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domingo, 29 de novembro de 2020

MISSIO AD GENTES

Caminho Neocatecumenal

Em 2006, Bento XVI inaugurou esta nova forma de evangelização enviando as primeiras sete missio ad gentes. Cada uma delas está constituída por um presbítero, acompanhado de quatro ou cinco famílias com vários filhos. A pedido do bispo, a família recebe o mandato de evangelizar zonas descristianizadas ou pagãs, com a missão de fazer presente uma comunidade cristã na qual “sejam perfeitamente um para que o mundo creia”.

João Paulo II, no VI Simpósio dos Bispos Europeus de 1985, indicou que para responder a secularização da Europa era necessário voltar ao primeiro modelo apostólico.

Assim, estas missio ad gentes, à imitação das domus ecclesiae, reúnem-se nas casas em meio aos não batizados e afastados.

Doze anos depois do primeiro envio, o resultado é que muitos afastados e pagãos que nunca entraram em uma igreja se inserem a estas comunidades cristãs e iniciam um itinerário de conversão ou voltam a se aproximar da fé.

Estas comunidades – que não partem de um átrio sagrado, mas que vivem no meio do mundo – constituem um verdadeiro “pátio de gentios onde os homens podem aproximar-se de Deus sem conhecê-lo”, como precisou Bento XVI no discurso à Cúria Romana no ano de 2009.

Um elemento extraordinário desta experiência são os frutos de comunhão e unidade que se dão dentro da própria família, entre pais e filhos.

Em 18 de março de 2016, o Papa Francisco enviou 250 famílias formando 50 novas missio ad gentes para os cinco continentes. Durante este encontro, o próprio Francisco explicou no que consiste esta modalidade missionária: “as missio ad gentes se constituem a pedido dos bispos das dioceses, às quais são destinadas e estão formadas por quatro ou cinco famílias – a maioria delas com mais de quatro filhos,- um presbítero, um jovem e duas irmãs. Todos eles formam uma comunidade que tem a missão de dar os sinais da fé que atraiam aos homens à beleza do Evangelho”, indicou.

O Papa Bento XVI, de 2006 a 2012, enviou 58 missio ad gentes e o Papa Francisco enviou 128.

Em 5 de maio de 2018, no primeiro encontro internacional com motivo do 50º aniversário de nascimento da primeira comunidade do Caminho em Roma, celebrado em Tor Vergata, o Papa Francisco enviou 34 novas missio ad gentes.

O número de famílias do Caminho que estão em missão para a nova evangelização é de 1.668, com aproximadamente 6.000 filhos, em 108 países dos cinco continentes, incluindo as 216 missio ad gentes em 62 nações.

https://neocatechumenaleiter.org/

O que é essencial nesta vida?

catolicodigital

Jesus disse: “Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida? Ou que dará o homem em troca da sua vida?” (Mc 8, 36-37). Com estas palavras, o Senhor nos adverte sobre o objetivo central da nossa existência: a salvação.

O mundo e os bens materiais nunca são um fim último para o homem, nem sequer o bem temporal – que os cristãos têm a obrigação de buscar.

“O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, tal como o próprio amor. Tem como consequência a perda da caridade e a privação da graça santificante, ou seja, do estado de graça. E se não for resgatado pelo arrependimento e pelo perdão de Deus, originará a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, uma vez que a nossa liberdade tem capacidade para fazer escolhas definitivas, irreversíveis.” (Catecismo da Igreja Católica, 1861)

Recordemos que “Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva” (Ez 18, 23).

Existe um conto interessante a propósito disso: uma mulher pobre, com seu filho pequeno no colo, passava na frente de uma caverna quando escutou uma voz misteriosa que lhe dizia lá de dentro: “Entre e pegue tudo o que você quiser, mas não se esqueça do principal. Depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do mais importante”.

A mulher entrou toda trêmula na caverna e lá encontrou muito ouro e pedras preciosas. Então, fascinada pelas joias, colocou seu filho no chão por um instante e começou a pegar, ansiosamente, tudo o que coube no seu avental.

De repente, a voz falou outra vez: “Restam-lhe apenas cinco minutos”. A mulher, apressada, continuou pegando tudo o que podia. Finalmente, carregada de ouro e pedras preciosas, correu e chegou à entrada da caverna, quando a porta já estava se fechando. E então a porta se fechou.

Nesse momento, a mulher se lembrou de que seu filho havia ficado dentro da caverna. Mas a porta já estava fechada para sempre! A alegria da riqueza desapareceu imediatamente, e a angústia e o desespero a fizeram chorar amargamente.

Temos alguns anos para viver neste mundo e quase sempre deixamos de lado o principal! O que é essencial nesta vida? Deus, sua vida de graça, seus valores morais e espirituais, a família, os filhos, a harmonia com Deus e com o próximo.

É triste ver que muitos arriscam sua salvação eterna e sua própria felicidade aqui na terra por coisas que não têm valor algum. De que adianta viver somente para satisfazer todas as ambições humanas? De que adianta ter tudo e esquecer de Deus, se tudo vai acabar, se tudo vai afundar e pode levar à perda de Deus para sempre?

Enquanto peregrinamos nesta vida, temos a esperança de recuperar a vida de Deus em nós. Cada um sabe se perdeu ou não sua vida ou alma espiritual. Se a perdeu, sabe também quando isso aconteceu. Mas é Deus, no juízo final, quem confirmará isso.

Recordemos que a vida passa rápido demais e a morte biológica chega de surpresa, inesperadamente. Quando a porta desta vida se fechar para nós, não adiantará nada lamentar-se. Pensemos nisso por um momento e não desperdicemos este convite de Deus.

Por Aleteia (adaptado por Católico Digital)

https://catolicodigital.com.br/

Colégio de Cardeais tem 900 anos: veja sua história, números e curiosidades

Guadium Press
 Este Consistório é o sétimo convocado por Francisco, eleva o número de presenças no Colégio Cardinalício para 229, 101 não-eleitores.

Redação (28/11/2020, 11:50, Gaudium Press) O título de Cardeal surgiu pela primeira vez durante o pontificado do Papa Silvestre I (314-335). O termo vem da palavra latina “cardo”, que significa gonzo ou dobradiça.

Os Cardeais são criados por decreto do Romano Pontífice, que os escolhe para serem seus principais colaboradores e assistentes.

Inicialmente, o título de Cardeal era atribuído genericamente a pessoas a serviço de uma igreja ou diaconia, sendo reservado mais tarde aos responsáveis das Igrejas titulares de Roma e das igrejas mais importantes da Itália e do estrangeiro.

A partir da época do Papa Nicolau II em 1059 e, aos poucos, até 1438 com o Papa Eugênio IV, o título de Cardeal adquiriu o prestígio que o caracteriza hoje.

O Colégio Cardinalício foi instituído em sua forma atual em 1150: conta com um Decano e um Camerlengo, que administra os bens da Igreja quando a Sede de Pedro está vaga.

O Decano é eleito dentre os cardeais de ordem episcopal que têm o título de uma Igreja suburbicária (Cânon 352, par.2) -as sete dioceses mais próximas de Roma: Albano, Frascati, Ostia, Palestrina, Porto-Santa Ruffina e Velletri-Segni.

Modificações na formação do Colégio Cardinalício

Por alguns séculos o Colégio dos Cardeais era composto por 30 membros. Mais tarde, depois do Papa Sisto V, em 1586 elevou seu número para 70.

O Colégio Cardinalício na sua dimensão e composição atuais amadureceu gradualmente no século XX:

João XXIII ultrapassou o limite histórico estabelecido por Sisto V. Quando morreu João XXIII, o número de Cardeais era de 82 sendo que entre eles havia os primeiros cardeais filipino, japonês, africano.

Paulo VI criou 143 cardeais e estendeu para outros países a procedência deles: foram criados o primeiro Cardeal neozelandês, o primeiro malgaxe, o primeiro cingalês. Além disso, Paulo VI determinou o lugar dos Patriarcas Orientais no Colégio de Cardeais e estabeleceu o limite de 80 anos para terem direito a voto num eventual Conclave. Quando morreu Paulo VI, o número de Cardeais era de 129.

Com o Papa João Paulo II, foram convocados nove Consistórios e o Colégio Cardinalício passou a ter 231 cardeais oriundos de setenta países.

No Pontificado de Bento XVI foram criados 90 cardeais em cinco Consistórios. Entre eles, 39 ainda são eleitores e 30 não têm direito a voto. Entre estes encontra-se o mais idoso de todos eles, o francês de 96 anos Albert Vanhoye, criado cardeal em 2006.

Diferenciais introduzidos no Colégio Cardinalício pelo Papa Francisco  

O Papa Francisco criou Dom Dieudonné Nzapalainga, o mais jovem cardeal ainda vivo e o primeiro cardeal nascido na República Centro-Africana.

Com o Consistório deste sábado, 28/11, Francisco presidiu sete consistórios e chegou ao número de 101 Cardeais por ele criados, dos quais 73 dos continuam eleitores em um eventual Conclave.

Entre os Cardeais criados neste Consistório estão os que representam um início e um retorno. Ao primeiro caso pertence Brunei e Ruanda –países que fazem a sua entrada histórica no Colégio de Cardeais e no segundo caso está Malta, que ficou sem um representante no Colégio, desde 2019, quando morreu o Cardeal Prosper Grech, a em dezembro de 2019.

Ainda com este Consistório o Pontificado de Francisco passa a ter algumas originalidades. Entre elas está a criação de sedes cardinalícias em países que nunca a tiveram.

Além da já citada República Centro-Africana, Brunei e Ruanda, também o Haiti, Dominica, Birmânia, Panamá, Cabo Verde, Tonga, Bangladesh, Papua Nova Guiné, Malásia, Lesoto, Mali, Suécia, Laos, El Salvador, Luxemburgo.

O Consistório trouxe para o Colégio Cardinalício o primeiro cardeal afro-americano, o metropolita da capital Washington, Dom Wilton Gregory; o primeiro Cardeal que nasceu após o Concílio Aticano II, O Cardeal Nzapalainga; o primeiro Cardeal convertido ao catolicismo desde os tempos de Jean-Marie Lustiger, o novo Cardeal Dom Anders Arborelius, Bispo de Estocolmo que é luterano de nascimento.

Curiosidades e características que o Consistório de hoje trouxe ao Colégio Cardinalício

As pesquisas mostram certas singularidades deste novo Colégio Cardinalício:
o Cardeal emérito de Bangcoc, o tailandês Dom Michael Michai Kitbunchu, de 91 anos, é quem faz parte do Colégio dos Cardeais há mais tempo, 37 anos. Esse recorde de participação ele compartilha com o neozelandês Dom Thomas Stafford Williams, de 90 anos de idade, que é ordinário militar emérito do seu país. Os dois foram criados por João Paulo II, em 1983.

Quanto à presença de famílias religiosas no atual Colégio de Cardeais, elas chegam ao número 26, num total de 51 cardeais (29 eleitores) que vestem o hábito do seu Instituto Religioso. Os mais representados são os religiosos Salesianos (9), seguidos pelos Jesuítas (7). Com o Padre Mauro Gambetti, guardião do Sacro Convento de Assis, a Ordem dos Franciscanos Conventuais também passa a fazer parte do grupo doe Cardeais.

Neste Consistório redesenhou-se o mapa de origem dos Cardeais. Agora, são 90 países representados.

O Colégio Cardinalício passou a ter representantes da Albânia ao Vietnã, com o grupo dos cardeais italianos (47) o mais numeroso, sendo seguido pelos Estados Unidos (15) e Espanha (14).

Desde o ponto de vista dos continentes, a Europa conta, entre eleitores e não-eleitores, com 106 cardeais, a África tem 30 a Ásia com 27.

A América do Norte conta com 26, América do Sul tem 25, a América Central 9 e por fim, a Oceania com 6.

O Brasil tem 9 cardeais, 4 eleitores e 5 não eleitores: Dom Geraldo Majella Agnelo; Dom Raymundo Damasceno Assis; Dom João Braz de Aviz; Dom Sérgio da Rocha; Dom José Freire Falcão; Dom Cláudio Hummes; Dom Oscar Eusébio Scheid; Dom Odilo Pedro Scherer; Dom Orani João Tempesta. (JSG)

https://gaudiumpress.org/

Papa: despertar do sono da mediocridade e da indiferença com oração e amor

Papa Francisco na Eucaristia com os novos cardeais

“Rezar e amar: aqui está a vigilância. Quando a Igreja adora a Deus e serve o próximo, não vive na noite. Ainda que esteja cansada e provada, caminha rumo ao Senhor.” O Papa Francisco presidiu à missa no I domingo do Advento na Basílica de São Pedro. Com o Pontífice, concelebram os novos cardeais.

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano

“Senhor, fazei-nos sentir o desejo de rezar e a necessidade de amar.” Com esta invocação, o Papa Francisco concluiu sua homilia ao presidir à Santa Missa na Basílica de São Pedro neste I Domingo do Advento.

Concelebraram com o Pontífice os cardeais criados ontem no Consistório Ordinário Público. Ao comentar as leituras do dia, Francisco ressalta duas palavras: proximidade e vigilância.

Proximidade de Deus e vigilância nossa

O Advento, afirmou, é o tempo para nos lembrarmos da proximidade de Deus, que desceu até nós. O primeiro passo da fé, explicou, é dizer ao Senhor que precisamos Dele, da sua proximidade. E a primeira mensagem do Advento e do Ano Litúrgico é também reconhecer Deus próximo.

“Façamos nossa esta invocação caraterística do Advento: «Vem, Senhor Jesus!» (Ap 22, 20). Podemos dizê-la ao princípio de cada dia e repeti-la com frequência, antes das reuniões, do estudo, do trabalho e das decisões a tomar, nos momentos importantes e de provação: Vem, Senhor Jesus!”

Invocando assim a sua proximidade, treinaremos a nossa vigilância. Esta palavra, aliás, é repetida quatro vezes no Evangelho deste domingo. É importante permanecer vigilantes, porque na vida é um erro perder-se em mil coisas e não se dar conta de Deus. Arrastados pelos nossos interesses e distraídos por tantas vaidades, corremos o risco de perder o essencial. Vigiar é não se deixar dominar pelo desânimo, é viver na esperança. 

A fé é o contrário da mediocridade 

Para o Pontífice, dois sonos nos ameaçam: o sono da mediocridade e o da indiferença. 

A mediocridade sobrevém quando esquecemos o primeiro amor e avançamos apenas por inércia, prestando atenção somente a viver tranquilos. 

“E isto corrói a fé, porque a fé é o contrário da mediocridade: é desejo ardente de Deus, audácia contínua em converter-se, coragem de amar, é caminhar sempre para diante. A fé não é água que apaga, mas fogo que queima.”

A vigilância da oração é o que pode nos despertar do sono da mediocridade. A oração oxigena a vida: tal como não se pode viver sem respirar, assim também não se pode ser cristão sem rezar. 

Não se pode ser cristão sem caridade

Já quem dorme o sono da indiferença vê tudo igual, não se interessa por quem está perto dele. “Quando orbitamos apenas em torno de nós mesmos e das nossas necessidades, indiferentes às dos outros, a noite desce sobre o coração”, disse o Papa.

Trata-se de um sono que atualmente acomete a muitos e só poderemos despertar com a vigilância da caridade. 

“A caridade é o coração pulsante do cristão: tal como não se pode viver sem pulsação, assim também não se pode ser cristão sem caridade.”

Ajudar os outros não é ser perdedor; pelo contrário, é ser vitorioso, pois é com as obras de misericórdia que nos aproximamos do Senhor. 

“Rezar e amar: aqui está a vigilância. Quando a Igreja adora a Deus e serve o próximo, não vive na noite. Ainda que esteja cansada e provada, caminha rumo ao Senhor.”

O convite final do Papa é para fazer a seguinte invocação: “Vinde, Senhor Jesus! Vós sois a luz: despertai-nos do sono da mediocridade; despertai-nos das trevas da indiferença. Vinde, Senhor Jesus! Tornai vigilantes os nossos corações distraídos: fazei-nos sentir o desejo de rezar e a necessidade de amar.”

Vatican News

Hoje começa a novena a Imaculada Conceição

ACI Digital

REDAÇÃO CENTRAL, 29 nov. 20 / 06:00 am (ACI).- “A beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original”, afirma a Bula “Ineffabilis Deus” sobre a Imaculada Conceição de Maria.

A poucos dias desta grade solenidade mariana, que é celebrada em 8 de dezembro, apresentamos uma novena disponibilizada pelo aplicativo Católico Orante, para pedir a intercessão da Virgem Maria junto a Deus.

Oração para todos os dias

Deus vos salve, Maria, cheia de graça e bendita mais que todas as mulheres, Virgem singular, Virgem soberana e perfeita, eleita por Mãe de Deus e preservada por Ele de toda culpa desde o primeiro instante de sua Concepção:

Assim como por Eva nos veio a morte, assim nos vem a vida por ti, que pela graça de Deus tens sido eleita para ser Mãe do novo povo que Jesus Cristo tem formado com seu Sangue.

A ti, puríssima Mãe, restauradora da caída linhagem de Adão e Eva, viemos confiantes e suplicantes nesta novena, para rogar que nos concedas a graça de sermos verdadeiros filhos teus e de teu Filho Jesus Cristo, livres de toda mancha de pecado.

Confiantes, Virgem Santíssima, que haveis sido feita Mãe de Deus, não somente para vossa dignidade e glória, senão também para salvação nossa e proveito de todo o gênero humano.

Confiantes que jamais se tem ouvido dizer que um somente de quantos tem acudido a vossa proteção e implorado vosso socorro, tem já sido desamparado.

Não me deixeis, pois, a mim tampouco, porque se me deixais me perderei;

Que eu tampouco quero deixar a vos, antes bem, cada dia quero crescer mais em vossa verdadeira devoção.

Alcançai-me principalmente estas três graças:

A primeira, não cometer jamais pecado mortal;

A segunda, um grande apreço da virtude cristã,

A terceira, uma boa morte.

Além disso, dai-me a graça particular que vos peço nesta novena.

Fazer aqui o pedido que se deseja obter.

Rezar a oração do dia correspondente (apresentada logo abaixo)

Orações finais

Bendita seja tua pureza e eternamente o seja, pois todo um Deus se recreia em tão graciosa beleza.

A ti, celestial Princesa, Virgem Sagrada Maria, vos ofereço neste dia alma, vida e coração.

Olhai-me com compaixão, não me deixes, Mãe minha.

Rezar três Ave-Marias.

Tua Imaculada Concepção, Oh! Virgem Mãe de Deus, anunciou alegria ao universo inteiro.

Oração

Oh! Deus meu, que pela Imaculada Concepção da Virgem, preparaste digna habitação a teu Filho:

Vos rogamos que, assim como pela previsão da morte de teu Filho livrai-vos a ela de toda mancha, assim a nós nos concedas por sua intercessão chegar a Vós limpos de pecado.

Pelo mesmo Senhor nosso Jesus Cristo. Amém.

Primeiro dia

Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:

Assim como preservaste a Maria do pecado original em sua Imaculada Concepção, e a nós nos fizeste o grande beneficio de livramos dele por meio de teu Santo batismo, assim vos rogamos humildemente nos concedas a graça de nos portarmos sempre como bons cristãos, regenerados em ti, Nosso Pai Altíssimo.

Segundo dia

Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:

Assim como preservaste a Maria de todo pecado mortal em toda sua vida e a nós nos dais graça para evita-lo e o Sacramento da confissão para remedia-lo, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas a graça de não cometer nunca pecado mortal, e se acontecer tão terrível desgraça, a de sair dele quanto antes por meio de uma boa confissão.

Terceiro dia

Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:

Assim como preservaste a Maria de todo pecado venial em toda sua vida, e a nós nos pedes que purifiquemos mais e mais nossas almas para sermos dignos de ti, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas a graça de evitar os pecados veniais e a de procurar e obter cada dia mais pureza e delicadeza de consciência.

Quarto dia

Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:

Assim como livrais a Maria da inclinação ao pecado e lhe destes domínio perfeito sobre todas suas paixões, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de Maria Imaculada, nos concedas a graça de ir domando nossas paixões e destruindo nossas más inclinações, para que vos possamos servir, com verdadeira liberdade de espírito, sem imperfeição nenhuma.

Quinto dia

Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:

Assim como, desde o primeiro instante de sua Concepção, destes a Maria mais graça que a todos os Santos e anjos do céu, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos inspires um apreço singular da divina graça que Vós nos adquiriste com teu sangue, e nos concedas o aumentar mais e mais com nossas boas obras e com a recepção de teus Santos Sacramentos, especialmente o da Comunhão.

Sexto dia

Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:

Assim como, desde o primeiro momento, destes a Maria, com toda plenitude, as virtudes sobrenaturais e os dons do Espírito Santo, assim vos suplicamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas a nós a abundancia destes mesmos dons e virtudes, para que possamos vencer todas as tentações e tenhamos muitos atos de virtude dignos de nossa profissão de cristãos.

Sétimo dia

Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:

Assim como destes a Maria, entre as demais virtudes, uma pureza e castidade eximia, pela qual é chamada Virgem das virgens, assim vos suplicamos, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas a dificilíssima virtude da castidade, que tantos tem conservado mediante a devoção da Virgem e tua proteção.

Oitavo dia

Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:

Assim como destes a Maria a graça de uma ardentíssima caridade e amor de Deus sobre todas as coisas, assim vos rogamos humildemente, por intercessão de tua Mãe Imaculada, nos concedas um amor sincero de ti,

Oh! Deus Senhor nosso!

Nosso verdadeiro bem, nosso bem feitor, nosso Pai, e que antes queiramos perder todas as coisas que ofender-Vos com um somente pecado.

Nono dia

Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso:

Assim como tens concedido a Maria a graça de ir ao céu e de ser nele colocada no primeiro lugar depois de Vós, vos suplicamos humildemente, por intercessão de Maria Imaculada, nos concedas uma boa morte, que recebamos bem os últimos sacramentos, que expiremos sem mancha nenhuma de pecado na consciência e vamos ao céu, para sempre aproveitar, em tua companhia e a de nossa Mãe, com todos os que se tem salvado por ela.

ACI Digital

I Domingo do Advento – B

Dom José Aparecido
Adm. Apost. Arquidiocese de Brasília

VIGIAI!

 Com as primeiras Vésperas deste Domingo, começa o tempo do Advento e se abre o novo ano litúrgico. Neste ano, os nossos domingos serão iluminados pelo Evangelista Marcos. A Liturgia deste tempo nos coloca diante dos olhos os três adventos do Senhor. O primeiro advento – que celebramos como memorial e com ação de graças – é a sua vinda na humildade da carne como cumprimento de todas as promessas da Antiga Aliança. O segundo advento – que celebramos vigilantes na esperança da plena realização – é a parusia, o retorno de Jesus cercado da glória dos anjos. Mas também há um terceiro advento, uma vinda que acontece sem cessar entre o primeiro e o segundo: trata-se da quotidiana visita que o Senhor nos faz quando nos abrimos à Sua graça. Com esta nos tornamos capazes de celebrar a presença viva do Verbo de Deus humanado, vivendo na história como filhos da luz e aguardando vigilantes o Senhor que virá “como um ladrão” para julgar os vivos e os mortos.

A primeira leitura, extraída do Profeta Isaías (63,16–64,7), reconhecendo a triste situação em que se encontra Israel como justo castigo pelos pecados, o profeta explicita em forma de queixa coletiva a esperança do povo. Esta esperança tem fundamento na lembrança dos imensos benefícios realizados na história de Israel. Não foge ao profeta a impossibilidade de se voltar a Deus se Ele mesmo não tomar a iniciativa de se voltar para o Seu povo mediante o perdão e a misericórdia. Daí a súplica de Israel: “Ah! Se rompesses os céus e descesses!” (Is 63,19). E aqui a profecia aponta para a vinda do servo, do messias: “Vens ao encontro de quem pratica a justiça com alegria, de quem se lembra de ti em teus caminhos!” (Is. 64,4).

A súplica do povo eleito aparece no salmo que invoca Deus como Pastor de Israel (Sl 79): “Ó Pastor de Israel, prestai ouvidos! Vós que sobre os querubins vos assentais, aparecei cheio de glória e esplendor!” (Sl 79,2).

Com a vinda de Jesus na humildade da carne, no ventre santíssimo da Virgem Maria, se realizam e superam as expectativas de Israel. Não apenas um enviado do Senhor, mas o próprio Verbo de Deus, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade entra na história e passa a vida fazendo o bem. Ao passar pelo mistério da Cruz e Ressurreição, Jesus vai ao Céu prometendo voltar cercado de glória e esplendor para julgar os vivos e os mortos. O convite da liturgia toda do advento é que vivamos a esperança na vigilância: “Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer!” (Mc 13,35).

O Apóstolo dos gentios, escrevendo aos irmãos de Corinto, assegura-lhes a eles e a nós que da parte do Senhor nada nos falta para perseverarmos até a vinda do Senhor. “É ele que vos dará perseverança em vosso procedimento irrepreensível, até ao fim, até ao dia de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Cor 1,8).

Confiemos nossa peregrinação neste novo ano litúrgico àquela que diz: “Faça-se”, cumpra-se em mim segundo a tua palavra.

Folheto - "O Povo de Deus"

Arquidiocese de Brasília

São Saturnino de Toulouse

ArqSP

De origem grega, são Saturnino é uma das devoções mais populares na França e na Espanha. A confirmação de sua vida emergiu junto com a descoberta de importantes escritos do cristianismo produzidos entre os anos 430 e 450. Conhecidos como a "Paixão de Saturnino", trouxeram dados enriquecedores sobre a primitiva Igreja de Cristo na Gália, futura França.

Esses documentos apontam Saturnino como primeiro bispo de Toulouse nos anos 250, sob o consulado de Décio. Era uma época em que a Igreja, naquela região, contava com poucas comunidades cristãs. Estava desorganizada desde 177, com o grande massacre dos mártires de Lyon. O número de fiéis diminuía sempre mais, enquanto nos dos templos pagãos as filas para prestar sacrifícios aos deuses parecia aumentar.

O relato continua dizendo que Saturnino, após uma peregrinação pela Terra Santa, iniciara a sua missão de evangelização no Egito, onde converteu um bom número de pagãos. Foi, então, para Roma e, fazendo uma longa viagem por vales e montanhas, atingiu a Gália.

Por onde andou, pregava com fervor, convertendo quase todos os habitantes que encontrava ao cristianismo. Consta que ele ordenou o futuro são Honesto e juntos foram para a Espanha, onde teria, também, batizado o agora são Firmino. Depois, regressou para Toulouse, mas antes consagrou o primeiro como bispo de Pamplona e o segundo para assumir a diocese de Amiens.

Saturnino fixou-se em Toulouse e logo foi consagrado como seu primeiro bispo. Embora houvesse um decreto do imperador proibindo e punindo com a morte quem participasse de missas ou mesmo de simples reuniões cristãs, Saturnino liderou os que o ignoravam. Continuou com o santo sacrifício da missa, a comunhão e a leitura do Evangelho.

Assim, ele e outros quarenta e oito cristãos acabaram descobertos reunidos e celebrando a missa num domingo. Foram presos e julgados no Capitólio de Toulouse. O juiz ordenou que o bispo Saturnino, uma autoridade da religião cristã, sacrificasse um touro em honra a Júpiter, deus pagão, para convencer os demais. Como se recusou, foi amarrado pelos pés ao pescoço do animal, que o arrastou pela escadaria do templo. Morreu com os membros esfacelados.

O seu corpo foi recolhido e sepultado por duas cristãs. No local, um século mais tarde, são Hilário construiu uma capela de madeira, que logo foi destruída. Mas as suas relíquias foram encontradas, no século VI, por um duque francês, que mandou, então, erguer a belíssima igreja dedicada a ele, chamada, em francês, de Saint Sernin du Taur, que existe até hoje com o nome de Nossa Senhora de Taur. O culto ao mártir são Saturnino, bispo de Toulouse, foi confirmado e mantido pela Igreja em 29 de novembro.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

Arquidiocese de São Paulo

sábado, 28 de novembro de 2020

O que anda na cabeça do clero? Entenda os chapéus católicos

O Catequista

O Papa está sempre de solidéu, certo? Errado! Ele deve sempre retirá-lo em alguns momentos específicos da missa – e pouquíssimos católicos sabem o motivo desse gestual. Neste post, vamos explicar essas e outras curiosidades sobre os assessórios e paramentos que cobrem a cabeça dos nossos religiosos.

Solidéu

É um barrete de modelo simplificado, semelhante à quipá que os judeus usam. Os bispos o usam durante quase toda a celebração da missa, retirando-o a partir da oração eucarística, em sinal de respeito.

Mitra

Usada por todos os bispos durante a missa – inclusive o bispo de Roma, o Papa – e pelos abades. É colocada sobre o solidéu, e sinaliza a autoridade pastoral.

Reparem que quando um bispo ora a Deus (como nas preces e nos gestos sacramentais), ele retira a mitra. Isso porque vem dos tempos apostólicos o ensinamento de que os homens têm o dever de orar com a cabeça descoberta (enquanto as mulheres, conforme São Paulo mesmo orientou, deveriam orar com a cabeça coberta – mas essa tradição milenar se diluiu nas últimas décadas, sem mais nem menos).

Galero

O vermelho é exclusivo dos cardeais; os demais clérigos usam o preto. A partir de 1965, o galero cardinalício foi substituído pelo barrete. Por isso, quase não vemos mais esse chapéu.

Capelo

É um acessório não-litúrgico, do dia a dia, que ajuda a se proteger do sol. O Papa pode usar o capelo vermelho; o de outros clérigos é preto.

Barrete

Tem formato quadrangular, e quase sempre traz um pompom no topo. Indica a autoridade do clérigo, e pode ser usando durante as celebrações (sendo retirado em momentos específicos) ou fora delas.

As cores do barrete variam conforme a hierarquia do clérigo, ou conforme o seu cargo. O Papa, por exemplo, pode usar barrete branco, mas esse costume foi abandonado faz muito tempo.

Camauro

É um gorro bem quentinho, que o Papa tem a opção de usar no inverno. Sim, ele fica parecendo o Papai Noel! E de onde vocês acham que surgiu o gorro do bom velhinho?

Tiara Papal

Era usada somente em cerimônias solenes. Suas três coroas simbolizam o tríplice poder dos papas: pai dos reis, reitor do mundo e Vigário de Cristo (Fonte: site do Vaticano). O último papa a usá-la foi o beato Paulo VI.

paramentos

Capirote

Dentre as coberturas de cabeça apresentadas aqui, é a única usada por leigos.

Capuz usado principalmente por membros das irmandades espanholas durante algumas das celebrações da Semana Santa, em especial, nas procissões. Esse costume também se reflete aqui no Brasil.

A origem do capirote vem da Idade Média, quando os criminosos eram obrigados a desfilar pelas ruas com um chapéu pontudo. Ao vê-los, as pessoas os xingavam e jogavam sujeira neles. Assim, nas procissões, os penitentes que reconheciam suas culpas diante de Deus e desejavam voluntariamente serem humilhados colocavam esses chapéus, mas cobrindo o rosto, para não serem identificados (alguns desses penitentes se auto-flagelavam).

Atenção: o capirote não deve ser confundido com os capuzes usados por membros da Ku Klux Klan, pois sua finalidade era o terror, e não a humilhação e penitência. Ademais, essa organização terrorista pregava o predomínio dos protestantes brancos não só sobre os negros, mas também sobre os demais imigrantes, como judeus e católicos.

IGREJAS CATÓLICAS ORIENTAIS SUI JURIS

Como já explicamos antes (confira aqui), as Igrejas Católicas sui juris, de rito oriental, estão em perfeita comunhão com Roma, sendo submissas ao Papa. Essas igrejas se diferenciam da Igreja Católica de Rito Latino em aspectos administrativos, disciplinares e litúrgicos, mas a doutrina é a mesma.

A seguir, mostraremos um pouco da riqueza e da beleza dessa diversidade, especificamente em relação aos paramentos que cobrem a cabeça dos religiosos.

eparcaMitra Bizantina

Utilizada por todos os bispos das igrejas católicas de rito bizantino (como o bispo da foto acima), e também pelos Coptas e Etíopes.

Eskimo ou Kalansowa

Capuz negro que cobre a cabeça dos monges e bispos das igrejas Siro-Malancares e Coptas, em todos os momentos. Possui 12 ou 13 cruzes. Entre os coptas é chamado de Kalansowa, entre os siro-malancares, Eskimo.

As 12 cruzes simbolizam os 12 apóstolos. Eles devem proteger o usuário de maus pensamentos, mantendo sua mente limpa (fonte: Orientale Lumen).

Masnaphto

A mitra foi introduzida na liturgia da Igreja somente após o século X (alguns dizem que foi após o século VII). Por isso, a Igreja Católica Siro-Malancar não incorporou seu uso aos paramentos dos bispos.

Em vez da mitra, os bispos católicos de tradição siríaca usam o Masnaphto, um véu da cor dos outros paramentos, que geralmente traz o desenho de uma pomba, em alusão ao Espirito Santo. Ele simboliza o pano que cobriu a cabeça de Nosso Senhor quando ele foi conduzido para ser sepultado (fonte: Orientale Lumen).

O Masnaphto é usado sobre o eskimo, da mesma forma que a mitra é usada sobre o solidéu.

Allousi

Usado pelos clérigos da Igreja Maronita. É semelhante ao solidéu, e tem um pequeno pompom no topo. Raramente é utilizado na liturgia.

Preto para os monges (o clero diocesano não usa), violáceo para os bispos e vermelho para o Patriarca. (fonte: Orientale Lumen).

Tabieh

Parece um turbante, e sua função é similar à do barrete. Não é utilizado por padres (a não ser que sejam corepíscopos). É preto para os bispos, sendo que o patriarca pode usar um vermelho, se quiser.

Klobuk

Chapéu achatado no topo, com um véu que cai sobre os ombros e costas. É usado por monges e bispos de algumas igrejas de rito oriental.

Qob

Barrete utilizado pelo clero da Etiópia.

catolicos_orientais

 100956 Quarta, 12 Abril 2017 

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Bênção Urbi et Orbi do Papa Francisco nesta sexta é fake news

Handout / VATICAN MEDIA / AFP

É possível que a notícia falsa tenha começado por confusão com a histórica bênção da sexta-feira 27 de março.

Bênção Urbi et Orbi do Papa Francisco nesta sexta é fake news que tem sido espalhada nas redes sociais ao longo dos últimos dias. Segundo a informação falsa, o Papa daria a bênção com o Santíssimo Sacramento na Praça de São Pedro completamente vazia, às 18h desta sexta, 27 de novembro, com possibilidade de indulgência plenária.

A corrente também afirma que, nesta bênção, “o Papa terá força espiritual para acabar com tudo isso“, em referência à pandemia de covid-19. O texto ainda pede que as pessoas compartilhem a suposta notícia ao máximo, “antes que seja tarde demais“.

Na realidade, porém, não foi anunciada nenhuma bênção Urbi et Orbi para a data de hoje.

Bênção Urbi et Orbi do Papa Francisco em 27 de março

É possível que a notícia falsa tenha começado por simples confusão com a data, já que também caiu numa sexta-feira 27, só que no mês de março, a histórica bênção Urbi et Orbi que Franciso de fato concedeu na Praça de São Pedro durante a dramática primeira onda de contágios e mortes por covid-19.

A bênção Urbi et Orbi costuma ser dada somente em três ocasiões: na eleição de um novo Papa, no dia de Natal e no domingo de Páscoa. A bênção de março foi extraordinária e teve profunda repercussão no mundo inteiro. Na Praça, estava exposto o ícone mariano da Salus Populi Romani, que representa Nossa Senhora como intercessora pela salvação do povo romano, e o Crucifixo de São Marcelo, considerado milagroso pela tradição popular.

O Vaticano já chegou a pedir formalmente aos fiéis, em dezembro de 2015, que sejam prudentes ao compartilharem textos ou notícias que envolvam o Papa, checando antes a veracidade das informações junto a agências católicas de notícias e, em especial, no portal oficial Vatican News.

Vatican News

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF