade de trazer o Evangelho a um novo lugar. Após a morte de Santo Estevão, as Escrituras Sagradas nos dizem que “rompeu uma grande perseguição contra a comunidade de Jerusalém. Todos se dispersaram pelas regiões da Judeia e de Samaria, com exceção dos apóstolos. Os que se haviam dispersado iam por toda a parte, anunciando a palavra (de Deus)” (Atos 8,1.4). De repente, existiam comunidades em toda a Judeia, Galileia e Samaria. Mesmo Damasco tinha seu círculo de fiéis.
Todos esses convertidos provinham da comunidade judaica, mas em Atos 10 nós vemos os gentios (não-judeus) recebendo o Evangelho também. “Entretanto, aqueles que foram dispersados pela perseguição que houve no tempo de Estêvão chegaram até a Fenícia, Chipre e Antioquia, pregando a palavra só aos judeus. Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene, entrando em Antioquia, dirigiram-se também aos gregos, anuncian¬do-lhes o Evangelho do Senhor Jesus. A mão do Senhor estava com eles e grande foi o número dos que receberam a fé e se converteram ao Senhor” (Atos 11,19-21).
Com o tempo, os Doze e os outros líderes da Igreja sairiam de Jerusalém para levar o Evangelho, tanto aos judeus como aos gentios. Nos Atos dos Apóstolos, vemos Paulo e Barnabé anunciando Cristo em Chipre e, depois, na Ásia Menor e Europa adentro (Grécia e Macedônia). O restante dos Atos é focado nas viagens de São Paulo, acabando com sua chegada a Roma.
Várias tradições sobre os outros Apóstolos foram atestadas por Hipólito de Roma (170-235) e, no século IV, pelo Bispo de Cesareia, Eusébio, em sua História Eclesiástica. Esses Apóstolos e os lugares em que pregaram são:
  • André – Cítia, Trácia e Grécia.
  • Bartolomeu – Pérsia e Armênia.
  • Tiago, filho de Alfeu – Ostracine no Baixo Egito.
  • João – Éfeso e a ilha de Patmos, para onde foi exilado.
  • Judas Tadeu – Edessa e Mesopotâmia.
  • Mateus – Pártia.
  • Pedro – Antioquia, Roma e os lugres mencionados em 1Pedro 1,1 (Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia).
  • Filipe – Frígia.
  • Tomé – entre os Partos, Medos, Persas e Indianos.
Três dos Apóstolos permaneceram em Jerusalém: Tiago, irmão de João, que foi morto por Herodes (At 12, 2); Matias; e Simão, o Zelote, que sucedeu a Tiago, o Irmão do Senhor, na liderança da Igreja de Jerusalém.
A Igreja de Jerusalém é chamada de “Mãe de Todas as Igrejas”, pois foi dela que o Evangelho se espalhou por todo o mundo.

As Igrejas de Roma, Alexandria, Antioquia, Jerusalém e Constantinopla são chamadas “Patriarcados Apostólicos” devido à sua conexão a um ou mais dos Apóstolos e seus discípulos. Várias Igrejas no mundo antigo também têm origem apostólica, dentre as quais, a de Atenas (Dionísio, o Areopagita), Creta (Tito),, Chipre (Barnabé) e Éfeso (Timóteo).
  • Lembre-se especialmente das Igrejas e Patriarcados Apostólicos em suas orações.
  • Rezamos em cada liturgia pelos “fundadores dessa Igreja Santa”. Descubra quem fundou sua Paróquia e de onde eles vieram.
  • Que as crianças pesquisem no Google os nomes de lugares que não lhes sejam familiares e que são associados aos Apóstolos. Aprendam suas localizações e seus nomes modernos.
  • Peça ao Senhor que preserve e fortaleça as Igrejas que sofrem no Oriente Médio, que foi Evangelizado pelos Apóstolos.
  • Rezem juntos os seguintes versos: “Por seus milagres e ensinamentos, Vossos discípulos iluminaram os confins do mundo, pregando a palavra de Vosso Reino de muitas maneiras, ó Salvador”.
Veritatis Splendor

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF