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domingo, 8 de novembro de 2020

XXXII Domingo do Tempo Comum - Ano A

Dom José Aparecido
Adm. Apost. Arquidiocese de Brasília

É PRECISO VIGIAR

Aproxima-se o encerramento do ano litúrgico. A Liturgia aponta para a vinda gloriosa do Senhor no fim dos tempos e nos convida a perseverar no bom combate da fé e a estar vigilantes na esperança.

A primeira Leitura fala da sabedoria que está na raiz da virtude da prudência: “meditar sobre ela (a sabedoria) é a perfeição da prudência” (Sab 6, 15). E acrescenta o hagiógrafo: “e quem não dormir por causa dela depressa estará livre da inquietação”. A sabedoria e a prudência nos tornam vigilantes e nos preparam para acolher a Sabedoria eterna, o Verbo encarnado, o Senhor que virá um dia glorioso para celebrar as núpcias eternas.

O Apóstolo dos gentios, escrevendo aos Tessalonicenses ansiosos por saber das coisas últimas, procura deixa-los ancorados na esperança: “Não queremos deixar-vos na ignorância a respeito dos que faleceram, para não andardes tristes como os outros, que não têm esperança” (I Tes 4,13). Paulo bem sabe que a fé na Morte e Ressurreição de Jesus Cristo é, também neste campo, um divisor de águas decisivo. Sem o anúncio dessa Boa-Nova ficamos “sem a esperança da Promessa e sem Deus neste mundo” (Ef  2,12). Até os cristãos que, por desleixo ou por rebeldia ficaram sem a luz da fé, perderam o brilho e o sabor da vida em Cristo, se não despertam, caem no vazio existencial e na radical solidão que o Papa Francisco costuma chamar “consciência isolada”. “Se eliminamos Deus, se tiramos Cristo – dizia Bento XVI – o mundo cai no vazio e na escuridão”.

No Evangelho (Mt 25,1-13), Jesus narra a célebre parábola das dez virgens convidadas para uma festa de núpcias. Esta festa é uma feliz imagem da Vida Eterna, do Reino dos Céus. Mas Jesus não deixa de nos ensinar uma verdade que coloca as nossas seguranças e as nossas escolhas em questão. Aquelas dez virgens que aguardavam a chegada do Esposo para entrarem com o cortejo nupcial. Cinco delas, as prudentes, ao chegar o Esposo, puderam entrar porque suas lamparinas tinham azeite suficiente para vencer as trevas da espera. As outras cinco, as insensatas, cujo azeite havia acabado antes da chegada do Esposo, tinham se dispersado em busca de azeite para continuar a espera… mas chegaram tarde. O cortejo já havia entrado e as portas estavam fechadas.

O que significa este azeite indispensável para serem admitidas no banquete nupcial? Santo Agostinho, entre outros, vê no azeite um símbolo do amor que não se pode comprar, que recebemos como dom, conservamos no íntimo e praticamos com as obras (cf. Discursos 93,4). A verdadeira sabedoria consiste, portanto, em aproveitar a vida mortal para realizar obras de misericórdia – depois não será possível –  pois “no ocaso da vida seremos julgados quanto ao amor” (S. João da Cruz). Este azeite, esta unção de amor derramada pelo Espírito Santo suscita em nós uma esperança inabalável, “como uma lâmpada com a qual atravessar a noite para além da morte e chegar à grande festa da vida” (Bento XVI).

Folheto: "O Povo de Deus"/Arquidiocese de Brasília

São Adeodato I, papa (~ 550 – 618)

Portal São Francisco

Papa napolitano (615-618) da santa igreja apostólica fundada por Jesus Cristo nascido em Nápoles, chamado de Deusdedit que significa dado por Deus, criador do mais antigo selo pontifical conhecido: uma figura do Bom Pastor com suas ovelhas, com o Alfa e o Ômega, símbolo de Cristo, com o reverso onde se lê Deusdedit Papa.

Filho de Estevão, depois de ser padre por mais 40 anos em Roma, assumiu o pontificado em um período sazonalmente de paz e de tranqüilidade. Apoiado pelo piedoso Heráclito no Oriente, pela rainha Teodolinda na Itália e pelo rei longobardo Adaoldado, dedicando-se a um cuidadoso nivelamento dos poderes do clero secular, com os dos monges.

Durante um grande terremoto que abalou Roma (616), seguido de uma violenta epidemia, desenvolveu extraordinária caridade, a tal ponto que se criou uma tradição de que curava os doentes beijando-lhes as chagas. Em seu testamento deixou uma herança para os clérigos, gesto que foi seguido por outros pontífices.

Apesar de apenas três anos de pontificado, foi tempo suficiente para passar sua imagem inesquecível de bondade para as pessoas. Sepultado (618) na basílica de São Pedro, logo após sua morte passou a ser cultuado como santo e passou a ser festejado no dia 8 de novembro.

Fonte: www.dec.ufcg.edu.br

Portal São Francisco

sábado, 7 de novembro de 2020

Ouça a nova música de Maíra Jaber com a participação de Padre Rodrigo Rodrigues

Catholicus

O novo single “O Dono do Tempo” transmite uma mensagem de esperança, confiando sempre em Deus que tem os nossos dias em Suas mãos

A artista Maíra Jaber, cantora, compositora e missionária católica coloca seus dons a serviço do Evangelho desde o ano 2000, quando começou a exercer os ministérios de música e de pregação em grupos de jovens, grupos de oração, celebrações litúrgicas, congressos, retiros, ministrando cursos de formação para músicos, shows e eventos cristãos em geral.

Seu novo trabalho, intitulado “O Dono do Tempo” conta com a participação de Padre Rodrigo Rodrigues. Juntos, cantam em uma melodia delicada e que transmite uma mensagem de esperança para vivenciar esse tempo difícil, confiando nAquele quem tem os nossos dias em Suas mãos.

Em suas redes sociais, Maíra comenta sobre o lançamento e convida os ouvintes a acompanharem o trabalho nas diferentes plataformas digitais: “Olá, meus amores!!! Com MUITA alegria venho avisar que meu novo single #odonodotempo com o Padre @rodrigorodrigues.pe já está disponível em todas as plataformas digitais!

O link para o Spotify está aqui:

O Dono do Tempo – Maíra Jaber e Padre Rodrigo Rodrigues 

https://youtu.be/nyi0Cp1Y1K0?list=OLAK5uy_mAYJW7_nPzuKIrmb6_MCF-8XYpzM19V5E


Por Redação Catholicus

https://catholicus.org.br/

Sadio Mané: "prefiro construir escolas a comprar 10 Ferraris"

Shutterstock | mohsen nabil
por Dolors Massot

O jogador senegalês, estrela do Liverpool, não se esqueceu de quem lhe permitiu realizar o seu sonho.

Sadio Mané é um dos jogadores de futebol mais conhecidos da Premier League do Reino Unido. Ele é atacante do Liverpool FC. Por sua transferência, o Liverpool pagou colossais 34 milhões de euros em 2016.

E esta estrela do esporte, além de encantar pelo talento no futebol, está surpreendendo no seu testemunho de caridade e solidariedade.

SADIO MANE
Stephen Wright I Pro Sports Images Ltd I DPPI

Sadio Mané, nascido em Sédhiou (Senegal) há 28 anos, dedica uma parte importante de sua renda a ajudar as pessoas da cidade e da região onde nasceu.

A aldeia levantou o dinheiro de que precisava

Sadio não esqueceu o gesto de apoio que tornou seu sonho possível. De fato, sua aldeia contribuiu com dinheiro para que ele pudesse ir a Dakar e tentar a sorte nos testes de seleção para meninos que jogavam futebol.

Sadio Mane
BULENT KILIC/AFP/East News

“Meu tio foi a melhor ajuda que tive quando criança, mas não a única”, lembrou Sadio.

Foi assim que um observador percebeu o talento do menino. E Sadio pôde viajar para a Europa e se tornar o jogador de futebol de elite que é hoje, depois de participar das Olimpíadas de Londres e ter sido indicado à Bola de Ouro em 2019.

O jogador surpreende também na caridade. Sadio Mané está construindo escolas e centros esportivos no Senegal, além de dar ajuda financeira a centenas de famílias. Ele comenta que não perde tempo em discotecas ou jogando horas e horas no Play Station.

“Por que eu iria querer 20 relógios de diamante?”

Isso responde ao seu estilo de vida: “Por que eu iria querer 10 Ferraris ou 20 relógios de diamante?” – ele disse recentemente. “O que isso faria pelo mundo? Eu passei fome, trabalhei na roça, brincava descalço e não ia à escola. Hoje posso ajudar as pessoas.”

“Prefiro” – explicou Mané – “construir escolas e dar comida ou roupa aos pobres. Eu vivia em extrema pobreza.”

E parece que ele está mesmo decidido a voltar-se para os outros, com gestos que maravilham os “adeptos” da sua equipe e milhares de fãs do futebol.

70 euros por mês para famílias

Sadio Mané afirma: “hoje com o que ganho posso ajudar as pessoas. Prefiro construir escolas, um estádio, fornecer roupas, sapatos e comida para pessoas em extrema pobreza. Além disso, dou 70 euros por mês a todas as pessoas de uma região do Senegal para contribuir para a economia familiar.”

“Que as crianças não passem as necessidades que passei”

Essa atitude, aliada ao fato de ser jogador de futebol na principal Liga do mundo, dá sentido ao seu estilo de vida, o qual chega a chocar em comparação com outros jogadores que vivem como novos ricos.

“O mais importante para mim é ver o meu povo sair da pobreza e que as crianças que aí vivem não passem as necessidades que eu passei. Vendo-os felizes, também me sinto feliz.”

Aleteia

EUA: Multinacional abortista abandona processo contra leis pró-vida de Arizona

Imagem referencial / crédito: ACI Prensa

ARIZONA, 06 nov. 20 / 11:00 am (ACI).- A organização abortista Planned Parenthood retirou na terça-feira, 3 de novembro, um processo que questionava várias restrições ao aborto no Arizona (Estados Unidos).

As restrições incluem um período de espera de 24 horas para mulheres que desejam fazer um aborto, leis que proíbem não-médicos de realizar abortos e leis estaduais contra abortos por telemedicina.

Em um anúncio datado de 3 de novembro, a Planned Parenthood Arizona (PPAZ) voluntariamente e sem explicação desistiu de seu processo contra o procurador-geral do Arizona, Mark Brnovich, aberto em 2019.

A PPAZ assinala que as leis pró-vida contra as quais lutava reduziram o número de abortos que realizou no estado em 40% desde 2011.

Cathi Herrod, presidente do Center for Arizona Policy, disse à CNA, agência em inglês do Grupo ACI, que Planned Parenthood tentou argumentar que a combinação das diversas leis pró-vida do Arizona criava um "fardo indevido" sobre o direito da mulher de optar pelo aborto.

Center for Arizona Policy tem defendido várias medidas pró-vida no Arizona por vários anos, trabalhando com a Conferência Católica do Arizona e o Fundo de Defesa de Bioética para elaborar políticas, disse Herrod.

“É um grande dia para as mulheres do Arizona e para os nascituros. Planned Parenthood impugnou as leis que basicamente previam a saúde e a segurança das mulheres”, disse Herrod à CNA em uma entrevista.

No processo, Planned Parenthood havia impugnado várias leis no Arizona relacionadas ao aborto, incluindo disposições que "proíbem efetivamente qualquer pessoa que não seja um médico licenciado de fornecer abortos e serviços relacionados", assim como a proibição do uso de telemedicina para prescrever pílulas de aborto.

"As leis que estavam sendo impugnadas pela Planned Parenthood eram todas regulamentações de sentido comum que se aplicariam a quase qualquer outro procedimento médico, por isso, é uma boa notícia que tenham desistido deste processo”, continuou Herrod.

Denise Harle, conselheira principal do grupo jurídico cristão Alliance Defending Freedom (ADF), também saudou a retirada do processo como uma bênção para as mulheres do Arizona.

ADF, junto com um centro de gravidez pró-vida da área de Phoenix, interveio no processo em março para defender a cláusula do período de espera de 24 horas na lei do Arizona.

“O aborto é uma decisão que muda a vida e nenhuma mulher deve ser apressada ou pressionada a fazê-lo. É por isso que estamos satisfeitos que Planned Parenthood tenha notificado o tribunal que deseja abandonar seu processo judicial contra as proteções de sentido comum do Arizona para as mulheres, que são semelhantes às que a Suprema Corte dos Estados Unidos já confirmou”, disse Harle em um relatório de 4 de novembro.

“Como muitos especialistas médicos concordam, procedimentos médicos importantes não emergenciais não devem ser realizados sem uma consulta presencial ou sem uma consulta prévia, e muito menos por alguém que não seja um médico autorizado”, assinalou Harle.

Planned Parenthood Arizona afirmou em seu processo que as leis pró-vida em questão levaram a organização a realizar 40% menos abortos no estado desde 2011, e também levaram ao fechamento de quatro clínicas de aborto localizadas em Yuma, Goodyear, Prescott Valley e Chandler.

Arizona impôs pela primeira vez o período de espera para o aborto de 24 horas em 2009.

Pelo menos 26 estados exigem períodos de espera para mulheres que desejam fazer um aborto, a maioria deles de 24 horas. Cinco estados - Utah, Missouri, Arkansas, Oklahoma e Dakota do Sul - têm um período de espera de 72 horas.

A Suprema Corte decidiu em 1992 que os períodos de espera de 24 horas não representavam um ônus indevido sobre o direito ao aborto. Os tribunais federais não haviam anulado o período de espera de um estado até este ano, quando em outubro um juiz federal declarou inconstitucional um período de espera obrigatório de 48 horas para mulheres que buscam um aborto no Tennessee, que estava em vigor desde 2015.

O Arizona aprovou várias medidas pró-vida desde 2009, incluindo uma disposição segundo a qual as menores devem ter o consentimento autenticado de um dos pais para obter um aborto. O estado também aprovou em 2011 uma proibição dos abortos baseada na raça ou no sexo do feto ou em função da raça de um dos pais.

Em 2015, a legislatura do Arizona aprovou uma lei que proíbe a cobertura do aborto de todos os planos de saúde oferecidos pela bolsa de seguro de saúde do estado.

Durante abril de 2018, o governador Doug Ducey sancionou uma lei que exige que os médicos perguntem às mulheres que buscam abortos o motivo específico pelo qual querem interromper a gravidez, como por estupro ou tráfico sexual. As perguntas são dirigidas a mulheres que estão sendo coagidas a fazer um aborto; as mulheres podem se recusar a responder.

Publicado originalmente em CNA.

ACI Digital

As maravilhas da Basílica da Natividade de Belém

2020.11.06 Documentario Basilica Natività

Após sete anos de restauração, a Basílica da Natividade de Belém voltou a resplandecer com a sua beleza original: este monumento, de extraordinária importância para a fé de milhões de pessoas, é um cruzamento de arte e fé.

Vatican News

A emergência da pandemia da Covid-19 dificulta a visita dos fiéis à Basílica da Natividade. Mas, graças ao documentário de Tommaso Santi, intitulado "As maravilhas de Belém", o imenso valor estético e espiritual deste lugar torna-se acessível aos fiéis do mundo inteiro. O autor do documentário, falando à Vatican News, explicou: “Trata-se de uma homenagem ao lugar da Natividade de Jesus, que pretende ser uma janela aberta às imagens nunca dantes vistas. Devido à impossibilidade de serem apreciadas pessoalmente, por causa da Covid-19, o documentário pode ser um meio para visitar um lugar, infelizmente inacessível, e um convite a visitar a cidade de Belém logo que possível”.

Documentário sobre a Basílica da Natividade

O vídeo, disponível em DVD, narra a história milenar de todo o conjunto monumental da Basílica, construído no ano 333, sobre o local da humilde gruta, e do seu patrimônio artístico: dos maravilhosos mosaicos do pavimento às pinturas incríveis nas colunas das naves, submetidas às intervenções de manutenção de 2013 a 2020. “As pinturas das colunas e os mosaicos das paredes”, - observa Santi -, “eram invisíveis, antes da restauração, obscurecidas pela fumaça e umidade”. Agora, voltaram ao seu esplendor original "como ninguém jamais viu". A restauração, realizada com o apoio da Autoridade Nacional Palestina, foi fortemente desejada pelas três Igrejas cristãs, que administram a Basílica: os Católicos da Custódia da Terra Santa, os Greco-ortodoxos e os Armênios, com o apoio de toda a comunidade de Belém.

Vídeo de 37 minutos

O autor do documentário, Tommaso Santi, - vencedor, em 2017, do Globo de Ouro da Imprensa Estrangeira na Itália, - retoma, em 37 minutos, as últimas escavações arqueológicas que trouxeram à luz o incrível tapete de mosaico da Basílica de Constantino, rico de decorações geométricas, que representam animais e vegetais; recorda a Época das Cruzadas, quando a Basílica atingiu seu ápice de esplendor. As restaurações são a confirmação da beleza, transmitida pelos peregrinos ao longo das gerações. Entre os conteúdos do DVD, estão as entrevistas com o arqueólogo, Alessandro Fichera, diretor das escavações, e com o Padre Ibrahim Faltas, da Custódia da Terra Santa.

Vídeo da Canção Nova - https://youtu.be/dTkzvShp7sA

Vatican News

Créditos: Internet

São Wilibrordo (ou Vilibrado)

ArqSP
Wilibrordo nasceu na Inglaterra em 658. A família deste jovem missionário ofereceu muitos santos para a vida da Igreja na Inglaterra.


Aos cinco anos seu pai o entregou aos beneditinos do mosteiro de York, onde foi educado. Ainda jovem demonstrou realmente vocação religiosa e aos vinte anos, seguiu para a Irlanda para aperfeiçoar seus conhecimentos teológicos. Pouco

 antes de completar trinta anos de idade recebeu ordenação sacerdotal.

Em 690, Wilibrordo seguiu para a primeira e única missão. Junto com outros onze companheiros missionários, foram evangelizar as regiões no norte da Europa, povoadas pelos bárbaros pagãos. O ponto inicial foi a Holanda, que era um lugar selvagem. Com as bênçãos do papa Sérgio I, os missionários partiram para a missão, levando relíquias para serem colocadas nas igrejas nascentes.

Ele foi um grande organizador, era um excelente líder e logo fez muitos progressos. Cinco anos depois, ele voltou e entregou ao mesmo Papa, um relatório dos resultados que conseguira. O qual em agradecimento o consagrou Bispo. Na sua diocese ele construiu a Catedral do Santíssimo Redentor.

Morreu no seu mosteiro, no dia 07 de novembro de 739, já bem idoso.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

Reflexão
A vocação da Igreja é essencialmente missionária. Hoje celebramos a festa de São Wilibrordo, um grande missionário das regiões norte da Europa. Sua coragem e fé o levou enfrentar os desafios da evangelização nas regiões marcadas pelo paganismo bárbaro. Que Deus nos conceda espírito missionário para continuar espalhando a fé no Reino dos Céus.
Oração
Deus Pai de misericórdia, que no seu projeto de amor pela humanidade, escolhestes São Wilibrordo para proclamar as maravilhas da fé, concedei-nos, por sua intercessão, conservar em nós o espírito missionário que nos leva a união com Cristo. Que vive e reina para sempre. Amém.

Portal A12

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

A Secretaria de Estado do Vaticano não administrará mais o dinheiro da Igreja

Guadium Press

Redação (05/11/2020 20:16Gaudium Press) A Secretaria de Estado do Vaticano não vai mais gerir o dinheiro da Igreja; apenas o necessário para seu funcionamento. Isso é o que se deduz do que foi dito por Matteo Bruni, diretor da sala de imprensa do Vaticano. Os fundos que eram geridos pela Secretaria de Estado passam a ser geridos pela Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (APSA).

Ontem, quarta-feira, o Papa Francisco presidiu uma reunião na qual participaram o Secretário de Estado, Cardeal Parolin, o substituto da Secretaria de Estado, Dom Edgar Peña; o Secretário-Geral do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Dom Fernando Vergez; o Presidente da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (APSA), Dom Nunzio Galantino; e o Prefeito da Secretaria para Economia (SPE), o jesuíta Pe. Juan Antonio Guerrero.

O tema da reunião foi a implementação do que o Papa tinha solicitado em uma carta dirigida ao Cardeal Parolin em 25 de agosto passado sobre estes assuntos.

“Na mesma reunião – disse Bruni – o Papa criou a ‘Comissão de passagem e controle’, que entra em funcionamento com efeito imediato, para levar a cabo, nos próximos três meses, as disposições contidas na carta dirigida ao Secretário de Estado”. A Comissão é constituída pelo Substituto da Secretaria de Estado, pelo Presidente da APSA e pelo Prefeito da Secretaria para a Economia.

A carta do Papa

Francisco expressou em seu texto de 25 de agosto que “a Secretaria de Estado é sem dúvida o Dicastério que mais estreita e diretamente apoia a ação” do Papa “na sua missão, representando um ponto de referência essencial na vida da Cúria e dos Dicastérios que dela fazem parte”. Contudo, não parece necessário nem oportuno que a Secretaria de Estado desempenhe todas as funções que já são atribuídas a outras dependências da Cúria.

Não apenas os fundos financeiros, mas também os patrimônios imobiliários são transferidos para a APSA. Entre esses patrimônios imobiliários está incluída – e é mencionada na Carta do Papa – a propriedade em 60, Sloane Avenue, em Londres, que tem causado tanta dor de cabeça à Cúria. A Carta também menciona o famoso fundo Centurión, “do qual é preciso sair o mais rapidamente possível, ou pelo menos dispor deles de maneira que se eliminem todos os riscos de reputação”.

Uma comissão aprovará o fundo que se destina a “assuntos confidenciais”

A partir de agora, a Secretaria de Estado funcionará “através de um orçamento aprovado pelos mecanismos habituais, com os procedimentos próprios exigidos a qualquer departamento, exceto no que diz respeito aos assuntos confidenciais que estão sujeitos a sigilo, aprovados pelo Comissão designada para esta finalidade ”.

Esta comissão, chamada de assuntos reservados, é composta pelo cardeal Kevin Farrell; por Dom Filippo Iannon que atua como secretário, e também são membros Dom Fernando Vérgez Alzaga, Dom Nunzio Galantino e Pe. Juan Antonio Guerrero. Eles determinarão, caso a caso, quais os atos econômicos que devem ser mantidos em sigilo.

A supervisão de todo o fundo será responsabilidade da Secretaria para a Economia.

Com informações de Vatican News

https://gaudiumpress.org/

Essas são as três “mártires da castidade” brasileiras

Albertina Berkenbrock, Benigna Cardoso e Isabel Cristina.
Créditos: www.beataalbertina.com /
Facebook Paróquia Senhora Sant'Ana -
Santana do Cariri /Arquidiocese de Mariana

REDAÇÃO CENTRAL, 06 nov. 20 / 11:46 am (ACI).- No último dia 28 de outubro, foi publicado o decreto da Congregação para as Causas dos Santos que reconheceu o martírio de Isabel Cristina Mrad Campos, uma jovem que ao lado de outras duas brasileiras se torna mais uma “mártir da castidade” do Brasil.

“Isabel Cristina soube ser católica e defender os valores da Igreja, que ela sempre anunciou e morreu por causa disso”, disse o Arcebispo de Mariana, Dom Airton José dos Santos durante Missa em ação de graças pelo reconhecimento do martírio de Isabel Cristina, no último dia 31 de outubro.

Ao agradecer ao Papa Francisco, o Prelado indicou que agora esperam “com muita alegria e esperança o dia que ela será beatificada”.

Além de Isabel Cristina, outras duas brasileiras foram martirizadas para defender sua castidade e são modelos para a juventude do país, a já Bem-aventurada Albertina Berkenbrock e Benigna Cardoso da Silva, cuja data de beatificação também é aguardada.

A seguir, confira a biografia dessas brasileiras “mártires da castidade”:

Bem-aventurada Albertina Berkenbrock

Albertina nasceu em 11 de abril de 1919, em Imaruí (SC). Filha de agricultores, recebeu desde cedo uma formação católica. Participava da vida religiosa de sua comunidade, confessava-se com frequência e sempre participava da Eucaristia. Cultivou especial devoção a Nossa Senhora e ao padroeiro de sua comunidade, São Luís.

Em 15 de junho de 1931, quando tinha 12 anos, Albertina obedeceu a um pedido de seu pai e foi procurar um animal que estava perdido. No caminho, encontrou seu malfeitor, apelidado “Maneco Palhoça”.

A jovem perguntou a ele se sabia onde estava o animal que procurava e o homem lhe indicou uma pista falsa, enviando a menina para o local onde tentou violentá-la. Albertina não se deixou subjugar. Resistiu bravamente e não cedeu. Então, Maneco cravou um canivete em seu pescoço, degolando-a.

O homem escondeu o canivete e foi avisar aos familiares da menina que ela tinha sido assassinada, mas desviou-se de possíveis acusações.

Jurando inocência, um homem chamado João Cândido chegou a ser preso, acusado injustamente. Entretanto, Maneco não conseguiu esconder por muito tempo seu crime. Segundo consta, o assassino não parava de ir e vir na sala do velório e, ao aproximar-se do caixão, a ferida no pescoço de Albertina começou a sangrar novamente.

Foi então que o prefeito da cidade mandou soltar João Cândido e, com ele, pegou um crucifixo na capela. Os dois seguiram até o velório e a cruz foi colocada sobre o peito da menina morta. Ali, João se ajoelhou e, com as mãos no crucifixo, jurou ser inocente. Conforme relatos, naquele momento a ferida parou de sangrar.

A essa altura, Maneco Palhoça havia fugido, mas foi preso posteriormente. Ele confessou o crime e deixou claro que Albertina não cedeu à sua intenção de manter relações sexuais com ela porque não queria pecar.

Albertina Berkenbrock foi proclamada Bem-Aventurada em 20 de outubro de 2007 pelo Papa Bento XVI.

Benigna Cardoso da Silva

Também conhecida como “heroína da castidade”, Benigna nasceu em 15 de outubro de 1928, em Santana do Cariri (CE). Em 24 de outubro de 1941, aos 13 anos, foi assassinada, após se recusar a ter relações sexuais com um adolescente.

Conforme relata o site da Diocese de Crato, amenina Benigna “era muito religiosa e temente a Deus”. A jovem era assediada por um colega de escola, mas rejeitou as propostas dele.

Então, em uma tarde de sexta-feira, o rapaz, Raul Alves, sabendo que a menina costumava buscar água próximo de casa, escondeu-se atrás do mato e a abordou, tentando abusar da menina.

Como Benigna resistiu e dizia “não” com veemência, o rapaz a golpeou com um facão , assassinado a meninda.

Na época do assassinato, conforme conta Vatican News, Pe. Cristiano Coelho Rodrigues, que fora mentor espiritual da jovem, escreveu a seguinte nota ao lado do registro de batismo de Benigna: “Morreu martirizada, às 4 horas da tarde, no dia 24 de outubro de 1941, no sitio Oiti. Heroína da Castidade, que sua santa alma converta a freguesia e sirva de proteção às crianças e às famílias da Paróquia. São os votos que faço à nossa santinha”.

Desde então, vem aumentando a devoção à menina. Em 2004, teve início a Romaria da Menina Benigna, que acontece de 15 a 24 de outubro e entrou para o calendário oficial do Estado do Ceará em junho de 2019.

O Papa Francisco autorizou a beatificação da menina Benigna em outubro de 2019 e, inicialmente, a data estava marcada para 21 de outubro deste ano. Porém, precisou ser adiada devido à pandemia de coronavírus.

Embora ainda não haja uma data prevista para a beatificação da jovem mártir, esta deverá ocorrer apenas em 2021.

Isabel Cristina Mrad Campos

Isabel Cristina Mrad Campos nasceu em 29 de julho de 1962, em Barbacena (MG), em uma família católica, filha de José Mendes Campos e Helena Mrad Campos. De acordo com informações da Arquidiocese de Mariana, era “sensível, sobretudo com os mais pobres, idosos e crianças, o que certamente aprendeu na família, que era vicentina”.

Desde a adolescência, fez parte da Associação de voluntariado das Conferências de São Vicente e seu pai foi presidente do Conselho Central de Barbacena. Participava frequentemente da Missa e dos Sacramentos.

Em 1982, mudou-se para Juiz de Fora (MG) a fim de frequentar um curso pré-vestibular para ingressar na faculdade de medicina, pois sonhava em ser pediatra para ajudar crianças carentes.

Desde o início, indica o site postulazionecausesanti.it, “achou na nova cidade um lugar para poder estudar, mas acima de tudo para rezar na Igreja do Cenáculo, onde era exposto o Santíssimo Sacramento”.

Naquele mesmo ano, a jovem preparava um pequeno apartamento para onde havia se mudado com seu irmão, Paulo Roberto. No dia 1º de setembro, um homem que foi para montar um guarda-roupa tentou violentá-la, mas Isabel resistiu para manter sua castidade.

Diante da resistência da jovem, o homem lhe deu uma cadeirada na cabeça, amarrou a moça, amordaçou e rasgou suas roupas. Como a jovem não cedeu, o agressor lhe deu 15 facadas, matando-a.

Devido ao modo como morreu e, sobretudo, pela forma como viveu – indica a Arquidiocese mineira – “algumas pessoas tiveram a iniciativa de entrar com o pedido de um processo para sua beatificação” e o processo foi instalado em 2001.

Como Isabel Cristina foi batizada e recebeu a primeira comunhão na Matriz da Piedade, em Barbacena, e também pela ligação afetiva de seus pais com a paróquia, decidiu-se que seus restos mortais deveriam ficar no Santuário da Piedade.

Após o reconhecimento de seu martírio, no último dia 28 de outubro, agora se aguarda a data de sua beatificação.

AGI Digital

A importância dos meios digitais na pandemia

Idoso segue a Missa através da Internet 

A vida nas paróquias e dioceses está cada vez mais marcada pela comunicação digital neste tempo de pandemia. O padre Nuno Rosário Fernandes conta a sua experiência no som da Agência Ecclesia.

Rui Saraiva 

O número de contágios de coronavírus continua a aumentar em toda a Europa. Sucedem-se medidas governamentais cada vez mais restritivas da movimentação das pessoas. O objetivo é estancar a curva ascendente da pandemia.

Comunicação na proximidade digital

Com a regra fundamental de uso da máscara e a necessidade de distanciamento social, aumentou a importância da comunicação produzida na proximidade digital.

Passaram a ser utilizados em massa os meios de comunicação à distância. Surgiram novos espaços de contacto, informação, reunião, partilha e decisão.

Os meios digitais são cada vez mais necessários. Também na vida da Igreja. A comunicação nas paróquias e dioceses está marcada pela utilização intensa de vídeos e de transmissões audiovisuais em direto nas redes sociais.

O padre Nuno Rosário Fernandes, do Patriarcado de Lisboa, em entrevista à Agência Ecclesia, revelou que tem dedicado muita da sua atividade pastoral transmitindo eventos nas redes sociais, devido à pandemia. “Eu sinto que o importante é levarmos às pessoas a possibilidade de um tempo de oração” – diz o padre Nuno.

Abrir as fronteiras da paróquia

Com sensibilidade para as novas tecnologias e com “algum material técnico”, o padre Nuno, que é também diretor do jornal Voz da Verdade, semanário da diocese de Lisboa, revela que para transmitir uma celebração litúrgica é preciso incluir alguma qualidade. “Mais do que ter uma grande imagem é preciso ter um bom som”, porque na Liturgia é essencial “ouvir a Palavra de Deus” – salienta. Sendo que “a tecnologia permite com muita facilidade fazer um direto”.

Muito importante para quem comunica nos meios digitais é “saber o que quer” e quais “os objetivos” de comunicação que procura cumprir.

Para o padre Nuno Rosário Fernandes, que é pároco de Nossa Senhora do Amparo em Lisboa, o grande objetivo das transmissões online é permitir que as pessoas que estão em casa, impedidas de ir à Igreja, possam ter um contacto com a sua comunidade.

A continuidade das transmissões de celebrações através dos meios digitais foi uma experiência que “abriu as fronteiras da paróquia” – sublinha o padre Nuno.

O padre Nuno Rosário Fernandes, do Patriarcado de Lisboa, partilhou em entrevista à Agência Ecclesia, a sua experiência no âmbito da comunicação digital e das transmissões online.

No meio de uma pandemia que modificou o mundo e alterou profundamente as formas de comunicação e relação, as comunidades tentam reagir na ajuda fraterna a quem precisa procurando a proximidade através dos meios digitais.

Vatican News

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF