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terça-feira, 1 de junho de 2021

Adoção espiritual salva do aborto bebês em risco de aborto

Imagem referencial. Crédito: Unsplash
Por Hurumi Suzuki

SAN JOSÉ, 31 mai. 21 / 04:14 pm (ACI).- O projeto “Adoção espiritual de um bebê em perigo de aborto” lançou um novo apelo para que mais pessoas se tornem “Missionários pela Vida” e se comprometam a orar, por 9 meses, por um bebê em perigo de aborto.

A fundadora do projeto é Iris Julieta Ramírez Salas, integrante da Ordem Franciscana Secular, na Costa Rica. Ela contou à ACI Prensa que, devido à pandemia covid-19, o projeto mudou para um formato virtual, permitindo a adoção espiritual de “cerca de 400 bebês, com pais adotivos de toda a América Latina, Estados Unidos, Suíça e Espanha,” no período de 2020-2021.

Ramírez disse que a equipe de adoção espiritual sentiu “que o Senhor foi quem traçou o caminho” e conduziu as coisas durante a pandemia para “transformar o presencial em virtual”. O projeto virtual “aos poucos foi tomando forma e graças a Deus foi um sucesso. A página do Facebook foi e é o nosso maior instrumento de trabalho, permitindo-nos manter as relações da Família Missionária”, acrescentou.

O projeto de adoção espiritual iniciou-se em 2018, no distrito de La Palmera, na província costarriquense de San Carlos. Atualmente, está presente em quatro cidades da Costa Rica e já se expandiu para outros países. Tem sedes em Mendoza, na Argentina, Quito, no Equador, Madrid, na Espanha, Michigan e Flórida, nos Estados Unidos.

Ramírez afirmou que a adoção vem dando muitos frutos, pois “muitas pessoas com dificuldades na gravidez entram em contato conosco para orar, especialmente por aquelas que tiveram o aborto como uma opção”.

“Por meio de nossa página, informamos e educamos os nossos seguidores com a verdade sobre o aborto. Somos inspirados pelos dons que o Senhor nos deu durante as adoções de 2018-2019 e 2019-2020”, acrescentou.

Além disso, ela narrou a história da pequena Sofia, uma das vidas que foram salvas graças à adoção espiritual presencial de 2018-2019. Ela disse ter conhecido Geoconda, a mãe da menina, ao levar doações para as mães grávidas em estado de vulnerabilidade. Contou sobre Arnoldo, que os levou até a casa da Geoconda. Quando chegaram lá, ele perguntou-lhes sobre o que fazíamos e Geoconda “ficou totalmente pasmada” quando escutou sobre o que era a adoção espiritual”.

O pai da Sofia é ajudante na leiteria do Arnoldo e chegou a pedir-lhe “conselhos sobre o aborto que planejavam”, mas “Arnoldo imediatamente disse-lhe que não, porque ele é um ser humano”.

Ramírez contou que, quando perguntaram o nome da bebê e quando Geoconda tinha dado à luz, eles perceberam que coincidia com a data final da adoção espiritual, e que três mães espirituais haviam orado por uma menina com o nome de Sofia.

“Até hoje, Geoconda é uma seguidora fiel da adoção espiritual e está convencida de que sua filha hoje está viva por causa das orações dessas mães”, acrescentou.

Ramírez pediu orações para que Deus continue “derramando seu Espírito, para que, com oração e informação sobre a realidade do aborto, muitos mais despertem”.

A adoção espiritual 2021-2022 terá início no dia 6 de junho e durará 9 meses, até o dia 6 de março de 2022.

Ramírez vem fazendo um convite a todos para tornar-se “Missionários pela Vida”, participando do projeto que vem recebendo pessoas do mundo inteiro. E recomendou que, se não houver missa de iniciação, as pessoas que decidirem realizar a adoção espiritual participem de uma “celebração eucarística segundo as suas possibilidades e respeitando os protocolos, para consagrar sua adoção a Jesus, Maria e José”. “Também pode ser feita uma oração diante do Santíssimo Sacramento, ou em casa, para consagrar a adoção com a oração que vem anexada no registro da adoção, e é recomendável também a oração do terço”, acrescentou.

Por fim, Ramírez disse que as pessoas que desejam obter mais informações sobre o processo de adoção espiritual ou desejam criar sua própria sede, podem se comunicar com o projeto por meio de sua conta no Facebook.

Pessoas interessadas em adotar espiritualmente um bebê em gestação podem se inscrever AQUI.

ACI Digital

ICONOGRAFIA E VITRAIS: AS PINTURAS NO CAMINHO NEOCATECUMENAL

Catedral de Almudena - Madrid | neocatechumenaleiter
Kiko Arguello

AS PINTURAS NO CAMINHO NEOCATECUMENAL

Kiko Argüello estuda Bellas Artes na Academia de S. Fernando de Madri e em 1959 recebe o Prêmio Nacional Extraordinário de Pintura. Em 1960, junto com o escultor Coomontes e o vitralista Muñoz de Pablos, funda o grupo de investigação e desenvolvimento de Arte Sacra “Gremio 62”. Realizam exposições em Madri (Bilbioteca Nacional), e representa a Espanha, nomeado pelo Ministério de Relações Culturais, na Exposição Universal de Arte Sacra em Royan (França) em 1960. Na Holanda, expõe algumas de suas obras (Galeria ““Nouvelles images”).

Catedral de Almudena - Madrid | neocatechumenaleiter
Kiko Arguello

COROA MISTÉRICA

“Só uma nova estética salvará a Igreja”. As imagens desta “coroa mistérica” querem incidir no mais profundo do espírito do fiel que a contempla. Têm como finalidade ajudar o homem a elevar-se até Deus. Estas pinturas atuam na alma do cristão como na Transfiguração, onde os apóstolos perceberam o resplandor da luz divina sobre o monte Tabor. Do mesmo modo, escutam a Palavra de Deus e sobretudo na liturgia, estas imagens, de uma maneira direta, imediata e mais emotiva, querem ajudar os fiéis a transforma-se espiritualmente. São João Damasceno, que defendeu os ícones frente a força iconoclasta e que o Papa Leão XIII proclamou-o Doutor da Igreja universal, dizia: “Vi a imagem humana de Deus e minha alma foi salva”.

Que o Santo Rosto de Cristo os ajude a ser testemunhas de seu amor.

Por Kiko Argüello.

https://neocatechumenaleiter.org/

O Papa reforma as sanções penais na Igreja: não há misericórdia sem correção

Código de Direito Canônico | Vatican News

Com a Constituição Apostólica "Pascite Gregem Dei", Francisco reforma o Livro VI do Código de Direito Canônico. Um trabalho de revisão iniciado com Bento XVI. São sancionados novos delitos. O novo texto é um instrumento corretivo mais ágil, a ser usado prontamente para "evitar males mais graves e acalmar as feridas causadas pela fraqueza humana".

Vatican News

"Apascentai o rebanho de Deus, que vos foi confiado, cuidando dele, não como por coação, mas de livre vontade, como Deus o quer” (cf. 1Pd 5,2). Com estas palavras do apóstolo Pedro inicia a Constituição Apostólica "Pascite Gregem Dei", com a qual o Papa Francisco reforma do Livro VI do Código de Direito Canônico sobre as sanções penais na Igreja. A emenda entrará em vigor a partir de 8 de dezembro próximo.

O novo texto - afirma o Pontífice - é um "instrumento salvífico e corretivo mais ágil, a ser empregado prontamente e com caridade pastoral para evitar males mais graves e para acalmar as feridas causadas pela fraqueza humana". De fato, "muitos danos foram causados pela incapacidade de perceber a relação íntima existente na Igreja entre o exercício da caridade e o recurso, onde as circunstâncias e a justiça o exigem, à disciplina das sanções". Foram introduzidas “modificações de vários tipos na lei em vigor" e "algumas novas infrações penais". Além disso, o texto - explica o Papa - também foi melhorado "do ponto de vista técnico, especialmente no que diz respeito aos aspectos fundamentais do direito penal, como o direito de defesa, a prescrição da ação penal, uma determinação mais precisa da punição" oferecendo "critérios objetivos na identificação da sanção mais apropriada a ser aplicada no caso concreto", reduzindo a discricionariedade por parte da autoridade, de modo a favorecer na aplicação penal a unidade eclesial, especialmente para crimes que causam maiores danos e escândalos na comunidade. Observando que os bispos são responsáveis para fazer com que estas normas sejam observadas, enfatizou que "a caridade e a misericórdia exigem que um Pai também se esforce para endireitar o que às vezes se torna torto" em prol do malfeitor, das vítimas e de toda a comunidade eclesial.

"Foram previstas novas sanções, tais como multas, indenização por danos, privação de toda ou parte da remuneração eclesiástica, de acordo com regras então estabelecidas pelas diversas Conferências Episcopais", observa o Arcebispo Filippo Iannone, presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos. "Com relação à legislação sobre o abuso de menores, há uma novidade que indica a vontade de destacar a gravidade destes crimes e também a atenção a ser dada às vítimas": estes crimes foram transferidos do capítulo "Crimes contra obrigações especiais dos clérigos" para o de "Crimes contra a vida, a dignidade e a liberdade humana". "Foi introduzido o crime de abuso contra menores cometido não apenas por clérigos, mas também por membros de institutos de vida consagrada e por outros fiéis”. Com relação às questões patrimoniais - diz Dom Iannone - "há várias novidades" que pretendem colocar em prática os princípios sobre os quais o Papa Francisco retorna continuamente: a transparência e a gestão adequada da administração dos bens.

Dom Juan Ignacio Arrieta, secretário do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, enfatiza que com as mudanças "se determinam com maior precisão o comportamento que as autoridades, os bispos, os superiores devem ter quando têm que aplicar a norma e os critérios que devem seguir para escolher uma ou outra pena: portanto, uma determinação do direito penal que faltava antes”. Um segundo foco, assinala Dom Arrieta, é a comunidade: "O que vimos é que o direito penal também é importante para preservar a comunidade dos fiéis, reparando o escândalo causado e, portanto, também reparando os danos. O terceiro aspecto é fornecer à autoridade os instrumentos para que possa, em tempo, prevenir os crimes, mudar a conduta e também evitar os danos que o Papa menciona na Constituição Apostólica".

(Davide Dionisi)

Vatican News

São Justino

S. Justino | Canção Nova
01 de junho

Nasceu na Palestina, na cidade de Siquém, em uma família que não conheceu Jesus. Justino buscou a verdade com aquilo que tinha. Cursou as escolas filosóficas de sua terra e dedicou-se ao estudo do pensamento de Platão. Para aprofundar-se cada vez mais no sistema do grande sábio grego, retirou-se para um ermo.

Providencialmente, essa sede pela verdade pôs em sua vida um ancião que se aproximou dele para falar sobre a filosofia, apresentando-lhe o ‘algo mais’ que faltava. Falou dos profetas, da fé, da verdade, do mistério de Deus e apresentou Jesus Cristo.

No ano de 130 foi batizado na cidade de Efeso, substituindo a filosofia de Platão pela verdade de Cristo, tornando-se, historicamente, o primeiro dos padres da Igreja que sucederam os padres apostólicos dos primeiros tempos.

Justino se tornou um grande filósofo cristão, sacerdote, um homem que buscou corresponder, diariamente, à sua fé. Estava em Roma quando passou a travar discussões filosóficas, encaminhando-as para a visão do Evangelho. Evangelizava entre os letrados de maneira muito culta. Era um missionário filósofo, que, além de falar, escrevia. A Sagrada Tradição foi muito testemunhada nos escritos deste santo.

Por inveja e por não aceitar a verdade, um filosofo denunciou São Justino, que foi julgado injustamente, flagelado e, por não renunciar a Jesus Cristo, foi decapitado no ano de 167 pelo império de Marco Aurélio.

Com fé e razão, nós mergulhamos nosso ser no coração de Jesus, modelo e fonte de toda graça, bênção e santidade.

São Justino, rogai por nós!

https://santo.cancaonova.com/

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Milhares marcham pela vida e contra o aborto em 3 cidades da Croácia

A Marcha pela Vida em Zagreb, Croácia. Crédito: Pamela Delgado

ZAGREB, 31 mai. 21 / 02:38 pm (ACI).- No sábado, 29 de maio, milhares de pessoas marcharam em três cidades croatas em defesa do direito à vida e contra o aborto, recordando que a vida humana começa no momento da concepção.

As marchas foram realizadas em Zagreb, a capital da Croácia, Split e Rijeka, onde a manifestação pró-vida foi realizada pela primeira vez.

Segundo o site The Voice of Croatia, um dos organizadores do evento, Luka Hudinec, afirmou que “é nosso dever proteger toda a vida humana, incluindo a dos nascituros”.

Em declarações à agência AFP, outro dos organizadores, Stjepan, disse esperar que “os políticos que nos representam local e nacionalmente respeitem o direito humano mais fundamental: o da vida”.

Zeljka Markic da organização “Em nome da família”, comentou ao The Voice of Croatia que “nossa vida começa com a concepção e todos os direitos que temos como humanos são baseados no fato de que eles nos é permitido viver”.

“Há muita informação falsa, pessoas dizendo que um bebê é só um grupo de células. No século 21, temos o ultrassom, podemos ver que o coração do bebê começa a bater aos 18 dias. É importante informar as pessoas sobre isso”, acrescentou.

Aproximadamente três mil pessoas marcharam em Zagreb, das 11h00 até às 15h00, levando faixas e cantando bordões como “Salve as duas vidas”, “No corpo de uma mãe há outro coração” e “Queremos uma cultura da vida”.

Pamela Delgado, uma colombiana que participou da passeata na capital croata, disse ao ACI Prensa que o evento “foi muito bonito e muito emocionante, com muita gente, tudo tranquilo”.

“Na Croácia, as leis ainda são contra a vida, mas a juventude e a cultura são pró-vida. É um país pró-vida”, acrescentou.

A marcha em Split contou com a presença do prefeito da cidade, Andro Krstulovic Opara, e do governador da província de Split e Dalmácia, Blazenko Boban.

“A marcha pela vida é um evento pacífico e digno, e assim vamos marchar hoje. Queremos proteger cada vida humana. A verdade está do nosso lado e a verdade é que a vida começa na concepção”, disse um dos manifestantes em Split.

De acordo com uma lei de 1978, quando a Croácia fazia parte da ex-Iugoslávia, o aborto é legal até a décima semana de gravidez.

Em 2017, o Supremo Tribunal Croata manteve a regra, mas ordenou que os legisladores elaborassem uma nova legislação dentro de dois anos, algo que ainda não foi feito.

ACI Digital

Premiação do Dia Mundial Sem Tabaco reconhece avanços na Costa Rica, Paraguai, Uruguai, Santa Lúcia, Brasil e Estados Unidos

OPAS
24 Maio 2021

Washington DC, 24 de maio de 2020 (OPAS) – Os prêmios do Dia Mundial Sem Tabaco de 2021 nas Américas foram concedidos a três instituições da Costa Rica, ministérios da Saúde de Santa Lúcia e Paraguai, Fundo Nacional de Recursos do Uruguai, duas cidades da Califórnia e uma médica brasileira.

Os vencedores, selecionados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a partir de indicações recebidas em uma chamada pública, alcançaram avanços importantes no controle do tabagismo em seus países. Os prêmios fazem parte dos esforços globais de controle do tabaco reconhecidos no Dia Mundial Sem Tabaco todos os anos.

Um prêmio compartilhado foi concedido à equipe institucional mSalud da Costa Rica, que é composta por três instituições: Ministério da Saúde, Fundo de Previdência Social e Instituto de Alcoolismo e Dependência de Drogas. A equipe mSalud recebeu o prêmio por seu papel na expansão dos serviços de cessação do tabagismo por meio do desenvolvimento de ferramentas virtuais.

O Fundo Nacional de Recursos do Uruguai recebeu o prêmio por seu papel na Rede Nacional de Unidades de Cessação do Tabagismo. A Rede surgiu do Programa de Tratamento do Tabaco, que o Fundo de Recursos criou em 2004. O Fundo de Recursos é agora responsável por coordenar, avaliar e apoiar a Rede, que desempenhou um papel fundamental no aumento do acesso aos serviços para parar de fumar em todo o país.

O prêmio foi entregue a Tania Cavalcante, oncologista do Instituto Nacional do Câncer e secretária executiva do Comitê Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco no Brasil. Ela o recebeu por sua contribuição ao longo da vida para uma política de controle do tabaco eficaz no Brasil e por seu trabalho de impacto global na implementação da Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco (CQCT). Cavalcante também tem sido fundamental para facilitar o intercâmbio de experiências entre os países no controle do tabagismo na América Latina e entre os países de língua portuguesa.

O Ministério da Saúde e Bem-estar de Santa Lúcia recebeu o prêmio por seu papel na adoção, em junho de 2020, dos Regulamentos de Saúde Pública (Controle do Tabagismo), Instrumento Estatutário, 2020, nº 81. O regulamento estabelece a proibição de fumar em locais públicos e de trabalho fechados e no transporte público. O regulamento abrange os cigarros eletrônicos e a proibição da venda de produtos do tabaco em estabelecimentos de saúde, esportes, governo, creches, estabelecimentos educacionais e religiosos. Com a adoção, Santa Lúcia se tornou o oitavo país do Caribe e o 22º das Américas a adotar regulamentação em conformidade com o Artigo 8 da FCTC, que afirma que as pessoas devem ser protegidas contra a fumaça do tabaco em locais públicos fechados, locais de trabalho fechados e transporte público.

O Ministério da Saúde Pública e Bem-Estar Social do Paraguai recebeu o prêmio por sua atuação no Decreto nº 4624, que estabelece que cigarros, produtos para aquecimento do tabaco ou cigarros eletrônicos só podem ser consumidos em espaços ao ar livre e sem aglomerações. Com o decreto, o Paraguai se junta aos demais países da América do Sul seguindo o artigo 8 da CQCT para criar uma região livre do tabaco.

As cidades californianas de Beverly Hills e Manhattan Beach dividiram o prêmio pela proibição da venda de produtos de tabaco. Suas ações servem como prova de conceito para o Projeto Sunset, um esforço global para eliminar a venda de produtos de tabaco combustíveis comerciais, incluindo sistemas alternativos de entrega de nicotina. Desde então, a Califórnia estabeleceu uma meta de eliminar o uso do tabaco até 2035. Por meio dessa iniciativa, Beverly Hills e Manhattan Beach estão dando um passo além das medidas estabelecidas para mitigar e reduzir o consumo de tabaco.

O Dia Mundial Sem Tabaco foi criado pelos Estados Membros da OMS em 1987 e é comemorado todos os anos em 31 de maio para aumentar a conscientização sobre os efeitos nocivos do uso do tabaco e do fumo passivo e para desencorajar o uso de tabaco em qualquer uma de suas formas. O tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas a cada ano.

Os prêmios são concedidos por realizações no avanço de políticas e medidas da CQCT na Região das Américas.

https://youtu.be/B3ogcDLmMwU

https://www.paho.org/

O poder personalista e a fragilidade das instituições

Di Photobank gallery|Shutterstock
Por Francisco Borba Ribeiro Neto

O brasileiro continua não se reconhecendo nas instituições políticas e se entregando a líderes carismáticos, de direita ou de esquerda, que prometem protegê-lo dos desmandos e da insensibilidade social dos poderosos.

De forma um tanto precoce, a campanha eleitoral para presidente do Brasil já está nas ruas. Ainda é muito cedo para fazer previsões realistas, e as pesquisas contam muito mais como sondagens do humor popular. Nessa perspectiva, algumas pesquisas são muito ilustrativas da situação e da opinião dos brasileiros. Apesar de discrepâncias, elas indicam que Bolsonaro e Lula (não importa para a reflexão a seguir qual está em primeiro lugar) somam entre 60 e 70% do total de intenções de voto para o primeiro turno da eleição, enquanto nenhum dos outros candidatos chega a 10% das intenções (a maioria, a bem da verdade, não chega nem a 5%). Isso apesar das pesquisas também mostrarem alta rejeição tanto a Bolsonaro quanto a Lula. Ao mesmo tempo, outra pesquisa mostrou que a confiança da população nas instituições políticas, em particular no Executivo e no Legislativo, é muito baixa.

Em função desses resultados, cresce a demanda por um candidato dito “moderado” ou de “centro”, que tenha bom apoio político e baixa rejeição popular. Contudo, são frequentemente conclamações voluntaristas, que pedem, a outros, objetivos aparentemente pouco factíveis. Além disso, abundam nesses discursos adjetivos tais como populista, fascista, comunista, neoliberal – todos com forte conotação pejorativa e raras vezes usados com rigor e objetividade. Poucas vezes se analisa qual o real problema e quais os perigos envolvidos.

As elites que não representam o povo

A chamada “classe política” brasileira foi formada, tradicionalmente, a partir de lideranças locais, geralmente grandes fazendeiros ricos e suas famílias, que dividiam entre si o poder. Costumavam pensar o Estado não como “coisa pública”, mas sim como uma extensão de seus domínios, que compartilhavam entre si. Relações paternalistas e assistencialistas eram a única proteção do pobre, que dependia do poderoso local e era constrangido a apoiá-lo eleitoralmente. A própria ação do Estado chegava a uma região por meio dessas lideranças locais. A confusão das emendas ao Orçamento, que levaram ao recente escândalo do tratoraço, é um resquício dessa política: os aliados do governo ganham verbas, de forma pouco transparente, para beneficiar seus “currais eleitorais” e manter seu prestígio.

O desenvolvimento socioeconômico, ao longo do século XX, aumentou a presença de novos atores sociais no jogo político, como o operariado, a classe média urbana e os industriais. Assim, a disputa política ganhou maior complexidade e as regras do jogo democrático passaram a ser cada vez mais rígidas, tanto na teoria quanto na prática. Contudo, o acesso ao poder efetivo continua nas mãos de poucos. Não se trata mais apenas da aristocracia rural do passado, mas ainda são só os representantes do poder econômico ou de algumas poucas categorias sociais mais articuladas politicamente que conseguem disputar com sucesso as eleições.

Tanto as novas forças políticas quanto as tradicionais têm a mesma dificuldade de ver o mundo e o Estado a partir da realidade dos mais pobres e da busca pelo bem comum. Suas disputas políticas frequentemente parecem dizer respeito apenas a seus interesses individuais e corporativos, enquanto o governo continua falhando em sua missão de garantir qualidade de vida para todos. Vicejam o fisiologismo, o corporativismo e a corrupção. As regras e os mecanismos democráticos parecem não ser suficientes para que as instituições políticas cumpram o seu papel.

Nesse contexto, parece mais razoável, para os eleitores insatisfeitos com a ação do Estado, confiar em lideranças pessoais, que se mostraram seus defensores (seja essa defesa real ou aparente), do que nos políticos imbuídos de seu papel na estrutura institucional. O fato demonstrado pelas pesquisas acima citadas é que o brasileiro continua não se reconhecendo nas instituições políticas e se entregando a líderes carismáticos, de direita ou de esquerda, que prometem protegê-lo dos desmandos e da insensibilidade social dos poderosos.

As consequências da insensibilidade das elites

Errar é humano. Nas eleições, podemos nos enganar votando num corrupto que se apresenta como bem-intencionado, ou deixando de votar num candidato bem-intencionado por julgá-lo corrupto. Do mesmo modo, bons políticos podem tomar decisões erradas em determinadas situações. A aposta no líder personalista poderá se mostrar, no futuro, em função dos êxitos de seu governo, a mais adequada ou não. Papa Francisco lembra que existem verdadeiros líderes populares que podem prestar um grande serviço ao bem comum e aos mais desfavorecidos, mas também existem aqueles que buscam manipular o povo e servir-se dele para seus próprios interesses (Fratelli tutti, FT 159).

Contudo, a opção por esses líderes personalistas sempre vem cercada de dois perigos. Em primeiro lugar, o líder personalista tende a uma postura autoritária. Governa a partir de si mesmo e não a partir das relações institucionais. Com isso, quando erra, é mais difícil corrigi-lo. Faltam forças políticas para contrabalançar seu poder. Enquanto está tomando decisões justas e adequadas, esse problema não transparece. Mas torna-se trágico quando começa a errar. Além disso, ameaçado de perder o poder, tende a usar a força para se manter no governo – frequentemente recriando os mesmos comportamentos fisiológicos e corporativos que deveria combater.

Além disso, como trabalha a partir de sua sensibilidade e de suas ideias, não se esforça para melhorar o funcionamento das instituições. Apenas a utiliza em benefício de seu governo. Não colabora com o real desenvolvimento político nem da sociedade, nem das instituições, perpetrando um sistema político não condizente com o bem comum, independentemente das ações específicas que ele venha a tomar diante de dada situação.

Condenar essas lideranças personalistas, contudo, não é solução. Também, pouco adianta esperar grandes soluções a partir de conchavos políticos e jogos de interesse travados entre poderosos, que servem-se da democracia para uma disputa entre eles pelo domínio do Estado. A solução depende da consolidação de novas forças políticas, que olhem realmente o bem comum e que busquem o fortalecimento das instituições. É um caminho que demanda tempo, onde muitas vezes se avança dois passos e depois se regride um, mas um caminho possível e que, de fato, acontece. Pode ser mais rápido ou mais lento dependendo do empenho de cada um de nós pessoalmente e como grupos sociais organizados. É o caminho da “política melhor”, proposta pelo Papa Francisco (cf. FT 176-197).

Aleteia

“Deus é amor: quem permanece no amor, permanece em Deus, e Deus permanece nele.” (1Jo 4,16)

Estilo Adoração

“Deus é amor: quem permanece no amor, permanece em Deus, e Deus permanece nele.” (1Jo 4,16) | Palavra de Vida de Maio 2021

Não podemos mais separar a cruz e a glória, não podemos separar o Crucificado do Ressuscitado. São dois aspectos do mesmo mistério de Deus que é Amor.

por Letizia Magri em 06/05/2021.

“DEUS É AMOR”:  essa é a definição mais luminosa de Deus na Escritura. Ela aparece apenas duas vezes, justamente neste texto, que é uma carta ou talvez uma exortação, inspirada no quarto Evangelho. Com efeito, o autor é um discípulo que testemunha a tradição espiritual do apóstolo João. Ele escrevia a uma comunidade cristã do primeiro século que, infelizmente, já estava enfrentando uma das provações mais dolorosas: a discórdia, a divisão, tanto no âmbito da fé como do testemunho. 

Deus é amor: Ele vive em si mesmo a plenitude da comunhão como Trindade e transborda esse amor sobre suas criaturas. Àqueles que o recebem, Ele dá o poder de se tornarem seus filhos1, com o seu próprio DNA, capazes de amar. E o seu amor é um amor gratuito, que liberta de todo medo e timidez2.

No entanto, para que se realize a promessa de comunhão mútua – nós em Deus e Deus em nós –, é necessário “permanecer” nesse mesmo amor ativo, dinâmico, criativo. É por isso que os discípulos de Jesus são chamados a se amarem uns aos outros, a darem a vida, a compartilharem seus bens com qualquer pessoa necessitada. Com esse amor a comunidade permanece unida, profética, fiel.

“Deus é amor: quem permanece no amor, permanece em Deus,  e Deus permanece nele.”

É um anúncio forte e claro também para nós, hoje, que às vezes nos sentimos esmagados por eventos imprevisíveis e difíceis de controlar, como a pandemia ou outras tragédias pessoais ou coletivas. Sentimo-nos perdidos e assustados. Por isso é forte a tentação de nos fecharmos em nós mesmos, de levantarmos muros para nos protegermos daqueles que parecem ameaçar nossa segurança, em vez de construirmos pontes para nos encontrarmos.

Como é possível continuar acreditando no amor de Deus nessas circunstâncias? É possível continuar amando? 

Josiane, libanesa, estava longe de seu país quando soube da terrível explosão no porto de Beirute, em agosto de 2020. Ela, que vive a Palavra de Vida, confidenciou aos amigos que também a vivem: 

Em meu coração senti dor, raiva, angústia, tristeza, perplexidade. Era muito forte a pergunta: já não chega, tudo o que o Líbano sofreu até agora? Eu pensava naquele bairro arrasado, onde nasci e vivi; onde parentes e amigos estão agora mortos, feridos ou desalojados; onde edifícios, escolas, hospitais, que conheço muito bem, estão agora destruídos.

Procurei ficar ao lado de minha mãe e de meus irmãos, responder à infinidade de mensagens de muitas outras pessoas que demonstravam proximidade, carinho, oração, ouvindo a todos em meio a essa ferida profunda que se tinha aberto. 

Eu queria acreditar e ACREDITO que esses encontros com os que sofrem são um apelo para responder com aquele amor que Deus colocou em nossos corações. Apesar das lágrimas, descobri uma luz no grande número de libaneses, frequentemente jovens, que se levantaram, olharam ao redor e socorreram outros necessitados. Nasceu em mim a esperança de que existem jovens dispostos a se comprometerem seriamente inclusive na política, porque estão convencidos de que a solução vem pelo caminho do verdadeiro diálogo, da concórdia, da descoberta de que somos – como de fato somos – irmãos.

“Deus é amor: quem permanece no amor, permanece em Deus,  e Deus permanece nele.”

Chiara Lubich nos oferece uma sugestão preciosa para vivermos esta frase do Evangelho: 

Não podemos mais separar a cruz e a glória, não podemos separar o Crucificado do Ressuscitado. São dois aspectos do mesmo mistério de Deus que é Amor3. [...] Uma vez feita esta oferta, não nos preocupemos mais com ela, e sim procuremos realizar o que Deus quer de nós, lá onde estamos: [...] Procuremos amar os outros, os próximos que estão ao nosso redor. Se fizermos isso, poderemos experimentar um efeito incomum e inesperado: a nossa alma será invadida de paz, de amor, de alegria pura, de luz. […] Então, espiritualmente enriquecidos por essa experiência, poderemos ajudar mais eficazmente todos os nossos irmãos a encontrar a felicidade entre as lágrimas, a transformar em serenidade aquilo que os atormenta. Assim, nos tornaremos instrumentos de alegria e felicidade para muitos: daquela felicidade que constitui o anseio de todo coração humano.4

Por Letizia Magri

https://www.cidadenova.org.br/

EUA: bispos contrários à abolição da emenda Hyde sobre o financiamento público ao aborto

Ativista anti-aborto em frente à Suprema Corte dos EUA.
(Foto de NICHOLAS KAMM / AFP)  (AFP or licensors)

Segundo os bispos estadunidenses, admitir o financiamento público ao aborto é um "fracasso do apoio que o Estado deveria dar à maternidade e equivale a financiar "o desespero e a morte em vez da esperança e da vida".

Vatican News

“Nenhum membro da nossa grande nação é mais fraco, mais vulnerável e menos protegido do que o bebê no ventre materno”. Foi o que recordaram os bispos dos Estados Unidos em uma nota, em que pedem ao Congresso para não aprovar a proposta contida no novo plano de orçamento federal para abolir a emenda Hyde sobre o financiamento público ao aborto. A emenda, introduzida em 1976 com apoio bipartidário e confirmada por sucessivos governos, quer republicanos como democratas, proíbe o uso do dinheiro do contribuinte para financiar o aborto, com exceção em casos de estupro, incesto ou quando a vida da mãe estiver em risco.

Segundo os bispos estadunidenses, admitir o financiamento público ao aborto é um "fracasso do apoio que o Estado deveria dar à maternidade e equivale a financiar "o desespero e a morte em vez da esperança e da vida".

“Todas as mulheres merecem receber fundos que lhes permitam cuidar e alimentar seus filhos, para acolhê-los em um ambiente de amor e estabilidade”, diz a declaração, assinada por Dom Joseph F. Naumann, presidente da Comissão Episcopal para atividades pró-vida.

“Os fundos públicos – acrescenta ele - seriam gastos muito melhor no apoio a mulheres com gravidez problemática e as novas mães necessitadas, de modo que nenhuma mulher se sinta pressionada por dificuldades econômicas para realizar um aborto”, acrescenta ela.

Neste sentido o apelo aos líderes políticos para que trabalhem por um orçamento que “sirva verdadeiramente para construir o bem comum de todos”: não somente, portanto, para a aprovação das numerosas medidas propostas pela Administração em favor dos mais vulneráveis, que os prelados apoiam, mas também para manter a emenda Hyde e as relativas disposições "que protegeram milhões de crianças ainda não nascidas e mães em dificuldade pela tragédia do aborto".

Os bispos estadunidenses já haviam expressado suas preocupações pelo sinal verde para o financiamento público do aborto em março passado - por ocasião da apresentação do "Plano de resgate americano" do presidente Biden para reanimar o país após a pandemia de Covid-19 - quando haviam advertido que abandonar a linha até então seguida por todas as administrações após "um antigo acordo bipartidário de longa data que respeita a consciência de milhões de americanos" levava ao risco de "criar novas divisões" no país.

Uma primeira ruptura com os bispos havia ocorrido em janeiro quando Biden, recém-empossado na Casa Branca, havia assinado um decreto para permitir o envio de recursos públicos a organizações que promovem e realizam o aborto em países em desenvolvimento, revertendo a chamada "Política da Cidade do México" (Mexico City Policy) que separa o aborto das atividades de planejamento familiar e, portanto, impede as ONGs envolvidas em práticas de aborto de receber financiamento público dos Estados Unidos. Uma disposição que os bispos rejeitaram, portanto, como "contrária à razão, à dignidade humana e incompatível com o ensino católico".

A recordar que a "Política da Cidade do México" foi restaurada pelo governo Trump, que em 2017 introduziu o Protecting Life in Global Health Assistance – Plgha (Protegendo a Vida na Assistência à Saúde Global, em tradução livre), estendendo esta política também a grupos que promovem o aborto.

Vatican News Service - LZ

Terço dos Homens abre seu ano jubilar rumo aos 25 anos

Grupo do Terço dos Homens /
Foto: Julio Grandi - THMR Belém do Pará

REDAÇÃO CENTRAL, 26 mai. 21 / 03:46 pm (ACI).- O Terço dos Homens Mãe Rainha (THMR) abrirá seu ano jubilar, em comemoração pelos 25 anos que completará em 2022, no próximo domingo, 30 de maio. Esse período pode ser visto como “um novo tempo mariano na Igreja”, diz o assessor nacional do Terço, padre Vandemir Meister.

Segundo Meister, embora no Brasil haja relatos de homens que se reuniam desde o tempo da escravidão, foi em 1997 que esses grupos reacenderam, tendo surgido dentro do Movimento Apostólico de Schoenstatt, com um pequeno número de homens vinculados ao Santuário da Mãe e Rainha, em Olinda (PE).

Desde então, os grupos de Terço dos Homens começaram a se espalhar por todo o Brasil e hoje estima-se que tenham mais de 1 milhão de integrantes, divididos pelas várias comunidades, paróquias e dioceses.

“Percebemos que Deus Trino suscitou um novo alvorecer na Igreja, através dos homens rezando o terço. Expandir-se na Igreja com uma corrente de vida, que vai despertando e envolvendo outros homens e organizando grupos do Terço, é uma iniciativa muito original e deste tempo, o tempo que estamos vivendo”, disse o assessor nacional.

O ano jubilar acontecerá entre 30 de maio de 2021 e 30 de maio de 2022. “Este jubileu nos leva a reconhecer como Deus tem suas próprias peculiaridades ao conduzir os acontecimentos da história por meio de seus instrumentos”, afirmou Meister. “O terço, como ato de piedade, sempre foi rezado” na Igreja, mas “não era evidente que homens e mais homens se reunissem para rezar o terço”.

De acordo com o sacerdote, o bispo referencial para o Terço dos Homens, dom Gil Antônio Moreira, “deu uma bênção para a abertura do jubileu”, que acontecerá com a Missa, às 9h30, no Santuário da Mãe e Rainha, em Olinda.

Além da Missa de abertura, o ano jubilar contará com eventos com “convidados especiais para tratar de temas de interesse para os homens do Terço, encontros de formação e oficinas pedagógicas para os coordenadores diocesanos e regionais”. Além disso, “a oração do terço será contabilizada na Secretaria Nacional”, contou o padre.

“Está em estudo” para marcar este ano jubilar “a construção de um monumento dedicado ao Terço dos Homens no Santuário da Mãe Rainha, em Olinda”. “Fora tudo isso, haverá as iniciativas próprias dos grupos nas paróquias e dioceses”, disse o assessor.

Para mais informações sobre o Terço dos Homens Mãe Rainha e o ano jubilar, acesse AQUI.

ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF