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sábado, 8 de agosto de 2020

“Stigmata”

“Stigmata”
  • Autor: Alexandre A. Bastos
  • Fonte: Lista Reflexões
  • Transmissão: Antonio Xisto de Arruda

O quinto evangelho, segundo o herético filme norte-americano “Stigmata”, teria sido escondido do mundo pela Igreja Católica para que esta assegurasse seu poder. O quinto evangelho anunciaria o sentimento religioso, a desnecessidade de cumprir quaisquer ritos religiosos e o culto exclusivo a um Deus tão interior e pessoal quanto o umbigo do fiel. São estas as principais heresias desse filme que integra a última fornada de filmes anti-cristãos, entre os quais se incluem desde O Padre, da Walt Disney, até Dogma, da mesma produtora. No entanto, e apesar de ser forte a concorrência, Stigmata é de longe o mais herético, e foi por isto o único a merecer um artigo.

Mas ainda não disse tudo. Releio a última frase acima e vejo que faltou dizer o principal, aquilo que realmente me motivou a escrever estas linhas: faltou dizer que Stigmata é um filme diferente. Ora, não há um único filme hoje em dia que não seja ou contenha algo de anti-cristão. Vivemos numa espécie de militância constante; cada filme, cada revista, a cultura toda parece estar unida em torno de uma única coisa, a crítica ao cristianismo. Ora, se isso é verdade, por que escrever a resenha de mais um filme anti-cristão? Por que se importar? Como disse, Stigmata é um filme diferente pois traz… uma “boa mensagem”. Quase diria, uma “boa nova”, um novo – “o quinto” – evangelho.

Botando os pés bem firmes no chão, sabemos que a idéia de um quinto evangelho escondido pela Igreja é, em si mesma, absurda. Mais ainda, sabemos que um evangelho tal como o proposto pelo filme seria a negação direta dos outros quatro evangelhos. Em outras palavras, o quinto evangelho seria a inversão do catolicismo – ou seja, algo de puramente sinistro. Mas o que mais me espanta é saber de pessoas que assistiram o filme e saíram felizes, acreditando que o filme encerrava uma mensagem de bem. “Chegará um tempo em que aqueles que vos perseguirem acreditarão estar a serviço de Deus”. É curioso observar que o slogan do filme diz, sem ironia, que Stigmata “trará o inferno para dentro de você”.

Quanto às idéias principais deste quinto evangelho, conforme descritas no primeiro parágrafo desse texto, não passam de absurdos puro e simples. A idéia da Igreja ter escondido o evangelho para manter seu poder não só confunde poder temporal com autoridade espiritual – separação aliás que é justamente uma das marcas do catolicismo, sobretudo ao compará-lo com o mundo pagão da época – como faz tábula rasa dos 300 anos de martírio na fundação mesma da religião, e de toda a Idade média. De fato, o poder temporal do catolicismo, tal como o conhecemos, data da Renascença.

Já a idéia do primado do sentimento religioso sobre a fé, fruto da concepção de um Deus pessoal, é um deleite pela facilidade de se ver refutada: em primeiro lugar, o sentimento religioso é um sentimento, provém dos sentidos, portanto. Já a fé é uma adesão da inteligência a uma Verdade intuída, logo é um ato de intelecção. Assim sendo, afirmar o primado do sentimento religioso sobre a fé é o mesmo que afirmar o primado dos sentimentos sobre a inteligência, o que é estúpido; em segundo lugar, o sentimento religioso, a religiosidade, tal como definida usualmente, é comum a todos os homens, independente de serem cristãos, judeus ou pagãos. Ora, se o sentimento religioso é superior à fé, para que, então, ocorrem as revelações? Por que o Cristo então incentivou tão acentuado desvio em relação ao mundo pagão? Qual o sentido do martírio, não apenas dos primeiros cristãos, mas do próprio Cristo?

A idéia do Deus pessoal, epítome dessa brincadeira ímpia chamada New Age, não passa de uma tolice kantiana digna de Shirley McLaine e indigna de qualquer pessoa que queira ser levada a sério. Que absurdo este que coloca sobre o sacrifício muito objetivo do Cristo no Gólgota a própria subjetividade! Crer num Deus pessoal, subjetivo, significa necessariamente que:

  • Deus existe somente subjetivamente; ou que
  • Deus existe objetivamente, mas só pode ser conhecido subjetivamente.

A primeira conclusão significa precisamente que Deus não existe e, portanto, tanto faz se nele cremos ou não. A segunda conclusão, por sua vez, significa que Deus existe mas não podemos crer nele, pois não é possível crer ou descrer em algo que desconhecemos totalmente. Deus, segundo esta última conclusão, teria provavelmente, em sua infinita sabedoria, criado a imaginação para completarmos Sua ausência com nossa criatividade… Seria como um pai que abandonasse as crianças em baixo da ponte e lhes desse, como consolo, uma caixinha de lápis de colorir. O que mais me impressiona nesta teoria, uma das favoritas do festivo movimento New Age, é ver a quantidade de livros que sobre esse assunto são publicados; ora, se Deus é pessoal, se não pode ser conhecido objetivamente, o que adianta escrever a Seu respeito?

Resta por fim, entre as várias heresias do filme, analisar justamente aquela que leva o título. Não importa o que possam dizer os protestantes, os espíritas, os umbandistas, pois estigma é sinal de santidade. Francisco de Assis, após toda uma vida de santidade, recebeu, no momento mais sublime de sua história, as 5 chagas do Cristo. Um outro exemplo é o do recém beatificado Padre Pio, cujo processo de canonização está sendo movido pelo próprio Papa João Paulo II, testemunha ocular de um dos seus milagres. O capuchinho de Pietrelcina, que hoje só perde em devotos na Itália para o próprio Francisco de Assis, portou durante 50 anos as chagas, e é grande o número de fotos do frade e seus estigmas1.

Podem, alguns argumentar que se trata apenas de uma ficção, mas a história está repleta de exemplos de ficções que, à opinião pública, tornaram-se realidade: tome os exemplos dos papas Alexandre Bórgia2 e Pio XII, por exemplo. Em ambos os casos, bastou uma simples peça de teatro difamatória para macular a imagem destes grandes papas para todas as gerações posteriores. A falta de informação da maioria das pessoas faz com que, a seus olhos, a ficção se torne verossímil – o que já é motivo suficiente para se combater o filme. Pois consentir na sua verossimilhança, já é concorrer para a apostasia.

Fonte: Veritatis Splendor

São Domingos de Gusmão e os demônios que expulsou com o Rosário da Virgem

A Virgem Maria apareceu a São Domingos e o ensinou a rezar o Rosário | ACI Digital

REDAÇÃO CENTRAL, 08 Ago. 20 / 06:00 am (ACI).- Conta São Luís Maria Grignion de Montfort, em seu livro ‘O Segredo Admirável do Santíssimo Rosário’, que em uma ocasião, São Domingos de Gusmão estava pregando e levaram a ele um herege albigense possuído por demônios, a quem exorcizou na presença de uma grande multidão.

O santo fez aos malignos várias perguntas e ele, por obrigação, disseram-lhe que eram 15.000 os que estavam no corpo desse homem, porque este tinha atacado os quinze mistérios do Rosário (os mistérios luminosos, que os aumentam para 20, foram introduzidos em 2012 por São João Paulo II).

Durante o exorcismo, os demônios disseram ao santo que com o Rosário que pregava, levava o terror e o espanto a todo o inferno e que ele era o homem que mais odiavam no mundo por causa das almas que lhes tirava com esta devoção.

São Domingos lançou seu Rosário ao pescoço do homem e perguntou-lhes qual dos santos do céu temiam mais e qual devia ser o mais amado e honrado pelos homens. Os inimigos, diante dessas perguntas, deram gritos tão espantosos que muitos dos que estavam ali presentes caíram em terra pelo susto.

Os malignos, para não responder, choravam, lamentavam-se e pediam pela boca do homem a São Domingos que tivesse piedade deles. O santo, sem se alterar, disse que não pararia de atormentá-los até que respondessem o que lhes tinha perguntado. Então, eles falaram que o diriam, mas em segredo, ao ouvido e não diante de todos. O santo, ao contrário, ordenou-lhes que falassem alto, mas os diabos não quiseram dizer nenhuma palavra.

Então, Pe. Domingos, de joelhos, fez a seguinte oração: “Oh excelentíssima Virgem Maria, pela virtude de teu saltério e Rosário, ordena a estes inimigos do gênero humano que respondam a pergunta”.

Em seguida, uma chama ardente saiu das orelhas, nariz e boca do homem possuído. Os demônios rogaram a São Domingos que, pela paixão de Jesus Cristo e pelos mistérios de sua Santa Mãe e de todos os santos, os permitisse sair desse corpo sem dizer nada, porque os anjos o revelariam em qualquer momento que quisesse.

Mais tarde, o santo voltou a se ajoelhar e elevou outra prece: “Oh digníssima Mãe de Sabedoria, sobre cuja saudação, de que forma se deve rezar, este povo já está instruído, peço-vos para a saúde dos fiéis aqui presentes, que obrigueis a esses vossos inimigos a abertamente confessar aqui a verdade completa e honesta”.

Apenas terminou de pronunciar estas palavras, o santo viu perto dele uma multidão de anjos e a Virgem Maria que golpeava o demônio com uma vareta de ouro, enquanto lhe dizia: “Responda a pergunta de meu servidor Domingos”. Deve-se levar em consideração que o povo não via, nem ouvia a Virgem, somente São Domingos.

Os demônios começaram a gritar: “Oh! inimiga nossa! Oh! ruína e confusão nossa! Por que viestes do céu para atormentar-nos de forma tão cruel? Será preciso que por vós, oh advogada dos pecadores, a quem livrais do inferno; oh caminho seguro do céu, sejamos abrigados – para nosso pesar – a confessar diante de todos o que é causa de nossa humilhação e ruína? Ai de nós! Maldição a nossos príncipes das trevas!”.

“Ouçam, pois, cristãos! Esta Mãe de Deus é onipotente e pode impedir que seus servos caiam no inferno. Ela, como um sol, dissipa as trevas de nossas astutas maquinações. Descobre nossas intrigas, rompe nossas redes e reduz à inutilidade todas nossas tentações. Vemo-nos obrigados a confessar que ninguém que persevere em seu serviço se condena conosco”.

“Um só suspiro que ela apresente à Santíssima Trindade vale mais que todas as orações, votos e desejos de todos os santos. Temos mais medo dela do que de todos os bem-aventurados juntos e nada podemos contra seus fiéis seguidores”.

Do mesmo modo, os malignos confessaram que muitos cristãos que a invocam ao morrer e que deveria ser condenados, segundo as leis ordinárias, se salvam graças à sua intercessão: “Ah, se esta Mariazinha – assim a chamaram em sua fúria – não houvesse oposto aos nossos desígnios e esforços, há tempos teríamos derrubado e destruído a Igreja, e levado ao erro e à infidelidade toda sua hierarquia!”.

Em seguida, acrescentaram que “ninguém que persevere na reza do Rosário se condenará. Por que ela obtém para seus fiéis devotos a verdadeira contrição dos pecados, para que os confessem e alcancem o seu perdão”.

Foi então que São Domingos fez todo o povo rezar o Rosário muito lenta e devotamente e, a cada Ave Maria que rezavam, saíam do corpo do homem possuído uma grande multidão de demônios em forma de carvões incendiados.

Quando todos os inimigos saíram e o herege ficou livre, a Virgem Maria, de maneira invisível, deu sua bênção a todo o povo, que experimentou grande alegria.  “Este milagre foi causa da conversão de grande número de hereges, que, aliás, se inscreveram na Confraria do Santo Rosário”, concluiu São Luís Maria Grignion de Montfort.

Fonte: ACI Digital 

S. DOMINGOS DE GUSMÃO, PRESBÍTERO, FUNDADOR DA ORDEM DOS PREGADORES

S. Domingos de Gusmão, Basílica de San Domenico em Bologna
S. Domingos de Gusmão, Basílica de San Domenico em Bologna 

Domingos de Gusmão dedicou toda a sua vida a conversar com Jesus ou a falar sobre Jesus. Ele era a quinta-essência de um cristão, ou seja, quase um ideal inatingível. Talvez não, sabendo, porém, que era um homem capaz de viver este ideal de maneira magnífica. Talvez sim, levando em consideração o que ele foi capaz de fazer em 51 anos. Ele foi uma presença marcante nos acontecimentos eclesiais, como Francisco de Assis. Ambos eram contemporâneos.

Os dois pregadores

Caleruega, aldeia de montanha da velha Castela. Ali, começa a história de Domingos, em 1170. Na sua família havia um tio sacerdote. Assim, o Evangelho tornou-se, para a criança e, depois, para o adolescente, o Pão que nutria.
Aos 24 anos, o sacerdócio foi a sua meta natural. Domingos começou a fazer parte dos Canônicos da Catedral de Osma, a pedido do Bispo Diego, que, depois, o levou consigo em missão à Dinamarca.
Na região de Toulouse, começa a propagar-se a heresia dos Cátaros, cientes de que Jesus era homem e não Deus. A urgência de pregar, explicar e testemunhar a fé suscitou em ambos uma certeza: a sua missão nada mais foi que a pregação aos pagãos, que a pediram ao Papa, em 1206.

Homem do encontro

O Papa Inocêncio III concordou com a missão, mas não sobre os destinatários. Dom Diego e Domingos deviam enfrentar os Albigenses, outro nome dado aos Cátaros. Por isso, retornam à França, mas, logo depois, Diego morre. Domingos de Gusmão permaneceu sozinho para enfrentar o ímpeto da heresia, mas o fez com paixão, mediante encontros, exortações, debates em público e em particular. Esta atividade o consumia, mas Domingos era entusiasta. Ele não a enfrentou como um doutor pedante. Pelo contrário, o seu olhar, seu modo de ser sempre afável, a coerência entre o que dizia e o que fazia, despertava respeito e simpatia, reduzindo as distâncias dos adversários. Assim, passam os anos, mas o cenário muda, em 1215.

Carinhoso como uma mãe, forte como um diamante

Naquele ano, realizou-se em Roma o IV Concílio de Latrão, do qual Domingos participou com Dom Folco, Bispo de Toulouse. A ocasião era propícia para apresentar ao Papa Honório III seu projeto, que havia tomado forma.
Há muito tempo, diversas pessoas, fascinadas pelo seu ideal, uniram-se a Domingos, vindas de várias partes da Europa, muitas delas eram jovens talentos.
Em 22 de dezembro de 1217, chegou o placet de Honório III, que aprovava o nascimento da "Ordem dos Frades Pregadores". Foi como uma explosão! Os "Dominicanos" partem, rapidamente, para levar o Evangelho, por toda parte, com seu estilo ardoroso.
Para Domingos, foi a última etapa, que culminou em 6 de agosto de 1221, quando faleceu, circundado pelos seus Frades, no amadíssimo Convento de Bolonha.
A apenas 13 anos da sua morte, Gregório IX, que o havia conhecido pessoalmente, o proclamou Santo.
Este homem foi elevado acima das montanhas de Castela. Seu grande coirmão, Lacordaire, disse: “Ele foi carinhoso como uma mãe, mas forte como um diamante".

Vatican News

 

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Igreja no Brasil celebra de 9 a 15 de agosto a Semana Nacional da Família

Dentro do Mês Vocacional, a Igreja no Brasil celebra, na segunda semana de agosto, a Semana Nacional da Família, uma mobilização de grupos e comunidades que ocorre, desde 1992, com momentos de oração, formação e reflexão. Neste ano, a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propôs como tema “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24, 15).

Para animar a Semana Nacional da Família – do Dia dos Pais até o dia 15 de agosto – a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), organismo vinculado à Comissão Vida e Família da CNBB, elabora o subsídio “Hora da Família”, que começou a ser editado desde a vinda de São João Paulo II ao Brasil, em 1994. Neste ano de 2020, o material ganhou duas versões, uma com encontros mensais e outra especialmente preparada para a Semana Nacional da Família, agora chamada “Hora da Família Especial”.

O subsídio possui roteiro para os sete dias da semana com atividades que envolvem toda a família, sugestões de oração e de cantos. O material está disponível na versão impressa e também no aplicativo Estante Pastoral Familiar, numa versão digital.

O Hora da Família se coloca a serviço da Igreja e da construção do Reino de Deus começando em nossas casas. Aproveitem cada encontro e animem sua comunidade a vivenciarem os temas propostos como um itinerário de aprofundamento da fé em família a serviço da comunidade”, motiva o bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão para a Vida e a Família da CNBB, dom Ricardo Hoepers.

Recordando a celebração das diversas vocações pela Igreja neste mês de agosto, o assessor da Comissão para a Vida e a Família e secretário executivo da CNPF, padre Crispim Guimarães, ressalta que o Hora da Família Especial, em comunhão com a Igreja, “celebra a vocação comum: ser família. Na família todas as vocações nascem e se encontram”.

Celebrar em tempos de pandemia

O bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RS) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, recordou em mensagem o momento desafiador da pandemia do novo coronavírus, que tem imposto limites ao agir Pastoral “ameaçando e mesmo levando embora tantas vidas”.

Segundo dom Joel, o lema deste ano, “Eu e minha serviremos ao Senhor”, é muito adequado para o momento que estamos passando: “Eu tomo mesmo a liberdade de compreender o lema do seguinte modo: ‘Eu e minha casa serviremos ao Senhor com pandemia ou sem pandemia, no modo presencial ou no modo virtual’. Isso porque, em qualquer condição uma família que se volta para o Senhor em atitude de fé, atitude traduzida em escuta da Palavra de Deus e no serviço a Deus através do próximo, aqui está um aspecto irrenunciável da nossa fé”.

O casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Luiz e Kátia Stolf, deseja que seja possível fazer uma Semana da Família abençoada mesmo com a pandemia, com o isolamento social: “que possamos fazer em nossas casas, a nossa pequena Igreja doméstica, acontecer também a Semana da Família, com nossos filhos, com nossos netos, enfim, com aqueles que convivem conosco. Aproveitemos esse momento especial de graça que Deus está nos dando para realizar e também celebrar a Semana da Família”.

Luiz e Kátia motivam a participação da forma disponível, seja nas comunidades, nas paróquias ou nas suas casas, com um grupo de conhecidos online, de forma virtual. “Que muitos frutos possamos estar colhendo a partir dessa semana”.

Programação Nacional

Com a motivação para a promoção de programações paroquiais, diocesanas e regionais, a Comissão Nacional da Pastoral Familiar fará dois momentos em âmbito nacional para abrir e fechar a Semana Nacional da Família.

No sábado, dia 8, haverá uma live com abertura do presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, e formação sobre o tema da Semana Nacional da Família, a partir das 10h, no canal da Pastoral Familiar no Youtube. André Parreira, sua esposa e seus filhos, da diocese de São João Del Rei (MG), aprofundarão o tema da Semana Nacional da Família. Também participa da transmissão ao vivo a psicóloga portuguesa Marta Pimenta, que falará sobre “A família no pós-pandemia”.

No dia 16 de agosto, a CNPF vai promover uma segunda live, desta vez para encerramento da Semana. Neste dia, a principal atração serão os próprios agentes de Pastoral, pois o foco do programa serão celebrações e trabalhos realizados durante a semana nas diversas comunidades. Os agentes são convidados a compartilharem fotos e pequenos vídeos em suas redes sociais com a hashtag #semananacionaldafamília. As publicações serão selecionadas e divulgadas durante a live.

Fonte: CNBB 

Domus Galilaeae International Center

 

Domus Galilaeae surge cerca de um quilometro das ruinas da antiga cidade de Corazin, em um lugar conhecido como o planalto de Corazin. A Tradição local chama este lugar de "o lugar das arvores das bênçãos ”, ao lado da antiga estrada que unia Damasco a Galileia, passando por Corazin, por Cafarnaum e que contornava o lago da Galileia: a Via Maris, uma das mais importantes vias de comunicação do antigo oriente construída por Roma.

Se conhece como Via Maris, a antiga rota comercial, que remonta ao início da época do Bronze, que conectava o Egito com os impérios do norte da Síria, Anatólia e Mesopotâmia, atualmente Irã, Iraque, Israel, Turquia e Síria. Em latim Via Marissignifica “via do mar”.Se trata de uma estrada histórica, que percorre a costa mediterrânea de Israel. Foi a via mas importante do Egito até a Síria, (o crescente fértil), que seguia a planície costeira ante de atravessar a rota comercial, de modo que se pudesse viajar da África a Europa o ao sul da Ásia e África.

O Lugar do sermão da montanha e da instituição dos 12 Apóstolos.

O lugar de encontro de Jesus Ressuscitado com os Apóstolos e com os 500 discípulos.

https://www.domusgalilaeae.org/

O rico simbolismo bíblico e cultural do cedro do Líbano

LEBANESE FLAG
Hiba Al Kallas | Shutterstock
por Cerith Gardiner

A árvore, que aparece na bandeira do Líbano, é citada 70 vezes na Bíblia. Na maioria delas, refere-se ao crescimento espiritual

Após as terríveis explosões do dia 4 de agosto de 2020 em Beirute, o mundo se voltou ao povo libanês, oferecendo ajuda e orações. O que você deve ter notado em muitas publicações de solidariedade na internet é a bandeira libanesa, que tem um cedro ao centro e duas faixas vermelhas nas extremidades, separadas por uma branca.

As faixas vermelhas representam o sangue derramado durante a luta do país pela independência, já a grande faixa branca representa pureza e paz, bem como a neve que cai no país. No meio da bandeira está o cedro do Líbano, uma árvore que remonta aos tempos bíblicos.

Conhecida também como “cedro de Deus, a variedade libanesa do pinheiro costumava crescer no Monte Líbano nos tempos antigos e era apreciada pelos monges cristãos do vale Kadisha. A árvore representava, e ainda hoje representa, santidade, eternidade e paz.

A Bíblia diz:

“O justo florescerá como a palmeira, crescerá como um cedro do Líbano” (Salmos 92,13).

Com isso, fica clara a força da madeira dessa árvore e suas raízes – o que explica a noção de longevidade e eternidade. A madeira do cedro do Líbano foi usada na construção civil e naval e, mais tarde, nas ferrovias.

O cedro do Líbano é referenciado mais de 70 vezes nas Escrituras e, na maioria das vezes, está relacionado ao crescimento espiritual. E é exatamente essa noção à qual o povo do Líbano pode se apegar com esperança hoje. As raízes do cedro que tocam a faixa vermelha inferior e sua altura que se estende até a faixa superior revelam o relacionamento forte e gratificante com Deus, nosso Pai Celestial.

Aleteia 

Explosão em Beirute: Cardeal Patriarca do Líbano lança “Apelo aos Países de todo Mundo”

Cardeal Rai: me dirijo a vós porque uma catástrofe abateu sobre Beirute, a noiva do Oriente, o farol do Ocidente está ferida...
Guadium News
Cardeal Rai: me dirijo a vós porque uma catástrofe abateu sobre Beirute, a noiva do Oriente, o farol do Ocidente está ferida…

Redação (05/08/2020 20:17, Gaudium Press) “Beirute é uma cidade devastada. Uma catástrofe abateu sobre ela por causa de uma misteriosa explosão acontecida em seu porto. Beirute, a noiva do Oriente, o farol do Ocidente está ferida”.

“É uma cena de guerra sem guerra. A destruição e a desolação estão em todas as suas ruas, nos seus quarteirões e nas suas casas.

“Dezenas de cidadãos e cidadãs perderam a vida; milhares estão feridos; os hospitais, as igrejas, as casas, as instituições, os hotéis, as lojas e edifícios públicos e privados estão destruídos. Centenas de famílias estão sem abrigo”.

Foi assim que Dom Béchara Boutros, Cardeal Rai,  Patriarca Maronita da Antioquia e de Todo o Oriente inicia seu “Apelo aos Estados do Mundo”  feito nessa quarta-feira, 05 de agosto.

Uma explosão trouxe uma catástrofe que se somou a uma situação precária

O “Apelo” do Presidente da Assembleia dos Patriarcas e Bispos Católicos do Líbano descreve com tintas fortes, mas não exageradas a catástrofe que caiu sobre Beirute.

Mas o Cardeal Boutros Rai prosseguiu com seu “Apelo aos Estados do Mundo” descrevendo a situação em que a explosão do porto de Beirute “encontrou” o país:
O Estado vive “uma situação de falência econômica e financeira que o torna incapaz de fazer face a esta catástrofe humana e urbana;  o povo libanês também está em estado de pobreza e indigência.”

Um colapso generalizado que as instituições libanesas não conseguem reverter sozinhas

Chegou-se, diz o Patriarca Maronita da Antioquia e de Todo o Oriente, a uma situação em que todas as instituições são incapazes de sozinhas reverter a situação:.
“A Igreja que montou uma rede de socorros em todo o território libanês, encontra-se hoje diante de um novo grande dever do qual sozinha ela é incapaz de assumir, mesmo estando por inteiro solidária com os afligidos, as famílias das vítimas, os feridos e os desabrigados, os quais ela está pronta a acolher em suas instituições.”

Cardeal Rai: me dirijo a vós porque uma catástrofe abateu sobre Beirute, a noiva do Oriente, o farol do Ocidente está ferida...

Cardeal agradece e pede em nome da Igreja

O Presidente da Assembleia dos Patriarcas e Bispos Católicos do Líbano continua seu “Apelo” afirmando em nome da Igreja no Líbano: “eu agradeço todos os Estados que expressaram sua disponibilidade de ajudar Beirute, cidade devastada, e me dirijo aos outros países irmãos e amigos, aos grandes Estados, bem como as Nações Unidas,  para se mobilizar e conseguir ajuda imediata afim de salvar a cidade de Beirute, sem qualquer conotação política, porque chegou-se para além da política e dos conflitos.

Eu apelo também às organizações caritativas nos diferentes países para ajudar as famílias libanesas, e particularmente os moradores de Beirute, afim de eles possam curar suas feridas e restaurar suas casas”.

Por que me dirijo a todos os  países, explica o Cardeal

O Cardeal Boutros Rai justifica seu “Apelo”, antes de encerrar: “Durante os últimos anos o Líbano não cessou de viver catástrofes políticas, securitárias, econômicas e financeiras sucessivas, que exigem intervenções para o salvar.”

“O Líbano que ofereceu seu alfabeto ao mundo merece o apoio de seus irmãos e amigos para que possa restaurar sua capital”.

“Eu me dirijo a todos vocês porque sei quanto amais o Líbano e que ireis responder a esse apelo. Eu me dirijo a vós porque sei quanto desejais que o Líbano reencontre seu papel histórico a serviço do homem, da democracia e da paz no Oriente Médio e no mundo”. (JSG)

 https://gaudiumpress.org/

Erros que os ateus cometem ao falar com cristãos

 Apologética

  • Autor: Matthew J. Slick
  • Fonte: Site “Logos HP”
  • Tradução: Emerson de Oliveira

A seguir exemplos de erros que tenho visto dos ateus ao dialogar com cristãos. É importante para os dois lados conhecerem. Primeiro, o ateu deve compreender que cometendo estes erros diminiu sua credibilidade com um cristão e não ajuda sua causa. Segundo, o cristão deve saber estes erros para que ele possa identificá-los durante a conversação e, esperançosamente, não os cometa também.

Os ateus desafiam ao teísta demonstrar a existência de Deus dentro do campo da ciência

A ciência tem servido a humanidade bem. Através dela nós temos descoberto leis naturais inumeráveis do Universo e temos usado esse conhecimento para fazer nossas vidas mais fáceis em cada área de nossa existência. Mas limitar as provas de um teísta aos confins do que um ateu determina é um erro. Para um cristão, há experiências que a ciência e lógica não podem explicar e estas experiências são reais. Os ateus precisam reconhecer que nós temos experiências que são mudanças de vida. Nenhuma mera explicação psicológica explica a mudança de nossas vidas. Por favor, não zombe deles. A ciência pode explicar tudo o que existe na mente, corpo e alma? Não. Pode quantificar a beleza de um pôr-do-sol, do nascimentno de um bebê, ou o amor de um homem e uma mulher? A lógica nos tem servido bem, mas eles não são a última verdade em todas as coisas.

É claro, isto não significa que nós ignoramos a ciência. De fato, nós a usamos em nossas provas para Deus. Mas limitar o campo de discussão ao seu jogo de regras é uma maneira injusta de começar. É principalmente uma tentativa de iniciar o controle e manter o comando da conversação com regras que são de acordo com seu critério.

Nomes e insultos

É claro, isto é óbvio. Eu ouvi uma vez que o homem que ataca primeiro admite que seu argumento não é válido. Em algumas das discussões que eu tenho tido com ateus, quando eu tenho feito um ponto válido na lógica, tenho sido insultado. Chamar alguém de um nome é atacar a pessoa e não o assunto e fecha a porta da verdadeira discussão.

Condescendência

Este é o mais comum de todos os erros que eu encontro com ateus. Em conversas eu tenho sido chamado de idiota por crer em Deus, que seu fosse suficientemente inteligente eu abandonaria meu pensamento anacrônico, etc. Eu ainda estou para conhecer um ateu humilde.

Argumento do homem-de-palha [espantalho]

Algumas vezes os ateus constroem um argumento contra o cristianismo que não reflete uma verdadeira posição cristã. Por exemplo, um ateu declarou que a Trindade era algo ilógico porque três deuses não podem ser um Deus. Tive de corrigí-lo e mostrá-lo que a Trindade é a doutrina que há um só Deus em três pessoas, não três deuses.

Outros argumentos de homem-de-palha são com relação a pessoas que afirmam ser cristãs mas agem de uma maneira diferente. Um exemplo típico são os supremacistas brancos que afirmam ser verdadeiros cristãos, mas quando fazem algo que está contra a Bíblia, os ateus os usam para a atacar todos os cristãos.

Vatican News

Não é valido Sacramento do Batismo conferido com fórmulas arbitrariamente modificadas

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VaticanNews

É o que afirma a Congregação para a Doutrina da Fé num “responsum” a duas perguntas sobre um Batismo administrado com a fórmula “Nós te batizamos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.

Vatican News

 O Sacramento do Batismo administrado com uma fórmula modificada arbitrariamente não é válido e aqueles que o receberam desta forma devem ser batizados “de modo absoluto”, ou seja, repetindo o rito de acordo com as normas litúrgicas estabelecidas pela Igreja. É o que afirma a Congregação para a Doutrina da Fé ao responder duas perguntas sobre a validade de um Batismo conferido com a fórmula “Em nome do pai e da mãe, do padrinho e da madrinha, dos avós, familiares, amigos, em nome da comunidade te batizamos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Em junho passado, o Papa Francisco aprovou este “responsum”, que é publicado esta quinta-feira, 6 de agosto.

 Numa nota doutrinal explicativa, o Dicastério observa que “a modificação deliberada da fórmula sacramental” foi introduzida “para enfatizar o valor comunitário do Batismo, para expressar a participação da família e dos presentes e para evitar a ideia da concentração de um poder sagrado no sacerdote em detrimento dos pais e da comunidade, que a fórmula no Ritual Romano transmitiria”. Na realidade – lembra a nota citando a Constituição conciliar Sacrosantum Concilium –, “quando alguém batiza é Cristo mesmo que batiza”, Ele é “o protagonista do evento que está sendo celebrado”. Certamente, na celebração “os pais, os padrinhos e toda a comunidade são chamados a desempenhar um papel ativo, um verdadeiro ofício litúrgico”, mas isto, segundo a determinação conciliar, implica que “cada um, ministro ou fiel, desempenhando seu próprio ofício, realize somente e tudo aquilo que, segundo a natureza do rito e as normas litúrgicas, é de sua competência” (Sacrosanctum Concilium, n. 28).

 “Aí – prossegue a nota – reaparece com motivações questionáveis de ordem pastoral, uma antiga tentação de substituir a fórmula entregue pela Tradição por outros textos julgados mais idôneos, mas “o recurso à motivação pastoral esconde, mesmo inconscientemente, uma deriva subjetivista e uma vontade manipuladora”. O Concílio Vaticano II, na esteira do Concílio de Trento, declara “a absoluta indisponibilidade do septenário sacramental à ação da Igreja”, estabelecendo que ninguém “mesmo se sacerdote, ouse, por sua própria iniciativa, acrescentar, remover ou alterar qualquer coisa em matéria litúrgica”. De fato, “mudar por iniciativa própria a forma celebrativa de um Sacramento não constitui um simples abuso litúrgico, como uma transgressão de uma norma positiva, mas um vulnus infligido ao mesmo tempo à comunhão eclesial e ao reconhecimento da ação de Cristo, que nos casos mais graves torna o próprio Sacramento inválido, porque a natureza da ação ministerial exige que se transmita fielmente o que se recebeu”.

 Na celebração dos Sacramentos – explica a nota – a assembleia não age “colegialmente”, mas “ministerialmente” e o ministro “não fala como um funcionário que desempenha um papel que lhe foi confiado, mas atua ministerialmente como sinal-presença de Cristo, que age em seu Corpo, dando sua graça”. Nesta luz “deve ser entendido o ditame tridentino sobre a necessidade do ministro de ter a intenção de pelo menos fazer o que a Igreja faz”: uma intenção que não pode permanecer “apenas em nível interior”, com o risco de subjetivismos, mas que também se expressa num “ato exterior” realizado “não em seu próprio nome, mas na pessoa de Cristo”.

 “Alterar a fórmula sacramental – conclui a nota – significa, ademais, não compreender a própria natureza do ministério eclesial, que é sempre serviço a Deus e a seu povo e não o exercício de um poder que chega à manipulação do que foi confiado à Igreja com um ato que pertence à Tradição.” Em cada ministro do Batismo deve portanto estar enraizada não somente a consciência de ter que agir em comunhão eclesial, mas também a mesma convicção que Santo Agostinho atribui ao Precursor, que “aprendeu que haveria em Cristo uma propriedade tal que, apesar da multidão de ministros, santos ou pecadores, que batizariam, a santidade do Batismo só poderia ser atribuída àquele sobre quem a pomba desceu, e de quem foi dito: ‘É ele quem batiza no Espírito Santo’ (Jo 1,33)". Em seguida, Agostinho comenta: "Batize Pedro, é Cristo que batiza; batize Paulo, é Cristo que batiza; e batize também Judas, é Cristo que batiza”.

 Já em 2008, a Congregação para a Doutrina da Fé havia respondido a duas perguntas sobre a validade de Batismos conferidos com fórmulas arbitrariamente modificadas: “I baptize you in the name of the Creator, and of the Redeemer, and of the Sanctifier” e “I baptize you in the name of the Creator, and of the Liberator, and of the Sustainer” (“Eu te batizo em nome do Criador, e do Redentor, e do Santificador” e “Eu te batizo em nome do Criador, e do Libertador, e do Sustentador”). A resposta foi como a hodierna: que o Batismo não era válido e aqueles que foram batizados com essas fórmulas tinham que ser batizados “de modo absoluto”.

Vatican News 

8 coisas que talvez não sabia sobre São Caetano, santo tão querido pelo Papa Francisco

ACI Digital

REDAÇÃO CENTRAL, 07 Ago. 20 / 07:00 am (ACI).- Hoje é celebrado São Caetano de Thiene, o sacerdote italiano fundador da Ordem dos Clérigos Regulares, ou Teatinos, conhecido como padroeiro do pão e do trabalho, muito querido pelo Papa Francisco.

A seguir, apresentamos alguns aspectos de sua vida que não pode deixar de conhecer:

1. Inspirou-se nos apóstolos para fundar sua ordem

Em 1524, São Caetano fundou a Ordem dos Clérigos Regulares, ou Teatinos, junto com João Pedro Carafa (que depois seria o Papa Paulo IV), Bonifácio de Colle e Paulo Consiglieri. Propôs-se a renovar o clero em sua vida apostólica, espiritual e na pregação da doutrina, tomando como modelo a vida dos Apóstolos.

2. Preparou-se 3 meses para celebrar sua primeira Missa

O amor e respeito que tinha pela Santa Missa foi tão grande que, para celebrá-la pela primeira vez, desde sua ordenação, passou três meses se preparando o melhor possível. Quando o dia chegou, ficou impressionado pelo dom tão maravilhoso do qual não se considerava digno.

3. Promoveu a comunhão frequente

Seu amor por Cristo na Eucaristia era muito profundo, estabeleceu a bênção com o Santíssimo Sacramento e promoveu a comunhão frequente. Em um de seus escritos assinalou: “Não estarei satisfeito até que veja os cristãos se aproximarem do banquete celestial com simplicidade de crianças famintas e alegres, e não cheios de medo e falsa vergonha”.

4. Impulsionou uma reforma na Igreja começando pelos próprios católicos

A crise na Igreja vivida na época de Lutero motivou São Caetano a impulsionar uma verdadeira reforma de vida e costumes dentro da Igreja, mas sem dividi-la. Quando muito queriam atacar e criticar a Igreja Católica, São Caetano lhes dizia: “A primeira coisa que deve fazer para reformar a Igreja é reformar-se a si mesmo”.

5. Teve uma grande confiança na providência divina

Os membros de sua ordem costumavam repartir todos os seus bens entre os mais pobres, a ponto de muitas vezes ficar sem ter o que comer. Um dia, São Caetano se aproximou do altar e bateu na porta do sacrário, onde estavam as hóstias consagradas e, com muita confiança, disse ao Senhor: “Jesus amado, lembro-te que hoje não temos nada para comer”. Após um momento, algumas mulas chegaram com comida e os homens que levávamos alimentos não queriam dizer de onde os tinham enviado.

6. Escolheu morrer em um madeiro como Cristo

Muito doente e desgastado de tanto dedicar sua vida ao trabalho pela santificação das almas, os médicos aconselharam que na cama de tábuas onde São Caetano dormia fossem colocado um colchão, mas o santo recusou, dizendo: “Meu salvador morreu na cruz; deixe-me pois morrer também sobre um madeiro”.

Assim, sendo superior de sua ordem, em 7 de agosto de 1547, São Caetano foi chamado à Casa do Pai. Suas relíquias estão na Igreja de San Paolo, em Nápoles.

7. Foi canonizado com Santa Rosa de Lima, São Luís Beltrão e São Francisco de Borja

Em 12 de abril de 1671, São Caetano foi canonizado junto com Santa Rosa de Lima, primeira santa da América; São Luís Beltrão, evangelizador da Colômbia; e São Francisco de Borja. Foi assim que São Caetano começou a se tornar muito popular na América Latina.

8.Sua festa é celebrada com solidariedade

São Caetano é muito querido na Argentina e, desde 1970,milhares de devotos vão desde a noite anterior à sua festa ao Santuário de Liniers, em Buenos Aires, onde muitos trocam as tradicionais velas e flores por alimentos e roupa que são levados às regiões mais necessitadas do país.

O Papa Francisco tem um carinho especial pelo santo e, como Arcebispo de Buenos Aires, presidiu durante vários anos a Missa central de sua festa em Liniers.

ACI Digital

 

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF