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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Santo Mauro (Amaro)

S. Amaro | Franciscanos

São Mauro foi o primeiro discípulo de São Bento de Núrsia. Ele é mencionado na biografia de São Gregório, o Grande.

Amaro é o nome pelo qual santo Mauro também é conhecido e festejado. Ele nasceu na cidade de Roma, filho único do senador Eutíquio e de Júlia uma rica fidalga, no ano de 512. Aos doze anos, teve um sonho, onde uma voz lhe dizia para entregar sua vida a serviço de Cristo, e assim seria conduzido para o caminho da santidade. Interpretou como um chamado de Deus e comunicou aos pais seu desejo de ingressar num mosteiro.

Eutíquio era amigo do abade Bento de Núrsia, venerado pela Igreja como o “pai dos monges ocidentais”, e conhecia o seu trabalho com os jovens que desejavam estudar e se aprofundar na fé, por isto decidiu que o filho iria para lá. Amaro foi confiado a são Bento, juntamente com seu primo Plácido, de sete anos, que também foi canonizado. Os meninos ingressaram no mosteiro de Subiaco, onde estudaram e aprofundaram sua fé em Deus.

Certo dia, o santo abade estava rezando e Amaro executando suas tarefas diárias, quando São Bento teve uma visão do menino Plácido se afogando no riacho onde fôra buscar água. Imediatamente, São Bento chamou Amaro e o avisou que seu primo estava se afogando, mandou que ele corresse para lá e tentasse salvar Plácido, de qualquer forma. Amaro se concentrou de tal maneira agiu tão rapidamente, que nem percebeu que andava sobre as águas daquele riacho, depois puxou o primo pelos cabelos e o levou para a terra firme. Assim, foi que aconteceu o primeiro prodígio de Amaro, que salvou o primo, andando sobre as águas, como fez São Pedro para atender o chamado do Mestre Jesus, andando no mar da Galileia.

Amaro se tornou o discípulo predileto de São Bento e o acompanhou para o mosteiro de Montecassino, quando lá se fixaram, sendo nomeado o primeiro superior e administrador. Sobre Amaro, os registros mostram que era um homem virtuoso, modelo de obediência, humildade e caridade.

Em 535 quando São Bento recebeu o convite para abrir um mosteiro sob as suas Regras na Gália, atual França . O escolhido para a missão foi Amaro, que chefiou com outros quatro monges, inclusive Fausto, que escreveu a “Vida de Amaro, abade”. O trabalho frutificou tanto que o mosteiro francês deu origem a uma cidade com o seu nome. Muitos anos depois, ele também foi dado à Congregação Beneditina Francesa de Saint Maur, uma das mais importantes instituições católicas pela formação de seus monges, que se expandiu por toda a Europa.

O monge Fausto, no seu livro, narrou que Amaro, aos setenta e dois anos, contraiu a peste, epidemia que havia se instalado no mosteiro, levando à morte uma centena de religiosos. Ele agonizou durante cinco meses, morrendo santamente em 15 de janeiro de 584. Foi sepultado na igreja de São Martinho, a mesma em que costumava ir rezar. Atualmente suas relíquias estão na Cripta de a Capela do mosteiro de Montecassino, na Itália. A Igreja o canonizou e a festa de Santo Amaro acontece no dia de sua morte. A partir de 1962, o seu primo passou a ser celebrado junto com ele. O culto de Santo Amaro é muito vigoroso em todo o mundo, principalmente na Europa e na França.

A Igreja também celebra neste dia a memória dos santos: Isidoro de Alexandria, Miqueias e João Calibita.

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Descubra a linguagem do perdão e seus benefícios

Antonio Guillem | Shutterstock

Dependendo do nosso temperamento, a linguagem do perdão pode assumir diferentes formas. Existem 5 formas de desculpas. Qual seria a sua, e você pode adivinhar qual é a desculpa que as pessoas que estão ao seu redor usam?

A falta de jeito ou mesquinhez, um arranhão ou um tapa na cara… tantas ofensas que prejudicam o relacionamento, quando não o rompem. Às vezes, apesar de um pedido de perdão e seus benefícios, a harmonia de antes não retorna. E sem saber explicar. De acordo com Gary Chapman, o motivo é simples: não falamos a mesma linguagem do perdão que a outra pessoa, mas isso pode ser aprendido!

“Existem cinco aspectos básicos de desculpas. Nós chamamos eles: cinco formas do perdão. Cada um é importante, mas um (ou mais) em particular terá o maior impacto em cada pessoa”, diz o especialista em seu livro The five languages of apology [As cinco linguagens do perdão: aprender a pedir desculpas e decifrar as desculpas dos outros]. Conhecê-las permite usar a linguagem mais adequada, dependendo do indivíduo e da situação.

Quando você usa a linguagem do perdão com a qual as pessoas em sua vida se identificam, você as ajuda a “perdoarem você de verdade”, diz Chapman. “Se você não falar com elas de uma maneira que elas entendam, elas não terão certeza de que você é sincero”. Entre marido e mulher, pais e filhos, amigos e colegas, aprenda a decifrar a linguagem do pedido de desculpas para alcançar o perdão genuíno e a reconciliação profunda.

Expressando pesar: “Sinto muito”

Um simples “sinto muito” pode desempenhar um papel fundamental na recuperação do relacionamento. A ausência dessa frase pode parecer óbvia para algumas pessoas. Se a pessoa culpada não perceber que se esqueceu dessas “palavras mágicas”, pode ter certeza de que a pessoa com quem está falando está percebendo….

Perdão por quê? Um pedido de desculpas tem mais efeito se for especificado. Se eu largar alguém com quem tinha um encontro no cinema, não direi apenas: “Sinto muito ter perdido o filme”. A pessoa ficará mais convencida se você listar as consequências de sua ausência para ela: “Eu sei que você saiu de casa na hora certa interrompendo o que estava fazendo. Você tinha que dirigir no horário de pico. Você teve que esperar e estava preocupado comigo”, etc.. Esses detalhes revelam que você não está minimizando sua culpa e dão a entender à pessoa ofendida que você entende o mal que lhe causou.

Evite o “mas”… O arrependimento sincero não deve estar acompanhado de restrições. Como irmãs, Iris e Maria freqüentemente estavam em conflito. Cada uma queria um relacionamento melhor, mas nenhuma das duas sabia como fazê-lo. Quando eu perguntei à Maria: “Iris pede desculpa quando fica brava?” Ela respondeu: “Ela pede desculpa o tempo todo, embora geralmente conclua dizendo: ‘Mas eu gostaria que você parasse de me difamar por não ter tantos estudos quanto você’. Seu pedido de desculpa é como outro golpe”.

Cada vez que culpamos o outro, passamos do pedido de desculpas à ofensa. Não do perdão à reconciliação.

Reconhecendo a responsabilidade: “Eu estava errado”

Como chefe, Luís acostumava manter a calma, mas naquele dia perdeu a paciência. Ele foi falar com um de seus funcionários asperamente. Suas palavras foram justas e suas reprovações necessárias, mas expressas com raiva. Esse tipo de comportamento tende a quebrar os relacionamentos. Um simples pedido de desculpas pode mudar tudo; isso implica reconhecer seu erro.

Por que é tão difícil para alguns de nós dizer “Eu estava errado”? Muitas vezes, nossa relutância em reconhecer nossos erros está ligada ao nosso senso de autoestima. Admitir que erramos é visto como uma fraqueza. Podemos dizer a nós mesmos: só os perdedores confessam. Na realidade, todos cometemos erros. Um adulto maduro aprende a assumir a responsabilidade por seus próprios erros. Os adultos imaturos nunca deixarão de tentar justificar seus erros.

Aceitar a responsabilidade é, em essência, uma disposição para assumir a responsabilidade. Para muitas pessoas, no entanto, a parte mais importante de um pedido de desculpas é o fato de reconhecer o erro do infrator. Como disse uma testemunha: “Dizer ‘sinto muito’ não é suficiente. Quero ter certeza de que você entende que o que fez foi errado”.

Correção: “O que posso fazer para corrigir as coisas?”

Para algumas pessoas, a frase “Tratar você assim foi errado” deve ser seguida por “O que posso fazer para mostrar que ainda gosto de você?” Sem esta tentativa de reparação, a pessoa ofendida duvidará da sinceridade do pedido de desculpas. Eles continuarão a se sentir mal amados, mesmo que você diga: “Sinto muito. Eu estava errado”. Ele ou ela precisa ter certeza de que o relacionamento continua a ter uma base sólida.

A questão então é como podemos compensar o dano causado. Para corrigir, muitas vezes você terá que fazer mais do que expressar essas cinco formas de desculpa. Pode exigir um reembolso (de um carro danificado, um relógio quebrado, etc.) ou a restauração de algo (de uma reputação ou dignidade).

Se você não tiver certeza do que a pessoa ofendida valorizará como um remédio adequado, pergunte à ela. Alguns exemplos de perguntas: “Sinto muito ter ofendido a sua reputação. Devo pedir desculpas publicamente à você?” Ou, “Eu quebrei essa promessa um milhão de vezes. Você quer que eu a coloque por escrito desta vez?”

Vontade de mudar: “Vou tentar nunca mais fazer isso”

Aqueles que falam a linguagem do perdão precisam se convencer da sinceridade do ofensor, que mude seu comportamento e que não cometa o mesmo erro na semana seguinte. A condição para o arrependimento sincero é, portanto, a disposição para mudar. Implica reconhecer que o que fizemos foi errado, que magoou a pessoa que amamos. O crente pode pedir ajuda a Deus.

Muitas vezes, foi útil para mim escrever num cartão as mudanças a serem feitas e, em seguida, colá-lo no espelho em frente ao qual eu faço a barba pela manhã. É uma forma de priorizá-las. Assim, fico com elas em mente o dia todo. Escrever também permite que você esclareça suas idéias e as torne mais concretas. Você pode começar escrevendo uma frase como: “Vou tentar não culpar os outros por minhas emoções negativas”. Então pense em como colocar essa intenção básica na prática. Em vez de dizer assim: “Estou com raiva porque você…” poderia ser “Estou com raiva porque a situação…”

Você pode verificar que um plano específico é mais fácil de implementar do que uma intenção geral. E, ao colocá-lo na prática, mostrará ao ofendido suas boas intenções.

Pedindo desculpas diretamente: “Você me perdoa?”

Você reconheceu seu erro. Você expressou seu pesar. Você pode ter oferecido uma correção. Mas nem sempre isso é suficiente! Quando perguntamos: “O que você espera encontrar num pedido de desculpas?” por volta de um em cada cinco (21%) diz: “Espero que ele (ela) se desculpe comigo. Pedir perdão mostra que você está disposto a colocar o futuro do relacionamento nas mãos da pessoa ofendida”.

“Você me perdoa, né?” Você não pode responder a essa pergunta no lugar da outra pessoa. Perdoar ou não perdoar, a decisão é sua. E o futuro do relacionamento depende dessa decisão. Fica eliminado o teu controle da situação e para algumas pessoas isso pode ser extremamente desconfortável .

Não exija perdão. Você não conseguirá obtê-lo dessa forma, pelo seu próprio modo de ser. O perdão consiste em suspender o castigo e deixar a pessoa retomar o seu lugar nas nossas vidas. “O nosso relacionamento me interessa muito. Então eu escolho aceitar suas desculpas e não pedir justiça”. Acima de tudo, é um presente. Um presente que é exigido não é mais um presente. Se eu feri alguém, não estou na posição do monarca que, desde o seu trono, teria o direito de julgar o ofendido, culpado de ter um coração implacável, nem devo incitá-lo a se culpar por não me perdoar. Isso seria manipulação.

Aleteia

São Tomé e Príncipe: Bispo recomenda cumprir antes de tudo as promessas feitas no baptismo

São Tomé e Príncipe, Ordenação diaconal de Frei Manuel Ramos 

O Bispo da diocese de São Tomé e Príncipe, D. Manuel António Mendes dos Santos, durante a celebração da festa de Santo Isidoro, recomendou a cada cristão a cumprir em primeiro lugar as promessas feitas no baptismo, e conferiu o Ministério do Acolitado ao Frei Manuel Ramos, numa altura em que a Igreja celebrava a solenidade do Baptismo de Jesus.

Melba Afonso – Rádio Jubilar, São Tomé e Príncipe

Em São Tomé e Príncipe, no final de semana, as atenções estavam voltadas para o sul, onde os cristãos se dirigiram em peregrinação à paróquia de Ribeira Afonso, para a festa do Santo Isidoro o Lavrador, Padroeiro dos milagres nesta diocese.

A paróquia de Ribeira Afonso acolhe os cristãos de todas as paróquias, e não só, em peregrinação todos os dias 10 de cada mês até ao dia da festa que culmina no dia 10 de janeiro de todos os anos.

Este ano, a celebração foi presidida por D. Manuel António Mendes dos Santos que recomendou a cada cristão a cumprir em primeiro lugar as promessas que fez no baptismo.

Durante a celebração o prelado também conferiu o Ministério do Acolitado ao Frei Manuel Ramos que, na ocasião, considerou nobre o Ministério que recebeu.

Vatican News

A Igreja não é uma instituição religiosa humanitária, afirma Cardeal Müller

Cardeal Müller | Guadium Press
Cardeal Müller: o apelo a uma “fraternidade universal” sem Jesus Cristo é uma corrida louca na terra de ninguém.

Redação (13/01/2021, Gaudium Press) O cardeal Gerhard Müller, prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, publicou recentemente um artigo ao qual ele deu o título de “O cristocentrismo do serviço de Pedro e por que só existe um Papa” no qual, além de explicar o ministério petrino, o Purpurado alerta contra o idéia de uma fraternidade universal fora de Cristo.

No artigo publicado por “La Nuova Bussola Quotidiana” (https://www.lanuovabq.it/) o prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé afirma Cardeal:  

“Qualquer apelo a uma ‘fraternidade universal’ sem Jesus Cristo, o único verdadeiro Salvador da humanidade, se tornaria, do ponto de vista da Revelação e da teologia, uma corrida louca em terra de ninguém”

A Igreja não é uma comunidade de membros de uma instituição religiosa humanitária, partilhada também por ateus

O Purpurado recorda em seu artigo:

“A Igreja do Deus Trino não é de forma alguma uma comunidade de membros de uma instituição religiosa humanitária, que poderia prescindir do Deus Trino pessoal e ser partilhada também por ateus, no sentido da identificação panteísta do ser com a ficção personificada do deus de Spinoza (deus sive substantia sive natura) ”.

Vaticano II e rejeição do pluralismo religioso

O cardeal cita o Concílio Vaticano II para mostrar a rejeição do pluralismo religioso e do relativismo na exigência da verdade, bem como a necessidade de pertencer à Igreja Católica para ser salvo:

“… não puderam ser salvos aqueles homens que, sabendo que a Igreja Católica foi instituída por Deus por meio de Jesus Cristo como necessária, se recusaram a entrar ou perseverar nela” (Lumen Gentium 14).

No diálogo inter-religioso com o islã: afirmar que Jesus Cristo é o Filho de Deus feito homem e não apenas um dos profetas

“Mesmo no diálogo inter-religioso com o Islã”, afirma o Cardeal Muller, “devemos dizer francamente que Jesus Cristo não é um dos profetas (Mt 16,14), que nos remete a um deus comum além da autorrevelação no Filho de Deus feito homem, “como se, –fora do ensino da fé–, no vazio dos sentimentos religiosos – segundo vãs palavras religiosas, “afinal, todos nós cremos na mesma coisa”. (JSG)

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Como Jesus viveu sua infância e juventude?

Imagem referencial. Foto: Wikipédia (Domínio público)

Cidade do México, 14 jan. 21 / 06:00 am (ACI).- Como Jesus viveu sua infância, adolescência e juventude? É verdade que foi para a Índia? Pe. José de Jesus Aguilar, cônego da Catedral Primaz do México e vice-diretor de Rádio e Televisão da Arquidiocese do México, responde.

Em um vídeo, Pe. Aguilar assinalou que “o Tempo de Natal acaba de terminar". Após ver na liturgia "como os magos adoravam o Menino Jesus", apenas uma semana depois, recorda-se "que esse menino tem agora cerca de 30 anos e é batizado por João Batista”. 

“E vem neste tempo no qual estamos acostumados a que as revistas de fofocas nos digam tudo sobre todas as pessoas: o que fizeram, o que aconteceu, etc. Pensamos que naquele tempo acontecia a mesma coisa”, lamentou.

O sacerdote mexicano explicou que "Deus, quando permite que a Escritura seja escrita, inspira algumas pessoas para falar sobre coisas essenciais, coisas importantes".

“Portanto, na Bíblia, vamos encontrar certos elementos da história, mas não a história completa de todos os personagens, não as biografias. Vamos encontrar profecias, veremos como elas são cumpridas e, sobretudo, descobriremos que Deus nos pede certos elementos, como os mandamentos, por exemplo, para que tenhamos uma vida adequada e nos aproximemos dessa salvação que Cristo nos oferece”.

Pe. Aguilar indicou que, seguindo os costumes judaicos da época, “Jesus Cristo todos os sábados se reunia com sua família para celebrar o Sabbat, que São José era o encarregado de lhe ensinar as leis judaicas, de levá-lo à sinagoga para que lá fizesse suas orações”.

Além disso, indicou, “Jesus deixava seus cabelos crescerem como todos os judeus, sua barba também, que Jesus Cristo usava um manto para orações, que orava com os Salmos, que ia a Jerusalém todos os anos e trabalhava na oficina de seu pai, com a profissão que, precisamente, aprendeu dele”

O sacerdote mexicano alertou que “aquelas histórias que aparecem em nosso tempo sobre o Menino Jesus que realizava milagres, que se irritava e fazia alguém morrer, etc., não são tiradas dos Evangelhos, mas estão cheias de elementos que surgiram muitos anos depois”.

Pe. Aguilar explicou que, nos chamados "evangelhos apócrifos", diz-se "que Jesus Cristo, de repente, quando via que o pai não tinha tábuas para fazer seus trabalhos, tocava-as e estas se alongavam, ou que o menino começava a fazer passarinhos de barro, soprava-os e estes saíam voando. Essas coisas são contrárias inclusive aos Evangelhos, porque recorda que o Evangelho nos menciona que o primeiro milagre que Jesus realiza é o das Bodas de Caná”.

Portanto, enfatizou, "não houve milagres na infância, adolescência e juventude de Cristo".

“Quando o Evangelho menciona que as pessoas de seu povo se surpreendiam quando Cristo, aos 30 anos, começa a pregar incrivelmente, começa a fazer milagres incrivelmente, as pessoas questionam que este não é o filho de José, que cresceu todo o tempo conosco, não é filho do carpinteiro. Isso nos indica que Jesus nunca saiu de Nazaré”, continuou.

“Não foi estudar na Índia, nem estudar em Cachemira, nem esteve entre os grandes rabinos do Templo de Jerusalém. Não, precisamente isso era o que chamava a atenção, que um menino, que um adolescente, que um jovem, que um homem que todo o tempo esteve crescendo em Nazaré tenha começado a pregar de tal maneira e tenha realizado os milagres tão extraordinários que as pessoas estavam vendo”, destacou.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

ACI Digital

EUA: nos 48 anos da lei que aprovou o aborto, Bispos pedem dia de Jejum e Oração

Guadium Press
O dia de jejum e oração será em 22 de janeiro, 48º aniversário da decisão da Suprema Corte sobre o “Roe v. Wade”, que ordenou o aborto em todo o país.

Nova Jersey – EUA (13/01/2021, 14:50, Gaudium Press) “Ao comemorar este trágico evento na história de nossa nação, lembramos os milhões de vidas perdidas no aborto e oramos pelas mães e pais que sofreram os efeitos trágicos” desse homicídio legalizado, diz uma carta assinada por todos os bispos católicos de Nova Jersey.

Assina também a carta-convite o Cardeal Joseph Tobin de Newark e Bispo David O’Connell de Trenton.

Dizem os Bispos em seu apelo:
“Nós, os bispos católicos de Nova Jersey, pedimos aos católicos e às pessoas de boa vontade que se juntem a nós … em um dia de oração e jejum para acabar com o aborto”.

O dia de jejum e oração está marcado para o dia 22 de janeiro, data que marca o 48º aniversário da decisão da Suprema Corte a propósito do caso “Roe v. Wade”, que ordenou o aborto legal em todo o país e acontece uma semana antes da “Marcha Nacional pela Vida”, em Washington.

Governador de Nova Jersey promete legislação que tornará as regras pró-aborto parte da lei estadual

No último mês de outubro –em meio a mortandade causada pelo coronavírus– o governador de Nova Jersey, Phil Murphy, anunciou uma legislação que tornará as regras pró-aborto parte da lei estadual.

A “Lei de Liberdade Reprodutiva” garante o direito ao aborto de acordo com a lei estadual e exige que a maioria das seguradoras privadas cubra o aborto e o controle de natalidade sem nenhum custo adicional.

Também remove algumas restrições ao aborto, enquanto permite que assistentes médicos, parteiras certificadas e outras enfermeiras realizem abortos legais.

O projeto recebeu críticas significativas de defensores da vida no estado, incluindo Lisa Hart, vice-presidente do Morris County Right to Life, e Christine Flaherty, diretora da Lifenet, informou o “Beacon”, o jornal da Diocese de Patterson.

“A legislação tenta consagrar para sempre a capacidade de matar um bebê no útero por nove meses. Remove a proteção da consciência dos trabalhadores médicos. Permite que não médicos façam abortos” disse Lisa Hart.

O dia de jejum e oração será em 22 de janeiro, 48º aniversário da decisão da Suprema Corte sobre o “Roe v. Wade”, que ordenou o aborto em todo o país.

O protesto dos Bispos contra o projeto do governador de Nova Jersey

Os Bispos protestam “contra este novo projeto ultrajante, que está sendo acelerado pelo governador Murphy, que vai expandir o aborto no estado”.

Os prelados enfatizaram o compromisso da Igreja Católica com a dignidade humana e reiteraram sua dedicação à criação de uma cultura da vida.

Pedido de confiança na intercessão de Nossa Senhora de Guadalupe, protetora dos nascituros

“A Igreja Católica está empenhada em proteger toda a vida, desde a concepção até a morte natural. Vamos trabalhar vigorosamente para garantir que as leis de nosso estado e país protejam e defendam a dignidade intrínseca de todas as pessoas “, disseram os Prelados.

“Nós humildemente imploramos a nossa Mãe Santíssima sob seu título de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira das Américas e Protetora dos Não Nascidos, que interceda em nosso nome para que esses esforços para acabar com o aborto sejam guiados por misericórdia, compaixão e especialmente caridade”.  (JSG)

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São Félix de Nola

Franciscanos

De origem síria, Félix é filho mais velho de Hermias, um soldado sírio que tinha se retirado para Nola, perto de Nápoles, na Itália. Após a morte de seu pai, Felix vendeu quase todos os seus bens e deu para os pobres e passou a seguir a sua vocação clerical. Foi ordenado presbítero pelo bispo Maximus de Nola.

Durante as perseguições do Imperador Décius, o velho bispo Maximus, ajudado por Félix, fugiu para as montanhas e Félix foi preso, surrado e torturado para renegar a sua fé. A lenda diz que um anjo o livrou da prisão para que ele cuidasse do bispo doente.

Félix escondeu Maximus em uma casa abandonada. Diz ainda a tradição que, quando os dois estavam seguros dentro desta velha casa, uma aranha rapidamente teceu uma enorme teia sobre a porta de modo que todos pensassem que a casa estava abandonada há tempos. Os soldados imperiais por lá passaram e não entraram devido a enorme teia.

Com a morte de Décius em 251DC, as autoridades encerraram as perseguições aos cristãos.

Após a morte do Bispo Maximus, Félix foi escolhido para ser o bispo de Nola, mas recusou a favor de Quintus, um padre mais antigo e mais experiente.

Félix passou a explorar a sua pequena fazenda e dava tudo que nela produzia para os pobres e doentes. A pouca informação sobre São Félix vem de cartas e poesias que enviava para São Paulinus de Nola, que serviu como um porteiro na igreja dedicada a São Félix, e que mais tarde escreveu uma espécie de biografia de São Félix de Nola.

Félix faleceu em 255 de causas naturais, mas é normalmente listado como mártir devido às torturas e privações de que foi vítima durante as perseguições aos cristãos.  Seu túmulo tornou-se local de peregrinações e vários milagres foram creditados a sua intercessão.  Ele é invocado contra doenças nos olhos e picadas de insetos.

A Igreja também celebra neste dia a memória dos santos: Dácio, Ida e Bv. Pedro Donders e Bv. Odorico de Pordenone.

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Beato Pedro Donders

Beato Pedro Donders | ArqSP

Pedro Donders nasceu em 27 de outubro de 1809, no sul da Holanda . Seus pais, Arnoldo e Petronila, tiveram dois filhos que sobrevieram a mortalidade infantil da época. Pedro, era o mais velho e muito doente; Martino, era o caçula e deficiente.

Pedro tinha seis anos de idade, quando sua mãe morreu e diante dessa circunstância precisou deixar os estudos para ajudar seu pai, já muito idoso, na renda familiar. Depois por causa de sua saúde frágil não foi aceito no serviço militar, mas sua vocação era o sacerdócio.Também devido a sua condição física, escassa capacidade intelectual e pobreza material, não permitiam que seguisse o seu chamado. Entretanto Pedro insistia com seu pároco que o ajudava , até que conseguiu que o recebessem no seminário, mais como empregado do que como noviço.

Pedro se interessava pelas missões e depois de ser rejeitado pelos Jesuítas, Redentoristas e Franciscanos, acabou ingressando no Seminário diocesano. No ano de 1839 o Seminário foi visitado pelo Prefeito Apostólico do Suriname, Guiana Holandesa, buscando ajuda para seu território de missão que estava numa situação muito crítica. Dos seminaristas, apenas Pedro Donders se ofereceu. Em 5 de junho de 1841 foi ordenado sacerdote. Um ano mais tarde chegou em Paramaribo, uma região selvagem quatro vezes maior que a Holanda. Era seu campo de missão.

Os primeiros catorze anos foram dedicados à formação dos catequistas, das crianças e às visitas pastorais entre os escravos das fazendas holandesas. Era enorme a distância religiosa e moral, tanto entre os brancos como entre os negros. A rotina de padre Pedro iniciava nas primeiras horas da madrugada quando rezava a Santa Missa e se entregava às orações, depois saia para visitar as famílias.

Em 1856 recebeu o encargo da pastoral dos enfermos, dedicando-se especialmente aos leprosos de Batávia, local oficial para os leprosos, onde existiam mais de quatrocentos enfermos de ambos os sexos e com todos os tipos de lepra. Nesta tarefa, nenhum capelão resistia mais de um ano. Ele ficou quase trinta, sempre à inteira disposição dos miseráveis. Não se contentava somente com palavras piedosas. Fazia de tudo. Principalmente aos pacientes terminais. Suspendia os corpos para dar-lhes de beber e lavava com zelo aquilo que nenhum ser humano gostaria de ver: um corpo humano quase decomposto, mas, vivo!

Em 1865 chegaram os Missionários Redentoristas no Suriname, com a missão de continuar os trabalhos de evangelização. Os quatro holandeses sacerdotes diocesanos poderiam optar em voltar para a Holanda. Dois sacerdotes regressaram. Padre Pedro decidiu ficar e pediu seu ingresso na Congregação do Santíssimo Redentor, professando os votos em 1867.

No final do ano 1886, pela última vez, padre Pedro visitou todos os seus enfermos. Atendeu as confissões de todos e lhes deu a Santa Comunhão. Um ano depois no dia 14 de janeiro de 1887, morreu de uma grave enfermidade renal. Santamente terminou sua vida e apostolado de oração e trabalho contínuo e de muitos sofrimentos.

O Papa João Paulo II proclamou Beato Pedro Donders em 1982, designando o dia de sua morte para as honras litúrgicas.

Outros santos e beatos;
Santo Barbásimas e companheiros — martirizados em 346. Barbásimas, bispo de Selêucia, na Pérsia, juntamente com seus 16 companheiros de cárcere, foi barbaramente torturado. Em seguida, foram todos condenados ao patíbulo.
são Dácio — bispo de Milão, morto em 552. Teve de abandonar a cidade quando esta caiu em poder dos ostrogodos arianos.
São Deusdedit (†664) — anglo-saxão, bispo de Cantuária, em 655.
Santos Isaías, Sabas e companheiros — martirizados em 309. Eram monges que viviam no monte Sinai; foram massacrados pelos árabes pagãos.
São Malaquias, profeta (século V a.C.) — último dentre os 12 profetas menores, continuou os trabalhos de reforma religiosa empreendidos por Esdras e Neemias, depois da reconstrução do templo e do reinício do serviço litúrgico. Ele, de fato, exproba os sacerdotes por oferecerem vítimas impuras a Deus, em sacrifício; condena os matrimônios com os idólatras e os divórcios freqüentes; exorta o povo à observância da lei e anuncia o retorno de Elias.
Santos mártires de Raithu — 43 eremitas, que viviam nas cercanias do mar Vermelho, mortos em 510 por etíopes selvagens.
São Sabas da Sérvia — bispo (1176-1235); filho caçula do rei, fez-se monge no monte Atos. Também seu pai lhe seguiu o exemplo, trocando a coroa pelo hábito monacal. Sabas foi designado arcebispo da Sérvia, desempenhando habilmente suas funções; promoveu a construção de muitas igrejas.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

Arquidiocese de São Paulo

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Cristofobia deve aumentar na Europa, prevê Relatório sobre a Liberdade Religiosa

Rafal Cichawa - Shutterstock
por Francisco Vêneto

Levantamento, que será publicado em abril, aponta que os cristãos continuam sendo a religião mais perseguida do mundo.

Cristofobia deve aumentar na Europa, prevê o Relatório sobre a Liberdade Religiosa no mundo, realizado pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS). O documento será divulgado na íntegra em abril, mas a filial da fundação pontifícia em Portugal antecipou nesta terça-feira que a situação dos cristãos “tem vindo a piorar” e que “há sinais de uma crescente hostilidade e ressentimento em relação aos crentes na Europa”.

O detalhado Relatório sobre a Liberdade Religiosa no mundo é publicado a cada 2 anos pela fundação, a fim de conscientizar a sociedade sobre a cristofobia e a perseguição religiosa, bem como para exigir ações das autoridades visando proteger o direito fundamental ao livre e responsável exercício da religiosidade.

Thomas Heine-Geldern, presidente executivo internacional da fundação, confirmou que a situação piorou em todo o mundo, agravada pelas consequências da pandemia de covid-19.

“Durante este período, muitos cristãos, já oprimidos, sofreram uma verdadeira via sacra de pobreza, exclusão e discriminação”.

Exemplificando por que a comunidade cristã continua sendo a mais perseguida em todo o planeta, o presidente internacional da AIS destacou três casos:

  • o da África, “que voltou a ser um continente de mártires”;
  • o do Médio Oriente, em situação “extremamente grave” com a persistência da ameaça jihadista, embora haja “pequenos sinais de esperança”;
  • e a da Ásia, onde “movimentos nacionalistas e regimes autoritários estão dificultando a vida de muitos cristãos”.

Cristofobia deve aumentar na Europa

Mas Heine-Geldern também alerta contra a discriminação cada vez mais perceptível na Europa. Nesse continente supostamente democrático e livre, vem crescendo a hostilização aos crentes sob a omissão dos meios de comunicação social.

“Em muitos países, mesmo não havendo perseguição pública visível, há cada vez mais ressentimento e hostilidade em relação aos crentes. Isto está ficando cada vez mais evidente na Europa. Os cristãos de hoje são confrontados com a tentativa de destruir as raízes cristãs da sociedade e construir uma sociedade exclusivamente individualista, sem Deus”.

Entre as várias formas de perseguição aos cristãos, Heine-Geldern ressalta a “tentativa de radicalizar os indivíduos e impor à força uma visão fundamentalista do mundo islâmico” em várias partes do mundo, “semeando terror e violência e falsificando a religião e o nome de Deus”.

O próximo Relatório sobre a Liberdade Religiosa a ser publicado pela Fundação AIS cobrirá os 2 anos transcorridos entre o final de 2018 e o de 2020. Normalmente, o relatório é divulgado em novembro, mas, no ano recém-terminado, a pandemia forçou o adiamento da publicação para abril de 2021.

Aleteia

BISPO DE CAMAÇARI (BA) DEMONSTRA PREOCUPAÇÃO COM DESEMPREGO POR CONTA DO FECHAMENTO DAS FÁBRICAS DA FORD NO BRASIL

CNBB

O bispo da diocese de Camaçari, dom João Carlos Petrini, emitiu nesta terça-feira, 12, uma nota por ocasião do encerramento das atividades das fábricas da Ford no Brasil, inclusive em Camaçari. Na nota ele demonstra preocupação com as pessoas que ficarão desempregadas e todo impacto que isso causa na sociedade.

No texto, o bispo afirma que tal decisão atinge não somente os que dispunham de emprego direto e os terceirizados, mas o comércio, grande e pequeno, movido pelos recursos colocados em circulação por tão grande número de trabalhadores.

“A problemática levantada pelo anúncio da Ford envolve diversos setores: a própria empresa, os empregados e terceirizados com suas famílias, as autoridades municipais, estaduais e federais, os sindicatos. Então, um setor, no caso a Ford, não pode tomar decisões autônomas que afetam de maneira gravíssima os outros setores”.

Confira a nota na íntegra:

NOTA POR OCASIÃO DA CRISE NA FORD

A Diocese de Camaçari vem, por meio desta nota, manifestar a preocupação com o sofrimento de milhares de pessoas que estão perdendo o emprego pelo fechamento das fábricas da Ford no Brasil, inclusive, em Camaçari.

Esta decisão atinge não somente os que dispunham de emprego direto e os terceirizados, mas o comércio, grande e pequeno, movido pelos recursos colocados em circulação por tão grande número de trabalhadores.

A problemática levantada pelo anúncio da Ford envolve diversos setores: a própria empresa, os empregados e terceirizados com suas famílias, as autoridades municipais, estaduais e federais, os sindicatos. Então, um setor, no caso a Ford, não pode tomar decisões autônomas que afetam de maneira gravíssima os outros setores.

O bom uso da razão exige que todos os fatores em jogo sejam adequadamente considerados, na busca de soluções que possam dar atenção à complexidade dos problemas. Se a Ford tem o direito de reorganizar sua produção, mais adequada ao mercado e incorporando novas tecnologias, os empregados têm o direito de garantir a sobrevivência das próprias famílias, as autoridades públicas têm o direito de evitar o colapso social numa cidade como Camaçari, com previsíveis problemas da ordem social, os sindicatos têm o direito de defender a justiça nas relações entre o capital e o trabalho.

Pedimos que todos os setores envolvidos no problema apresentado pela Ford, se encontrem para dialogar e negociem os passos mais adequados, compreendendo melhor as exigências de todos e elaborando respostas que permitam atravessar este período de transição, minimizando danos e sofrimentos para cada setor.

Se é necessário um tempo para a transição de uma estrutura produtiva que atualmente pouco responde à demanda do mercado, o caminho melhor será promover a cooperação de todos os setores afetados por essa crise, (Empresa, Empregados, Município, Governo Estadual; Governo Federal, Sindicatos) para ofertar aos que hoje estão ameaçados de desemprego cursos de atualização tecnológica, de modo que possam ser incorporados à nova etapa de produção que está sendo projetada, negociando detalhadamente a parte que cada setor pode assumir nessa tarefa, os prazos e os modos de realização.

O Papa Francisco nos recordou na Carta Encíclica “Irmãos Todos” que todos procedemos do mesmo Criador e Pai, todos somos chamados a cooperar para edificar e bem e a paz na sociedade, todos somos responsáveis, uns pelos outros.

Assim, “cresceremos em tudo em direção àquele é a Cabeça, Cristo, cujo corpo, em sua inteireza, bem ajustado e unido por meio de toda junta e ligadura, com a cooperação harmoniosa de cada uma de suas partes, realiza o seu crescimento para a sua própria edificação no amor”. (Carta aos Efésios 4, 15-16).

Camaçari 12 de janeiro de 2021
Dom João Carlos Petrini

CNBB

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF