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sábado, 24 de abril de 2021

A força de um povo que crê naquilo que pede

Peregrinação do Papa Francisco ao Santuário de Fátima 

A maratona mariana convocada pelo Papa Francisco para invocar o fim da pandemia traz à tona a força da oração em tempos de perigo e, em particular, da intercessão da Virgem, a quem os cristãos recorrem desde o alvorecer do Evangelho.

Alessandro De Carolis – Vatican News

Derrotar o monstro invisível que lentamente extingue seu fôlego em um quarto de hospital - ou quem sabe na rua, porque simplesmente não há um hospital para ir - e procura fazê-lo ficando de joelhos.

Poderia parecer uma solução adequada mais em tempos em que antigas superstições coletivas competiam pelo campo contra as palavras jovens do Evangelho, do que em uma era como a nossa em que um individualismo exacerbado e reivindicado em quase todos os lugares tende a rebaixar o sentido de uma ação de comunidade, especialmente se intangível como a espiritual.

A promessa

Na realidade, Mateus 18, versículo 19, bastaria para dissipar dúvidas e hesitações sobre a eficácia da oração compartilhada, que relata uma garantia de Jesus: “Se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, o conseguirão de meu Pai que está nos céus”. Uma promessa concreta, capaz de suscitar uma grande esperança se aqueles dois se tornam um grande povo unido por uma única intenção. É uma expectativa ainda mais forte se o pedido chega a Deus por intercessão da "Advogada nossa", a Mãe daquele que fez aquela promessa.

O ritmo da devoção

Os primeiros cristãos, talvez por serem filhos de um Evangelho ainda sine glossa, compreenderam isso imediatamente. As catacumbas estão cheias de inscrições que confiavam alguém ou alguma coisa a Maria. Antes ainda que o Concílio de Éfeso a reconhecesse como Mãe de Deus, certas orações, às vezes pouco mais do que sussurros grafitados na rocha, subiam aos lábios daqueles que se sentiam em perigo e consideravam Nossa Senhora a fortaleza contra qualquer mal.

Sub tuum praesidium, “Sob a tua proteção buscamos refúgio, Santa Mãe de Deus ...” é uma invocação que a Igreja recita há pelo menos 1.800 anos e a história cristã é também a história desta devoção a Maria, ilimitada e convicta. É a história de incontáveis ​​graças de curas e quem sabe quantos milagres particulares. E é a devoção que então encontrou no Rosário um ritmo universal, o espaço da esperança de uma ou mais almas juntas, o tempo de um conforto talvez granulado na solidão sob um tubo de oxigênio, com a energia de um penúltimo suspiro.

O ponto de luz

Esta história chega aos dias atuais por meio de gestos e palavras de santas e santos, de nome ou de fato, quando o nome é desconhecido. De Papas “marianos” que não hesitaram em confiar à Mãe de Deus a humanidade que estava à beira ou no abismo das guerras e catástrofes. Vem com as palavras de Francisco, o pároco do mundo quando o mundo e estava sem paróquias, com suas intenções cotidianas na Santa Marta, uma a cada dia a violar com a consolação de uma oração “dedicada” as solidões do lockdown. E antes ainda chega de seus gestos e da oração solitária daquele 27 de março, o Papa, um simbólico ponto de luz na escuridão, que, em pé diante de um antigo ícone, implora a salus não somente para o povo romano, mas para o mundo inteiro.

Uma oração uníssona

Nada mais é do que uma história de fé. Que agora é enriquecida pelo coro dos Santuários Marianos, imaginados como as contas de um terço recitado alternadamente. Recitado como os anciãos recordados pelo Papa na última quarta-feira na Audiência Geral, com o canto constante e nada constrangido de um filho que sabe que terá mais chances de obter do pai o que espera se sua mãe o pedir.

Vatican News

24 de abril: Em um dia como hoje ocorreu o genocídio armênio

Monumento pelo Genocídio Armênio /
Crédito: Z@doune (CC-BY-2.0) – Flickr

REDAÇÃO CENTRAL, 24 abr. 21 / 05:00 am (ACI).- O genocídio armênio foi o assassinato de mais de um milhão e meio de cristãos armênios por parte do Império Turco Otomano, entre 1915 e 1923. Hoje, 24 de abril, recordam-se os 106 anos do início deste massacre.

No dia 24 de abril de 1915, as autoridades otomanas prenderam 235 membros da comunidade de armênios em Constantinopla (atualmente Istambul). Nos dias seguintes, a cifra de detidos subiu para 600.

Posteriormente, o governo ordenou a expulsão de toda a população armênia, que teve que caminhar centenas de quilômetros pelo deserto, enfrentando fome, sede, perdas de vidas humanas, roubos, violações por parte dos guardas muçulmanos que deviam protegê-los, muitas vezes somado à grupos de assassinos e ladrões.

Como parte das atividades na Armênia para comemorar as vítimas do genocídio, as autoridades políticas e religiosas se reuniram no Memorial de Tzitzernakaberd,construído em Erevan, a capital do país.

Um reconhecimento centenário

Em 12 de abril de 2015, o Papa Francisco celebrou uma Missa especial na Basílica de São Pedro, na qual participaram milhares de fiéis para comemorar os 100 anos do genocídio.

“No século passado, a família humana sofreu várias tragédias sem precedentes. A primeira, considerada como o primeiro genocídio do século XX, golpeou o povo armênio – a primeira nação cristã do mundo –, junto aos sírios católicos e ortodoxos, os assírios, os caldeus e os gregos”, expressou em sua homilia.

Recordou que “foram assassinados bispos, sacerdotes, religiosos, mulheres, homens, idosos e até mesmo crianças e doentes indefesos”.  É “necessário recordá-los, porque onde se perde a memória quer dizer que o mal ainda mantém a ferida aberta; esconder ou negar o mal é como deixar que uma ferida siga sangrando sem ser cicatrizada”, afirmou o Papa.

Durante esta Eucaristia, o Santo Padre proclamou São Gregório de Narek, chamado de “Santo Agostinho dos armênios”, como Doutor da Igreja.

 Dois dias depois, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan atacou o Pontífice e o acusou de ter tirado os acontecimentos do seu “contexto”.

“Eu condeno o Papa e o aconselho a não cometer erros como este novamente”, expressou Erdogan. A Turquia ainda não reconhece este genocídio.

Entretanto, no dia 15 de abril daquele mesmo ano, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução onde elogiava o discurso do Pontífice e conclamava a Turquia a reconhecer que os fatos ocorridos entre 1915 e 1917 constituíram um “genocídio”.

No dia seguinte, Vatican News publicou a declaração do então porta-voz, Pe. Federico Lombardi, o qual explicou que as palavras do Papa Francisco “se encaixam nas palavras utilizadas por João Paulo II”.

“O que disse o Papa me parece claro como o sol. Usou o termo ‘genocídio’, dando continuidade ao uso já utilizado da definição desta palavra”, assinalou.

Por sua vez, a Igreja Apostólica Armênia (cristãos não católicos) declarou “mártires” no 23 de abril de 2015 os 1,5 milhões de vítimas, no marco das comemorações pelos cem anos do início do holocausto.

Armênia é a primeira nação em se proclamar cristã no mundo, no ano 301, e foi visitada pelo Papa Francisco de 24 a 26 de junho de 2016.

Durante a sua estadia no país, o Santo Padre parou um momento para rezar no Memorial de Tzitzernakaberd, construído em honra às vítimas do genocídio armênio.

Em um de seus discursos, o Pontífice destacou que “para a Armênia, a fé em Cristo não foi uma espécie de vestido que se põe ou tira segundo as circunstâncias e conveniências, mas um elemento constitutivo da sua própria identidade, um dom de enorme valor que se há de acolher com alegria e guardar com empenho e fortaleza, à custa da própria vida”.

Do mesmo modo, em 2016, estreou o filme The Promise (A Promessa) baseado no Genocídio Armênio. Dirigido por Terry George, conta com a atuação do ganhador do Oscar de melhor ator coadjuvante de 2010, Christian Bale; o ator de origem guatemalteca Oscar Issac; da franco-canadense Charlotte Le Bom; e do conhecido ator francês Jean Reno, entre outros.

ACI Digital

S. FIEL DE SIGMARINGA, SACERDOTE MÁRTIR

S. Fiel de Sigmaringa, Pfärrenbach 
24 de abril

“Se me matarem, aceitarei a morte, com alegria, por amor de Nosso Senhor. Eu a considerarei uma grande graça!”.

Marcos Reyd, o futuro Frei São Fidélis, nasceu em 1577, na família do magistrado principal da sua cidade; foi o mais intrépido dos filhos, por isso, seu pai o mandou estudar.

Em 1604, um senhor nobre confiou-lhe alguns meninos para serem instruídos, inclusive seus próprios filhos. Com eles, Marcos criou uma espécie de escola itinerante, entre a Itália, Espanha e França. Voltou para a sua casa somente seis anos depois, para se formar em Direito e se tornar advogado de todos os que não tinham condições de pagar.

De advogado dos pobres a frade

Aos 34 anos, Marcos surpreende a todos ao pedir para ser ordenado sacerdote. Porém, quis ir mais além: entrou para os Capuchinhos de Friburgo, a Ordem que vivia, de modo mais rígido, o espírito original de Francisco. Ali, recebeu o nome religioso de Fidélis e começou a viver uma vida de jejum, penitência e vigílias de oração.
Como frade, recebeu vários encargos, estudou Teologia e se tornou Guardião do convento de Weltkirchen, onde era admirado por sua coragem de socorrer os enfermos, durante a epidemia da pestilência.
No entanto, Frei Fidélis distinguiu-se mais como pregador, por suas palavras fortes, sempre baseadas na Palavra, obtendo assim numerosas conversões; mas, as suas palavras também eram como dardos contra as heresias. Seus sermões eram simples e diretos, compreensíveis tanto por pessoas cultas quanto por camponeses, porque eram acompanhados, sobretudo, pelo exemplo de uma vida de santidade.

Missão na Suíça calvinista

A voz do Frei Fidélis era tão límpida e forte, que lhe foi confiada uma missão delicada: fazer pregações na Rezia, uma região que incluía o atual Cantão suíço dos Grisões, Tirol e parte da Bavária.
Ali, há alguns anos, estava bem arraigado o Calvinismo, uma doutrina semelhante à Reforma Protestante, liderada pelo teólogo francês João Calvin. O conflito entre Calvinistas e Católicos já era habitual. Por isso, um frade, que pregava o retorno à fé, não podia, certamente, ser bem-vindo. Certo dia, durante a Missa, alguém atirou nele, porém, não desanimou e continuou a sua missão, apesar de imaginar que seus dias estavam contados.

Fiel até o fim, como o seu nome

Em 24 de abril de 1622, Frei Fidélis aceitou o convite dos Calvinistas para fazer uma pregação em Séwis, sem saber que era uma armadilha. Durante seu sermão, ocorreu uma grande confusão, mas ele continuou, sem parar. Quando acabou, ao sair da igreja, foi cercado por uns vinte soldados armados, que lhe mandavam renegar tudo o que havia dito no sermão. Ao recusar a proposta, foi golpeado na cabeça, com espadas, que nem teve o tempo de perdoar seus assassinos. Assim foi Fidélis, ou seja, fiel até à morte.
Certa vez, o Mestre de Noviços o obrigou a citar algumas palavras do Apocalipse, que se revelaram proféticas: "Seja fiel até à morte e eu lhe darei a coroa da vida". Parecia ter terminado ali, mas não foi, porque, como sempre acontece, o sangue dos mártires torna a terra fértil.
Assim, a morte de Frei Fidélis conseguiu obter uma rápida reconciliação entre Católicos e Calvinistas e o retorno de muitos à fé.

Vatican News

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Ir à missa diminue riscos de depressão e protege contra suicídio, diz estudo de Harvard

MD.Saúde

O professor de epidemiologia na Universidade de Harvard, Tyler J. Vander Weele e o especialista em comunicações, John Siniff publicaram recentemente no jornal americano ‘USA Today’ que participar da missa regularmente é “um remédio para melhorar a saúde física e mental”.

O artigo aponta os resultados de um estudo feito por Vander Weele, em que mostra que a participação frequente nos serviços religiosos estava associada com uma taxa significativamente mais baixa de suicídio.

Vander Weele e Siniff assinalaram que a saúde e a religião estão muito ligadas” e, de acordo com o estudo publicado, os adultos que vão à Missa pelo menos uma vez por semana, em comparação com aqueles que nunca vão, apresentam um menor risco de morte na próxima década e meia.

“Os resultados foram replicados em suficientes estudos e populações para ser considerados bastante confiáveis”, asseguraram os pesquisadores.

Vander Weele e Siniff reforçaram que é importante a experiência da fé comunitária, que ir à Igreja é fundamental, não basta apenas uma espiritualidade intimista, privada ou prática solitária. “Algo na participação religiosa comunitária parece ser essencial”, assinalaram.

“A investigação de Harvard e outras indicam que, possivelmente devido a uma mensagem de fé ou esperança”, pessoas que participam da Missa são mais otimistas e têm menores taxas de depressão. “A investigação de Harvard também mostrou que esta participação protege contra o suicídio”.

https://www.bibliacatolica.com.br/

A PRESERVAÇÃO DOS BENS CULTURAIS DA IGREJA CATÓLICA NO BRASIL GANHARÁ ACORDO HISTÓRICO ENTRE A CNBB E O IPHAN

CNBB

A preservação e a conservação dos bens culturais da Igreja no Brasil vão ganhar um capítulo inédito e histórico com a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

O acordo prevê a preservação através da promoção do conhecimento, salvaguarda do patrimônio material e imaterial e da recuperação dos bens culturais de propriedade da Igreja no Brasil – detentora de todo esse patrimônio de matriz religiosa católica, danificados pelo tempo ou por ação humana.

Igreja Matriz de São João em Itaboraí (RJ). Foto: IPHAN

A assinatura do ACT está prevista para ocorrer ainda neste primeiro semestre conforme o cronograma das entidades. Uma identidade visual e todo material de divulgação está sendo preparado para marcar o lançamento desse acordo histórico entre a CNBB e o IPHAN.

Catedral Metropolitana de Manaus. Foto Arq. Manaus

A proposta desse acordo de cooperação técnica surgiu do trabalho do Setor Bens Culturais da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação da CNBB que tem o papel de cuidar, fomentar e manter a preservação do patrimônio material e imaterial da Igreja no Brasil.

A partir daí foi iniciado um diálogo institucional entre as entidades, identificado os objetivos em comum e, então, depois de muitos levantamentos, elaborado o acordo que foi aprovado pelas presidências das suas instituições.

Padre Danilo Pinto. Foto: Arquivo Pessoal

Marco histórico

Para o assessor do Setor Bens Culturais e Universidades da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura e Educação da CNBB, padre Danilo Pinto, a celebração desse acordo representa um marco na história da preservação de bens culturais de matriz religiosa católica.

“Momento importante no histórico do relacionamento entre a CNBB e o IPHAN: preparação da celebração histórica do Acordo de Cooperação Técnica entre as duas instituições! Trata do primeiro acordo nacional de cooperação técnica, desde a separação entre a Igreja e o Estado (1890) e do Acordo Bilateral entre o Brasil e a Santa Sé (2007), no específico do cuidado do patrimônio religioso de matriz católica”, disse.

Uma reunião na última segunda-feira, 19 de abril, deu início à preparação da cerimônia de assinatura do documento que marcará o início de uma nova fase na preservação dos bens culturais da Igreja no Brasil. Uma identidade visual está sendo preparada pelas duas entidades para celebrar esse acordo bilateral histórico. A cerimônia será transmitida pela internet nas redes das suas entidades.

De acordo com a diretora substituta do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do IPHAN, Sandra Rafaela Magalhães Corrêa, ambas as instituições vêm trabalhando há década para preservação do patrimônio cultural, mas nem sempre com diretrizes alinhadas e cada uma com seus próprios esforços.

Sandra Corrêa. Foto: Arquivo Pessoal

“Cabe ressaltar que mais de 30% dos bens tombados pelo IPHAN são da Igreja Católica, ou seja, essa parceria é absolutamente relevante para a preservação do patrimônio cultural brasileiro”, disse.

Ainda segundo Sandra Corrêa, o acordo vai possibilitar o trabalho conjunto entre as equipes e colaboradores das duas instituições no alinhamento de entendimentos, otimização na tramitação de processos e propondo avanços de maneira articulada.

“O escopo do acordo tem um foco importante nos aspectos de qualificação da informação sobre os bens, estabelecimento de diretrizes para intervenção e gestão, formação para conservação e manutenção e produção de materiais de orientação. Ou seja, ele também tem um caráter inovador na medida em que se propõe a configurar ações que buscam prevenir a ocorrência de danos ao bem tombado e, mais do que isso, possibilitar o empoderamento de seus gestores e mantenedores para conservação dos bens tombados em alinhamento com o IPHAN”, ressaltou Sandra.

Bens Culturais da Igreja no Brasil

 

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição em
Conceição do Mato Dentro (MG). Foto: IPHAN
O Brasil desde o seu descobrimento construiu um dos maiores acervos de bens culturais, históricos e artísticos da Igreja Católica. A Santa Cruz, que, inclusive, deu os dois primeiros nomes a essa terra foi o primeiro bem cultural doado a Igreja.

De lá para cá muita coisa foi construída e faz parte da fé, da história e da cultura do povo brasileiro. De acordo com o doutorando em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável e Conservador Restaurador de Bens Culturais Móveis, Dener Chaves, os bens culturais da Igreja estão divididos em: bens culturais materiais imóveis, integrados e móveis, além dos bens culturais imateriais.

Verônica. Congonhas (MG). Foto: IPHAN

·         Bens materiais imóveis: capelas, igrejas, mosteiros e catedrais;

·         Bens integrados: altares, pias batismais e forros esculpidos que se encontram em Igrejas coloniais ou dos séculos XIX e XX;

·         Bens culturais móveis: imagens em madeira policromadas, cálices em ouro e prata, crucifixos, alfaias e uma diversidade de objetos litúrgico, além de pinturas, livros e documentos raros.

·         Bens culturais imateriais: está relacionada ao modo de fazer, de festejar, de preparar, de cantar que são particulares a um determinado grupo ou região como a folia de reis, os tapetes de uma procissão, os festejos para um determinado santo, dentre outros.

O Iphan e a preservação do patrimônio

Criado em 1937, o Iphan tem uma importante e desafiadora missão: promover e coordenar o processo de preservação dos bens culturais do Brasil para fortalecer identidades, garantir o direito à memória e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do País.

Igreja de Nossa Senhora da Ajuda em Viana (ES). Foto: IPHAN

Em seu esforço para a preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro, o Iphan possui a tutela de mais de 45 mil bens imóveis tombados, inseridos em 86 conjuntos urbanos tombados. O Instituto tem ainda tombados um sítio paleontológico, 77 conjuntos arquitetônicos, 33 conjuntos rurais, 449 edificações, 393 edificações e seus acervos, 13 jardins e parques históricos, um quilombo, 30 ruínas, cinco sítios arqueológicos, nove terreiros, 24 patrimônios naturais, 29 acervos, 63 bens móveis e integrados e 45 equipamentos urbanos.

Além disso, o Iphan busca preservar e valorizar o patrimônio formado pelas ferrovias – composto por mais de 600 bens – e pelos barcos tradicionais criados por carpinteiros e artesãos, mestres e pescadores brasileiros, e tombou quatro embarcações de uso tradicional no Brasil: luzitânia (canoa de tolda utilizada na região do baixo rio São Francisco, em Sergipe), dinamar (canoa costeira que navega na Baía de São Marcos, no Maranhão), sombra da lua (saveiro de vela de içar, do Recôncavo Baiano) e tradição (canoa pranchão utilizada nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina).

Também estão sob a proteção do Iphan 38 bens culturais imateriais registrados, sendo nove celebrações, 15 formas de expressão, 11 saberes e três lugares. O Brasil tem ainda 25 bens na Lista do Patrimônio Mundial reconhecidos pela Unesco, sendo cinco imateriais e 20 culturais e naturais.

Com informações e Fotos IPHAN


CNBB

O casal católico que tem 14 filhos e nenhuma dívida

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Os cônjuges ressaltam que mantêm plena confiança na Providência de Deus, mas que isto não deve isentá-los de fazer sua própria parte.

O casal católico que tem 14 filhos e nenhuma dívida é o tema de uma interessante reportagem produzida pelo canal de televisão EWTN, dos Estados Unidos. A rede católica de mídia fundada pela Madre Angélica conversou com a família Fatzinger, que vive em Bowie, no estado norte-americano de Maryland.

Sam e Rob e seus 14 filhos formam uma família de classe média que leva uma vida financeiramente saudável apesar das muitas e sérias turbulências econômicas que sacudiram o mundo nos anos recentes e que também foram sentidas nos Estados Unidos, o país mais atigido em todo o planeta pela pandemia de covid-19.

FATZINGER
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Desde bem antes da crise sanitária mundial, porém, os Fatzinger administram suas finanças domésticas com disciplina e de acordo com critérios do Evangelho. Isso mesmo: eles afirmam que todo cristão tem a responsabilidade de ser bom administrador dos recursos que Deus colocou à sua disposição.

De fato, há diversas passagens da Bíblia que nos dão excelentes conselhos sobre como lidar com o dinheiro.

O casal católico que tem 14 filhos e nenhuma dívida

A família Fatzinger destaca que, para um casal católico ou para qualquer casal saudável, a boa comunicação, a quitação responsável das dívidas e a manutenção de uma poupança são medidas essenciais até mesmo para sustentar o casamento, já que muitos casais entram em crise justamente por causa de atritos econômicos.

É por isso que Sam, a mãe desta família numerosa e cuidadosa, é bem clara a este respeito:

“Eu aconselho as pessoas a conversarem sobre seus valores antes de se casarem”.

Sam e Rob combinaram que, desde o começo do seu casamento, viveriam com o salário de um deles e economizariam o salário do outro. Depois que seus filhos nasceram, Sam parou de trabalhar porque a família já tinha se habituado a viver somente com o salário de Rob.

Como é evidente que costumam surgir despesas inesperadas, o casal enfatiza a necessidade de manter uma reserva de emergência.

Família Fatzinger
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Os cônjuges também ressaltam que mantêm plena confiança na Providência de Deus, mas que isto não deve isentá-los de fazer a sua própria parte. Rob comenta:

“Eu digo: confie e se prepare. Confie porque Deus tem um plano para você e não lhe dará um peso maior do que você consegue carregar. Mas não basta ficar sentado”.

Para compartilhar a sua experiência e orientar outras famílias católicas (além de gerar uma receita adicional, por que não?), o casal Fatzinger lançou o livro “A Catholic Guide to Spending Less and Living More: Advice from a Debt-Free Family of 16” (em tradução livre: “Guia Católico para Gastar Menos e Viver Mais: Conselhos de uma Família de 16 e Sem Dívidas”, sem previsão de lançamento em português).

Confira a entrevista que a família concedeu ao programa EWTN Pro-Life Weekly (em inglês):

https://youtu.be/ErnNFWOLTZo

Aleteia

Diocese nos Estados Unidos proclama Ano da Presença Real de Cristo na Eucaristia

Guadium Press

Estados Unidos – Pensilvânia (22/04/2021 09:41, Gaudium Press) A Diocese de Allentown, na Pensilvânia (EUA), proclamou um ano jubilar para promover uma maior devoção à Sagrada Eucaristia.

O “Ano da Presença Real” foi iniciado no Domingo da Divina Misericórdia, 11 de abril, e será concluído somente no dia 19 de junho de 2022, Solenidade de Corpus Christi. As celebrações ocorrem dentro da comemoração pelos 60 anos da fundação da Diocese.

Guadium Press

Indulgência aos que participarem dos eventos jubilares

Ao longo do ano jubilar, os católicos da Diocese poderão obter uma indulgência parcial participando de qualquer um dos eventos jubilares. A indulgência, que é a remissão do castigo temporal devido aos pecados já perdoados, pode ser aplicada a si mesmo ou a uma alma que esteja no Purgatório.

Doentes, idosos e pessoas que por algum motivo grave não podem deixar suas casas, poderão receber a indulgência se unindo espiritualmente ao evento e oferecendo suas orações e sofrimentos a Deus.

https://youtu.be/sA9oO4181F4

Apenas 31% dos católicos dos EUA acreditam na presença de Cristo na Eucaristia

Segundo uma pesquisa realizada em 2019 pelo Pew Research Center, apenas 31% dos católicos dos Estados Unidos acreditam que o pão e o vinho consagrados na Santa Missa, se tornam, através da transubstanciação, o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O resultado da pesquisa, no qual grande quantidade de católicos afirmou acreditar que o pão e vinho são símbolos e não a Presença Real de Cristo na Eucaristia, ensinamento fundamental e central da Fé Católica, gerou preocupação por parte da Igreja Católica, que exortou por uma dedicação maior à catequese e à formação dos católicos no país.

Guadium Press

A transubstanciação eucarística é uma promessa do amor de Deus por seu povo

Dom Alfred Andrew Schlert, Bispo de Allentown, afirmou ser sua obrigação como Bispo promover uma maior devoção aos sacramentos, especialmente à Eucaristia, e dar sustento espiritual para auxiliar os fiéis a manterem suas vocações cristãs.

O prelado exortou aos católicos de sua Diocese para que reflitam sobre a Última Ceia, quando Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu a Sagrada Eucaristia.

E recordou ainda que o pão e o vinho, que se transubstanciam no Corpo e Sangue de Cristo, são uma promessa do amor de Deus por seu povo. “Quando um sacerdote, agindo na pessoa de Cristo, oferece esta sagrada oblação, todos os fiéis são convidados a prosseguir para o sagrado banquete, no qual Cristo é verdadeiramente recebido”, concluiu. (EPC)

https://gaudiumpress.org/

Oração Oficial do X Encontro Mundial das Famílias

Papa - encontro com as famílias | Vatican News

O amor na família: vocação e caminho da santidade, publicada a Oração Oficial do X Encontro Mundial das Famílias.

Vatican News

A Diocese de Roma e o Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida apresentam a oração oficial do X Encontro Mundial das Famílias que será realizado em Roma de 22 a 26 de junho de 2022. A hashtag oficial já está pronta: #WMOF2022.

O cardeal Farrell, prefeito do Dicastério, comentou a notícia, afirmando que “orar é um modo de mergulhar no ano Amoris Laetitia e na preparação do evento de Roma”. “Tantas famílias e tantas comunidades”, prosseguiu, “há muito esperavam poder-se encaminhar, ainda que espiritualmente, a Roma. A oração poderá acompanhá-las e ajudá-las a acolher a mensagem do encontro”.

“A oração estará ao centro do caminho de preparação, guiando os trabalhos e inspirando reflexões para discernir, à luz da fé, entre os novos desafios que a pandemia tem trazido às comunidades eclesiais com relação às famílias”, acrescenta o cardeal-vigário Angelo De Donatis. Por esta razão, “convido todos a preparar-se a este evento de graça que a Igreja de Roma tem a alegria de sediar, dirigindo ao Senhor esta oração, cada qual no íntimo da sua própria família, juntamente com a sua comunidade paroquial e diocesana”.

O amor na família: vocação e caminho de santidade

Pai Santo,

estamos aqui diante de Ti

para louvar-Te e agradecer-Te

 pelo grande dom da família.

Nós Te pedimos pelas famílias

consagradas no sacramento do matrimônio,

para que possam redescobrir

todos os dias a graça recebida

e, como pequenas Igrejas domésticas,

saibam testemunhar a Tua Presença

e o amor com o qual Cristo ama a Igreja.

Nós Te pedimos pelas famílias

que passam por dificuldades e sofrimentos,

doença ou por problemas que só Tu conheces:

que Tu as sustentes e as tornes conscientes

do caminho de santificação ao qual as chamas,

para que possam experimentar a Tua infinita misericórdia

e encontrar novos caminhos para crescer no amor.

Nós Te pedimos pelas crianças e jovens,

para que possam encontrar-Te

e responder com alegria à vocação que planejaste para eles;

por seus pais e avós,

para que sejam conscientes

de serem sinal da paternidade e maternidade de Deus

no cuidado dos filhos que, na carne e no espírito,

Tu confias a eles;

pela experiência de fraternidade

que a família pode dar ao mundo.

Senhor, concede que cada família

possa viver a própria vocação à santidade na Igreja

como um chamado para ser protagonista da evangelização,

a serviço da vida e da paz,

em comunhão com os sacerdotes e em cada estado de vida.

Abençoa o Encontro Mundial das Famílias.

Amém.

Oração oficial para o X Encontro Mundial das Famílias - 22-26 de junho de 2022

A oração, escrita para o X Encontro Mundial das Famílias, provém de uma profunda gratidão para com o Pai Celeste pelo grande dom da família, lugar privilegiado das relações de amor. A sua principal inspiração foi o tema escolhido pelo Papa Francisco para o Encontro: “Amor em família: vocação e caminho da santidade”. A oração é concebida como uma ferramenta pastoral: ela pode ser recitada já nas paróquias, nas comunidades, em casa, para preparar-se para o evento internacional do próximo ano.

“É do amor vivido em família que nasce a vocação de cada filho; é o amor provado entre as paredes de casa que abre os primeiros passos do caminho de santidade – acrescentou o cardenal Farrell –. A experiência da oração introduz-nos ao sentido profundo e salvífico das relações na vida quotidiana. Os binômios família e vocação, bem como família e santidade, mostram que as relações familiares têm uma importância fundamental para gerar o amor. Numa época caracterizada por provações e dificuldades, onde a família vive e enfrenta desafios e desgastes, falar de santidade familiar pode parecer algo anacrônico ou inapropriado. Daí percebe-se a importância que exerce a arma da oração para viver em plenitude o Sacramento nupcial. A relação com Deus, de fato, permite aos cônjuges cristãos reavivar todos os dias a Graça recebida que os sustenta nos trabalhos e nas lutas quotidianas. A nossa vida pode sempre ser um caminho de santidade pessoal, conjugal ou familiar, ou seja, um caminho para crescer no amor do outro. Cada componente da família, seja ele criança, jovem, pai ou avô, é chamado a descobrir em si um chamado à santidade. Nesse sentido, a família pode tornar-se expressão do “rosto mais belo da Igreja” (GE 9). Revela-se, assim, a fecundidade de uma leitura cruzada de Amoris laetitia e de Gaudete et Exsultate, que o Papa Francisco nos propõe no tema do encontro para compreender plenamente a vocação da família”.

“Os esposos cristãos – concluiu o cardeal De Donatis – seguindo os passos de ilustres santos e beatos, e sustentados pela sua intercessão, são convidados a percorrer juntos o seu próprio caminho de santidade. Seguindo o modelo dos pais de Santa Teresinha de Lisieux, ou do casal Beltrame Quattrocchi, são chamados a viver com fé as dolorosas provações da vida e a ver-se imprimir, na tela do seu amor, a presença fiel de Cristo. A partir do impulso de esperança gerado pelo amor fiel de Deus, nasce o desejo de anunciar o Seu amor e transformar a família no “caminho da Igreja” (AL 69), lugar onde se alimentam novas vocações”.

Assessoria de Imprensa - Diocese de Roma:

Giulia Rocchi - +393393749085; giulia.rocchi@diocesidiroma.it

Assessoria de Comunicaçao - Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida:

Pamela Fabiano - +393394034163; p.fabiano@laityfamilylife.va

Vatican News

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF