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sábado, 27 de fevereiro de 2021

Permitem marchas feministas do 8M mas restringem cerimônias religiosas na Espanha

Imagem referencial. Crédito: Josh Applegate / Unsplash

MADRI, 26 fev. 21 / 10:36 am (ACI).- Apesar da pandemia do coronavírus Covid-19, as autoridades espanholas permitirão as marchas feministas marcadas para 8 de março deste ano, enquanto mantêm fortes restrições sobre o deslocamento e reunião de pessoas, assim como sobre o culto religioso.

Várias organizações feministas já estão convocando manifestações em várias partes da Espanha. Na capital Madri, as passeatas foram autorizadas pedindo que não excedam 500 pessoas.

Enquanto a ministra da Saúde, Carolina Darias, desaconselha as marchas dizendo que "não há lugar", porque "a situação epidemiológica não permitiria ou não entenderia a realização desses atos", o epidemiologista Fernando Simón, diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias do Governo da Espanha, tem se mostrado favorável às convocatórias feministas e garantiu que, para ele, são menos arriscadas que as procissões da Semana Santa.

Para o especialista em saúde da gestão do socialista Pedro Sánchez “não é a mesma coisa estar debaixo de um andor de Semana Santa levado por muita gente, que em uma manifestação de 500 onde se podem manter as distâncias”.

O representante do governo em Madri, José Manuel Franco, disse à rádio pública Onda Madri que os pedidos que recebeu para realizar marchas na capital espanhola “não foram proibidos porque mantêm os parâmetros exigidos agora nesta situação de pandemia”.

Em várias comunidades autônomas espanholas, já foram anunciadas restrições importantes às celebrações da Semana Santa e outras celebrações tradicionais ligadas à Igreja.

Em declarações à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, Luis Losada, diretor de campanha do CitizenGO na América Latina, disse que fica indignado pois mesmo com diversas festas tradicionais e de devoção popular sendo canceladas, as “feministas insistam em sua celebração”.

“Continuamos com toques de recolher e fechamentos de perímetro. Os bares também sofrem restrições, quase 100 mil pessoas morreram, a economia caiu mais de 10%, centenas de milhares perderam seus empregos, mas as feministas têm outras prioridades”, criticou.

“É uma irresponsabilidade que me atreveria a qualificar de criminosa”, acrescentou.

Losada lembrou que “ficou demonstrado que o último dia 8 de março foi um fator grave na expansão do vírus. A própria vice-presidente, Carmen Calvo, e a ministra Irene Montero foram infectadas. E ainda assim insistem”.

Para Losada é “um sinal de que a ideologia é um valor absoluto para elas. Como dizia Chesterton, quando se deixa de acreditar em Deus, se termina acreditando em qualquer coisa”.

Por sua vez, o sacerdote espanhol Juan Manuel Góngora, que conta com mais de 31 mil seguidores na rede social Twitter, lamentou que “nestes dias estamos contemplando com espanto como, em meio a uma pandemia, a Delegação do Governo de Madri vai autorizar o 8M com medidas irrisórias”.

“A permissão destas concentrações é um escárnio para todos os cidadãos que cumprem as medidas impostas”, criticou.

“Ao mesmo tempo, já ouvimos 24 horas por dia, 7 dias por semana, que este ano devemos agir como se a 'Semana Santa não existisse'”, acrescentou.

O sacerdote indicou que “se no Domingo de Páscoa saio com a custódia com o Santíssimo nas mãos, pela porta do templo que administro enquanto os fiéis me acompanham devidamente separados, que autoridade tem o poder político de impor uma multa?".

“Os católicos devemos deixar de ser tímidos diante dos governantes sectários, agir com coragem e reivindicar nosso direito de expressar publicamente nossa fé, respeitando as medidas sanitárias. As que realmente respondem aos cuidados de saúde e nas quais outros se camuflam para restringir a liberdade", disse.

O também espanhol Pe. Francisco José Delgado denunciou que "todo esse tempo temos sofrido uma autêntica ‘demonização’ do culto católico, embora não haja nenhum foco conhecido na Espanha associado às atividades de culto".

“Ao mesmo tempo, vemos como os atos da religião estatal, já que as marchas dos 8M não são outra coisa, são descaradamente promovidas pelo governo”, disse.

“Como Igreja, é difícil distinguir que parte das nossas restrições autoimpostas pertencem à prudência e que parte corresponde a uma posição perante o mundo. Temos que obedecer, e na maioria dos lugares não teremos procissões, obedecendo aos bispos”, disse.

“Mas talvez a tarefa de reconstrução espiritual que deve vir depois de tudo isso deva ser planejada, porque a agenda ideológica do mundo não vai retroceder um milímetro, enquanto parecemos estar em recuo”, lamentou.

De acordo com a universidade norte-americana Johns Hopkins, especializada em medicina, até 25 de fevereiro, 3.180.212 casos de Covid-19 foram confirmados na Espanha, com 68.813 mortes.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

ACI Digital

Menina cristã desenha família torturada por jihadistas na Síria

Pietro Ferreira | CC BY-NC-ND 2.0

"Os perseguidos são a elite da Igreja. Servi-los não é um dever, mas uma honra", declarou a representante da fundação Ajuda à Igreja que Sofre.

Menina cristã desenha família torturada por jihadistas na Síria, num exercício escolar que foi divulgado pela Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre a fim de continuar mostrando ao mundo que o calvário daquele povo ainda parece longe de terminar.

A criança tem 11 anos de idade e sua família foi uma das muitas vitimadas pela extrema e covarde violência dos fanáticos jihadistas do Estado Islâmico durante a ocupação da cidade de Alepo, a segunda maior do país depois da capital, Damasco. O episódio pintado pela menina ocorreu em 2016.

Marcela Szymanski, representante da fundação pontifícia junto à União Europeia, declarou a respeito do doloroso desenho:

“Esta é uma família sob perseguição severa por causa da fé. Os terroristas queriam levar todos os homens e rapazes. Esperam que as mulheres renunciassem à sua fé e se tornassem muçulmanas. [Alguns membros da família da criança] só sobreviveram porque o exército chegou a tempo e os terroristas fugiram”.

Menina cristã desenha família torturada por jihadistas

No entanto, nem todos puderam escapar de uma morte brutal e absurda: o desenho mostra a própria menina de 11 anos, sua mãe, “a irmã e o irmão, já mortos no chão e com sinais de tortura”. A representação também ilustra três terroristas vestidos de preto e “instrumentos de tortura, incluindo equipamento para choques elétricos, armas, granadas, facas”.

Marcela acrescenta:

“Esta família foi generosa em partilhar conosco a sua experiência, porque acreditam firmemente que Deus estava com eles lá ou teriam morrido”.

A menina fez o desenho, com lápis de cor, a pedido de uma professora. Para a fundação pontifícia, ele é mais uma mostra da crueldade que martirizou tantos cristãos na Síria e um exemplo concreto da perseguição que segue ocorrendo contra os cristãos no mundo atual. De fato, a AIS publica anualmente um detalhado Relatório sobre Liberdade Religiosa no Mundo. A próxima edição será lançada no dia 20 de abril, com atraso de quase 6 meses por causa da pandemia de covid-19.

“Servir aos perseguidos é uma honra”

A pandemia, aliás, piorou uma situação que já era terrível na Síria. Neste mês de fevereiro, uma religiosa portuguesa, irmã Maria Lúcia Ferreira, divulgou depoimento em que atesta que há pessoas passando fome no país devido ao agravamento da crise econômica.

Marcela Szymanski enfatizou que a tragédia síria não pode continuar sendo vista pelo Ocidente como algo distante, nem sequer geograficamente. Ela recordou que o “retrato de família” da menina de 11 anos foi feito a apenas “2.200 km de Roma, a mesma distância de carro até o sul de Espanha”.

A representante da Ajuda à Igreja que Sofre também afirmou:

“Os perseguidos são a elite da Igreja. Servi-los não é um dever, mas uma honra”.

O desenho

Caso você queira ver o desenho, acesse a respectiva matéria no site da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre. Considere que, embora seja um desenho infantil, ele retrata uma cena de chocante violência.

Aleteia

Foi assim que um crucifixo ajudou este cientista a experimentar o amor de Deus

Cruz utilizada pelo professor de física Matt D’Antuono.
Créditos: Matt D’Antuono

New Jersey, 25 fev. 21 / 11:39 am (ACI).- Os fiéis costumam procurar várias maneiras para se preparar durante a Quaresma para a Semana Santa, fazendo diferentes oferecimentos como ler uma passagem diária da Bíblia ou deixar de consumir algum tipo de guloseima.

No entanto, o professor de física em New Jersey (Estados Unidos), Matt D’Antuono, recomendou uma nova forma de carregar a cruz de Cristo neste tempo de Quaresma e recordou que a Crucificação é onde “o amor transforma a morte e o sofrimento”.

Em um artigo publicado no National Catholic Register, D’Antuono relatou que há alguns anos chegou a "uma nova compreensão do papel do sofrimento na vida espiritual, sua conexão com a cruz e o poder do amor de Cristo".

O professor teve uma experiência de conversão que o levou a retornar à Igreja Católica em 2008, onde descobriu que a cruz é a “revelação mais plena do amor de Deus no mundo” e que o sofrimento do homem pode estar unido à Cruz “para compartilhar os méritos de Jesus”.

“A Crucificação é o centro do universo, onde o amor, a morte e o sofrimento se encontram, e onde o amor transforma a morte e o sofrimento”, indicou.

D’Antuono assinalou que se distrai facilmente e passa horas sem pensar em Deus ou sem tentar rezar, por isso se perguntou o que aconteceria se levasse consigo um crucifixo em todos os momentos.

“Ocorreu-me que um crucifixo na minha mão seria uma lembrança constante não apenas para rezar, mas também para meditar no amor de Deus e dirigir todos os meus afetos a Ele”, ressaltou.

O professor assinalou que Jesus disse 'tome sua cruz e siga-me', por isso carregar uma cruz seria tomar a palavra como o fez São Francisco que “quando escutou o conselho evangélico de ir vender tudo o que tinha para dar aos pobres” o seguiu ao pé da letra e “mudou o mundo”.

"Eu sei que não posso carregar o tipo de cruz que Jesus carregou, mas talvez um pequeno crucifixo, como os usados ​​nos terços e colares, poderia funcionar", indicou.

D’Antuono comentou que sabia o quão inconveniente seria ter algo nas mãos constantemente, especialmente nas tarefas diárias, mas sabia que a cruz que carregamos "não se trata de conveniência".

"Então eu me perguntei, em meu imenso orgulho e vaidade, o que as pessoas pensariam se me vissem segurando uma pequena cruz na mão", assinalou. “No entanto, percebi que a minha vida não consiste no que as outras pessoas pensam de mim, e suportar mal-entendidos seria outra forma de participar na Paixão de Jesus”, acrescentou.

O professor assinalou que comprou uma cruz de 4 centímetros, que usa todos os dias, e ressaltou que esta pode ser uma oferenda benéfica para este período da Quaresma.

“Para ser completamente honesto, passa a maior parte do tempo enfiada na minha aliança de casamento, por isso não fico segurando ativamente. Não a tenho nas mãos quando durmo. Quando preciso, coloco sobre a mesa ou no balcão onde estou trabalhando ou rezando, e pelo menos está na minha linha de visão. Quando faço exercícios ou trabalho manual, guardo-a no bolso”, acrescentou.

“Eu sei que as pessoas procuram algo diferente para fazer durante a Quaresma a cada ano, e muitas pessoas criaram muitas práticas maravilhosas para a Quaresma. Aqui está uma prática que considero benéfica e humildemente a submeto à sua consideração”, concluiu.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

ACI Digital

O Papa: São Gabriel de Nossa Senhora das Dores modelo para os jovens

São Gabriel de Nossa Senhora das Dores 
Vatican News

Numa carta a dom Leuzzi, bispo de Teramo-Atri, por ocasião da abertura do Jubileu do centenário da canonização de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, o Papa Francisco convida a redescobrir a vida do jovem Passionista que, levado além das realidades mundanas, encontrou plenitude em Cristo.

Manoel Tavares - Vatican News

O Santo Padre enviou, neste sábado (27/02), uma Mensagem por ocasião da Abertura do Ano Jubilar de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, que faleceu na Ilha do Gran Sasso, no coração da Itália, em 27 de fevereiro de 1862, com a idade de 24 anos.

Em sua mensagem o Papa recorda os 100 anos da canonização de São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, presidida pelo seu predecessor, Bento XV. Este evento, diz Francisco, colocou em evidência o testemunho cristão, extraordinário e singular deste Santo, apresentado como modelo para toda a Igreja, especialmente para as novas gerações.

Neste aniversário significativo, o Papa Francisco “une-se, espiritualmente, à Diocese e às comunidades cristãs das regiões de Abruzzo e Molise, aos dos Padres Passionistas e aos que participarem da Abertura do Jubileu, com a abertura da Porta Santa do Santuário, dedicado ao Santo padroeiro da juventude”.

Gabriel foi um jovem repleto de vida e entusiasmo

“Espero, afirma o Papa, que as celebrações, programadas para este Centenário, possam reavivar o carinho e a devoção para com este amado Santo, testemunha exemplar do Evangelho e intercessor junto a Deus”.

Em sua Mensagem, Francisco recorda que “Gabriel foi um jovem do seu tempo, repleto de vida e entusiasmo, animado por um desejo de plenitude, que o levou, para além das realidades mundanas e efêmeras, a se refugiar em Cristo. Ainda hoje, este Santo convida os jovens a reconhecer em si mesmos a aspiração de viver e se realizar, que não pode prescindir da busca de Deus, do encontro com a sua Palavra, sobre a qual ancorar a sua existência, do serviço aos irmãos, sobretudo dos mais frágeis”.

“Com uma vida curta, mas intensa, acrescenta Francisco, este Santo deixou uma marca indelével, que perdura com toda a sua eficácia”. O Papa expressa seu desejo de que “o exemplo deste jovem religioso Passionista, forte na fé, firme na esperança e ardente na caridade, possa seu um guia precioso no caminho das pessoas consagradas e dos fiéis leigos, que tendem ao amor a Deus e ao próximo”.

O exemplo de Gabriel em tempos de pandemia

“Sobretudo neste tempo de emergência pandêmica e consequente fragilidade econômica e social, afirma o Santo Padre, é preciso que os discípulos do Senhor se tornem, cada vez mais, instrumentos de comunhão e fraternidade, e que transmitam aos outros a caridade de Cristo, a ser irradiada com atitudes concretas de proximidade, ternura e dedicação”.

Francisco conclui sua Mensagem fazendo votos de que “os participantes nas várias iniciativas, promovidas para este importante Ano jubilar, mediante a oração e a caridade, possam desvendar o rosto do Senhor, na pessoa de cada irmão e irmã, e oferecendo a todos consolação e esperança”. Com estes sentimentos, o Santo Padre concede a todos a sua Bênção Apostólica, pedindo para que rezem em suas intenções.

Indulgência para quem celebra o Jubileu de São Gabriel

A Penitenciaria Apostólica concedeu uma indulgência plenária até 27 de fevereiro de 2022, uma vez por dia para si, ou aplicada como sufrágio também às almas dos defuntos, aos peregrinos que visitam o santuário de São Gabriel e participam de uma celebração jubilar, ou passam um tempo apropriado diante da urna de São Gabriel, a ser concluída com a oração do Pai-Nosso e do Credo, e com orações dirigidas à Virgem Maria e a São Gabriel, e nas condições habituais (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração de acordo com as intenções do Papa). Os idosos, os doentes e aqueles que por razões sérias não podem sair de casa também podem receber uma indulgência plenária depois de decidir se distanciar de todo pecado e com a intenção de cumprir as três condições habituais o mais rápido possível, se diante de alguma imagem do santo se uniram espiritualmente às celebrações jubilares e ofereceram suas orações e sofrimentos ao Senhor.

Vatican News

S. GABRIEL DE NOSSA SENHORA DAS DORES, CLÉRIGO PASSIONISTA

S. Gabriel de Nossa Senhora das Dores, clérigo passionista
Vatican News

São Gabriel, no século Francesco Possenti, nasceu em 1° de março de 1838 em Assis, de uma família abastada. Décimo primeiro de 13 filhos, em casa o chamam 'Checchino' e desde pequeno aprende a rezar, como lhe ensinam os pais que transmitem a ele uma grande fé. Seu pai Sante, funcionário do Estado Pontifício, depois de vários cargos, é nomeado assessor em Spoleto e para lá transfere-se com toda a sua família. Pouco tempo depois morre sua mãe; Checchino tem apenas 4 anos, e quem o assume são sobretudo sua irmã Maria Luisa e a governante. Estuda com os jesuítas, onde cresce sua devoção mariana já transmitida a ele pela educação religiosa recebida e, no ambiente do colégio, medita sobre a vida de Cristo e sobre o contraste entre valores evangélicos e o mundo.

Da vida mundana à vida religiosa

Desde adolescente chama a atenção pela sua exuberância, elegância e vivacidade, além do caráter espirituoso. Tem um ótimo desempenho escolar e frequenta com prazer a alta sociedade spoletina. Sente-se também atraído e fascinado pela vida religiosa, mas ama os divertimentos, frequenta salões de dança e teatros e lê romances com voracidade. Os diversos lutos familiares o marcam profundamente. Em 1885 morre de cólera a irmã Maria Luisa. Francisco é muito provado pela sua perda, reflete sobre a inconsistência das alegrias humanas e volta a pensar na vida religiosa. Mas seu pai procura dissuadi-lo. É 22 de agosto de 1856 - último dia da oitava da Assunção - quando pelas ruas de Spoleto realiza-se a procissão com a imagem de Nossa Senhora venerada na catedral. Francisco está em meio à multidão de fiéis e no momento em que o ícone está diante dele, percebe claramente a Virgem dirigir-lhe as palavras: "Francisco, não entendeste ainda que esta vida não é feita para ti? Segue a tua vocação". Quinze dias mais tarde deixa Spoleto. Tem 18 anos. Para em Loreto para rezar e conversar com Maria e em Morrovalle pede para ingressar nos passionistas.

A sua indelével memória aos pés do Gran Sasso

Quando noviço, escolhe ser chamado Gabriel de Nossa Senhora das Dores e assim descreve aos seus familiares a sua nova vida na comunidade religiosa: "O contentamento e a alegria que sinto dentro desta casa é quase indescritível em comparação com os divertimentos que tinha lá fora. Não trocaria um quarto de hora passado aqui dentro em oração diante de Nossa Senhora por um ano ou o tempo que fosse, cheio de espetáculos e de passatempos de Spoleto. Realmente, a minha vida está repleta de alegria". Em 22 de setembro de 1857 professa os votos e em junho de 1858 transfere-se para Pieve Torina para aperfeiçoar os estudos de filosofia e iniciar os de teologia para o sacerdócio. Lá multiplica as práticas ascéticas, continua a cultivar a devoção por Nossa Senhora das Dores e se dedica aos pobres.

Em 10 de julho do ano seguinte é enviado ao convento da Imaculada Conceição na Ilha do Gran Sasso em preparação à ordenação. Em maio de 1861, Gabriel recebe em Penne as ordens menores. Mas a sua saúde é instável: emagrecido, tomado pela febre e por dificuldades de respiração, além da tosse e dores no peito, é diagnosticado com tuberculose. Morre em 27 de fevereiro de 1862, aos 24 anos, comprimindo contra o coração a imagem do Crucifixo com Nossa Senhora das Dores.

Fonte: Vatican News

HISTÓRIA DE SÃO LEANDRO

Picuki.com
27 de fevereiro

Origens

Leandro nasceu em Cartagena, Espanha, por volta de 520, no seio de uma família cristã, na qual seus irmãos Isidoro, Fulgêncio e Florentina também foram canonizados pela Igreja.

Cultura e religiosidade

Desde a mocidade Leandro se destacava por ser uma pessoa de grande cultura e se passou a ser ainda mais conhecido quando entrou na Ordem de São Bento, em Hispalis, na Espanha. Se destacava tanto que, quando o bispo de Sevilha morreu, Leandro foi sagrado bispo, sendo muito bem aceito tanto pelo clero quanto pelo povo da cidade.

Uma guerra espiritual contra os hereges

Como bispo, Leandro precisou enfrentar os poderosos governantes que buscavam destruí-lo, pois, com seu exemplo e amizade conseguiu que Hermenegildo, filho primogênito do rei Leovegildo, se convertesse ao cristianismo. A conversão do príncipe significava, num futuro próximo, a conversão de todo o reino, incluindo muitos pagãos, o que deixava os hereges arianos furiosos, razão para quererem matá-lo. Dados históricos mostram que Dom Leandro escapou da morte graças à Providência Divina.

O mal parece ser o grande vitorioso

Mesmo não conseguindo matar Leandro, os hereges começaram a pressionar violentamente o rei Leovegildo, a ponto de ele condenar o próprio filho à morte. Hermenegildo foi martirizado sem piedade. Leandro foi exilado, mas mesmo longe de seu rebanho conseguia guiá-lo através de artigos e cartas que eram enviadas para orientar o povo sobre o cristianismo e como enfrentar os arianos.

A graça de Deus começa a operar

De uma hora para outra, muitas graças e prodígios começam a acontecer na vida das pessoas que visitavam o túmulo do príncipe martirizado. O pai de Hermenegildo se arrepende amargamente do que fizera ao próprio filho, manda repatriar Dom Leandro e entrega a ele a educação religiosa de Recaredo, seu segundo filho, que um dia iria substituí-lo como monarca. Com a conversão do rei Leovegildo, os hereges arianos perdem o poder e quase toda a população se converte ao cristianismo.

O fim da heresia ariana

Depois da morte de Leovegildo, Recaredo assume a coroa e, aconselhado pelo bispo Leandro, convoca o III Concílio de Toledo, em 589, no qual a heresia ariana foi rejeitada. O reino Visigodo converteu-se ao catolicismo. Por seus trabalhos de evangelização, o bispo Leandro ficou conhecido na história como o “Apóstolo dos Godos”.

Morte

Leandro morreu em Sevilha, no ano 600, com cerca de 80 anos de idade.

Cruz Terra Santa

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Por que adultos e crianças estão mais ansiosos que nunca

Shutterstock
por Jim Schroeder

5 razões que explicam por que estamos todos tão estressados.

De todas as preocupações de saúde mental dos dias atuais, uma pesquisa sugere que, nos EUA, a ansiedade é a queixa psicológica número um em crianças e adultos.

E, sim, isso está superando muitos outros grandes problemas mentais. Por exemplo, The 2013 Global Disease Burden Study declarou que “os distúrbios mentais e abuso de substâncias são a principal causa de doenças não fatais em todo o mundo, com uma carga de doenças global que supera o HIV/Aids, tuberculose, diabetes”. Devemos nos preocupar com as estatísticas. Especialmente quando você considera que o Instituto Nacional de Saúde Mental realizou amplas pesquisas em 2001 e 2003 de adultos selecionados aleatoriamente e descobriu que 46% dessas pessoas preencheram critérios para pelo menos uma doença mental em suas vidas.

E o fardo só parece piorar, já que estudos mais recentes indicam que as dificuldades psicológicas aumentaram significativamente ao longo do último meio século ou mais.

Mas, apesar de todos esses números assustadores, existem muitas maneiras pelas quais nossos filhos estão mais seguros do que nunca. Desde 1970, a mortalidade infantil diminuiu significativamente. Desde 1907, a taxa de mortalidade de crianças pequenas caiu quase 50 vezes. Nos últimos 40 anos, as taxas de crimes violentos contra crianças diminuíram mais de 60%.

Então, por que nós (adultos e crianças) estamos mais ansiosos do que nunca? Por que estamos sofrendo de preocupação grave e sofrimento mental? Eu pensei muito sobre esse paradoxo e acredito que existem cinco tendências sociais importantes que fornecem respostas para nosso estado de vida enervado:

A ameaça da mídia e dos dispositivos móveis

Uma infinidade de informações indica que o consumo de mídia e dispositivo móvel está fortemente correlacionado com muitas questões psicológicas, incluindo a ansiedade, mas as taxas de uso em ambas as áreas aumentaram apenas nas últimas décadas. Isso se traduz em uma realidade simples: quanto mais nossa juventude estiver ligada a uma tela, mais devemos nos preocupar.

Isto é especialmente verdadeiro com a exposição precoce à tela, já que os cérebros das crianças não possuem desenvolvimento neurológico e experiências de vida para amortecer as mensagens assustadoras e confusas que recebem através dela. Meu conselho? Não dê aos seus filhos pequenos os seus próprios dispositivos móveis (por mais tentador que seja para viagens de avião e passeios de carro) e certifique-se de que, pelo menos, dois dias por semana (além dos requisitos de lição de casa), eles ficarão sem tela.

Dificuldades para dormir

Evidências sugerem que os americanos estão dormindo 20% menos do que um século atrás. No entanto, a pesquisa descobriu que o sono está conectado a quase tudo. A ansiedade não é exceção. Aproximadamente 90% das pessoas com transtornos de ansiedade relatam problemas relacionados ao sono, e, sem dúvida, o sono e a ansiedade estão intimamente conectados. Se quisermos melhorar o sono de nossos filhos, remover todas as telas do quarto e garantir que as crianças vão para a cama às 21h fará a maior diferença. Clique aqui para mais dicas de sono.

À medida que o corpo vai, a mente também vai

Nos Estados Unidos, a prevalência de obesidade pediátrica mais do que triplicou nas últimas quatro décadas. Nossos filhos estão comendo mais e se movendo menos. Enquanto isso, os estudos consistentemente relacionaram a saúde mental com a atividade física, e parece que os alimentos processados são um dos culpados da saúde precária. Existem várias recomendações, mas três das mais importantes incluem o seguinte: certifique-se de que seu filho bebe mais água do que qualquer outra bebida; 30 minutos de atividade física (apenas metade do valor recomendado) devem ser não negociáveis; e pelo menos uma refeição por dia deve ser natural (considere a aveia real, frutas, legumes, vegetais, nozes…).

Assuntos de família

A boa notícia é que as taxas de divórcio se estabilizaram em grande parte nas últimas décadas, em comparação com um aumento significativo em meados dos anos 80. Mas, ao mesmo tempo, famílias de casais não casados continuam a aumentar drasticamente. Crianças nascidas de pais conviventes versus pais casados têm mais de 5 vezes maior risco de experimentar a separação de seus pais. Em 2000, de acordo com o US Census Bureau, 41% de todos os casais não casados incluíram uma criança menor de 18 anos. Em 1987, era 21%. Os estudos mostram repetidamente que as crianças que vivem em famílias conviventes são mais propensas a sofrer de dificuldades psicológicas, incluindo ansiedade. Este tópico não se presta a sugestões fáceis, mas sim aponta para a necessidade de todos os pais em considerar a importância das situações de vida e relacionamentos com a saúde mental de seus filhos.

“Não há medo no amor”

Embora a religião seja repleta de muitos resultados negativos, a fé, a espiritualidade e a religião têm sido uma fonte de enfrentamento e resiliência para muitas pessoas. Estudos em larga escala geralmente indicaram que a fé e um relacionamento forte com um poder superior estão associados com menos ansiedade, maior suporte social, maior estabilidade relacional, menor uso de substâncias e menos comportamentos negativos.

Aqui está a parte complicada: grande parte da associação positiva entre a religião e o ajuste psicológico parece dependente da fé durante a juventude, mas a pesquisa sugere que vamos a igreja mais do que antes (e não somos honestos quanto ao comparecimento). A participação regular na igreja e o envolvimento com organizações de serviços e grupos de jovens são duas chaves para reduzir a ansiedade em crianças.

Nós, como pais, ainda temos muita influência para combater esses cinco desafios. São necessárias decisões mundanas e corajosas para colocar a saúde e a estabilidade familiar em primeiro plano. Dizem que a frase “não tenha medo” é a frase mais repetida na Bíblia. Mas com as tendências de hoje não é tão fácil abraçar esse argumento. Porque se eu adicionasse mais um desafio a esta lista, seria a ansiedade dos pais. Se nós, como pais, estamos excessivamente ansiosos, nossos filhos provavelmente também estarão. Então, talvez a recomendação mais importante que eu poderia fazer é abordar a ansiedade dos adultos primeiro, então os pais podem ajudar melhor seus filhos a lidar com isso também.

Não tenho dúvidas de que você e eu não fomos concedidos para se preocupar com tudo. Lembro-me de Filipenses 4,6:

“Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus”.

Aleteia

Como era a Quaresma nos primórdios da Igreja

Fr Lawrence Lew, O.P. | Flickr CC by NC ND 2.0
por Philip Kosloski

O tempo da Quaresma nem sempre durava 40 dias e o jejum causava controvérsias entre os primeiros cristãos.

Nos primórdios da Igreja, os cristãos foram frequentemente perseguidos e era difícil para os bispos criarem um calendário litúrgico abrangente. Isso resultou em uma disparidade inicial na forma como os cristãos celebravam a Quaresma.

No século II, Santo Irineu escreveu uma carta ao Papa, questionando-o sobre os tipos de jejum antes da Páscoa:

“Pois a controvérsia não é apenas sobre o dia [da Páscoa], mas também sobre a própria maneira do jejum. Alguns pensam que devem jejuar um dia, outros dois, outros ainda mais. Alguns, além disso, consideram seu dia consistindo de quarenta horas dia e noite. E esta variedade em sua observância não se originou em nosso tempo, mas muito antes, no de nossos ancestrais. É provável que eles não se apegassem a uma exatidão estrita, e assim formaram um costume para sua posteridade de acordo com sua própria simplicidade e modo peculiar. No entanto, todos eles viveram em paz, e nós também vivemos em paz uns com os outros; e a discordância com respeito ao jejum confirma o acordo na fé.”

De fato, nos primórdios da Igreja, os primeiros cristãos concordavam que um jejum deveria preceder a festa da Páscoa, mas a duração de 40 dias não era imutável.

A Quaresma de 40 dias

Ao mesmo tempo, estudiosos descobriram que alguns cristãos no deserto egípcio realizavam um jejum pós-teofania por 40 dias. A festa da Teofania comemorava o batismo de Jesus e acontecia tradicionalmente em 6 de janeiro. Portanto, esses cristãos começavam um jejum no dia seguinte à Teofania, imitando Jesus, que foi para o deserto para jejuar por 40 dias imediatamente após o seu batismo.

Este jejum, entretanto, não terminava na Páscoa, mas com uma cerimônia batismal, iniciando novos membros na fé cristã.

Alguns estudiosos acreditam que a tradição do jejum pós-teofania foi posteriormente fundida com outras tradições para criar a época da Quaresma como a conhecemos hoje. Foi só depois do Concílio de Niceia, no ano 325, que a Quaresma foi amplamente estabelecida com o jejum de 40 dias. Depois, a “legalização” do cristianismo permitiu uma celebração mais pública do jejum e os bispos puderam, então, iniciar o processo de união com o Bispo de Roma em todas as coisas, incluindo as disciplinas litúrgicas.

Enfim: apesar de a Quaresma ter mudado desde os primórdios Igreja, as raízes da Quaresma são profundas e o jejum de 40 dias tem origens antigas.

Aleteia

Médico punido na Argentina por recusar-se a praticar abortos voltará a exercer a medicina

Leandro Rodríguez Lastra. Crédito:
Facebook Yo Apoyo Leandro Rodríguez Lastra

Buenos Aires, 25 fev. 21 / 09:11 am (ACI).- O Ministério da Saúde de Entre Ríos (Argentina) autorizou o ginecologista Leandro Rodríguez Lastra a voltar a exercer sua profissão de forma privada, anulando a medida cautelar que o havia punido por não ter realizado um aborto em 2017.

Em novembro de 2020, o Ministério da Saúde de Entre Ríos suspendeu a matrícula do médico que, para esse então, já havia aberto consultório particular no município de Gualeguaychú.

Essa suspensão ocorreu após o julgamento de 4 de outubro de 2019 do Tribunal de Justiça de Rio Negro, que condenou o médico a um ano e dois meses de prisão com pena suspensa e dois anos e quatro meses de proibição de exercer cargos públicos.

No entanto, a defesa do médico recorreu da sentença judicial. Além disso, em dezembro de 2020, apresentou um recurso no ministério, que obteve uma resposta favorável.

A resolução de 11 de fevereiro do ministério indica que “a condenação de prisão e suspensão (do tribunal) não é definitiva e consentida”, por isso, fica “sem efeito de ofício, a medida cautelar” contra Rodríguez Lastra.

Damián Torres, um dos advogados de defesa de Rodríguez Lastra, disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que, mesmo que a sentença do tribunal seja confirmada, o médico só poderia ser impedido de exercer a medicina em cargo público, não no setor privado, onde poderia continuar com sua profissão.

O caso do aborto

O ginecologista Leandro Rodríguez Lastra foi condenado por evitar um aborto em 2017, que salvou a vida da mãe e do filho de 23 semanas de gestação.

Em abril de 2017, a jovem mãe de 19 anos chegou com fortes dores ao Hospital Pedro Moguillansky, na cidade de Cipolleti, após ingerir misoprostol administrado pela organização La Revuelta para tentar um aborto clandestino.

Rodríguez Lastra, que estava de plantão como médico, interveio quando a paciente chegou em risco de morte, com mais de cinco meses de gravidez. O bebê pesava cerca de 500 gramas. O ginecologista não fez o aborto porque, além de acabar com a vida da criança, colocava em risco a mãe.

O ginecologista estabilizou a mãe e quando o bebê no ventre cumpriu sete meses e meio de gravidez, a junta médica ordenou que desse à luz por cesariana. Finalmente, o recém-nascido foi dado para adoção.

Marta Milesi, defensora do protocolo do aborto não punível e na época deputada pela província de Río Negro, foi quem denunciou o médico.

Durante o julgamento, em setembro de 2019, o promotor Santiago Márquez Gauna acusou o médico de colocar sua vontade “acima da vontade da paciente” e de infringir a lei. “Ele não pediu seu consentimento para fazer tudo o que fez” e evitou um aborto já iniciado, disse.

Além disso, acusou-o de deixar na mulher uma cicatriz decorrente da cesárea que "vai lembrá-la da provação que teve de passar por toda a vida".

O Tribunal de Río Negro declarou que Rodríguez Lastra era culpado de não ter cumprido seus deveres de funcionário público. O juiz Álvaro Meynet argumentou que o médico realizou “uma manobra dilatória” e que, por não estar inscrito no cartório de objetores de consciência, era obrigado por lei a realizar o aborto.

A sentença do tribunal foi apelada.

Por meio de uma mensagem de vídeo em sua conta no Twitter, Rodríguez Lastra agradeceu a todos aqueles que o "ajudaram de uma forma ou de outra" no dia 24 de fevereiro. “O caminho é este, respeitando e garantindo o respeito pelos direitos de todos”, frisou.

Publicado originalmente em ACI Prensa. Traduzido e adaptado por Nathália Queiroz.

ACI Digital

58ª ASSEMBLEIA GERAL DA CNBB SERÁ REALIZADA DE FORMA VIRTUAL

CNBB

A 58ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi adiada em 2020 e, neste ano, ocorrerá de forma virtual, de 12 a 16 de abril. No contexto de pandemia, a Presidência da CNBB buscou alternativas para a realização do encontro anual do episcopado brasileiro e encontrou como melhor opção a forma on-line, por videoconferência, assim como outros encontros já realizados desde 2020.

Na reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), nesta quarta-feira, 24 de fevereiro, foram apresentados os temas que estarão na pauta da assembleia e os procedimentos em relação ao debate e às deliberações permitidas pela legislação canônica. A comissão de canonistas estabelecida para ajudar na preparação da 58ª Assembleia Geral da CNBB analisou quais temas poderão ser debatidos e aprovados durante o encontro e apresentou as indicações aos bispos de que não poderão ser feitas votações que impliquem em alteração de texto legislativo, como as modificações referentes à concessão de ministérios às mulheres, a aprovação da tradução da Terceira edição do Missal Romano, o novo estatuto da Conferência e o próprio tema central da Assembleia. Tais assuntos serão somente debatidos para encaminhamento posterior.

A comissão ad hoc de canonistas é formada pelo consultor canônico da CNBB, frei Evaldo Xavier; o arcebispo de Ribeirão Preto (SP), dom Moacir Silva; o arcebispo de Mariana (MG), dom Airton José dos Santos; e o bispo auxiliar de Brasília (DF), dom José Aparecido Gonçalves.

Tema central

O tema central da Assembleia diz respeito ao Pilar da Palavra proposto pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023). Mesmo sem a possibilidade de votação de um documento, será debatido o tema “Casas da Palavra – Animação bíblica da vida e da pastoral nas comunidades eclesiais missionárias”.

Outros temas

Além dos assuntos listados acima, os quais não serão objeto de deliberação, a 58ª Assembleia Geral da CNBB vai tratar da análise de conjuntura; do Ano Vocacional previsto para 2023; dos anos temáticos de São José e Família Amoris Laetitia, convocados pelo Papa Francisco; do Colégio Pio Brasileiro, das Comissões, organismos e Regionais; da criação do Regional Leste 3, das Edições CNBB, do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS); e da pandemia do novo coronavírus.

Os bispos também aprovarão, como de costume, mensagens ao Papa Francisco, à Congregação para o Clero e ao povo brasileiro. Durante a assembleia, também serão apresentados os relatórios do presidente e o econômico. Este também será o primeiro encontro do episcopado com a presença do novo núncio apostólico no Brasil, dom Giambattista Diquattro, que terá uma audiência on-line com os participantes.

Como de costume, há um momento de espiritualidade dos bispos, o retiro. Será na quinta-feira, 15 de abril, na parte da manhã. Conduzirá este momento o arcebispo de Boston, nos Estados Unidos, cardeal Seán Patrick O’Malley.

Agenda

A 58ª Assembleia Geral da CNBB será de 12 a 16 de abril com sessões pela manhã, das 8h às 12h, e à tarde, das 14h às 17h.

Confira alguns horários da programação já divulgados:

  • Retiro: 15 de abril, pela manhã;
  • Reunião dos Regionais: 15 de abril, à tarde;
  • Entrevistas coletivas: todos os dias, às 13h

CNBB

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF