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sábado, 12 de setembro de 2020

Partido Comunista Chinês proíbe cardeal de dar bolinhos a presos

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Wikimedia Commons (CCBY-SA 2.0)

Embora se trate de uma tradição do próprio povo chinês, a ditadura de Pequim considerou que ação é uma “atividade política”.

O cardeal Joseph Zen Ze-kiun, bispo emérito de Hong Kong, foi proibido pelas autoridades comunistas chinesas de distribuir os tradicionais “bolinhos da lua” aos presidiários locais por ocasião do Festival de Meio Outono, ou Festival da Lua.

O motivo? O regime considerou que ação é uma “atividade política”, segundo noticiado pela agência Asia News:

“As autoridades penitenciárias, ou seja, o Departamento de Serviços Correcionais de Hong Kong, rejeitaram o pedido do Cardeal porque as doações foram classificadas como atividade política”.

Distribuído e comido nesta época em toda a China como símbolo de amizade e votos de prosperidade, o bolinho em questão é recheado com pasta de lótus e gema de ovo e vinha sendo levado pelo cardeal Zen aos prisioneiros de Hong Kong desde 2010.

Como bispo, o cardeal Zen visitava com frequência os presídios de Hong Kong. Ao se aproximar a época do Festival do Meio Outono, alguns presos já chegavam a lhe perguntar: “Eminência, este ano vai ter bolinho da lua?”.

Pois neste ano não vai ter. Este gesto, que é tradição dos próprios chineses, subitamente virou “atividade política” segundo a ditadura de Pequim – mas somente no caso de um cardeal idoso e aposentado, que está fazendo algo que o próprio comunismo propagandeia que é a sua preocupação central: cuidar dos outros e alimentá-los.

A distribuição dos doces era tão conhecida que o próprio Papa Francisco ajudou em 2013, quando o cardeal também não pôde levá-los até os presídios e contou com a ajuda de instituições de caridade incentivadas pelo Papa.

Em seu blog, o cardeal afirmou que a festa deste ano será “um pouco mais fria devido ao bloqueio que me foi imposto”.

Aleteia

 

Questões sobre o Batismo (Parte 10/12): Será que a Igreja observa um rito salutar no Batismo?

Apologética
Veritatis Splendor
  • Autor: São Tomás de Aquino
  • Fonte: Suma Teológica, Parte III, Questão 66
  • Tradução: Dercio Antonio Paganini

Objeção 1: Parece que a Igreja mantém um rito não apropriado no Batismo, pois Crisóstomo (Cromácio em Mt 3,13-17: “Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João O impedia, dizendo: ‘Eu é que preciso ser batizado por Ti, e Tu vens a mim?’ Jesus, porém, lhe respondeu: ‘Consente agora; porque assim nos convém cumprir toda a justiça’. Então ele consentiu. Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se Lhe abriram os céus, e viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre Ele; e eis que uma voz dos céus dizia: ‘Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo'”) diz: “As águas do Batismo não servem para purgar os pecados daqueles que acreditam que nunca foram abençoados pelo contato com o Corpo de nosso Senhor.” Ora, isso apenas tem lugar no Batismo de Cristo, que é comemorado na festa da Epifania. Todavia, o Batismo solene pode ser celebrado tanto na Epifania, como na véspera da Páscoa e Pentecostes.

Réplica à Objeção 1: Cristo foi batizado na Epifania, com o Batismo de João, como ficou determinado acima; com esse batismo [de João], realmente, os fiéis não são batizados, mas sim com o Batismo de Cristo. Esta é a eficácia da Paixão de Cristo de acordo com Rm 6,3-4: (“Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.”) e no Espirito Santo, de acordo com João 3,5 (“Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.”): todavia, é esse Batismo Solene confirmado pela Igreja, na véspera da Páscoa, quando comemoramos o sepultamento e ressurreição de nosso Senhor; por esta razão, nosso Senhor deu a seus discípulos a ordem de conceder o Batismo, como é relatado por Mateus 28,19: (“E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: ‘Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”), e na véspera de Pentecostes quando começa a celebração da Festa do Espírito Santo. Por esta razão os apóstolos relataram ter batizado milhares de pessoas no próprio dia de Pentecostes quando todas receberam o Espírito Santo.

Objeção 2: Parece que muitos materiais não deveriam ser utilizados no Batismo, como o é a água. Mas não é apropriado que uma pessoa ao ser batizada necessite ser bastante untada com óleo santo, primeiro no peito, e depois entre os ombros (nas costas), e uma terceira vez no alto da cabeça.

Réplica à Objeção 2: O uso da água no Batismo é uma parte das substâncias do sacramento, mas o uso do óleo é parte da solenidade. Como o candidato é primeiramente untado com o Santo Óleo, no peito e nas costas, como “aquele que luta por Deus” (usando a expressão de Ambrósio em De Sacram I ), pois era costume entre os lutadores vencedores, untarem-se a si mesmos. Ou ainda como diz Inocêncio III, em um decreto sobre a Santa Unção: “O candidato é untado no peito com a finalidade de receber a dádiva do Espírito Santo para expulsar erros, a ignorância e para o reconhecimento da verdadeira fé, pois ‘o homem justo vive pela fé’; quando é untado nas costas o candidato será coberto com a graça do Espírito Santo, deixará de lado a indiferença e a preguiça, e virá ser ativo em bons trabalhos; então o sacramento da fé pode purificar os pensamentos de seu coração e fortalecer seus ombros para a carga do trabalho”. E depois, como diz Rabano (De Sacram III): “Ele é imediatamente untado na cabeça com o óleo santo, pelo padre que assim procede para fazer um pedido para que o neófito possa tomar parte no Reino de Cristo, e possa ser chamado de Cristão depois de Cristo”. Ou, como diz Ambrósio (De Sacram III), sua cabeça é untada porque “os sentidos de um homem racional estão em sua cabeça” (Ecl. 2,14: “Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; contudo percebi que a mesma coisa lhes sucede a ambos.”) Para ser astuto, pois, ele deve “estar pronto para satisfazer qualquer um que perguntar” a ele para dar “uma razão por sua fé” (cf. 1Pd 3,15: “antes santificai em vossos corações a Cristo como Senhor; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós.”) e Inocêncio III, Decreto da Santa Unção).

Objeção 3: Enquanto, “em Jesus Cristo não existe macho ou fêmea” (Gal. 3,23: “Mas, antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da lei, encerrados para aquela fé que se havia de revelar.”) nem Bárbaros nem Citas” (Col. 3,10-12: “e vos vestistes do novo, que se renova para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; onde não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo ou livre, mas Cristo é tudo em todos. Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de coração compassivo, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade”), nem de qualquer forma alguém com distinções, muito menos pode uma diferença de roupas ter qualquer eficácia na Fé de Cristo. Então, é consequentemente um desajustamento o uso de uma roupa branca por aqueles que serão batizados.

Réplica à Objeção 3: Esta veste branca é utilizada não apenas porque seria ilegítimo, para o neófito, o uso de outras, mas como um sinal da gloriosa ressurreição, pela qual as pessoas renascem pelo Batismo, e para determinar a pureza da vida, para a qual a pessoa saltará depois de ser batizada de acordo com Rm 6,4: “Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”.

Objeção 4: O Batismo pode ser celebrado sem todas aquelas cerimônias, e então parece que tudo o que foi acima mencionado é supérfluo, e consequentemente foi, de modo não salutar, inserido pela Igreja no rito batismal.

Réplica à Objeção 4: Apesar de todas essas coisas que pertencem à solenidade de um sacramento e que não são essenciais a ele, não são supérfluas pois elas pertencem ao benefício do sacramento, como estabelecido acima.

Pelo contrário: a Igreja é regulamentada pelo Espírito Santo, o qual nada faz desordenadamente.

Eu respondo que: no Sacramento do Batismo, algo é feito que é essencial ao Sacramento, e algo é feito que pertence a uma certa solenidade do Sacramento. Realmente essencial ao Sacramento é tanto a forma que designa a principal causa do Sacramento, como também o ministro, que é causa instrumental, e o uso da matéria, chamada lavagem com água, que designa o principal efeito do Sacramento; mas todas as outras coisas que são observadas pela Igreja no rito batismal, pertencem a uma certa solenidade do sacramento, e estas, realmente, são utilizadas em conjunção com o Sacramento por três razões:

Primeira: para estimular a devoção dos fiéis assim como sua reverência ao Sacramento. Se nada mais fosse feito que um simples banho com água sem nenhuma solenidade, muitos iriam facilmente pensar que o Batismo seria apenas um banho comum.

Segunda: para uma maior instrução de fé, porque o povo simples e iletrado precisa ser tocado por sinais sensíveis, por exemplo, imagens, figuras etc. E neste caminho, por meio da cerimônia sacramental, essas pessoas são instruídas ou impelidas a procurar o significado daqueles sinais sensíveis, e, consequentemente, além do efeito principal do Sacramento, outras coisas precisam ser conhecidas sobre o Batismo, e essas coisas são representadas por sinais externos.

Terceira: porque o poder do demônio é restringido pelas preces, bênçãos, e impedido pelo efeito sacramental.

Veritatis Splendor

7 atitudes da Virgem Maria para imitar hoje e sempre

KULT MARYJNY W KOŚCIELE
Renata Sedmakova | Shutterstock

Que tal buscar viver uma por dia, ao longo da semana? Você não vai se arrepender!

Maria deu o “sim” que trouxe a salvação ao mundo. Por isso, fizemos uma lista para pedir à nossa Mãe que nos ajude a ter as mesmas atitudes que Ela teve, para acolher com plena disponibilidade o mistério de Deus na nossa vida e ser capazes de amar como Ela amou.

1
SILÊNCIO EM SEU INTERIOR

Maria consegue receber em paz e compreender a mensagem do anjo graças ao profundo silêncio do seu coração. Ela está acostumada a meditar as palavras do Senhor e capta tudo com profundo recolhimento. Aprendamos a viver em silêncio interior em meio às atividades cotidianas.

2
ESCUTA ATENTA

Maria escuta o anjo com reverência. Não está pensando em si mesma, nem no que tem de fazer, nem em que coisas tem que deixar de fazer para ser a Mãe de Jesus. Ela se dispõe, deixa que as palavras do anjo a toquem e as medita em seu coração.

3
ACOLHIMENTO GENEROSO

Depois de escutar, Ela acolhe. E as palavras dão fruto em seu interior, formam raízes em seu coração. Aprendamos de Maria a viver um acolhimento humilde do plano de Deus, aceitando com amor a vontade do Pai, sem desejar outra coisa na vida.

4
BUSCA

Esta é a atitude que leva Maria a se perguntar sobre o sentido profundo das palavras do anjo: “Como será isso, se não conheço varão?”. Sua pergunta não vem da dúvida, mas da vontade de conhecer melhor a vontade de Deus, para poder descobrir a profundidade da sua missão, para responder com a maior fidelidade e generosidade possíveis.

5
DISPONIBILIDADE

Maria está disposta a fazer o que Deus lhe pedir, seja o que for. Esta é a atitude de um coração que educou a si mesmo para dizer “sim” em cada pequena coisa, para pensar primeiro nos outros que em si. Abertura e generosidade sem medidas, por amor a Deus e ao próximo.

6
CONFIANÇA EM DEUS E EM SUAS PROMESSAS

Desde pequena, Maria meditou nas promessas de Deus ao povo de Israel. Ela as conhece e sabe que Ele sempre foi fiel, apesar da fraqueza do povo. Sua confiança não é cega, está baseada nas ações de Deus. Ela permite que Deus seja o centro da sua vida e se abre ao seu amor.

7
CORAGEM

Maria não teme a missão que Deus lhe dá, por maior que seja. Ela se lança com valentia a cumprir o plano de Deus. Mesmo sendo uma menina, confia profundamente na graça de Deus, que agiganta seus pequenos esforços. Aprendamos de Maria a confiar em que Deus pode fazer coisas grandes com a nossa pequenez, quando nós a entregamos totalmente a Ele.

Aleteia

 

7 características do Santíssimo Nome de Maria explicadas pelos santos

ACI Digital

REDAÇÃO CENTRAL, 12 set. 20 / 06:00 am (ACI).- Por volta do século XVIII adeptos da heresia jansenista começaram a divulgar que a devoção a Santa Maria era uma superstição. Santo Alfonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja, saiu em defesa da Mãe de Deus e publicou seu famoso livro “As Glórias de Maria”.

Podemos encontrar no capítulo 10 desta obra, as 7 importantes características do Santo Nome de Maria que todo cristão sempre deve recordar:

1. Nome Santo

“O nome augusto de Maria, como Mãe de Deus, não era coisa terrena, ou inventada pela mente humana ou escolhido por decisão humana, como acontece com todos os outros nomes que são impostos. Este nome foi escolhido pelo céu e imposto pelo arranjo divino, como evidenciou São Jerônimo, Santo Epifânio e outros santos”.

2. Cheio de doçura

“O glorioso Santo Antônio de Pádua, reconheceu no nome de Maria, a mesma doçura de São Bernardo, no nome de Jesus. ‘O nome de Jesus’, dizia este, ‘o nome de Maria’, dizia aquele, ‘é alegria para o coração, mel para a boca, melodia para o ouvido de seus devotos’... Lê-se no Cântico dos Cânticos, na Assunção de Maria, os anjos perguntaram três vezes: ‘Quem é esta que vem subindo do deserto, como colunas de fumaça? Quem é esta que está a aurora? Quem é esta que sobe do deserto repleto de alegria?’(Ct 3, 6, 6, 9, 8, 5)”.

“Pergunta Ricardo de São Lourenço: ‘Por que os anjos muitas vezes perguntam o nome da rainha?’ E ele respondeu: ‘Era tão doce ouvir os anjos pronunciarem o nome de Maria, por isso fazem tantas perguntas. Mas eu quero falar sobre a doçura saudável, conforto, amor, alegria, confiança e força que o nome de Maria concede àqueles que o pronunciam com fervor’”.

3. Alegra e inspira amor

“Vosso nome, ó Mãe de Deus, como disse São Metódio, é cheio de graça e de bênçãos divinas. Assim, como São Boaventura disse, não podemos pronunciar o vosso nome sem receber alguma graça ao invocá-lo devotamente. Quando um coração está endurecido, como vós podeis imaginar, e todos desesperados, se ele vos chama, ó Virgem cheia de graça, tal é o poder do vosso nome, que suavizarás a sua dureza, porque sois quem conforta os pecadores com a esperança do perdão e da graça”.

4. Concede fortaleza

“Pelo contrário, os demônios, diz Tomás de Kempis, tanto receiam a Rainha do Céu que, como do fogo, fogem de quem invoca o seu grande nome. A própria Virgem revelou o seguinte a Santa Brígida: ‘Por mais endurecido que seja um pecador, imediatamente o abandona o demônio, se invoca meu nome com o propósito de emendar-se’”.

“Isso mesmo lhe confirmou em outra revelação, dizendo: ‘Todos os demônios têm um grande pavor e respeito diante de meu nome. Assim que o ouvem invocar, largam de pronto a alma presa em suas garras. E se os anjos maus se afastam dos pecadores que chamam pelo nome de Maria, os anjos bons tanto mais se chegam às almas justas que o pronunciam com devoção’”.

5. Promessas de Jesus

“São maravilhosas as graças prometidas por Jesus Cristo aos devotos do nome de Maria, como disse Santa Brígida, conversando com a sua Mãe, revelando que todo aquele que invocar o nome de Maria com confiança e propósito de emenda, receberá estas graças especiais: dor de coração pelos pecados e a fortaleza para alcançar a perfeição e, finalmente, a glória do paraíso. Porque, disse o Divino Salvador, são para mim tão doces e queridas suas palavras, ó Maria, que não posso negar-vos o que pedistes”.

“Em suma, Santo Efrem também disse que o nome de Maria é a chave que abre a porta do céu para aquele que o invoca com devoção”.

6. Oferece consolo

“São Camilo de Lellis, recomendou fortemente aos seus religiosos que ajudassem os moribundos com frequência a invocar os nomes de Jesus e de Maria como ele mesmo sempre fazia; e praticou consigo mesmo na hora da morte, como relata em sua biografia, repetindo os nomes tão docemente, tão amados por ele, de Jesus e de Maria, que inflamavam de amor a todos os que o ouviam”.

“E finalmente, com os olhos fixos naquelas amadas imagens, com os braços abertos, pronunciando pela última vez os doces nomes de Jesus e de Maria, o santo expirou com uma paz celestial”.

7. O que dizia São Boaventura

“Roguemos, pois, meu amado e devoto leitor; roguemos a Deus que nos conceda a graça de ser o nome de Maria a última palavra que a nossa língua pronuncie, como Lhe pediu São Germano”.

“Para a glória do vosso nome, ó bendita Senhora, quando minha alma sair deste mundo, vinde-lhe ao encontro e tomai-a em vossos braços. Dignai-vos vir consolá-la com a vossa doce presença; sede o seu caminho para o Céu, alcançai-lhe a graça do perdão e o eterno descanso. Ó Maria, advogada nossa, a vós pertence defender os vossos devotos, e tomar a vosso encargo a sua causa diante do tribunal de Jesus Cristo”.

ACI Digital

 

Hoje é a festa do Santíssimo Nome de Maria, luz que ilumina

ACI Digital

REDAÇÃO CENTRAL, 12 set. 20 / 05:00 am (ACI).- Neste dia 12 de setembro é celebrado o Santíssimo Nome de Maria. “O nome de Maria, que significa Senhora da luz, indica que Deus me encheu de sabedoria e luz, como astros brilhantes, para iluminar os céus e a terra”, disse a Virgem à Santa Matilde.

Este fato, no qual a Mãe de Deus revela o significado de seu nome para a santa, foi recolhido por São Luís Maria Grignion de Montfort, grande propagador da devoção mariana, no livro “O Segredo do Rosário”.

No Novo Testamento, foi o Evangelista Lucas quem deu o nome da donzela que seria a Mãe do Salvador: “… O nome da virgem era Maria” (Lc 1, 27).

É por isso que, desde os primeiros cristãos até nossos dias, foi honrada com toda classe de títulos, porque o “nome” representa a “pessoa”, assim como nos diz o Catecismo da Igreja Católica (2158):

“O nome de todo homem é sagrado. O nome é a imagem da pessoa. Exige respeito em sinal da dignidade do que o leva”.

Eis, então, uma das tantas razões desta importante festa, que foi instituída com o propósito de que os fiéis encomendem a Deus, através da intercessão da Santa Mãe, as necessidades da Igreja, agradeçam por seu amparo e seus inumeráveis benefícios, em especial os que recebem pelas graças e a mediação da Virgem Maria.

A celebração desta festa foi autorizada pela primeira vez em 1513, na cidade espanhola de Cuenca, de onde se estendeu por toda a Espanha. Em 1683, o Papa Inocêncio XI a admitiu na Igreja do Ocidente como ação de graças pela vitória sobre os turcos na Batalha de Viena.

Para este dia, selecionamos uma oração extraído do livro Glórias de Maria, de Santo Afonso Maria de Ligório.

Oração para invocar sempre o nome de Maria Santíssima

Grande Mãe de Deus e minha Mãe, ó Maria, é verdade que eu não sou digno de proferir o vosso nome; mas vós, que me tendes amor e desejais minha salvação, concedei-me, apesar de minha indignidade, a graça de invocar sempre em meu socorro vosso amantíssimo e poderosíssimo nome. Pois é ele o auxílio de quem vive e salvação de quem morre.

Puríssima e dulcíssima Virgem Maria, fazei que seja vosso nome de hoje em diante o alento de minha vida. Senhora, não tardeis a socorrer-me quando vos invocar. Pois, em todas as tentações que me assaltarem, em todas as necessidades que me ocorrerem, não quero deixar de chamar-vos em meu socorro, repetindo sempre:

Maria! Maria! Assim espero fazer durante a vida, assim espero fazer particularmente na hora da morte, para ir depois louvar eternamente no céu vosso querido nome, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.

ACI Digital

 

São Guido de Anderlecht

São Guido de Anderlecht (arqusp)

12 de setembro

São Guido de Anderlecht

Guido viveu entre os séculos X e XI, na Bélgica. Desde a infância, ele já demonstrava seu desapego dos bens terrenos. Ainda jovem deixa a casa dos pais e vai ser sacristão em uma paróquia perto de Bruxelas.

Quando ficou órfão, decidiu ser comerciante, pois teria mais recursos para auxiliar e socorrer os pobres e doentes. Mas após uma fatalidade, o navio com suas mercadorias afundou, ele decidiu definitivamente seguir a vida religiosa.

Guido vestiu o hábito de peregrino e pôs-se novamente no caminho da religiosidade, da peregrinação e assistência aos pobres e doentes. Percorreu durante sete anos as inseguras e longas estradas da Europa, levando conforto aos mais abandonados.

Depois de tanto andar, Guido voltou para sua terra, residindo na cidade de Anderlecht. Nesta cidade ele morreu, com fama de santidade. Com o passar do tempo foi erguida uma igreja dedicada à ele, para guardar suas relíquias.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR  

Reflexão

São Guido é padroeiro dos sacristãos e cocheiros. Sua vida foi de inteiro desapego aos bens materiais e de busca da santidade. O pouco que ganhava doava aos pobres que encontrava nas suas andanças pela Europa. Suas maiores virtudes eram a caridade e o silêncio. Num mundo marcado pela pobreza, violência e desigualdades. A vida de São Guido nos inspira a lutar pela construção de uma nova sociedade.

Oração

Deus, nosso Pai, colocamos agora neste momento, sob a vossa proteção todo o nosso agir e todo o nosso viver. Caminhemos hoje buscando a vossa face de luz. Em tudo procuremos a simplicidade, a cordialidade, o bom senso, o bom humor, a alegria cristã, pois lamúrias e tristeza para nada servem. Procuremos mais ajudar que ser ajudados, mais servir que ser servidos, mais somar que dividir, mais ouvir que falar. Não faltemos com a cordialidade, o respeito, a sinceridade, sobretudo para com os que vivem juntos a nós. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Santa Sé reitera inviolabilidade do segredo da Confissão

Santa Sé reitera inviolabilidade do segredo da Confissão - Vatican News
A Penitenciaria Apostólica considera "urgente" recordar a 
"absoluta inviolabilidade do sigilo sacramental", 
fundado no "direito divino" sem exceções.   
(AFP or licensors)

Entrevistado pelo Vatican News, o cardeal Mauro Piacenza explica a Nota da Penitenciaria Apostólica sobre a importância do foro interno e a inviolabilidade do sigilo sacramental: "o sacerdote - diz ele - não é o dono da Confissão, mas age em nome de Deus". Que nenhuma "ação política ou iniciativa legislativa" – é enfatizado no texto publicado - force a inviolabilidade do sigilo sacramental.

Giada Aquilino - Cidade do Vaticano

Após o Curso sobre o foro interno, o trigésimo, realizado em março passado no Palácio da Chancelaria em Roma, e a audiência do Papa concedida ao final do encontro aos mais de 700 participantes, a Penitenciaria Apostólica publicou uma nota sobre a importância do foro interno e a inviolabilidade do sigilo sacramental, aprovada pelo Papa Francisco e assinada pelo Penitenciário-Mor, cardeal Mauro Piacenza, e pelo regente Mons. Krzysztof Nykiel.

A apresentação do cardeal Piacenza

Na apresentação do documento, o cardeal Piacenza explica como precisamente o Pontífice tenha recordado a natureza sagrada do foro interno, "a esfera íntima da relação entre Deus e os fiéis", nem sempre corretamente entendida e custodiada, até mesmo dentro da própria comunidade eclesial: o Papa – ressalta o purpurado - de fato recomendava o quanto o conceito de foro interno deveria ser “seriamente” levado em consideração, sem ecos "externos", e reafirmando a absoluta inviolabilidade do sigilo sacramental, garantia "indispensável" do Sacramento da Reconciliação.

Confidencialidade inviolável

A Penitenciaria Apostólica - explica o cardeal – bem conhece o "inestimável valor do segredo sacramental, da confidencialidade, da inviolabilidade da consciência", conceitos que "atualmente parecem ser em grande parte mal interpretados ou até mesmo, em alguns casos, confrontados".

A nota – acrescenta - "toma como ponto de partida" a constatação de que, na sociedade moderna “fortemente midiatizada’”, ao desenvolvimento tecnológico e à implementação dos meios de comunicação não corresponde um "análogo compromisso pela busca da verdade", mas sim o "desejo mórbido de fazer circular as notícias, verdadeiras ou falsas que sejam, ampliadas ou diminuídas de acordo com os interesses".

Penitente fala com Deus

Neste contexto, há quem gostaria que o ordenamento jurídico da Igreja "se adequasse àquele dos Estados em que ela vive, em nome de uma suposta justiça e transparência".

A Penitenciaria Apostólica considera, portanto, "urgente" - afirma o cardeal - recordar a "absoluta inviolabilidade do sigilo sacramental", fundado no "direito divino", sem exceções.

Por esta razão, é "essencial" insistir na "incomparabilidade entre sigilo confessional e sigilo profissional" observado por médicos, farmacêuticos, advogados. O penitente, de fato – observa o purpurado - fala "a Deus".

Qualquer "ação política ou iniciativa legislativa" voltada a "forçar" a inviolabilidade do sigilo sacramental constituiria - lê-se na Nota - uma “inaceitável ofensa contra a libertas Ecclesiae", que não recebe a própria legitimidade de Estados individuais, mas precisamente de Deus.

Proteção das crianças

A nota também trata - destaca a Penitenciária Maior - do âmbito jurídico-moral daqueles "atos de foro interno que ocorrem fora do sacramento da Penitência", aos quais o Direito Canônico garante um "sigilo especial".

E trata ainda das outras "espécies" de segredo, que ultrapassam o âmbito do foro interno, reafirmando "o princípio do direito natural em custodiar o segredo".

O cardeal Piacenza precisa, ademais,  que o texto da nota "não pode e não quer de forma alguma ser uma justificação ou uma forma de tolerância em relação aos execráveis ​​casos de abusos perpetrados por membros do clero": "nenhum acordo é aceitável no que tange à promoção da proteção de menores e das pessoas vulneráveis ​​e no prevenir e combater toda forma de abuso", como repetidamente reiterado pelo Papa Francisco.

A nota especifica como "a defesa do sigilo sacramental e a santidade da confissão nunca poderão constituir formas de conivência com o mal", sublinhando o como pertence "à estrutura do próprio Sacramento da Reconciliação, como condição para a sua validade, o arrependimento sincero, juntamente com o firme propósito de emendar-se e de não reiterar o mal cometido".

A entrevista com o cardeal Piacenza

Entrevistado pelo Vatican News, o cardeal Piacenza explica as razões da nota publicada nesta segunda-feira:

R. - Há algum tempo circulam alguns discursos, feitos em determinados ambientes, se o confessor não pode ou até mesmo não teria o dever - eventualmente ouvindo certos pecados do penitente - de denunciar ou obrigar, para poder dar a absolvição, o próprio penitente a se auto acusar. Ora, aqui estamos em um foro sacramental e em um foro sacramental não pode haver nenhuma concessão, porque o sacerdote não é o patrão da Confissão, mas age em nome de Deus: ninguém jamais poderia absolver dos pecados, mas é somente Deus quem absolve. Portanto, é uma graça que é dada e que vem diretamente do valor do Preciosíssimo Sangue do Crucificado, em sua imensa misericórdia para com todos os pecadores. No entanto, isso não diminui em nada a gravidade de certos fatos. Além disso, na Confissão também há sérios deveres por parte do penitente, porque o penitente deve realmente estar arrependido na matéria da qual ele se confessa, deve ter o firme propósito de não voltar a cometer o crime ou pecado que cometeu. E depois, naturalmente, existe sempre, no colóquio entre o confessor e o penitente, todo um discurso de acompanhamento.

O contexto ao qual o senhor faz referência também está ligado aos casos de abusos sexuais de menores e pessoas vulneráveis ​​por membros do clero?

R. – Também, claro. Aqui, porém, falamos da Confissão - não de outras censuras ou de outras coisas - de foro interno, isto é, a confissão de determinados pecados que também são crimes graves: se existe a confissão, eles se enquadram em um sigilo sacramental que é absolutamente inviolável por parte de todos.

O senhor fazia menção a um certo preconceito negativo em relação à Igreja Católica. Existiria, neste sentido, o desejo de que a Igreja se conformasse às leis civis dos Estados em certos temas?

R. - Às vezes sim, sente-se um pouco uma injustificável intenção de que a Igreja, em alguma matéria, venha a homologar seu próprio ordenamento jurídico às leis civis dos Estados em que atua, vive, como se essa fosse a única garantia de correção e retidão. Mas a Igreja tem em si a possibilidade de ter toda a seriedade e a retidão possíveis e imagináveis. Isso não incide, obviamente, no fato de que o Estado proceda de seu próprio modo: isso é lógico. E se deve colaborar, mas em tudo que não é um foro sacramental.

A nota se atém na absoluta inviolabilidade do sigilo sacramental, sobre o qual também tem se pronunciado o Papa Francisco, como na audiência que concedeu aos participantes do curso de Foro interno. Em particular, do que se trata?

R. – De não assumir uma mentalidade relativista sobre o sigilo sacramental, fazendo de novo referência à base teológica e, portanto, ao próprio fato de que a pessoa que absolve é o próprio Deus. Assim, o sigilo sacramental e a confidencialidade inerente ao foro interno, também essa sacramental, são elementos a serem recordados e aos quais, sobretudo os confessores, devem se referir continuamente.

Também são mencionados "Foro interno não-sacramental" e "direção espiritual". Do que se trata?

R. - Por exemplo, a direção espiritual, ou a orientação das almas para o discernimento, para saber o que Deus quer de uma alma: esta é uma conversa, e portanto, não faz parte, não é um sacramento evidentemente. Procura-se um sacerdote, pede-se um conselho e, nesse sentido, não é dito que deva ser necessariamente somente um sacerdote, pode ser uma pessoa pela qual se tem profunda estima pela sua santidade de vida, pela correção de comportamento, a caridade. Portanto, este é um âmbito que é secreto, mas é extra-sacramental, portanto, não está sujeito à mesma disciplina de sigilo, porém requer uma particular confidencialidade.

Então, qual objetivo que esta nota quer alcançar?

R. - Repassar a clareza de ideias a todos aqueles que são ministros do Sacramento da Confissão e alertar aqueles que abriram algumas brechas em relação a este ponto. E dar sempre maior confiança, também neste tempo, aos penitentes que vêm para confessar e às pessoas que vêm abrir suas almas para receber conselhos. E portanto, em última análise, ajudar a causa do sacrifício de Cristo, que veio tirar os pecados do mundo.

Vatican News

Dos Sermões do Bem-aventurado Isaac, Abade do Mosteiro de Stela

Caritas Christ urget nos: Dos Sermões do Bem-aventurado Isaac, abade do  Mosteiro de Stella (Sermo 42: PL 194,1831-1832) (Séc.XII)
Cáritas Chrit

(Sermo 11: PL 194, 1728-1729)          (Séc. XII)

 

Cristo não quer perdoar nada sem a Igreja  

Duas são as coisas que só a Deus convêm: a honra do louvor e o poder de perdoar. O louvor somos nós que lhe damos; o perdão, dele nós esperamos. Pertence somente a Deus perdoar os pecados; por isso deve ser louvado. Mas, tendo desposado o onipotente a fraqueza, o excelso, a humildade, da escrava fez uma rainha; aquela que estava atrás, a seus pés, colocou-a a seu lado. Pois de seu lado saiu, de onde a tomou para si como penhor. Tudo quanto é do Pai é do Filho, e o que é do Filho é do Pai, por serem um só por natureza. De modo semelhante, tudo quanto era seu deu o esposo à esposa, e tudo da esposa o esposo tomou para si; e dela, unida a si, e do Pai fez também um só. Quero, disse o Filho ao Pai, intercedendo pela esposa, que, assim como eu e tu somos um, também estes sejam um conosco (cf. Jo 17,21). Por conseguinte, o esposo com o Pai são um só, com a esposa é um. Rejeitou quanto de contrário encontrou na esposa, pregando-o na cruz, e aí carregou seus pecados no madeiro e pelo madeiro o destruiu. O que era conforme à natureza e próprio dela, assumiu, e dele se revestiu. O que lhe era próprio e divino, isto lhe concedeu. Expeliu o diabólico, assumiu o humano, concedeu o divino, para que tudo o que era da esposa fosse do esposo. É a razão por que aquele, que não cometeu pecado nem se encontrou engano em sua boca, pode dizer: Tem piedade de mim, Senhor, porque estou enfermo (Sl 6, 3). E quem tem a enfermidade da esposa, tenha também o pranto, e seja tudo do esposo e da esposa. Donde, a honra do louvor e o poder do perdão; por isto devia dizer: Vai, mostra-te ao sacerdote (Mt 8, 4).

Portanto, sem Cristo nada pode a Igreja perdoar; nada quer Cristo perdoar sem a Igreja. A Igreja não pode perdoar a não ser ao penitente, isto é, àquele a quem Cristo tocou. Cristo não quer ter por perdoado aquele que despreza a Igreja. O que Deus uniu, o homem não separe. Digo eu, é grande este sacramento no Cristo e na Igreja (Mt 19, 6; Ef 5, 32).

Não queiras, pois tirar do corpo a cabeça, de forma que em parte alguma haja o Cristo total: nem em parte alguma, o Cristo total sem a Igreja nem a Igreja toda sem Cristo em parte alguma. Pois Cristo completo e íntegro, entende-se cabeça e corpo, por isto diz: Ninguém subiu ao céu a não ser o Filho do homem que está no céu (Jo 3,13). É este o único homem que perdoa os pecados.

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Austrália: Padres serão presos se não relatarem Segredo de Confissão

Diante de uma legislação que tem tudo de uma perseguição religiosa, Sacerdotes e Bispos declararam que irão para a prisão, porém, não romperão o sigilo confessionário.
Guadium Press

Queensland – Austrália (10/09/2020, 10:00 – Gaudium Press) O Parlamento de Queensland, na Austrália, aprovou uma série de leis que visam forçar os sacerdotes católicos a quebrar o segredo de confissão e denunciar à polícia acusações de abusos sexuais relatados por fiéis penitentes no confessionário.
As novas leis foram aprovadas ontem (quarta-feira, 09/09) com o apoio dos dois principais partidos australianos e apesar da forte oposição desenvolvida pela Igreja.

A legislação aprovada é o resultado de recomendações propostas e estimuladas pela “Comissão Real para Respostas Institucionais ao Abuso Sexual de Crianças”.

O não cumprimento da nova lei constitui crime que pode acarretar punição com uma pena de três anos de prisão.

A legislação aprovada será aplicada a confissões que sejam ouvidas a partir de agora, mesmo que se refiram a abusos ocorridos no passado.

Nova lei quebra o segredo de confissão torna os sacerdotes agentes do Estado antes que servos de Deus

Em uma apresentação formal a um inquérito parlamentar, o arcebispo de Brisbane, Mark Coleridge, disse que privar os católicos do sigilo da confissão torna os padres “menos servos de Deus do que agentes do estado”.

O prelado advertiu que a legislação levantava “questões importantes sobre a liberdade religiosa”. Ela se baseia em “um conhecimento precário de como o sacramento realmente funciona na prática” entre os fiéis.

Padres e Bispos declararam publicamente que irão para a prisão antes de obedecer a essas leis

Na Assembleia Legislativa de Queensland, o parlamentar do One Nation, James Andrew, expressou seu apoio aos líderes religiosos:
“Muitos sacerdotes e bispos declararam publicamente que irão para a prisão antes de obedecer a essas leis. Que certeza pode ter o povo de Queensland de que vive em uma democracia livre, aberta, governada por um Estado de Direito, se o Estado aprisiona seus Bispos? ” (JSG)

(Com informações InfoCatólica)

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Como a felicidade está ligada à caridade

VOLUNTEERING
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por Philip Kosloski

A Bíblia nos lembra que, se quisermos ser felizes nesta vida, precisamos ser mais caridosos.

Quem é que não quer ser feliz nesta vida? É um desejo honesto, que Deus não nos nega. Na verdade, Ele nos mostra o verdadeiro caminho para a felicidade.

O Pe. Francis Xavier Lasance explica que a felicidade está intimamente ligada à caridade:

“Nossa felicidade depende em grande medida da observância da lei da caridade fraterna: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ e da regra de ouro anunciada por nosso bendito Salvador: ‘O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles’ (Lucas 6,31). Ao fazer o bem aos outros, tornamo-nos semelhantes a Cristo”.

Quanto mais pensamos e cuidamos dos outros, mais nossa felicidade pessoal cresce. Diz Lasance:

“Nós colhemos o que semeamos. Bondade gera bondade. O homem dificilmente pode desfrutar de uma satisfação mais doce do que a que resulta de uma boa ação generosamente realizada ou de uma palavra gentil proferida com altruísmo.”

O segredo é ser verdadeiramente caridoso em pensamento e ação, não simplesmente fazendo a bondade por obrigação, mas por causa de nosso desejo sincero pelo bem de outra pessoa. Se nos arrependermos da caridade que damos a outra pessoa, nossa felicidade provavelmente diminuirá, pois ficaremos desapontados quando a outra pessoa não retribuir o gesto.

No entanto, quando não estamos preocupados com o que os outros pensam e simplesmente fazemos uma ação gentil pelo amor que temos, nossa felicidade aumenta. O Pe. Lasance explica:

“Nossos atos de caridade desinteressada estão registrados no Livro da Vida. No grande dia da recompensa, nosso bendito Salvador dirá: ‘Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era pere­grino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim’ (Mateus 25, 34-36).”

Portanto, se queremos uma felicidade verdadeira e duradoura, devemos nos esforçar para sermos caridosos diariamente, enxergando Jesus Cristo em cada pessoa que encontramos.

Aleteia 

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF