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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Mais de 300 cristãos são presos mensalmente em nome da Fé

Guadium Press
Relatório sobre a perseguição aos cristãos analisa a ação dos governos e das organizações extremistas em relação a prisão injusta dos cristãos.

Redação (30/11/2020 16:00, Gaudium Press) Um relatório sobre a perseguição aos cristãos divulgado pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), relata que mais de 300 cristãos são presos injustamente por mês nos 50 países considerados de maior risco para eles.

Com prefácio assinado por Asia Bibi, cristã paquistanesa que se tornou símbolo internacional da prisão injusta causada pela aversão ao cristianismo, o relatório leva o seguinte título: “Liberta os seus teus prisioneiros. Um relatório sobre cristãos injustamente presos em nome da Fé”.

Guadium Press

Relatório analisa a prisão injusta dos cristãos

O documento analisa a ação dos governos e das organizações extremistas em relação a prisão injusta dos cristãos. Os cenários descritos compreendem as prisões por motivos de consciência, as detenções arbitrárias, os processos injustos, as condições carcerárias inadequadas, os casos de tortura e a pressão para induzir a abandonar a Fé.

A obra apresenta vinte “estudos de caso” ocorridos principalmente em quatro países: China, Eritreia, Nigéria e Paquistão. Na Nigéria o sequestro de cristãos representa o fenômeno mais grave. Todos os anos, mais de 220 fiéis são sequestrados e presos injustamente por grupos de milicianos jihadistas.

https://youtu.be/B9cQjgpD0QY

Campanha de terror contra os cristãos

No Paquistão, anualmente se verificam cerca de mil casos de conversões forçadas de meninas e jovens mulheres cristãs e hindus. Problema semelhante ocorre no Egito, onde mulheres cristãs jovens são sequestradas e obrigadas a se casar com seus sequestradores não cristãos.

Guadium Press

Já na Coreia do Norte, calcula-se que haja por volta de 50 mil cristãos em campos de trabalho, o que é quase 50% do total de presos nestas particulares e dramáticas condições. Na Eritreia, estima-se mais de mil fiéis cristãos presos injustamente.

O Exército Unido do Estado de Wa, em Myanmar, foi acusado de ter orquestrado uma campanha de terror contra os cristãos. No Irã, informações não confirmadas de um aumento de convertidos ao cristianismo foram citadas como a causa das novas medidas restritivas do regime islâmico contra os fiéis. (EPC)

https://gaudiumpress.org/

Promover a paz na família também significa ser discreto

Aquarius Studio | Shutterstock

Quando entes queridos estão feridos, temos apenas um desejo: ajudar da forma que pudermos. Mas às vezes, não nos meter em brigas que não nos envolvem pode contribuir bem mais para a construção da paz em nossa família.

Não existe família sem divergências. Mesmo na Sagrada Família, que não brigava, deve ter acontecido de Maria e José terem dificuldade em se compreender. Imagine em nossas famílias de pecadores! Podemos ir mais longe e dizer que a família é o lugar onde vivemos mais confrontos e os confrontos mais dolorosos. Por quê? Porque nos amamos, porque o amor os torna vulneráveis ​​e porque o quotidiano partilhado põe à prova este amor. É difícil, senão impossível, esconder os nossos aborrecimentos e rancores quando vivemos juntos 24 horas por dia.

Nem todas as discussões são sérias. Não é necessariamente desejável evitá-las, pois uma “boa” cena doméstica é melhor do que um silêncio pesado; algumas vezes brigas entre irmãos e irmãs podem ser benéficas. Contanto que essas brigas levem ao perdão, inclusive quando se trata de pequenos contratempos: centenas de pequenos confrontos não perdoados têm o peso de uma briga séria. Muitas vezes, são pequenas coisas que, ao se acumularem, levam à separação. Porque, ao lado de conflitos leves, se ajuntam brigas graves que podem levar ao divórcio, é claro, mas também brigas profundas entre pai e filho, irmão e irmã, tia e sobrinho, etc. Como atores ou espectadores dessas rupturas, podemos sempre decidir ser pacificadores ou colocar lenha na fogueira. É claro que não podemos perdoar o outro no lugar do marido enganado pela esposa ou do pai traído pelo filho, por exemplo. Mas nossa atitude pode ajudá-los a caminhar para o perdão e a reconciliação ou, pelo contrário, manter o mau relacionamento de um para com o outro.

A paz se encontra na oração

Muitos conflitos familiares são consideravelmente agravados por comentários indesejados, julgamentos precipitados, fofocas e calúnias repetidas no seio da família. “Eu culpo meu padrasto por ser violento com os filhos”, explica Brigitte. Mas percebi que, por não perdoá-lo, estou impedindo meu marido de perdoar; através de mil pequenas reflexões, através de palavras amargas, mantenho seu rancor. Para espalhar a paz, é preciso começar por estar em paz. Uma mãe chateada com a infidelidade do genro não poderá ajudar a filha a se reconciliar com o marido. É normal que essa mãe sofra por sua filha, mas enquanto ela for dominada pela raiva, isso só piora as coisas.

A paz, tão difícil de conquistar em tais circunstâncias, encontra-se na oração: é no coração de quem tudo entende e tudo pode fazer, que devemos lançar nossa dor, nossas revoltas, nossos pensamentos odiosos, nossos desejos de vingança. Só Deus pode acalmar nossas tempestades internas e nos enraizar em sua paz. Assim, revestidos de sua gentileza, podemos ouvir sem julgar e simpatizar sem tomar partido.

Construindo a paz na família ao não se envolver nas brigas dos outros

A discrição também é uma ótima maneira de contribuir a paz. Discrição não significa ocultação, mas prudência. Quando você está em uma situação de conflito, é importante encontrar “um coração que escuta”. Mas como falar se o outro tem medo de ver seus comentários repetidos para todos ao seu redor? O que nos é confiado, o que testemunhamos, não tem necessariamente de ser levado ao conhecimento de toda a família, ainda que a curiosidade da dita família seja inspirada por um verdadeiro afeto. Peçamos ao Espírito Santo que nos mostre o que podemos e devemos dizer, e a quem. A dificuldade, na verdade, é saber falar – alguns silêncios são terrivelmente tóxicos -, mas fazê-lo apenas com sabedoria e sempre de maneira benevolente.

Da mesma forma, só intervimos diretamente se for apropriado. Uma das maneiras de construir a paz familiar é não se envolver em brigas que não nos envolvam pessoalmente. Ouvir, acolher, consolar: isso sim! Possivelmente fornecer os contatos de um padre ou especialista. E ore, é claro, na hora certa e em todos os momentos. Mas, por outro lado, aceite que somos impotentes, reconheça que não somos necessariamente os mais bem colocados para dar conselhos. O mais importante não é fazer as coisas por quem briga, mas estar ao lado, demonstrando amor incondicional e esperança infalível.

Aleteia

S. ELÓI, BISPO DE NOYON

S. Elói, bispo de Noyon  (© Diocesi di Bergamo)

Ourives generoso

Nascido por volta do ano 588, em Chaptelat, perto de Limoges, França, o “bom Santo Elígio” pertencia a uma nobre família de camponeses, que trabalhava na própria lavoura, ao contrário de tantos proprietários de terra, que a confiava aos escravos. Deixou a um de seus irmãos o trabalho no campo para entrar, como aprendiz, em uma ourivesaria, onde se cunhavam moedas reais, segundo antigos métodos romanos. Economizou parte da renda familiar para fazer a caridade aos pobres e escravos. Era muito hábil na esmaltagem e cinzelamento do ouro. Estas qualidades profissionais realizavam-se, passo a passo, com uma honestidade escrupulosa. Quando lhe propuseram fazer um trono de ouro para o rei Clotário II (613-629), ele fez dois, com o ouro que sobrou, para que não sobrasse nada para si.

A serviço do Rei

Este seu gesto, extraordinário na época, valeu-lhe a confiança do Rei, que lhe pediu para residir em Paris como ourives real, funcionário da Tesoureira real e conselheiro de Corte. Nomeado numismata em Marselha, resgatou muitos escravos que eram vendidos no porto. Quando o herdeiro Dagoberto subiu ao trono, em 629, Elígio foi convocado novamente a Paris para dirigir as ourivesarias do reino franco, onde eram cunhadas as moedas, em Paris, no Quai des Orfèvres, hoje, atual Rue de la Monnaie.  Recebeu, entre outros cargos, o de decorar os túmulos de Santa Genoveva e São Denis. Realizou relicários para São Germano, São Severino, São Martinho e Santa Comba, e numerosos objetos litúrgicos para a nova abadia de São Denis. Graças à sua honestidade, franqueza sem adulações e capacidade de dar juízos pacíficos obteve a confiança do Rei, que lhe mandava frequentemente chamar, a ponto de confiar-lhe uma missão de paz junto ao rei bretão, Judicaël.

Bispo de Noyon

Eram grandes a piedade e a vida de oração deste leigo que, frequentemente, participava dos ofícios monacais. No ano 632, Elígio fundou o mosteiro de Solignac, ao sul de Limoges. Enquanto era vivo, o mosteiro já contava mais de 150 monges, que respeitavam as duas Regras de São Bento e de São Columba. O mosteiro estava sob a jurisdição do Rei e não sob a autoridade do Bispo. O fervor religioso e o ardor no trabalho fizeram do mosteiro um dos mais prósperos do tempo. Após um ano da fundação daquele de Solignac, Elígio fundou, na sua casa na Ile de la Cité, o primeiro mosteiro feminino de Paris, cuja direção foi confiada a Santa Áurea. Um ano depois da morte de Dagoberto, que havia assistido até os últimos momentos da sua vida, Elígio deixou a Corte, junto com Santo Audoeno de Ruão, que tinha o cargo de Conselheiro e Chanceler. Este também entrou para o Seminário e foi ordenado sacerdote. No mesmo dia, 13 de maio de 641, recebe o Episcopado: Audoeno foi Bispo de Ruão e Elígio Bispo de Noyon e Tournai. Elígio colocou todo seu zelo na missão apostólica. Faleceu em 660, às vésperas de partir para Cahors. A santa rainha Batilde tinha apenas iniciado a sua viagem para ir saudá-lo, mas chegou tarde demais.

Uma “igreja de Santo Elígio”, em Paris

Em Paris, no bairro de ferreiros, ferramenteiros e marceneiros, foi dedicada uma igreja a Santo Egídio, reconstruída em 1967. Outra igreja, destruída em 1793, foi-lhe dedicada na Rue des Orfèvres, perto do “Hotel de la Monnaie” (Casa da Moeda). Na catedral de Notre-Dame, na capela de Santa Ana – outrora sede da sua confraternidade – os ourives e joalheiros de Paris restauraram o altar e colocaram a sua estátua.

Vatican News

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Como enfrentar as ofensas?

 shutterstock
por Cléofas

Às vezes acontece isso em nossa vida. Não aceite a terra que jogaram sobre você, sacuda-a e suba sobre ela.

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.

Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.

O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá. O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação. Pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate.

Tomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.

E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.

Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, sendo pisada por ele, possibilitando ao cavalo ir subindo.

Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguir sair.

Às vezes acontece isso em nossa vida. Se você estiver “lá embaixo”, sentindo-se pouco valorizado, e outros, certos de seu “desaparecimento”, começarem a jogar sobre você a “terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio”, lembre-se desta história. Não aceite a terra que jogaram sobre você, sacuda-a e suba sobre ela.

E quanto mais jogarem, mais você vai subindo… subindo… subindo… até sair caminhando novamente. É como o ditado popular que diz: “Se a vida lhe der um limão azedo, não reclame, faça uma limonada”.

Prof. Felipe Aquino, em Cléofas.

Aleteia

Esta é a oração que o Papa Francisco propõe para rezar a cada dia no Advento

Papa Francisco celebra Missa com os novos Cardeais. Foto: Captura Youtube

Vaticano, 29 nov. 20 / 09:06 am (ACI).- O Papa Francisco propôs aos cristãos que durante o Advento convidem Deus a estar presente em suas vidas com esta oração: "Vem, Senhor Jesus".

Trata-se, explicou o Pontífice, de uma oração simples que “podemos dizê-la ao princípio de cada dia e repeti-la com frequência, antes das reuniões, do estudo, do trabalho e das decisões a tomar, nos momentos mais importantes e nos de provação”.

O Santo Padre fez esta proposta durante a Missa que celebrou neste domingo, 29 de novembro, Primeiro Domingo do Advento, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, juntamente com 11 dos 13 cardeais criados ontem no Consistório Público Ordinário.

Francisco assinalou que por meio desta oração, “Vem, Senhor Jesus”, pronunciada todos os dias, “invocando assim a sua proximidade, treinaremos a nossa vigilância”. “Uma oração breve, mas vinda do coração. Repitamo-la neste tempo de Advento: ‘Vem, Senhor Jesus!’”.

Em sua homilia, o Papa Francisco refletiu sobre duas palavras-chave sugeridas pelas leituras do dia: proximidade e vigilância. “Proximidade de Deus e vigilância nossa: enquanto o profeta Isaías diz que Deus está perto de nós, Jesus, no Evangelho, exorta-nos a vigiar à espera d’Ele”.

Explicou que "o Advento é o tempo para nos lembrarmos da proximidade de Deus, que desceu até nós”.

“E a primeira mensagem do Advento e do Ano Litúrgico é também reconhecer Deus próximo e dizer-Lhe: ‘Aproximai-Vos de novo!’. Ele quer vir para junto de nós, mas… propõe-Se; não Se impõe. Cabe a nós não nos cansarmos de Lhe dizer: ‘Vinde!’. Cabe a nós repetir a oração do Advento: ‘Vinde!’. Jesus – lembra-nos o Advento – veio entre nós e voltará no fim dos tempos. Mas – perguntamo-nos – de que nos servem tais vindas, se não vem hoje à nossa vida? Convidemo-Lo”.

Por isso, “é importante permanecer vigilantes, porque na vida é um erro perder-se em mil coisas e não se dar conta de Deus”.

O Papa chamou a atenção para o fato de que se Deus pede aos cristãos para vigiar, “quer dizer que nos encontramos na noite. É verdade! Agora não vivemos no dia, mas à espera do dia por entre obscuridades e fadigas”.

No entanto, o convite a vigiar contém também um apelo à esperança, porque também implica que “o dia chegará, quando estivermos com o Senhor. Chegará, não desfaleçamos! A noite passará, surgirá o Senhor e virá julgar-nos, Ele que morreu na cruz por nós. Vigiar é esperar isto, é não se deixar dominar pelo desânimo: a isto chama-se viver na esperança”.

O Papa explicou a natureza daquela vigília com este exemplo: “Como antes de nascer fomos esperados por quem nos amava, assim agora somos esperados pelo Amor em pessoa. E, se somos esperados no Céu, para quê viver de pretensões terrenas? Para quê esfalfar-se por um pouco de dinheiro, de fama, de sucesso… coisas todas que passam? Para quê perder tempo a lamentar-se da noite, se nos espera a luz do dia?”.

“Manter-se acordado não é fácil; antes, é uma coisa muito difícil: é natural dormir de noite. Não o conseguiram os discípulos de Jesus, a quem Ele dissera que vigiassem ‘à tarde, à meia-noite, ao cantar do galo, de manhãzinha’. E, precisamente nessas horas, não estiveram vigilantes”.

Nesse sentido, alertou que “há um sono perigoso: o sono da mediocridade. Sobrevém quando esquecemos o primeiro amor e avançamos apenas por inércia, prestando atenção somente a viver tranquilos”.

“Mas, sem ímpetos de amor a Deus, sem esperar a sua novidade, tornamo-nos medíocres, tíbios, mundanos. E isto corrói a fé, porque a fé é o contrário da mediocridade: é desejo ardente de Deus, audácia contínua em converter-se, coragem de amar, é caminhar sempre para diante”.

Então, “como podemos despertar do sono da mediocridade? Com a vigilância da oração. Rezar é acender uma luz na noite. A oração desperta da tibieza duma vida horizontal, levanta o olhar para o alto, sintoniza-nos com o Senhor”.

“A oração permite a Deus estar perto de nós; por isso liberta da solidão e dá esperança. A oração oxigena a vida: tal como não se pode viver sem respirar, assim também não se pode ser cristão sem rezar”.

Há também um segundo sono interior, advertiu o Papa: “o sono da indiferença. Os indiferentes veem tudo igual, como se fosse de noite; e não se interessam por quem está perto deles. Quando orbitamos apenas em torno de nós mesmos e das nossas necessidades, indiferentes às dos outros, a noite desce sobre o coração”.

“Rapidamente começamos a lamentar-nos de tudo, sentindo-nos vítima de todos e, por fim, tramamo-los em tudo. Lamentações, sensação de ser vítima e conjuras: é uma corrente… Atualmente, parece que esta noite caiu sobre muitos: reivindicam para si próprios e desinteressam-se dos outros”.

Da mesma forma, “acordar deste sono da indiferença? Com a vigilância da caridade. Para projetar luz sobre o referido sono da mediocridade, da tibieza, temos a vigilância da oração. Para despertar deste sono da indiferença, temos a vigilância da caridade. A caridade é o coração pulsante do cristão: tal como não se pode viver sem pulsação, assim também não se pode ser cristão sem caridade”.

O Papa Francisco finalizou sua homilia: “rezar e amar: aqui está a vigilância. Quando a Igreja adora a Deus e serve o próximo, não vive na noite. Ainda que esteja cansada e provada, caminha rumo ao Senhor”.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.

ACI Digital

Por que Cristo chora? Um conto sobre a devoção a Maria

Veritatis Splendor

– Como foi bom o culto hoje, Jorge!

– Sim, Eduardo! Esse ensinamento do pastor sobre o rei Davi foi genial! Que grande homem de Deus!

– Sabe, Jorge, desde que deixei de ser católico, tenho me sentido melhor: já não fumo, não brigo com a minha esposa, não trato mal os meus filhos. Realmente, quando eu era católico, não sentia Deus no meu coração. E também não lia a Bíblia…

– É verdade, Eduardo: essas missas chatas, repetindo sempre as mesmas coisas… E que horror essa idolatria a Maria! Não tem nada a ver com a Maria da Bíblia.

– Queira Deus que um dia Ele nos dê a oportunidade de retratar Maria tal como ela é de verdade!

– Deus abençoe vocês, filhos de Deus!

– Eduardo! Que luz é essa, tão forte? Não consigo enxergar!

– Não sei, Jorge… Parece o sol!

– Sou um Anjo, enviado pelo Senhor. Ouvi a oração de vocês e quero dar-lhes a oportunidade de retratarem a Virgem tal como vocês acreditam que ela deva ser. Porém, em troca, o Senhor quer que vocês construam para Ele um lugar de oração, onde vocês querem orar. Lá, nosso Senhor Jesus Cristo se manifestará a vocês.

– Como não, meu Senhor? Para Ti, tudo! É claro que o faremos!

– Sim, Jorge! Mãos à obra!

– Bom, Eduardo… A primeira coisa que devemos tirar da Virgem dos católicos é essa coroa. Ela nem foi rainha! O único Rei dos reis é Cristo, nosso Senhor.

– Certo, Jorge! A segunda coisa que iremos fazer é tirar-lhe [o título] de Imaculada. Quem falaria tal blasfêmia? Esses católicos, querendo fazer crer que Maria nasceu sem pecado, como se Cristo não tivesse morrido pelos nossos pecados!!!

– Eduardo: a terceira coisa a fazer seria também retirar-lhe esse título de Mãe de Deus. Por acaso, Deus tem mãe? Por acaso, Maria é mais do que Deus?

– E, por fim, nada disso de estar orando a ela. Ela foi uma boa mulher, mas está morta, aguardando a ressurreição final.

– Creio agora, Eduardo, que essa sim, é a Maria da Bíblia!

– Muito bem, Jorge! Vamos agora construir para o Senhor Jesus o seu lugar de culto. Devemos fazer para Ele o melhor possível. Você sabe que para Deus se deve dar o melhor. Assim como Salomão fez uso dos melhores materiais para erguer o Templo, assim também devemos fazer nós.

– Exatamente! Vamos comprar os materiais mais belos e de melhor qualidade! Estou certo de que o Senhor nos premiará por querermos dar-Lhe o melhor!

Algum tempo depois…

– Deus abençoe a vocês, filhos de Deus!

– Olha, Eduardo! O Anjo voltou!

– Já acabamos a obra que o Senhor nos encomendou. E também já estruturamos a Virgem como deve ser segundo a Bíblia e não como querem os pagãos católicos.

– O Senhor pede para que se apresentem diante Dele.

– Oh, Jorge! Que momento mais maravilhoso!

– Mas… Senhor Jesus, por que choras?

– Não fizemos corretamente o que nos encomendaste?

– Meus queridos: Eu vos amo como ninguém nesse mundo; sabeis que Eu não temi fazer-Me homem para poder salvá-los, derramando o Meu Sangue na Cruz. Estive vos observando em tudo o que faziam e fico triste ao ver como desprezaram a obra do Meu Pai, gloriando-se da vossa obra humana.

– Mas, Senhor… Não estamos entendendo…

– Olhem o que fizeram com a Minha Mãe: Meu Pai celeste escolheu, para a minha Vinda à terra, uma mulher especial; a idealizou antes de fundar o mundo; a preparou para essa missão de receber-Me, de cuidar de Mim, de Me educar; até o último momento da Minha vida sobre a terra, ela esteve comigo; porém, vós a alterastes:

  • Tirastes dela a coroa que o Meu próprio Pai deu. Por acaso, não sabeis que a Rainha é a mãe do Rei? Não tendes lido a Bíblia que tantos dizeis ler? Se vós proclamais, em 2Timóteo 2,12, que reinarão comigo, por que se atrevem a não deixá-la reinar também? Se ela não é Rainha, também não é minha Mãe, porque a Mãe do Rei é a Rainha. É essa a Mãe que quereis para Mim?
  • Retirastes dela sua imaculada conceição. Isso também é contrário à Palavra: não sabeis que nada de impuro entra na presença de Deus? Se ela estivesse contaminada de pecado, como poderiam crer que Eu teria estado no seu ventre? Como podem pensar que o Meu Pai me tivesse colocado em um ventre pecador? Deus aplicou à Minha Mãe, de maneira preventiva, os méritos da Minha redenção. Se ela é uma pecadora, como pôde ela dar-Me a carne? É essa a Mãe que quereis para Mim?
  • Retirastes dela a maternidade divina. Como isso Me causa dor! Quantas vezes vós, em vossas orações, não me proclamais como vosso Deus e Salvador? E agora, vens dizer que a Mulher pela qual Eu vim ao mundo não é a Mãe de Deus? Por acaso, já deixei de ser Deus para vós? Ou ela já deixou de ser a Minha Mãe? Se ela não é a Mãe de Deus, então o que Eu sou para vós? É essa a Mãe que quereis para Mim?
  • Retirastes dela sua intercessão e a declarastes morta. Por acaso não lestes na Palavra que Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos? Vos esqueceis que o Meu primeiro milagre, em Caná, Eu o fiz porque ela Me pediu como Mãe? Assim como ela, ao pé da cruz, esteve Me esperando para receber-Me em seus braços, assim está ela agora orando diante de Mim, por vós inclusive. É essa a Mãe que quereis para Mim?

Se, então, tivesses que Me escolher uma Mãe, Me teriam dado uma pecadora? Alguém que não desse à luz ao Verbo Divino? Que não seria Rei por ela não ser Rainha? Como dói em Mim, meus filhos, que seria isso que me dariam por mãe…

– Senhor, realmente não tínhamos visto assim… Realmente não entendíamos a Virgem… Estávamos cegos, por querermos tão somente adorar a Ti, que não queríamos descobrir o papel da Tua Mãe no plano da Salvação.

– Sim, Senhor, eu também me sinto muito mal, por ver-Te chorar pelo que fizemos; e por saber que é isso o que fazem muitos irmãos nossos, que se dizem chamar “cristãos”: não valorizamos a Tua Mãe, tal como fazem os católicos.

– Meus queridos: o que dói ainda mais em Mim é ver que a construção que erguestes foi feita com os melhores materiais; nessa questão, vós não poupastes gastos, buscaram o melhor e o mais belo; quiseram me glorificar, oferecendo-Me um lugar digno de Mim. No entanto, o lugar que o Meu Pai Me quis dar, esse ventre imaculado [da Minha Mãe], vos parecia absurdo e antibíblico.

– Ai, Senhor! Por favor, não prossigas mais, pois sentimos um nó na garganta! Perdoa-nos! Prometo que de agora em diante darei à Tua Mãe o lugar que ela merece. E isso eu só posso fazer em uma só Igreja! Eu te amo, Jesus!

– Eduardo! Acorda!! Eduardo!!!! Levanta! O culto acabou!! Você acabou dormindo…

– Minha Virgem Santa!

– Você está louco, Eduardo? Pára de dizer isso! Você teve um pesadelo?

– Não, pelo contrário! Tive a maior revelação da minha vida: o pranto de Cristo!

Portal Veritatis Splendor

Argentina: Igrejas ortodoxas contra o projeto de lei sobre o aborto

Manifestação contra o aborto (AFP or licensors)

Líderes da Igreja ortodoxa na Argentina reconfirmam sua posição em favor da vida e consideram inoportuno tratar, no Parlamento, de uma lei a favor do aborto, sobretudo neste período de emergência sanitária por causa da pandemia. A Igreja Católica na Argentina organiza, neste sábado (28/11), uma manifestação nacional contra o aborto.

Vatican News

Líderes da Igreja Ortodoxa na Argentina expressaram sua preocupação pelo projeto de lei sobre o aborto, enviado à Câmara dos Deputados pelo poder Executivo, sobretudo neste período particular, em que a pandemia coloca em risco a vida dos homens.

Em um comunicado, intitulado "Ortodoxia em favor da vida", os líderes ortodoxos fazem um premente apelo em prol da vida humana, desde a sua concepção, pois ela é um dom de Deus.

Solidariedade dos Ortodoxos no mundo

Os líderes do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, de Antioquia e da Sérvia, como os da Igreja na Rússia e no Exterior fizeram a seguinte declaração: “Como cristãos ortodoxos estamos cientes de que nossas vidas não são uma mera casualidade, mas um dom precioso de Deus”.

Nesta declaração, os líderes ortodoxos ratificam o que as Igrejas ortodoxas na Argentina dizem a favor da vida e, de consequência, contra o aborto como "ação arbitrária, voluntária e unilateral para alterar o curso da vida, gerada por vontade de Deus".

Diante da dramática situação de saúde, causada pelo coronavírus, que ceifou milhares de vida no mundo, os líderes ortodoxos reafirmam sua preocupação pela vida da pessoa humana, desde a concepção até o seu fim natural: “Neste contexto dramático e delicado em que vivemos atualmente, causa-nos apreensão pela prioridade dada pelo Congresso nacional à chamada “lei da interrupção voluntária da gravidez”.

Apelo dos Ortodoxos na Argentina

Em tal contexto, os chefes da Igreja ortodoxa na Argentina fazem seu premente apelo aos representantes da nação para que empreguem todas as suas capacidades para a promoção da vida; aprovem leis em defesa da maternidade e da infância; promovam o valor da família, melhorem a situação da saúde e da educação, defendam o trabalho digno; enfim, ofereçam seu apoio aos que desejam empreender e trabalhar com dignidade, cientes de que a vida não é acidental, mas um dom sagrado de Deus.

Iniciativa da Igreja Católica

Por sua vez, a Igreja Católica na Argentina convidou os fiéis de todas as Igrejas cristãs, de outras confissões religiosas e as pessoas de boa vontade a se expressarem, neste sábado (28/11), em todo o país, contra o novo projeto de lei sobre o aborto e a favor do valor e respeito pela vida humana, desde a sua concepção até seu fim natural.

A convocação da Igreja católica na Argentina e a declaração dos líderes das Igrejas Ortodoxas são uma resposta concreta à notícia, difundida nos últimos dias, pelo Presidente da República, Alberto Fernández, que enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei para legalizar a interrupção voluntária da gravidez. O Presidente expressa seu apoio a este projeto de lei, em cumprimento à promessa eleitoral, esperando que a Assembleia Legislativa encontre o quórum necessário para a sua aprovação.

Vatican News Service - ATD

S. ANDRÉ, APÓSTOLO

Sant'Andrea  (© Biblioteca Apostolica Vaticana)

Chamado por primeiro

“Encontramos o Messias!” Eis a expressão de alegria incomensurável e gratificante de quem descobre ter atingido a meta tão desejada! Com estas palavras, narradas no Evangelho de João, André, que vai depressa ao encontro do seu irmão Pedro, lhe transmite a emoção de ter sido chamado “por primeiro” por Jesus.

Pescador de Betsaida da Galileia e discípulo de João Batista, André reconheceu logo, no filho de José o carpinteiro, o “Cordeiro de Deus”. O evangelista recorda até a hora daquele encontro, às margens do Rio Jordão, que marcou para sempre a sua existência: “Eram cerca de quatro horas da tarde”.

Deixou as redes e o seguiu

“Mestre, onde moras?”. A resposta de Jesus à pergunta de André e de um seu companheiro, não tardou a chegar: “Venham e verão”. Era um convite ao qual não podiam rejeitar; era a prefiguração de um chamamento sucessivo, mais explícito, que Jesus faria, às margens do mar da Galileia, também a Simão, seu irmão: “Sigam-me; eu os farei pescadores de homens”. Os dois ficaram maravilhados, mas não hesitaram, como narra o evangelista Mateus: “Deixando logo as redes, o seguiram”.

Daquela primeira troca de olhares, espiritualmente rompente, brota um caminho de fé, o seguimento de Cristo na vida de cada dia. André, de fato, foi um dos Doze, que o Filho de Deus escolheu como companheiro mais íntimo.

Deve ter-lhe causado também grande transtorno presenciar à multiplicação dos pães e dos peixes: antes deste milagre, ao dirigir seu olhar à multidão faminta e aos cinco pães e dois peixes à disposição, incrédulo perguntou: “O que é isto para tanta gente?”.

Padroeiro da Romênia, Ucrânia e Rússia

Jesus aumenta, ainda mais, a fé do apóstolo André, quando, junto com Pedro, Tiago e João, o leva à parte, ao Monte das Oliveiras, onde responde as questões sobre os sinais dos últimos tempos. Sabe-se que André havia levado alguns gregos ao Messias, para conhecê-lo. Mas, os Evangelhos não dão maiores detalhes.

Contudo, os Atos dos Apóstolos afirmam que, com outros companheiros, André se dirigiu a Jerusalém, depois da Ascensão. O resto da narração sobre a sua vida é confiado a textos não canônicos e apócrifos. “Você será um dos pilares de luz no meu Reino”, teria dito Jesus a André, segundo uma antiga escrita copta.

Escritores cristãos, nos primeiros séculos do cristianismo, referem que o apóstolo André teria evangelizado a Ásia Menor e as regiões ao longo do Mar Negro, chegando até ao rio Volga. De fato, hoje, Santo André é venerado como Padroeiro na Romênia, Ucrânia e Rússia.

Mártir em uma cruz decussada

A pregação da Boa Nova prosseguia, incansavelmente, na Acaia. Por volta do ano 60, em Patras, André foi ao encontro do martírio: foi pregado em uma cruz, em forma de X, - segundo seu desejo - como se quisesse evocar a letra inicial grega do nome de Cristo. Antes de expirar, segundo a Lenda Dourada, ele teria pronunciado as seguintes palavras: “Cruz, santificada pelo corpo de Cristo. Santa Cruz, por tanto tempo desejada e amada, sempre quis abraçar-te. Acolhe-me e leva-me até meu Mestre”.

Vatican News

domingo, 29 de novembro de 2020

Maradona e Papa Francisco: dois argentinos unidos pela fé

AFP PHOTO / OSSERVATORE ROMANO
por Beatriz Camargo

“O Deus do futebol é argentino, e agora o papa também é”, comemorou Maradona na ocasião em que seu compatriota Jorge Mario Bergoglio foi escolhido como Papa.

Diego Armando Maradona teve uma carreira marcada por inúmeras polêmicas. Por certo, o craque argentino parecia gostar de soltar “frases de efeito”. Principalmente quando se via cercado por jornalistas. Da mesma forma, Maradona não se importava com sua reputação. No entanto, não conseguia ficar longe dos holofotes.

De fato, os excessos que faziam parte de seu estilo de vida sempre foram manchetes de tabloides – assim como seus grandes feitos em campo. Surpreendentemente, essa imagem de briguento, desbocado e fanfarrão se desbotou nas últimas décadas. Ao passo que deixou os gramados, o ex-camisa 10 da equipe argentina de futebol já não alimentava a imprensa com grandes controvérsias.

Como técnico de times menores, Maradona continuava ativo. Mas o desempenho das últimas equipes que liderou não o fez retornar às manchetes. Eventualmente, sua presença em jogos de Copa do Mundo e seus encontros com o Papa Francisco lhe garantiram breves momentos de protagonismo frente às lentes. Entretanto, as mais recentes notícias sobre Maradona repercutiam seus problemas de saúde.

Maradona: um craque redimido

Em março de 2013, quando Jorge Mario Bergoglio foi escolhido como Papa, Maradona declarou: “O Deus do futebol é argentino, e agora o papa também é”.

E, já naquela época, Maradona parecia ter encontrado sua redenção. Os olhares mais atentos podem facilmente notar a mudança no semblante em todos os momentos em que ele foi fotografado ao lado de seu compatriota.

Ele e o Pontífice se encontraram algumas vezes. Além disso, Maradona sempre aceitou participar das “Partidas pela Paz”, cujos lucros eram destinados para uma instituição de caridade papal voltada à educação em países em desenvolvimento.

Encontro entre Maradona e Papa Francisco

Por tal razão, Maradona viajou a Roma várias vezes. Uma dessas ocasiões ocorreu em 01 de setembro de 2014, no Vaticano. Naquele dia, Maradona presenteou o Papa com uma camisa de futebol autografada por ele. Nela estava bordado o nome “Francisco”, e havia também a seguinte dedicatória: “Ao Papa Francisco, com todo o meu afeto e (votos de) muita paz no mundo”.

Aleteia

«Erguei-Vos E Levantai A Cabeça»

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Voltai à razão (cf 2Tim 2,26), vós que vos afundais na desolação! Correi, vós que treinais! Sim, sim, eu vo-lo digo, caríssimos! A morte há de vir ao teu encontro; embora não tenhas a certeza de chegar até ao fim do dia de hoje, é absolutamente certo que amanhã morrerás.

E que grande alegria terás quando saíres deste mundo e fores estabelecer-te nas regiões celestes, em Deus, na luz inacessível (cf 1Tim 6,16), num dia que não conhece ocaso, numa glória inconcebível, nas moradas dos santos, nos átrios do Senhor (cf Sl 83,3), na Igreja dos primogênitos (cf Hb 12,23), no seio de Abraão (cf Lc 16,22), num paraíso todo feito de beleza e de virtude, na câmara nupcial que não é feita com mão de homem, nos bens invisíveis, no inaudito das nossas aspirações, no indizível dos nossos desejos, nos coros dos anjos, na reunião dos profetas, na apoteose dos apóstolos, no palácio do Rei do Céu, na cidade do Deus de Jacob (Cf Is 2,3). Ao chegar, quem verás? Quem serão eles? A Senhora do mundo e Mãe de Deus Nosso Senhor, os poderes incorpóreos, as dignidades, os querubins e os serafins, os exércitos e as ordens dos sacerdotes e dos santos, as coortes que não é possível nomear nem têm nome, habitantes destes lugares, e, por fim, a Bem-aventurada e Pura Trindade.

Isto não te encanta, meu irmão? Ao pensar em tudo isto, sentes ainda os ferimentos, ainda que te inflijam sem dó? Deixar-nos-emos esmagar por uma pequena aflição, por um golpe, por uma punição, pela sede ou por qualquer restrição nos alimentos? De maneira nenhuma! Pois é Cristo, nosso Deus, quem nos guarda, filhos bem-amados, e quem fará penetrar nos vossos corações santos a minha exortação indigna; e será também Ele a fortificá-los, a iluminá-los e a santificá-los.

São Teodoro Estudita (759-826)
Catequese 28
Fonte: Evangelho Quotidiano

Ecclesia

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF