Translate

domingo, 6 de dezembro de 2020

Bispos pedem ao governo a retomada das Missas públicas, suspensas até o próximo ano

Foto referencial. Crédito: Unsplash.

BRUXELAS, 04 dez. 20 / 11:45 am (ACI).- Os bispos católicos da Bélgica pediram para dialogar com o governo, que suspendeu, através de um decreto, as Missas públicas até 15 de janeiro de 2021.

Em 29 de novembro, o governo belga publicou um decreto ministerial que obrigaria cerca de 6,5 milhões de católicos do país a celebrar o Natal em casa.

Diante disso, os bispos católicos da Bélgica enviaram um comunicado no dia 1º de dezembro, pedindo um diálogo para retomar as celebrações eucarísticas públicas e, ao mesmo tempo, reconhecem a necessidade de tomar medidas para conter a pandemia da COVID-19, salvar vidas e aliviar a pressão sobre o sistema de saúde do país.

“Os bispos, como muitos fiéis, consideram esse bloqueio das celebrações religiosas públicas nas igrejas uma limitação à experiência de sua fé”, afirma o comunicado.

“Os bispos querem retomar o diálogo com os serviços governamentais competentes para consultar sobre a retomada das celebrações religiosas públicas, retomada enquadrada por protocolos que garantam a máxima segurança”, acrescenta.

Além disso, os bispos da Bélgica exortaram os sacerdotes a manter as igrejas abertas para orações privadas pelo maior tempo possível em dezembro e janeiro. “Mesmo no confinamento, permaneçamos em comunhão”, enfatizam.

“Do mesmo modo, pedem aos responsáveis ​​pelas paróquias que autorizem a visita ao presépio da Igreja durante os dias de Natal, no cumprimento das medidas de proteção contra a COVID-19. E, em particular, ser solidários com aqueles que passam um período particularmente difícil, devido à crise atual”, concluíram.

A Bélgica é um país de 11,5 milhões de habitantes que faz fronteira com a França, Alemanha, Luxemburgo e Holanda e tem a maior taxa de mortalidade por COVID-19 do mundo. Até 1º de dezembro, mais de 577 mil pessoas testaram positivo para COVID-19 e 16.786 pessoas morreram no país, diz o Centro de Recursos Coronavírus da Universidade Johns Hopkins.

Em março, quando a Bélgica decretou o primeiro fechamento da fronteira nacional, a Igreja na Bélgica suspendeu as Missas públicas. No entanto, as igrejas permaneceram abertas para orações individuais, bem como para batismos, matrimônios e funerais com um número estritamente limitado.

O culto público foi retomado em junho, mas foi suspenso mais uma vez em 2 de novembro, em meio a uma segunda paralisação nacional decretada após um novo aumento nos casos de infectados com o novo coronavírus COVID-19.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

ACI Digital

II Domingo do Advento – B

Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida
Adm. Apost. Arquidiocese de Brasília

PREPARAI OS CAMINHOS DO SENHOR!

Neste segundo Domingo do Advento, a mesa da Palavra nos alimenta com a esperança do pleno cumprimento das profecias messiânicas. Ao mesmo tempo nos exorta a preparar os caminhos do Senhor que vem e a reconhecer na demora de Deus a Sua paciência misericordiosa.

A Primeira Leitura (Is. 40,1-5.9-11), tomada do chamado “Segundo Isaías”, dá à Palavra de Deus uma tonalidade comovedora ao anunciar aos Israelitas provados por décadas de amargo exílio na Babilônia que finalmente chegou o tempo da libertação: “Consolai o meu povo, consolai-o – diz o vosso Deus –. Falai ao coração de Jerusalém e dizei em alta voz que sua servidão acabou e a expiação das culpas foi cumprida” (40,1-2). É isto que o Senhor quer também para nós neste tempo do Advento: falar ao coração do Seu Povo e, por seu intermédio, animar a humanidade inteira (cf. Bento XVI, 2008). A Sua Igreja, a nossa Igreja hoje também eleva a voz clamando: “Preparai no deserto o caminho do Senhor, aplainai na solidão a estrada de nosso Deus” (Is 40,3).

Marcos abre o seu Evangelho indicando em João Batista aquele que cumpre esta promessa de aplainar os caminhos do Senhor e endireitar no deserto as suas veredas, “pregando o batismo de conversão para o perdão dos pecados” (Mc 1,4). João prepara os caminhos da missão messiânica de Jesus, que batiza com o Espirito Santo e, “como um pastor, apascenta o rebanho, reúne com a força dos braços, os cordeiros e carrega-os ao colo” (Is 40,11). Se por Isaías, Deus promete a volta à terra prometida, onde Ele mesmo apascenta o seu povo, no Evangelho Jesus inaugura uma nova humanidade, que faz elevar os olhos para a Jerusalém do alto.

Nesse meio tempo a Igreja nos ensina a olhar para a imensa multidão de homens e nações que estão oprimidas pela fome e pela miséria, pelas incontáveis vítimas de sistemáticas violações dos próprios direitos. “A Igreja se coloca como sentinela sobre o monte elevado da fé e anuncia: «Aqui está o vosso Deus! O Senhor Deus vem com fortaleza» (Is 40,9-10)” (Bento XVI, Ibid.). É Jesus, o Deus Salvador, Aquele que vem!

Na segunda leitura (2Pd 3,8-14), São Pedro procura consolar os cristãos que não viam chegar aquele Senhor a quem suplicavam “Maranatá” – Vem, Senhor Jesus! Passavam os dias, vinham as perseguições, o Senhor parecia tardar retornar em glória (cf At 1,11). São Pedro os conforta asseverando que “o Senhor não tarda a cumprir a promessa, como pensam alguns, achando que demora. Ele está usando de paciência para convosco” (1Pd 3,9).

A liturgia deste domingo nos exorta com as palavras de Pedro: “O que nós esperamos, de acordo com a sua promessa, são novos céus e nova terra, onde habitará a justiça. Vivendo nessa esperança, esforçai-vos para que ele vos encontre numa vida pura e sem mancha, e em paz” (1Pd 3,13-14).

Confiemos à intercessão da Virgem Maria a nossa esperança de paz e de salvação. Vem, Senhor Jesus.

Semana próxima, acolheremos nosso novo Arcebispo, dom paulo César. Na missa de tomada de posse, haverá lugar para um número limitado de pessoas: o clero, autoridades, familiares e convidados de Dom Paulo Cesar. No domingo dia 13/12 os brasilienses terão a oportunidade de manifestar o seu caloroso acolhimento na missa no Santuário Menino Jesus e Brazlândia, onde o espaço é bem maior.

No advento do Senhor, acolhamos nosso novo pastor. Seja bem-vindo Dom Paulo.

Folheto: "O Povo de Deus".

Arquidiocese de Brasília

S. NICOLAU DE BARI, BISPO DE MIRA

San Nicola  (© Musei Vaticani)

Uma vida obediente

Nicolau nasceu em Patara, uma cidadezinha marítima da Lícia, na Turquia meridional, no III século d.C., em uma família rica, que o educou ao cristianismo. A sua vida, desde a sua juventude, foi marcada pela obediência. Ao tornar-se órfão, ainda muito jovem, de pai e mãe, Nicolau, recordando a passagem evangélica do “Jovem Rico”, empregou toda a riqueza paterna à assistência dos necessitados, enfermos e pobres.

Foi nomeado Bispo de Mira e, sob o império de Diocleciano, foi exilado e preso. Depois da sua libertação, em 325, participou do Concílio de Niceia e faleceu em Mira em 343.

Foram muitos os episódios transmitidos sobre Nicolau e todos dão testemunho de uma vida ao serviço dos mais fracos, pequeninos e indefesos.

Defensor dos fracos

Uma das histórias mais antigas, transmitidas sobre a vida de São Nicolau, diz respeito a um seu vizinho de casa, que tinha três filhas, já na idade de se casar, mas não tinham dinheiro suficiente para comprar o dote. Para livrá-las da prostituição, certa noite, Nicolau colocou dinheiro em um pano e o jogou pela janela da casa do vizinho e saiu correndo para não ser visto. Graças àquele presente, a primogênita do vizinho conseguiu se casar. O generoso benfeitor repetiu aquele gesto, outras duas vezes, mas, na terceira noite, o pai das moças saiu rápido de casa para saber quem era aquele benfeitor. Mas o Santo lhe pediu para não dizer nada a ninguém.

Outra história diz respeito a três jovens estudantes de teologia a caminho para Atenas. O dono da hospedaria, onde os jovens tinham parado para passar a noite, os roubou e os matou, escondendo os seus corpos em uma pipa. O Bispo Nicolau, que também viajava para Atenas, parou na mesma hospedaria e, enquanto dormia, teve uma visão sobre o crime cometido pelo dono. Então, recolhendo-se em oração, São Nicolau deu novamente a vida aos três estudantes e obteve a conversão do dono malvado.

Este episódio, como o da libertação misteriosa de Basílio, - um rapaz sequestrado por piratas e vendido como doméstico a um emir, o qual, segundo a lenda, reapareceu, misteriosamente, na casa dos seus pais, com cetro de ouro do soberano estrangeiro – contribuíram para difundir a fama de Nicolau como padroeiro das crianças e dos jovens.

Protetor dos navegantes

Durante os anos da sua juventude, Nicolau embarcou para ir em peregrinação à Terra Santa. Passando pelos mesmos caminhos percorridos por Jesus, Nicolau rezou para poder fazer a mesma experiência, mais profunda e solidária, da vida e dos sofrimentos de Jesus. No caminho de retorno, ocorreu uma tremenda tempestade e o navio arriscava naufragar. Nicolau pôs-se, discretamente, em oração e o vento e as ondas, de repente, se acalmaram para o estupor dos marinheiros, que temiam naufragar.

São Nicolau de Bari

Depois da morte de São Nicolau, seu túmulo em Mira tornou logo meta de peregrinação; as suas relíquias foram consideradas milagrosas, por causa de um misterioso líquido, chamado maná de São Nicolau, que saía de dentro. Quando, no século XI, Lícia foi tomada pelos Turcos, os venezianos procuraram apoderar-se, mas foram precedidos pelos habitantes de Bari. Assim, levaram suas relíquias para a Apúlia, em 1087. Dois anos depois, foi concluída a cripta da nova igreja, desejada pelo povo de Bari, no lugar onde surgia o palácio do “catapano” bizantino. O papa Urbano II, escoltado pelos cavaleiros normandos, senhores da Apúlia, colocou as relíquias do Santo sob o altar, onde se encontram ainda hoje.

A translação das relíquias de São Nicolau teve um impacto extraordinário em toda a Europa. Na Idade Média, seu santuário na Apúlia tornou-se uma importante meta de peregrinações, com o consequente resultado da difusão do culto de São Nicolau de Bari e não com o nome de São Nicolau de Mira.

Santa Klaus

Nos Países Baixos, em geral, nos territórios germânicos, a festa invernal de São Nicolau (em holandês “Sint Nikolaas” e depois “Sinteklaas”) e, de modo particular, a sua proteção das crianças, deram origem à tradição infantil da espera de presentes: nas vésperas da festa do Santo, as crianças deixam sapatos ou meias sobre uma cadeira ou ao lado da lareira e vão dormir, confiantes de encontrá-los no dia seguinte cheios de doces e presentes.

Vatican News

sábado, 5 de dezembro de 2020

O beijo de Jesus: a história de um padre abençoado por um coroinha

@parroquia.delapaz
por Cecília Zinicola

O protagonista desta bela história é um coroinha, que ensinou ao padre (e a todos) a importância do encontro diário com Cristo.

Cerca de seis meses após a ordenação sacerdotal de José López Cepeda, seu bispo o enviou para a paróquia do santuário de Santa Orosia, na Espanha. Ele substituiu um padre que estava na paróquia há 30 anos.

A princípio, a experiência com a comunidade foi difícil, pois as pessoas do lugar estavam acostumadas com o antigo pároco. Segundo o Pe. López Cepeda: “Embora a tarefa tenha sido árdua, foi fecunda e não teria sido sem a ajuda de um pequeno chamado Gabriel”. 

O pequeno coroinha Gabriel

O que aconteceu foi que na segunda semana depois de chegar à comunidade, veio ao seu encontro um casal com seu pequeno filho, de 8 anos. O menino padecia de uma doença degenerativa nos ossos, com problemas psicomotores evidentes.

Seus pais solicitaram ao novo pároco que o aceitasse como coroinha. A princípio, o sacerdote relutou, não por ser um menino especial, mas por causa das dificuldades do início do seu ministério junto à comunidade.

No entanto, o sacerdote não conseguiu negar o pedido, pois, ao perguntar ao garoto se ele queria ser coroinha, ele não respondeu, apenas abraçou na cintura do padre, que não resistiu. Aí o sacerdote pensou: “Que bela forma de me convencer”. 

Primera Missa com Gabriel

No domingo seguinte, Gabriel chegou 15 minutos antes da Missa já vestido com sua batina, cujo colarinho tinha sido bordada por sua avó especialmente para a ocasião.

“A presença dele trouxe mais fiéis, pois seus familiares queriam vê-lo estreando como coroinha. Eu tinha que preparar tudo para a Eucaristia. Não tinha sacristão nem campaneiro. Por isso, eu corria de um lado a outro antes de iniciar a Missa e percebi que Gabriel não sabia como ajudar. Com o passar do tempo, eu lhe disse: Gabriel, tens que fazer tudo o que eu faço, ok?”

Gabriel era muito obediente. Logo, o padre começou a notar que durante a homilia os fiéis sorriam ao vê-lo, o que alegrou o coração do jovem sacerdote. Mas depois ele se deu conta de que, na verdade os fiéis não estavam olhando para o padre, mas para Gabriel, que imitava todos os movimentos do sacerdote.

PADRE CEPEDA
@parroquia.delapaz

O beijo

O padre conta que, ao terminar a Missa, explicou ao menino o que ele tinha que fazer e o que não tinha. Entre outras coisas, ele disse que só o padre podia beijar o altar, já que, com esse gesto, o sacerdote se une a Cristo. Gabriel o olhava com seus olhos grandes, como se não tivesse entendido a explicação.

Entretanto, naquele momento, o pequeno disse: “Eu também quero beijá-lo”. O padre, então, voltou a explicar por que ele não podia beijar o altar, e ao final disse que ele o faria pelos dois. Assim, algo pareceu confortar o menino.

“Ele me beijou”

No domingo seguinte, ao começar a celebração, o sacerdote beijou o altar e percebeu que Gabriel colocou sua bochecha nele. O menino só desgrudou do altar depois de colocar um sorriso no rosto.

Naquele momento, o sacerdote pediu que o garoto deixasse de fazer aquilo. Ao terminar a Missa, lembrou ao pequeno o que havia lhe falado no domingo anterior: “Gabriel, eu te disse que somente eu beijaria o altar por nós dois”. O garoto, então, respondeu: “Eu não beijei o altar, ele que me beijou”. 

O pároco, já sério, disse: “Gabriel, não brinque comigo”. E o pequeno respondeu: “É verdade, ele me encheu de beijos”.

A forma como o garoto falou fez o padre sentir uma santa inveja. Ao fechar a igreja e se despedir dos fiéis, o sacerdote se aproximou do altar e colocou sua bochecha sobre ele, pedindo: “Senhor, beija-me como beijaste Gabriel””.

Deixar-se amar por Jesus

Em sua conta no Facebook, o padre compartilhou a história em forma de agradecimento ao pequeno que lhe ensinou a importância de se deixar amar por Jesus e a manter-se unido a esse amor nos momento difíceis. Diz a publicação:

“Aquele menino me lembrou que a obra não era minha e que ganhar o coração daquele povo só podia acontecer mediante aquela doce intimidade como o Único Sacerdote, que é Cristo. Desde então, meu beijo no altar é em dobro, pois sempre depois de beijá-lo, coloco minha bochecha para receber seu beijo… Aproximar os outros do mistério da Salvação nos chama a viver diariamente nosso próprio encontro, e, com o mestre Gabriel, aprendi que, antes de beijar o Altar de Cristo, tenho que ser beijado por Ele”.

Gabriel tem hoje 25 anos e mora em Yebra de Basa, na Espanha. O Padre López Cepeda vive atualmente no México. Desde 2010 não voltou à Espanha. Mas na última vez que foi ao país, encontrou-se com seus amigo adolescente. Apesar da distância, eles mantém na memória essa lembrança da qual Cristo foi o protagonista.

PADRE CEPEDA
@parroquia.delapaz

Aleteia

Do Tratado sobre o bem da paciência, de São Cipriano, bispo e mártir

Frases do Bem

(Nn. 13 et 15: CSEL 3,406-408)                (Séc. III)

 

Esperamos o que não vemos

É este o preceito salvífico de nosso Senhor e Mestre: Quem perseverar até o fim, será salvo (Mt 10,22). E ainda: Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (Jo 8,31-32).

É preciso ter paciência e perseverar, irmãos caríssimos, para que, tendo sido introduzidos na esperança da verdade e da liberdade, possamos chegar à verdade e à liberdade. O fato de sermos cristãos exige que tenhamos fé e esperança, mas a paciência é necessária para que elas possam dar seus frutos.

Nós não buscamos a glória presente, mas a futura, como também ensina o Apóstolo Paulo: Já fomos salvos, mas na esperança. Ora, o objeto da esperança não é aquilo que se vê; como pode alguém esperar o que já vê? Mas se esperamos o que não vemos, é porque o estamos aguardando mediante a perseverança (Rm 8,24-25). A esperança e a paciência são necessárias para levarmos a bom termo o que começamos a ser e para conseguirmos aquilo que, tendo-nos sido apresentado por Deus, esperamos e acreditamos.

Noutro lugar, o mesmo Apóstolo ensina os justos, os que praticam o bem e os que acumulam para si tesouros no céu, na esperança da felicidade eterna, a serem também pacientes, dizendo: Portanto, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, principalmente aos irmãos na fé. Não desanimemos de fazer o bem, pois no tempo devido haveremos de colher, sem desânimo (Gl 6,10.9).

Ele recomenda a todos que não deixem de fazer o bem por falta de paciência; que ninguém, vencido ou desanimado pelas tentações, desista no meio do caminho do mérito e da glória, e venha a perder as boas obras já feitas, por não ter levado até o fim o que começou.

Finalmente, o Apóstolo, ao falar da caridade, une a ela a tolerância e a paciência. A caridade, diz ele, é paciente, é benigna; não é invejosa, não se ensoberbece, não se encoleriza, não suspeita mal; tudo ama, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1Cor 13,4-5). Ensina-nos, portanto, que só a caridade pode permanecer, porque é capaz de tudo suportar.

E noutra passagem diz: Suportai-vos uns aos outros com amor; aplicai-vos a guardar a unidade do espírito pelo vínculo da paz (Ef 4,2b-3). Provou deste modo que só é possível conservar a união e a paz quando os irmãos se suportam mutuamente e guardam, mediante a paciência, o vínculo da concórdia.


https://liturgiadashoras.online/

“Deus entra na história humana, não a abandona”, diz Cardeal Filoni, em Mensagem de Natal

Guadium Press

Cidade do Vaticano (03/12/2020, 16:30, Gaudium Press) O Grão-Mestre da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, cardeal Fernando Filoni, a pedido do vice-governador para a América do Norte, Tom Pogge, enviou uma Mensagem em vídeo para os membros da Ordem que vivem nos EUA com o objetivo de guiá-los espiritualmente no caminho da preparação para o Santo Natal.

Significado fundamental do Advento: memória do evento histórico da vinda do Senhor na carne

Na Mensagem o purpurado destaca o significado fundamental do Advento, um tempo que, como explica o Grão-Mestre, marca “o início de um novo ano litúrgico, correspondente ao presente que vivemos, ou seja, uma memória do evento histórico da vinda do Senhor na carne e da expectativa escatológica ou última, em relação à nossa existência”.

O cavaleiro da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, carrega consigo a lâmpada da vigilância, faz sua a exortação do Senhor:  'Vigiai... fazei com que (o Senhor) não vos encontre adormecidos’.”

Advento, tempo rico de orações, meditações e celebrações para anunciar o mistério da Redenção

O Cardeal Filoni afirma em sua Mensagem que, através da liturgia, “a Igreja anuncia e celebra o mistério da Redenção e realiza a obra da salvação”.

Segundo o purpurado, “trata-se de reviver com ações sagradas e espirituais os anos não longos da vida do Senhor: sua encarnação e nascimento, seus ensinamentos e atividades, sua paixão, morte e ressurreição; enfim, o tempo em que, com o Pentecostes, a Igreja foi formada e sua missão no mundo começou. 
Todos os grandes mistérios da fé encontram espaço e vida no Ano Litúrgico”.

Reviver nas quatro semanas do Advento a longa espera do povo pela Redenção

Nas palavras dirigidas para os membros da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, o Cardeal afirma que é o memento “de reviver nas quatro semanas do Advento a longa espera do povo pela Redenção”. 

E, “isto se dá através da leitura e meditação de passagens escolhidas da Sagrada Escritura que convido a ler diariamente pela internet, na ausência de um bom livro litúrgico”, disse o Grão-Mestre que continuou: “Este tempo é rico de orações, meditações e celebrações que despertam a expectativa e a alegria que um grande evento comporta”.

O cavaleiro da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, carrega consigo a lâmpada da vigilância, faz sua a exortação do Senhor:  'Vigiai... fazei com que (o Senhor) não vos encontre adormecidos’.”
Guadium Press

Não esquecer nunca: a vida do cristão deve ser um caminho que leva ao encontro com o Senhor

Prosseguindo, em sua Mensagem preparativa para o Natal, Dom Filoni sublinha que na Encarnação, “Deus entra na história humana, não a abandona, desinteressando-se”. “O rebaixamento do Senhor que contemplamos na Encarnação não está terminado. É um mistério que continua na Igreja”, afirma.

Para Dom Fernando Filoni, “Jamais devemos esquecer que a vida do cristão é um caminho que leva ao encontro com o Senhor; como peregrinos, acompanham-nos a oração, esperança e boas obras”.

“Toda dama e cavaleiro Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, conclui o cardeal Filoni, sempre carrega consigo a lâmpada da operosidade e da vigilância, fazendo sua a exortação do Senhor:

‘Vigiai… fazei com que (o Senhor) não vos encontre adormecidos’.” (JSG)

https://gaudiumpress.org/

Portal Guadium Press

Existe o direito ao aborto? A clara resposta de 3 advogadas especialistas

Foto referencial. Crédito: Pixabay

BOGOTÁ, 04 dez. 20 / 12:26 pm (ACI).- Três advogadas especialistas explicaram que o direito ao aborto não existe no âmbito internacional e que essa prática constitui um fracasso do feminismo, que não deve proteger apenas as meninas e meninos por nascer, mas também as grávidas que enfrentam uma situação complicada.

A afirmação foi feita durante o painel “Direito à vida e ao aborto: Um olhar crítico à tendência da liberalização”, realizado na quinta-feira, 3 de dezembro, por Soledad Beltersen, professora de Direito Constitucional e Direitos Humanos da Universidade de Los Andes (Chile); María Carmelina Londoño, diretora do mestrado em direito da Universidade de La Sabana e perita da Corte Interamericana de Direitos Humanos; e Andrea Picciotti-Bayer, da Stanford University (EUA) e diretora do Conscience Project que defende o direito à objeção de consciência.

Em sua participação no evento organizado pela Clínica Jurídica da Universidade de La Sabana (Colômbia), Bertelsen explicou que “o direito internacional não contempla o direito ao aborto”.

A especialista assinalou que aqueles que argumentam o contrário citam "recomendações de comitês", como o Comitê das Nações Unidas para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW), que, entretanto, "não criam obrigações internacionais de reconhecimento do aborto porque não constituem uma fonte vinculante do direito internacional”.

Beltersen indicou que, embora essas recomendações ou "soft law" (lei suave) - como é conhecido na linguagem jurídica - possam influenciar a criação de normas ou leis vinculantes em nível internacional, não são suficientes por si mesmas, "independentemente de se multiplicarem nesse sentido”.

Além disso, a especialista explicou que para gerar um direito ou uma norma internacional também é necessário o que se conhece no mundo jurídico como "costume". Para que isso exista “seria necessária uma prática constante e uniforme dos estados de consagrar o aborto como um direito. Enquanto alguns estados o aprovam, outros o proíbem, portanto não há uma prática constante e uniforme”.

“Atualmente 43 estados proíbem o aborto, então não há uma tendência global”, destacou.

Prova disso é a recente Declaração de Genebra, assinada em outubro por 32 países, incluindo os Estados Unidos, na qual se afirma explicitamente: “Declararemos inequivocamente que não existe o direito internacional ao aborto. Temos o orgulho de colocar a saúde da mulher em primeiro lugar em cada etapa da vida".

Soledad Beltersen também explicou que se for proposto “um costume internacional que permita o direito ao aborto, o direito à vida do nascituro será suprimido. Quem pensa assim não percebe que estaria apagando artigos inteiros de tratados internacionais”.

María Carmelina Londoño, mãe de cinco filhas, disse em sua intervenção que “os avanços científicos comprovam que o ser em gestação pertence à espécie humana quando os progenitores são humanos, com um DNA independente e irrepetível. Sobre isso não há controvérsia no mundo científico nem no mundo jurídico”.

Nesse sentido, “o direito internacional desempenha um papel fundamental na proteção do ser humano por nascer, considerando as normas vigentes de proteção dos direitos humanos”.

“Para preservar a unidade e a coerência do sistema jurídico internacional que protege a dignidade humana, o aborto não pode ser considerado um direito e não pode ser considerado algo que o Estado deve promover”, frisou.

“Dado que a ciência prova que o ser em gestação é humano, então não se entende por que o direito teria que selecionar a quem defender a quem não”, prosseguiu.

A especialista destacou que “nenhum tratado internacional estabelece o direito ao aborto, mas existem tratados internacionais que reconhecem os direitos dos seres humanos por nascer como a Convenção de Direitos da Criança, que reconhece seus direitos antes e depois do nascimento.

Na Colômbia “defende-se o acesso dos animais de estimação aos cuidados médicos. Nesse contexto, seria absurdo e contraditório pensar que seres humanos não nascidos não podem ser protegidos. Isso é um absurdo”, garantiu Londoño.

Andrea Piccotti, mãe de dez filhos, também se referiu à importância do direito à objeção de consciência e explicou que os primeiros que sofrem quando se atribui o peso do "direito" ao aborto são os que fazem parte dos profissionais de saúde.

“Inclusive as pessoas que estão a favor do aborto reconhecem o direito à objeção de consciência, pelo menos por agora. Não há tempo a perder” para promovê-lo e defendê-lo, disse.

O aborto é o fracasso do feminismo

María Carmelina Londoño explicou que “para o feminismo é um fracasso pensar que o aborto é a maior reivindicação dos direitos das mulheres”. Indicou que esta postura quer "convencer as mulheres de que ter filhos é uma tragédia, um obstáculo à realização na sociedade e ao seu empoderamento".

Londoño, que se disse "feminista e revolucionária" porque defende os direitos das mulheres, inclusive das que ainda não nasceram, explicou que outro problema do feminismo radical está em sua perspectiva do que são os direitos humanos.

Em sua opinião, o problema está em "uma visão errada dos direitos humanos na qual se elogia o individualismo" em oposição à "vida em comunidade".

Andrea Picciotti, que morou na Colômbia por 10 anos e teve seis de seus filhos no país sul-americano, disse em uma rodada de perguntas que “ter um bebê é uma bênção e um desafio para a mulher. É uma fonte de sucessos para toda a vida. Por isso, deve receber apoio na família, principalmente com o pai”.

A advogada especialista destacou o grande trabalho realizado na Colômbia pelos centros de atendimento às gestantes e seus filhos, que não estão apenas em Bogotá, mas em diferentes cidades do país.

“No final das contas o que a mulher que está esperando um bebê precisa é de amor, para que saiba que foi escolhida para dar à luz no próprio corpo que tem espaço para outro ser humano. Estou aqui pessoalmente para ajudá-la”, destacou.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

ACI Digital

Jesus nasceu em 25 de dezembro? (Parte 3/7)

Nascimento de Jesus | Caravaggio

Não é uma questão de doutrina

E quanto à afirmação de que a Igreja Católica afirma que Jesus nasceu em 25 de dezembro?

Este não é o caso. A Igreja celebra o nascimento de Jesus em 25 de dezembro, mas isso não equivale a uma alegação de que ele nasceu naquele dia.

A comemoração litúrgica de um evento não significa que a Igreja afirma que aconteceu naquele dia. Por exemplo, o dia em que um santo é comemorado é frequentemente o dia de sua morte, mas nem sempre. Assim, o memorial de Santo Ambrósio é em 7 de dezembro, embora tenha morrido em 4 de abril.

Encontraremos documentos da Igreja referentes à celebração litúrgica do nascimento de Jesus em 25 de dezembro, mas não encontramos nenhum documento magisterial estabelecendo-o como um ensinamento da Igreja de que é quando ele nasceu.

Embora seu nascimento tenha profundo significado para nossa fé, o dia em que ocorreu é uma questão de história e não de doutrina, e os cristãos não precisam ser perturbados pela idéia de que ele nasceu outro dia.

Um ataque ao cristianismo – e a Cristo?

É a alegação de que Jesus nasceu outro dia um ataque ao cristianismo?

É verdade que alguns que fazem essa reivindicação querem menosprezar ou minar o cristianismo, mas nem todos têm esse motivo. Há cristãos sinceros que argumentam que Jesus nasceu outro dia. Alguns até foram acolhidos pela reivindicação do feriado pagão e estão tentando proteger o cristianismo de ser contaminado por associações pagãs.

Podemos ficar irritados quando um ateu diz, de maneira superior: “Você sabe, Jesus realmente nasceu em 25 de dezembro”, mas seus motivos são irrelevantes. A alegação que ele está fazendo é verdadeira ou falsa, e especular sobre o que está acontecendo em seu coração gerará mais calor do que luz.

O importante é a evidência e aonde ela nos leva.

Continua...

Portal Apologistas da Fé Católica

Bispos suíços lamentam êxodo recorde de católicos em 2019

Foto referencial. Crédito: Pixabay

GENEBRA, 05 dez. 20 / 09:00 am (ACI).- Em um comunicado publicado em 2 de dezembro na conclusão de sua assembleia plenária, os bispos suíços lamentaram o número recorde de fiéis que deixaram a Igreja Católica em 2019.

De acordo com os dados divulgados, em 19 de novembro, pelo Instituto de Sociologia Pastoral de San Gallen, em 2019, 31.772 fiéis deixaram a Igreja Católica, o que equivale a 1,1% dos seus membros. Isso significa um aumento de 25% em relação aos 25.336 que deixaram a Igreja em 2018.

Em sua declaração, os bispos disseram que "a pandemia pode acelerar esses eventos nos próximos meses". “A tendência é preocupante e vai gerar algumas mudanças a médio e longo prazo. No entanto, os bispos afirmam que a Igreja é o Corpo de Cristo e é muito mais do que um conjunto de fatos e números”, acrescentaram.

“Nos cantões de Genebra, Valais, Neuchâtel e Vaud praticamente não houve saídas, fato que pode ser explicado pelos diferentes sistemas fiscais eclesiais. Nos cantões de língua francesa da Suíça, o motivo de deixar a Igreja para não pagar o imposto não se aplica”, escreveu Urs Winter-Pfändler, administrador científico de projetos do instituto.

O especialista também indicou que, se os cantões de língua francesa fossem excluídos, a taxa de evasão no país seria semelhante à da Alemanha e da Áustria, que também experimentaram recordes de saídas da Igreja.

Calcula-se que há 3,1 milhões de católicos na Suíça, que tem uma população total de 8,5 milhões.

Os bispos também disseram que "no ambiente atual - que também é autoinfligido - a missão da Igreja só pode ser cumprida com grandes obstáculos".

Também indicaram que o novo "processo" denominado “Juntos no caminho da renovação da Igreja" ajudará a reavivar a fé na Suíça.

Os bispos explicaram em setembro de 2019 que o "processo" deve examinar diversos temas como a transmissão da fé, o papel da mulher na Igreja, o celibato e a ordenação de viri probati (homens casados ​​de comprovada virtude), bem como o abuso de poder na Igreja.

No entanto, especificaram que este "processo" não será igual ao polêmico "processo sinodal" que está sendo realizado na Alemanha.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

ACI Digital

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Patriarca Bartolomeu: unidade dos cristãos não é utopia, mas vontade de Cristo

Papa Francisco e o patriarca Bartolomeu I
Vatican News

A unidade dos cristãos é chamada também neste tempo a tornar-se um dom fecundo para todo o gênero humano, oferecendo solidariedade a todos, inclusive diante das emergências sociais e morais que cercam o mundo, afirma o patriarca ecumênico de Constantinopla. Bartolomeu I ressalta a sintonia fraterna com a qual compartilha as solicitudes pastorais do Papa, citando explicitamente a recente encíclica de Francisco “Fratelli tutti”, e destaca o valor do diálogo inter-religioso, da paz e da cooperação entre as religiões”.

Vatican News

O caminho rumo à plena unidade dos cristãos não parou e pode prosseguir com tenacidade, realismo e “plena confiança na providência”, precisamente porque não se baseia numa “utopia ecumenicista” estéril e não expressa nenhum “minimalismo teológico”, mas representa “a vontade de Nosso Senhor”.

A mensagem expressa pelo patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, por ocasião da festa do padroeiro Santo André Apóstolo, celebrada em 30 de novembro na Sé Patriarcal do Fanar em Istambul, na Turquia, é uma mensagem realista e confiante sobre o testemunho que os cristãos unidos podem dar no tempo presente.

Em seu discurso, proferido no final da divina liturgia, o patriarca ecumênico dirigiu palavras de agradecimento à delegação vaticana liderada pelo prefeito do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, cardeal Kurt Koch, presente em Istambul para participar das celebrações em honra do padroeiro do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, Santo André, apesar das dificuldades de viagem devido à pandemia.

40 anos de diálogo teológico entre Igrejas católica e ortodoxa

O patriarca ressaltou que precisamente em 2020 cai o 40º aniversário do início do diálogo teológico oficial entre a Igreja católica e a Igreja ortodoxa, iniciado em 1980 com o encontro em Patmos e Rodes, tendo como objetivo declarado desde o início “o restabelecimento da plena comunhão”, baseada “na unidade da fé segundo a experiência comum e a tradição da Igreja primitiva”, que “encontrará sua plena expressão na celebração comum da Eucaristia”.

A unidade dos cristãos – prosseguiu o patriarca em seu discurso – é chamada também neste tempo a tornar-se um dom fecundo para todo o gênero humano, oferecendo solidariedade a todos, inclusive diante das emergências sociais e morais que cercam o mundo.

Segundo Bartolomeu I, a degradação do pluralismo em niilismo e indiferentismo, que ameaça a estabilidade das sociedades, “não pode levar à quebra da identidade e da dimensão cristã na vida eclesial”.

Princípios morais não adaptáveis a "escolhas alternativas"

Para a Igreja de Cristo não é possível “adaptar os princípios morais e antropológicos divinos a 'escolhas alternativas' da civilização moderna secularizada”. A própria vida da Igreja, segundo o patriarca, “é uma resposta indestrutível às questões da antropologia e da moral”. E o crescimento das diferenças no terreno da antropologia e da moral “torna difícil o progresso do diálogo entre cristãos”.

Por esta razão, segundo o patriarca ecumênico de Constantinopla, nesta fase histórica “a formulação de uma antropologia cristã comumente aceita e o respeito prático por seus princípios serão um apoio importante para o curso das relações entre nossas Igrejas”.

Sintonia fraterna com as solicitudes de Francisco

A este respeito, o Patriarca Bartolomeu, em seu discurso, confirmou em várias passagens a sintonia fraterna com a qual compartilha as solicitudes pastorais do Papa, citando explicitamente a recente encíclica de Francisco “Fratelli tutti”:

“Apoiamos a iniciativa que promove a paz e a mudança. Expressamos a mensagem filantrópica da Igreja promovendo a fraternidade e a solidariedade, a justiça social e o respeito aos direitos humanos”, disse o patriarca ecumênico.

Valor do diálogo inter-religioso, da paz e da cooperação

“Estamos envolvidos no esforço para enfrentar as causas e as consequências da grande crise contemporânea dos refugiados e da imigração. Estamos transtornados com os trágicos episódios de violência em nome de Deus e da religião. Isto revela mais uma vez o valor do diálogo inter-religioso, da paz e da cooperação entre as religiões.”

A liturgia em honra ao Apóstolo André também contou com a presença de uma delegação proveniente da Ucrânia, liderada pelo primeiro-ministro Denys Shmyhal. Saudando a delegação ucraniana, o patriarca Bartolomeu confirmou sua intenção de visitar a Ucrânia em 2021, no trigésimo aniversário da independência do país.

(Fides)

Vatican News

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF