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quinta-feira, 11 de março de 2021

No Vietnã a Quaresma está sendo vivida com Fé e Oração

Guadium Press
A inspiração espiritual e a atitude penitencial de “conversão” nesta Quaresma têm caracterizado a participação dos fiéis, incluindo muitos jovens.

Danang – Vietnã (10/03/2021, 174:45, Gaudium Press) Também no Vietnã, a Quaresma está sendo vivida pela comunidade católica sob o influxo das medidas de “distanciamento social”.

Porém, estas medidas não têm afetado a fé e a participação espiritual dos fiéis nos dias que antecedem as comemorações da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Páscoa da Ressurreição do Senhor.

Em certas áreas o acesso às Igrejas foi impedido por causa da pandemia, mas, são garantidas celebrações ao vivo online

Embora o país tenha atualmente pouco mais de 2.500 casos e apenas 35 mortes ligadas à Covid-19, o governo continua a implementar medidas de segurança sanitária nas áreas consideradas de maior risco.

Em algumas áreas do país, o acesso às Igrejas foi impedido bem como a realização de eventos abertos ao público, incluindo missas.

Contudo, as Igrejas locais afetadas por essas medidas proibitivas, estão procurando garantir as celebrações litúrgicas ao vivo online.

Nas Dioceses não afetadas pelas proibições, o fluxo de fiéis é grande nas missas, nas confissões, nas vias sacras

Nas dioceses menos afetadas, as atividades litúrgicas e pastorais continuam sendo realizadas ardorosamente.

Foi este o caso, por exemplo, da Diocese de Danang onde as celebrações da Quarta-feira de Cinzas tiveram uma grande presença de fiéis e onde as celebrações dos Domingos da Quaresma continuam tendo também uma grande participação de católicos, respeitando sempre as regras do distanciamento.

Todas as sextas-feiras, as diferentes paróquias locais se reúnem para reviver a Paixão de Cristo com a meditação da Via Crucis e a procura pelo Sacramento da Reconciliação.
A inspiração espiritual e a atitude penitencial de “conversão” tem caracterizado participação dos fiéis, incluindo muitos jovens.

Os católicos do Vietnã não se levam pelos festejos do Tet e acolhem as indicações da Igreja para este tempo litúrgico

No Vietnã, o início da Quaresma coincide com a festa do Tet, que é o ano novo lunar, um período caracterizado por festejos.

Porém, dentro deste contexto festivo, a Igreja local continua não se deixa levar pelo esquecimento do caminho Quaresmal vivendo uma atitude de oração comunitária, jejum e esmola, em preparação para a celebração da Páscoa.

Os católicos do Vietnã acolhem calorosamente o tempo da Quaresma, seguindo as indicações da Igreja para este específico tempo litúrgico.

As paróquias de todo o país estão tingidas de púrpura e os fiéis são convidados a participar intensa e silenciosamente na Quaresma, seguindo os passos deixados por Jesus e fazendo um caminho de purificação interior que leva à celebração da Páscoa. (JSG)

(Da redação Gaudium Press, com informações e foto FIDES)

https://gaudiumpress.org/

Papa Francisco nomeia Dom Orani Tempesta para Comissão para a América Latina

Dom Orani Tempesta /
Foto: Facebook Cardeal Orani João Tempesta

Vaticano, 10 mar. 21 / 01:30 pm (ACI).- O Papa Francisco nomeou nesta quarta-feira, 10 de março, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, como membro da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL).

Além do Purpurado brasileiro, também foram nomeados para a CAL o Arcebispo de Madri (Espanha), Dom Carlos Osoro Sierra; o Arcebispo de Monterrey (México), Dom Rogelio Cabrera López; o Arcebispo de Bogotá (Colômbia), Dom Luis José Rueda Aparicio; e o Arcebispo da Filadélfia (Estados Unidos), Dom Nelson Jesus Perez.

A Pontifícia Comissão para a América Latina foi criada em 1958 e, conforme explica em seu site, citando a Constituição Apostólcio Pastor Bonus de São João Paulo II, tem como objetivo ajudar as Igrejas particulares na América Latina e dedicar-se “ao estudo das questões que se referem à vida e desenvolvimento dessas Igrejas, especialmente para dar ajuda tanto aos Dicastérios da Cúria interessados em razão da sua competência, quanto às Igrejas mesmas na solução de tais questões”.

A CAL é presidida pelo canadense Cardeal Marc Ouellet, que também é prefeito da Congregação para os Bispos.

O Cardeal Orani João Tempesta nasceu em São José do Rio Pardo (SP), em 23 de junho de 1950. Religioso da Ordem dos Cistercienses, fez sua profissão solene em 1969 e foi ordenado sacerdote em 1974.

Foi eleito bispo de São José do Rio Preto (SP) em 1997 e no mesmo ano recebeu a ordenação episcopal. Em 2004, foi nomeado Arcebispo de Belém (PA) e, mais tarde, foi transferido para a Arquidiocese do Rio de Janeiro em 2009.

Na arquidiocese carioca, Dom Orani acolheu o Papa Francisco em 2013 para a Jornada Mundial da Juventude, naquela que foi a primeira viagem internacional do Pontífice.

Em 2014, foi criado Cardeal e, em seguida, nomeado membro do Pontifício Conselho para os Leigos, da Congregação para a Educação Católica e da Congregação para a Evangelização dos Povos.

ACI Digital

Coleta Pró Terra Santa: o apelo do cardeal Sandri para ajudar os cristãos do Oriente Médio

A coleta acontece em todas as igrejas do mundo e é destinada
aos cristãos do Oriente Médio  (AFP or licensors)

O convite à solidariedade a todos as Igrejas do mundo por ocasião da iminente Coleta Pró Terra Santa foi feito pelo cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, através da divulgação de uma carta nesta quinta-feira (11). Com as graves dificuldades econômicas vividas pelas comunidades cristãs locais por causa da pandemia, “se diminuir este pequeno gesto de solidariedade e de partilha será ainda mais difícil para tantos cristãos daquelas terras de resistir à tentação de deixar o próprio país”.

Andressa Collet – Vatican News

“Cada Semana Santa, tornamo-nos idealmente peregrinos de Jerusalém e contemplamos o mistério de Nosso Senhor Jesus Cristo Morto e Ressuscitado”, disse o cardeal Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, por ocasião da iminente Coleta Pró Terra Santa que em 2021, ao contrário do ano passado, permanece a ser realizada na Sexta-feira Santa. De fato, devido à propagação da pandemia, a iniciativa precedente foi transferida para o mês de setembro de 2020.

A carta do cardeal Sandri

A carta, também assinada por dom Giorgio Demetrio Gallaro, arcebispo secretário, foi divulgada nesta quinta-feira (11) como instrumento para encorajar aos fiéis a um gesto de solidariedade para preservar os Lugares Santos e manter as necessidades dos frades franciscanos na Terra Santa. Esse modelo de fraternidade, com ofertas recolhidas em todo o mundo para ajudar os cristãos do Oriente Médio, “que deriva da obra de reconciliação e de pacificação” de Jesus, foi recordado pelo Papa através da Encíclica “Fratelli tutti” e “a partir do testemunho profético proposto por São Francisco de Assis”, disse o cardeal Sandri.

À luz do princípio de fraternidade, acrescentou o prefeito, é possível viver o “fundamento” de sermos todos irmãos que “é precisamente no Calvário, o lugar no qual, através da máxima doação de amor, o Senhor Jesus interrompeu a espiral de inimizade, destruiu o círculo vicioso do ódio” e abriu “o caminho da reconciliação com o Pai”. Uma leitura feita inclusive através das provações da pandemia da Covid-19, através tanto “das estradas desertas em torno do Santo Sepulcro e da Jerusalém Velha”, como da “Praça de São Pedro deserta e banhada pela chuva, atravessada pelo Santo Padre Francisco em 27 de março de 2020, a caminho do Crucifixo”.

A pandemia na Terra Santa

O cardeal Sandri, então, compartilhou na carta o quanto os cristãos da Terra Santa também sofreram com a pandemia. Com o isolamento desde fevereiro de 2020, as comunidades cristãs locais vivem graves dificuldades econômicas, com registros de desempregos pela ausência de peregrinos “e a consequente dificuldade de viver dignamente”, além de se sentirem “ainda mais distantes, separados do contato vital com os irmãos provenientes de vários países do mundo”.

Para superar a indiferença, como sugeriu o próprio Papa Francisco através da figura “do Bom Samaritano como modelo de caridade ativa, de amor empreendedor e solidário”, os cristãos são encorajados a ajudar a Coleta Pró Terra Santa deste ano. Segundo o prefeito, é uma “ocasião para não voltar o olhar” aos irmãos que vivem nos Lugares Santos. E o cardeal Sandri fez um alerta:

“Se diminuir este pequeno gesto de solidariedade e de partilha será ainda mais difícil para tantos cristãos daquelas terras de resistir à tentação de deixar o próprio país. Será difícil manter as paróquias na sua missão pastoral, e continuar a obra educativa através das escolas cristãs e o empenho social a favor dos pobres e dos que sofrem. Os sofrimentos de tantos deslocados e refugiados que tiveram que deixar as suas casas por causa da guerra necessitam de uma mão estendida e amiga para deitar sobre as suas feridas o bálsamo da consolação.”

O destino da coleta

Durante séculos, a Custódia da Terra Santa tem se empenhado na preservação e revitalização dos lugares santos do cristianismo na Terra de Jesus e em todo o Médio Oriente. Entre os vários objetivos da missão franciscana estão o apoio e desenvolvimento da minoria cristã, a conservação e valorização de áreas arqueológicas e santuários, a intervenção em casos de emergência, a liturgia em locais de culto, as obras apostólicas e a assistência aos peregrinos. As obras são sempre realizadas graças a vários tipos de contribuições econômicas.

Vatican News

Santos Rufo e Zózimo

iCatolica

Rufo e Zózimo pertenciam ao número dos discípulos do Senhor. Segundo a tradição, foram os fundadores da Igreja de Cristo entre os judeus e os gregos.

A notícia que temos sobre estes dois santos nos veio através de São Policarpo, o qual refere-se a eles na sua carta aos Filipenses: “Estou muito satisfeito convosco em Nosso Senhor Jesus Cristo, por terdes recebido os modelos da verdadeira caridade. Eu vos exorto a obedecerdes e a exercerdes a vossa paciência, aquela que tendes visto com vossos próprios olhos, não só nos bem-aventurados Inácio, Rufo e Zózimo, mas também em outros vossos concidadãos, no próprio Paulo e nos outros apóstolos. Estejam certos de que todos estes não têm corrido em vão, mas na fé e na justiça, que eles estão juntos do Senhor, no lugar que lhes é devido pelos sofrimentos que suportaram. Porque eles não amaram o século presente, mas Aquele que por nós morreu e que para nós foi ressuscitado por Deus.”

Filipos era cidade célebre da Macedônia, nos limites com a Trácia, que tomou o nome de Filipe II, pai de Alexandre Magno. A composição étnica da comunidade cristã era prevalentemente ex-pagã, enquanto os provenientes do judaísmo eram minoria. O cristianismo fora levado aos filipenses pelo próprio são Paulo: era a primeira comunidade por ele fundada em solo europeu, e talvez também por isso a comunidade dos filipenses esteve sempre mais perto do seu coração, como mostram as várias expressões da carta que são Paulo lhes escreveu da prisão romana, ou com maior probabilidade de uma prisão de Éfeso.

Policarpo, citando são Paulo, estava certo de tocar o coração daqueles cristãos, como já havia feito nomeando outro campeão que foi santo Inácio de Antioquia. Este tinha se apresentado aos Filipenses acorrentado durante a sua marcha de transferência para Roma, onde, segundo o seu desejo, tornar-se-ia o trigo de Cristo, triturado pelos dentes das feras.

Pois é precisamente nesta excepcional companhia de santo Inácio e de são Paulo que são colocados os santos Rufo e Zózimo.

Destes, o Martirológio Romano refere, com juízo que depende do historiador Santo Ádon, que eles estiveram entre os discípulos que fundaram a primitiva Igreja entre os judeus e os gregos. Mas a notícia não parece bastante confirmada. Num elenco de discípulos do Senhor festejados na Igreja bizantina encontra-se um Rufo que talvez se identifique com a personagem homônima citada pelo Evangelho de São Marcos (15,21) e pela Carta aos Romanos (16,13), mas talvez não se trate do santo de hoje. De qualquer modo não se menciona Zózimo.

Sofreram o martírio provavelmente entre os anos 107 e 118, em Filipos, na Macedônia. A comunidade de Filipos foi fundada por São Paulo; surgiu como a primeira comunidade cristã em solo europeu.

A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Flamano e Basiliano.

https://franciscanos.org.br/

quarta-feira, 10 de março de 2021

Do Livro A Autólico, de São Teófilo de Antioquia, bispo

Pai Eterno

(Lib. 1,2.7:PG6,1026-1027.1035)            (Séc.II)

Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus

Se me disserem: “Mostra-me o teu Deus”, dir-te-ei: “Mostra-me o homem que és e eu te mostrarei o meu Deus”. Mostra, portanto, como veem os olhos de tua mente e como ouvem os ouvidos de teu coração.

Os que veem com os olhos do corpo, percebem o que se passa nesta vida terrena, e observam as diferenças entre a luz e as trevas, o branco e o preto, o feio e o belo, o disforme e o formoso, o que tem proporções e o que é sem medida, o que tem partes a mais e o que é incompleto; o mesmo se pode dizer no que se refere ao sentido do ouvido: sons agudos, graves ou harmoniosos. Assim também acontece com os ouvidos do coração e com os olhos da alma, no que diz respeito à visão de Deus.

Na verdade, Deus é visível para aqueles que são capazes de vê-lo, porque mantêm abertos os olhos da alma. Todos têm olhos, mas alguns os têm obscurecidos e não veem a luz do sol. E se os cegos não veem, não é porque a luz do sol deixou de brilhar; a si mesmos e a seus olhos é que devem atribuir a falta de visão. É o que ocorre contigo: tens os olhos da alma velados pelos teus pecados e tuas más ações.

O homem deve ter a alma pura, qual um espelho reluzente. Quando o espelho está embaçado, o homem não pode ver nele o seu rosto; assim também, quando há pecado no homem, não lhe é possível ver a Deus.

Mas, se quiseres, podes ficar curado. Confia-te ao médico e ele abrirá os olhos de tua alma e de teu coração. Quem é este médico? É Deus, que pelo seu Verbo e Sabedoria dá vida e saúde a todas as coisas. Foi por seu Verbo e Sabedoria que Deus criou o universo: A Palavra do Senhor criou os céus, e o sopro de seus lábios, as estrelas (Sl 32,6). Sua Sabedoria é infinita. Com a sua Sabedoria, Deus fundou a terra; com a sua inteligência consolidou os céus; com sua ciência foram cavados os abismos e as nuvens derramaram o orvalho.

Se compreenderes tudo isto, ó homem, se a tua vida for santa, pura e justa, poderás ver a Deus. Se deres preferência em teu coração à fé e ao temor de Deus, então compreenderás. Quando te libertares da condição mortal e te revestires da imortalidade, então serás digno de ver a Deus. Sim, Deus ressuscitará o teu corpo, tornando-o imortal como a tua alma; e então, feito imortal, tu verás o que é Imortal, se agora acreditares nele.

https://liturgiadashoras.online/

Primeira visita do novo mandato do presidente português será ao Papa

Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa /
Foto: Wikimedia (domínio público)

Lisboa, 10 mar. 21 / 07:00 am (ACI).- Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse nesta terça-feira, 9 de março, para o seu segundo mandato como Presidente da República de Portugal e anunciou que sua primeira visita de Estado será ao Papa Francisco.

O encontro com o Pontífice já tem data marcada, será na próxima sexta-feira, 12 de março, e assim Rebelo de Sousa será o primeiro mandatário a se encontrar com o Santo Padre após sua histórica visita ao Iraque, realizada entre 5 e 8 de março.

Em nota, a Presidência da República afirmou que, “tal como em 2016, o presidente da República desloca-se esta sexta feira, 12 de março, à Santa Sé, que teve um papel essencial no reconhecimento da independência de Portugal, onde será recebido por Sua Santidade o Papa Francisco, dias depois da histórica visita ao Iraque”.

Assim, recorda que a Santa Sé foi a primeira a reconhecer Portugal como um Estado independente.

Na manhã de hoje, antes de chegar ao Parlamento para sua posse, Marcelo Rebelo de Sousa ressaltou que quando Portugal se separou “do que hoje é a Espanha, foi decisivo o papel da Santa Sé. É isso que é histórico”.

A fundação de Portugal foi reconhecida pela Bula ‘Manifestis Probatum est’, do Papa Alexandre III, em 1179. O documento confirmava a independência e o título de rei a Afonso Henriques.

De acordo com a Presidência, além do Vaticano, “o chefe de Estado cumpre também a tradição e visita, no mesmo dia, a nossa vizinha e amiga Espanha, onde se encontrará com Sua Majestade o Rei Felipe VI”.

Oração inter-religiosa

Marcelo Rebelo de Sousa foi reeleito presidente de Portugal em 24 de janeiro. A sua cerimônia de posse para o segundo mandato ocorreu nesta terça-feira, em um longo programa que ocorreu em Lisboa e no Porto.

Além das atividades protocolares na capital portuguesa, o presidente também participou de um momento de oração inter-religiosa na Câmara Municipal, no Porto, assim como fez há cinco anos, na Mesquita de Lisboa.

Diante de representantes de diferentes confissões religiosas, Rebelo de Sousa fez um apelo “para que, em salutar diálogo e convergência de propósitos, tudo façamos para defender a liberdade, a tolerância, a compreensão mútua, num tempo em que é tão sedutor dividir e catalogar”.

O presidente pediu que “crentes e não crentes tenham presente o significado da Constituição da República Portuguesa, respeitem a liberdade alheia, não a queiram limitar, não a queiram condicionar, não a queiram esvaziar em homenagem às suas posições pessoais”.

Além disso, agradeceu às confissões religiosas pelo trabalho que desempenham em Portugal em áreas como educação, saúde, solidariedade, bem como “na resistência às crises e no combate à pandemia”.

ACI Digital

Busquemos encontrar Deus e Ele se deixará encontrar

thanasus | Shutterstock
por Pe. Reginaldo Manzotti

Não importa quando, mas vamos ter um encontro com Deus. Se não for pelo amor, será pela dor.

A vida é busca e encontro, e nossa grande busca é Deus. Ele é o amado de nossa alma, como diz São João da Cruz, num dos seus poemas espirituais: “Buscando meu Amor, meu Amado, vou por montes e vales, sem temer mil perigos. Nem flores colherei no caminho, pois segui-lo é preciso sem deter-me ou parar. Já não tenho outro ofício, só amar é o exercício. Solidão povoada, presença amorosa do Amado. Viver ou morrer, sem Ele eu não quero ser”!

Busquemos encontrar Deus e Ele se deixará encontrar. O próprio Deus nos diz, através do profeta Jeremias: “Vocês me procurarão e me encontrarão se me buscarem de todo o coração” (Jr 29,13).

Não importa se é como nos diz a parábola dos trabalhadores da vinha (Mt 20,1-16), ao amanhecer, ao meio dia ou ao entardecer de nossa existência vamos ter um encontro com Deus, se não pelo amor, pela dor.

O exemplo de Santo Agostinho

Deus espera pacientemente que o pecador se converta e se volte para Ele. Isso me faz lembrar de um homem em particular: Santo Agostinho. Ele deu um trabalho imenso para sua mãe Santa Mônica. Ele era da “pá virada”: teve um filho com uma prostituta, era ateu e precisou ser forjado com muito custo por Deus para se tornar um homem de fé. Depois de sua experiência com Deus, Santo Agostinho diz que nossa alma foi feita para Deus e não encontraremos a paz enquanto não repousarmos em Deus. Santo Agostinho é o reflexo do anseio de todos nós.

Onde está a resposta da existência humana? Em Deus! Foi isso que Santo Agostinho descobriu. Tanto que chega um momento em sua vida que ele diz: “Tarde te amei Senhor. Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Eis que estavas dentro e eu fora. Estavas comigo e não eu contigo. Exalaste perfume e respirei. Agora anseio por ti. Provei-te e tenho fome e sede. Tocaste-me e ardi por tua paz”.

Jesus nos leva ao Pai

Jesus nos revelou o Pai. Ele é o caminho que nos leva ao Pai, Ele é a luz que dissipa as trevas. Ele disse eu vim como luz (cf. Jo 12, 46), mas o mundo preferiu as trevas. Quem vive no pecado não quer luz. Todos fomos crianças e quem tem filhos sabe que quando a criança é arteira e que quando apronta alguma coisa errada, entra dentro de casa e vai pelos cantos escuros para não ser vista, para não chamar a atenção e não ser castigada. É a mesma coisa quem anda no pecado. Não quer luz, não quer discernimento, quer se afastar da Igreja, quer se afastar dos sacramentos, das pessoas de bem.

Pecado gera pecado e quem está no meio do pecado quer andar na escuridão do pecado, para que a podridão não venha à tona. Então, se aproximar da luz de Jesus significa olhar para nossa própria podridão, olhar para nossos pecados e dizer: “Sou eu, Senhor. Dissipe as trevas da minha vida”.

A busca da verdade

Jesus é verdade! Não a verdade do mundo que é idêntica a analgésico, que tira a dor, mas não cura. A verdade do mundo fascina, ludibria, cega e engana. A verdade de Deus, muitas vezes dói, mas sempre liberta. A felicidade que buscamos e que sei que todos buscamos, só encontraremos em Deus, por Jesus. Não depositemos a razão de nossa felicidade em pessoas, não arrisquemos todos os trunfos da nossa vida em alguém. Arrisquemos em Deus, Ele é fiel. Busquemos a luz sem trevas, a verdade sem mentiras, a felicidade absoluta que é Deus, em Cristo Jesus.

Por Padre Reginaldo Manzotti 

Aleteia

Feministas tentam incendiar histórico templo católico na Colômbia

Guadium Press
Embora a administração distrital tenha deplorado o vandalismo, não há nenhum plano de contingência para preveni-lo no futuro.

Colômbia – Bogotá (09/03/2021 17:00, Gaudium Press) No dia de ontem, 08 de março, um grupo de feministas em marcha no centro de Bogotá, Colômbia, tentaram atear fogo na igreja de São Francisco, um histórico templo com mais de 400 anos de antiguidade.

Em 1861, o governo liberal decretou a extinção das comunidades religiosas; mas foi o próprio governo que entregou em concessão este templo a um frade franciscano, para que esta comunidade nunca perdesse o seu domínio.

Testemunha inestimável da história da Colômbia

O templo de São Francisco é uma testemunha inestimável da história da Colômbia, permanecendo como símbolo da perenidade da Igreja e de suas comunidades na terra natal da Virgem de Chiquinquirá.

O retábulo e as figuras do altar-mor, as artes do teto da nave central e nave lateral, em policromia e folha de ouro, os altares laterais, formando um belo conjunto, figuram entre os mais belos da América, e até hoje, é um dos templos mais concorridos da capital colombiana.

Ódio contra a Igreja Católica

Ontem, durante as marchas de 8 de março, um grupo de feministas tentou atear fogo ao templo com coquetéis molotov, o que teria ocorrido facilmente se as autoridades não interviessem, pois o templo é composto por grande quantidade de madeira e outros elementos combustíveis.

As feministas também jogaram sobre o fogo na porta principal do templo uma cruz que levavam com anúncios ofensivos à Igreja. Embora a administração distrital tenha deplorado o vandalismo, não há nenhum plano de contingência para preveni-lo no futuro. (EPC)

https://gaudiumpress.org/

Iraque. Conselho de Igrejas do Oriente Médio: visita do Papa, "sinal de amor e cura"

Viagem Apostólica ao Iraque | Vatican Media

O secretário geral do Conselho de Igrejas do Oriente Médio, Michel Abs, ressalta que a visita do "Pontífice da fraternidade humana" ao Iraque é "um apelo à firmeza diante do obscurantismo, da violência e aniquilação" em "um dos momentos mais críticos da história moderna". Neste sentido, afirma, "a visita do Papa Francisco pode sem dúvida constituir uma mudança de ritmo nas relações entre os diversos componentes de uma sociedade unificada, mas afogada nas areias movediças dos interesses internacionais".

Vatican News

"Um sinal de amor e cura" que "busca sanar as feridas do povo sofredor do Oriente Médio, particularmente do Iraque." Com essas palavras, o Conselho de Igrejas do Oriente Médio (Mecc, na sigla em inglês, ndr) comentou a visita de três dias do Papa Francisco ao Iraque, concluída na manhã de segunda-feira (08/03) com a partida do avião papal de Bagdá de retorno para Roma.

Em nota, o secretário geral do Conselho, Michel Abs, ressalta que a visita do "Pontífice da fraternidade humana" é "um apelo à firmeza diante do obscurantismo, da violência e aniquilação" em "um dos momentos mais críticos da história moderna".

Uma oportunidade de "reconciliação entre irmãos

Observando a participação de todos os componentes da sociedade iraquiana nos encontros com o Papa, Abs enfatiza a importância religiosa, mas também política para o país, deste evento "histórico", que oferece uma oportunidade de "reconciliação entre irmãos numa sociedade rica de recursos e de inovação, depois de terem sido afastados uns dos outros por guerras e transformações globais".

Neste sentido, afirma, "a visita do Papa Francisco pode sem dúvida constituir uma mudança de ritmo nas relações entre os diversos componentes de uma sociedade unificada, mas afogada nas areias movediças dos interesses internacionais".

Fortalecer presença e testemunho de Igrejas na região

Para o Conselho de Igrejas do Oriente Médio esta "visita abençoada" está, ademais, de acordo com os objetivos que o órgão ecumênico se propôs desde sua criação, meio século atrás, "de reunir pessoas e grupos de várias filiações".

Membro do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), o Conselho de Igrejas do Oriente Médio reúne 27 Igrejas de 8 países do Oriente Médio e do Norte da África pertencentes a quatro famílias (ortodoxa, ortodoxa oriental, evangélica e católica) com o objetivo de construir pontes entre as Igrejas do Oriente Médio e as Igrejas do mundo inteiro e expressar uma voz cristã comum na região, fortalecendo a presença e o testemunho das Igrejas no Oriente Médio.

Vatican News – LZ/RL

Quem vende armas aos terroristas, pergunta o Papa

Imagem referencial. Papa Francisco no Vaticano.
Foto: Daniel Ibáñez / ACI Prensa

BAGDÁ, 10 mar. 21 / 08:58 am (ACI).- Durante a Audiência Geral desta quarta-feira, 10 de março, na qual recordou sua recente viagem ao Iraque, o Papa Francisco denunciou a venda de armas e condenou a guerra que é “o monstro que devora a humanidade”.

“A guerra é sempre o monstro que, na medida em que os tempos mudam, se transforma e continua a devorar a humanidade. Mas a resposta à guerra não é outra guerra, a resposta às armas não são outras armas. E eu me perguntei: Quem vendia armas aos terroristas? Quem vende hoje armas aos terroristas? Estão fazendo um massacre em outros lugares, pensemos na África, por exemplo. É uma pergunta que eu gostaria que alguém respondesse”, indicou o Papa.

Nesse sentido, o Santo Padre disse que “a resposta não é a guerra, mas a resposta é a fraternidade” e acrescentou que “eis o desafio para o Iraque, mas não só: é o desafio para muitas regiões de conflito e, definitivamente, para o mundo inteiro”.

“A fraternidade. Seremos capazes de criar fraternidade entre nós, de criar uma cultura de irmãos? Ou continuaremos com a lógica iniciada por Caim: a guerra. Irmandade, fraternidade”, acrescentou.

Mais tarde, o Santo Padre advertiu que as raízes religiosas e culturais do Iraque são milenárias. “A Mesopotâmia é berço de civilização; na história, Bagdá foi uma cidade de importância primordial, que durante séculos albergou a biblioteca mais rica do mundo. E o que a destruiu? A guerra".

O Papa recordou especificamente as cidades de Mosul e Qaraqosh onde “a ocupação do Estado islâmico provocou a fuga de milhares de habitantes, entre os quais muitos cristãos de diferentes Confissões e de outras minorias perseguidas, especialmente os yazidis”.

Por isso, o Santo Padre exclamou “o povo iraquiano tem o direito de viver em paz, tem o direito de voltar a encontrar a dignidade que lhe pertence”.

“Queridos irmãos e irmãs, louvemos a Deus por esta visita histórica e continuemos a rezar por aquela Terra e pelo Oriente Médio”, pediu o Papa que informou que “no Iraque, apesar do fragor da destruição e das armas, as palmeiras, símbolo do país e da sua esperança, continuaram crescendo e dando frutos”.

“Deus, que é paz, conceda um futuro de fraternidade ao Iraque, ao Oriente Médio e ao mundo inteiro!”, rezou o Pontífice.

ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF