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sexta-feira, 6 de agosto de 2021

AMORIS LAETITIA = A ALEGRIA DO AMOR

Crédito: Canção Nova

Dom Aloísio Alberto Dilli
Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)

Caros diocesanos. O mês de agosto sempre recebe um caráter vocacional em nossas comunidades eclesiais. Lembramos e refletimos os diversos estados de vida; rezamos por todos os vocacionados/as. Neste contexto, acontece também a Semana Nacional da Família. Em 2021 desejamos atender também o apelo do Papa Francisco para dar atenção maior para o documento Amoris Laetitia = A Alegria do Amor, que completou cinco anos de publicação, em 19/03/21.

No documento Amoris Laetitia, o Papa convida todos a cuidar com amor das famílias, porque “elas não são um problema, são, sobretudo, uma oportunidade” (n. 7). Elas são mais caminho dinâmico de crescimento e realização que fardo a carregar a vida inteira. Depois de comentar os principais textos bíblicos que falam da família, segundo o projeto de Deus, tendo a família de Nazaré como ícone, a exortação apresenta as luzes e sombras e os desafios da família atual, considerando-a decisiva para o mundo e a Igreja: “Sua força reside essencialmente na capacidade de amar e de ensinar a amar” (n. 53). Não podemos cair nas lamentações autodefensivas, de doutrina fria e sem vida, em vez de suscitar criatividade missionária. Assim o terceiro capítulo apresenta bela síntese da doutrina da Igreja sobre o matrimônio e a família, como dom de Deus. O Concílio Vaticano II “definiu o matrimônio como comunidade de vida e amor, colocando o amor no centro da família… Cristo Senhor vem ao encontro dos esposos cristãos com o Sacramento do Matrimônio e permanece com eles”, tornando-se ela uma Igreja doméstica (cf. n. 67 e 73), onde o modo de amar de Deus torna-se a medida do amor humano. E continua o Papa Francisco: “Toda rede de relações que hão de tecer entre si, com os seus filhos e com o mundo, estará impregnada e robustecida pela graça do sacramento… Os esposos nunca estarão sós, com as suas próprias forças, enfrentando os desafios que surgem” (n. 74). É neste contexto que a família se torna santuário da vida, lugar onde ela é gerada e cuidada em todas as suas fases.

O documento ainda apresenta rica reflexão sobre o amor (cf. 1Cor 13, 4-7): que se expressa na paciência, no serviço, na amabilidade, no desprendimento, no perdão, sem inveja, sem arrogância e orgulho, sem violência; que se alegra com os outros, que tudo desculpa, que confia, espera e tudo suporta. Em síntese, ressalta o documento: “As alegrias mais intensas da vida surgem, quando se pode provocar a felicidade dos outros” (n. 129). O amor consiste em transformar dois caminhos em um só; num compromisso público de amor, de forma exclusiva e definitiva, mesmo com riscos. É um amor que se manifesta, supera barreiras, cresce em rica intimidade e dura até a morte. A aparência física muda, mas a atração amorosa continua. Para tal o diálogo será decisivo. Há pessoas que não se casam, mas consagram sua vida por amor a Cristo e aos irmãos: “A virgindade e o matrimônio são – e devem ser – modalidades diferentes de amar, porque o homem não pode viver sem amor” (n. 161).

O verdadeiro amor não se esgota no próprio casal. Ele está aberto à vida, qual presente de Deus, único e sem igual, confiado ao pai e à mãe: “Cada criança está no coração de Deus desde sempre e, no momento em que é concebida, realiza-se o sonho eterno do Criador… Pai e mãe mostram aos seus filhos o rosto materno e o rosto paterno do Senhor” (cf. n. 166, 168, 172, 222). A família, em sentido amplo, torne-se escola de cuidados recíprocos, de sociabilidade: pais, filhos, avós, sociedade. Na semana que vem continuaremos a refletir o documento papal sobre a família.

Fonte: CNBB

4 campeãs olímpicas e suas devoções a Nossa Senhora

Shutterstock (x2) | AFP (x2)
Por Cerith Gardiner

Elas impressionaram o mundo com suas proezas esportivas e com a fé na Virgem Santíssima.

À medida que as Olimpíadas de Tóquio se aproximam do fim, vários atletas nos impressionaram por quebrar recordes, mostrar o velho e bom espírito esportivo e compartilhar sua fé para o mundo ver. De fato, muitos atletas católicos compartilharam que seu amor por Nossa Senhora lhes deu forças para competir.  

Se você clicar na galeria abaixo, você verá o lugar que a Mãe Santíssima ocupa no coração desses atletas olímpicos.

Fonte: Aleteia

Mais de 3,4 mil cristãos foram mortos por terroristas só este ano na Nigéria

Guadium Press
Segundo relatório apresentado pela Intersociety, por volta de 17 cristãos são mortos por dia no país africano.

Redação (05/08/2021 12:20, Gaudium Press) Um relatório divulgado pela Sociedade Internacional das Liberdades Cívicas e do Estado de Direito (Intersociety) da Nigéria destacou que, durante os primeiros 200 dias de 2021, por volta de 3,4 mil cristãos foram mortos por terroristas islâmicos no país africano.

Guadium Press

17 cristãos mortos por dia

Segundo o relatório, a média de 17 cristãos mortos por dia é a segunda mais alta desde 2014, quando foram registrados mais de 5 mil assassinatos de cristãos, e é quase a mesma do ano inteiro de 2020, “estimado em 3.530 segundo a lista de vigilância mundial de cristãos perseguidos da Open Doors”.

De acordo com a Intersociety, mais de 4 mil cristãos foram vítimas de membros do grupo muçulmano Boko Haram. Outras 1,2 mil pessoas foram assassinadas por pastores Fulani. A pesquisa também chegou à conclusão de que entre os meses de janeiro e julho deste ano, quase 3 mil cristãos foram sequestrados.

Guadium Press

Governo nigeriano é cúmplice nestes assassinatos de cristãos

A estimativa do grupo de pesquisa é de que 3 em cada 30 cristãos sequestrados acabam morrendo em cativeiro, chegando a 300 o número de mortos pelos terroristas. Além disso, foram contabilizados 150 assassinatos não registrados e 300 igrejas ameaçadas, atacadas ou queimadas.

Os autores da pesquisa lamentaram o fato de que os culpados por esses massacres de cristãos na Nigéria tenham escapado da justiça, alimentando a impunidade e incentivando a repetição destes crimes. O governo nigeriano também foi alvo de fortes críticas por sua cumplicidade nos assassinatos dos cristãos no país. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

8 dados que deve saber sobre a Transfiguração do Senhor

Transfiguração do Senhor. Crédito: WikimediaCommons

REDAÇÃO CENTRAL, 06 ago. 21 / 09:00 am (ACI).- Este artigo reúne 8 dados que todo católico deve saber sobre a festa da Transfiguração do Senhor, celebrada hoje, 6 de agosto.

1. Transfiguração significa "mudança de forma"

A palavra "transfiguração" provem das raízes latinas trans ("através") e figura ("forma, aspecto"). Portanto, significa uma mudança de forma ou aparência.

Foi o que aconteceu com Jesus no evento conhecido como a Transfiguração: sua aparência mudou e se tornou gloriosa.

2. O Evangelho de Lucas prediz a Transfiguração

No Evangelho de Lucas 9, 27, no final de um discurso aos doze apóstolos, Jesus misteriosamente acrescenta: “Em verdade vos digo: dos que aqui se acham, alguns há que não morrerão, até que vejam o Reino de Deus".

Isso costuma ser tomado como uma profecia de que o fim do mundo ocorreria antes da morte da primeira geração de cristãos. No entanto, a frase "reino de Deus" também pode se referir à "expressão externa do reino invisível de Deus".

O reino está encarnado no próprio Cristo e, portanto, poderia ser "visto" se Cristo o manifestasse de uma maneira incomum, inclusive em sua própria vida terrena, como foi o evento da Transfiguração.

O papa emérito Bento XVI afirmou que Jesus "argumentou de forma convincente que a colocação dessa frase imediatamente antes da Transfiguração a relaciona claramente a esse evento".

"A alguns, isto é, aos três discípulos que acompanham Jesus à montanha, é prometido que presenciarão pessoalmente a vinda do Reino de Deus ‘no poder’”, acrescentou.

3. A Transfiguração foi testemunhada pelos três discípulos principais

A Transfiguração ocorreu na presença dos apóstolos João, Pedro e Tiago, os três discípulos principais.

O fato de Jesus ter permitido apenas três de seus discípulos presenciarem o evento pode ter provocado a discussão que rapidamente ocorreu sobre qual dos discípulos era o maior (Lucas 9, 46).

4. Não se sabe exatamente onde ocorreu a Transfiguração

São Lucas declara que Jesus levou os três à "montanha para rezar". Costuma-se pensar que esta montanha é o Monte Tabor, em Israel, mas nenhum dos evangelhos a identifica com exatidão.

5. A Transfiguração serviu para fortalecer a fé dos apóstolos

Segundo o Catecismo da Igreja Católica numeral 568: “A Transfiguração de Cristo tem por finalidade fortificar a fé dos apóstolos em vista da Paixão: a subida à ‘elevada montanha’ prepara a subida ao Calvário. Cristo, Cabeça da Igreja, manifesta o que seu Corpo contém e irradia nos sacramentos ‘a esperança da Glória’".

6. O Evangelho de Lucas é o que dá mais detalhes deste acontecimento

São Lucas menciona vários detalhes sobre a Transfiguração que outros evangelistas não fazem. Por exemplo, observa que isso aconteceu enquanto Jesus estava rezando; menciona que Pedro e seus companheiros "tinham-se deixado vencer pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois personagens em sua companhia". Também menciona que Pedro sugeriu a criação de tendas enquanto Moisés e Elias se preparavam para partir.

7. A Aparição de Moisés e Elias representa a Lei e os Profetas.

Moisés e Elias representam os dois principais componentes do Antigo Testamento: a Lei e os Profetas.

Moisés foi o doador da Lei e Elias foi considerado o maior dos profetas.

8. A sugestão de São Pedro foi errônea

O fato de que a sugestão de Pedro ocorra quando Moisés e Elias estão se preparando para partir revela um desejo de prolongar a experiência da glória. Isso significa que Pedro está se centrando no incorreto.

A experiência da Transfiguração tem como objetivo sinalizar os sofrimentos que Jesus está prestes a experimentar. Está destinado a fortalecer a fé dos discípulos, revelando-lhes a mão divina que está trabalhando nos acontecimentos que Jesus sofrerá.

Pedro erra o alvo e quer ficar na montanha, ao contrário da mensagem que Moisés e Elias expuseram.

Como aparente repreensão disso, ocorre uma teofania: “Veio uma nuvem e encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem, tiveram um grande pavor. Então, da nuvem saiu uma voz: ‘Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o!’".

Publicado originalmente em National Catholic Register.

Fonte: ACI Digital

Santa Maria Francisca Rubatto

Sta. Maria Francisca Rubatto | ArquiSP
06 de agosto

Maria Francisca Rubatto

Em Carmanhola, cidade agrícola de intensa atividade pastoral, próxima de Turim, nasceu Ana Maria Rubatto, em 14 de fevereiro de 1844, numa família simples e cristã. Desde a infância, fez voto de virgindade, recusando, mais tarde, um casamento vantajoso. Aos dezenove anos, após algumas tragédias familiares, como a morte de alguns irmãos pequenos e a perda dos pais, deixou a cidade. Foi para Turim, onde residia sua irmã mais velha.

Durante cinco anos, dedicou-se às obras de caridade, fazendo parte da equipe de auxiliares do futuro são João Bosco, no seu Oratório. Lá, a rica e nobre senhora Scoffone, também pia e caridosa, fez dela sua filha adotiva. Levou-a para viver em sua casa e tornou-a sua conselheira na administração do seu patrimônio. Ao morrer, doou tudo, em testamento, para as obras dos padres do Cotolengo de Turim. Os anos vividos ao lado da senhora Scoffone foram de intenso empenho espiritual e caritativo.

Após o falecimento da protetora, voltou para junto de sua irmã. No verão de 1883, costumava ir para o balneário de Loano, na Riviera da Ligúria, onde ajudava as famílias e cuidava dos pescadores doentes em suas casas, dando, também, assistência às crianças abandonadas. Nesse local, uniu-se a um grupo de senhoras pias que se dedicavam às obras de caridade. Esse pequeno núcleo iniciava-se numa vida comunitária religiosa, inspirando-se no ideal de são Francisco de Assis, sob a direção do capuchinho padre Angélico.

Logo o padre percebeu que Ana Maria tinha uma fantástica capacidade organizadora de obras de caridade e que sua vocação missionária era emocionante, só voltada para a salvação das almas. Por isso o próprio padre Angélico incentivou-a a criar um novo Instituto. Em janeiro de 1885, vestiu o hábito religioso franciscano, junto com algumas das senhoras. Nascia a família religiosa das Irmãs Terciárias Capuchinhas de Loano, depois chamadas Irmãs Capuchinhas de Madre Rubatto, com a finalidade de dar assistência aos enfermos, especialmente em domicílio, e proporcionar a educação cristã da juventude.

Ana Maria emitiu os segundos votos em 1886, tomando o nome de Maria Francisca de Jesus. Foi eleita a primeira madre superiora do Instituto, cargo que manteve até a morte.

A sua obra difundiu-se rapidamente na Itália e também na América Latina. A partir de 1892, madre Maria Francisca começou a viajar para o Uruguai, a Argentina e o Brasil. Em 1895, fundou a primeira casa do seu Instituto fora do seu país, no Uruguai. Depois, acompanhou um grupo de religiosas à Missão de Alto Alegre, no Maranhão, Brasil, onde, em 1901, sete delas morreram mártires sob um dos ataques dos índios. A Argentina também recebeu a semente da sua Obra.

Ao todo, foram vinte casas abertas nos vinte anos do seu governo, todas organizadas e fundadas por madre Maria Francisca. Estava no Uruguai, em Montevidéu, quando adoeceu. Foi um exemplo cristão até no sofrimento. Morreu em 6 de agosto de 1904, nessa cidade, onde foi enterrada na capela da primeira casa fundada em terras estrangeiras.

A congregação, desde 1964, está presente na Etiópia, África. O papa João Paulo II proclamou-a, solenemente, a "primeira bem-aventurada do Uruguai" em 1993. A celebração da bem-aventurada Maria Francisca Rubatto deve acontecer no dia de sua morte.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

Fonte: Arquidiocese de São Paulo

Francisco: a Transfiguração, sinal concreto do amor de Deus

Transfiguração de Jesus | Vatican Media

A Igreja recorda nesta sexta-feira os acontecimentos "no alto monte" com Jesus revestido de luz e glória. Recapitulemos algumas reflexões do Papa sobre a Transfiguração e seu convite a nos tornarmos lâmpadas para levar paz e serenidade à vida dos homens.

Benedetta Capelli - Cidade do Vaticano

“Uma aparição pascal antecipada”, mas também “dom de amor infinito de Jesus” que mostra a glória da Ressurreição, “um vislumbre do céu na terra”. Em seu magistério, o Papa Francisco se deteve muitas vezes sobre o significado da Transfiguração, festa celebrada no dia 6 de agosto porque, segundo a tradição, teria acontecido 40 dias antes da crucificação, 40 dias antes da festa da Exaltação da Cruz, em 14 de setembro.

Vislumbres de luz

Subindo a montanha junto com Pedro, Tiago e João, Jesus mostrou a sua glória, transfigurando-se e resplandecendo de luz, colocando-se depois em diálogo com Moisés e Elias. Uma luz que é “a luz da esperança, a luz para atravessar as trevas”.

Francisco, no Angelus de 28 de fevereiro de 2021, explica que as trevas não têm a última palavra, que diante dos "grandes enigmas" da vida, somos chamados a parar e voltar o olhar para Cristo:

Então, precisamos de outro olhar, de uma luz que ilumine profundamente o mistério da vida e nos ajude a superar os nossos esquemas e os critérios deste mundo. Também nós somos chamados a subir ao monte, a contemplar a beleza do Ressuscitado que acende centelhas de luz em cada fragmento da nossa vida, ajudando-nos a interpretar a história a partir da vitória pascal.

A oração para buscar a Deus

“O Senhor - afirma por sua vez no Angelus de 17 de março de 2019 - mostra-nos o fim deste percurso, que é a Ressurreição, a beleza, carregando a própria cruz. Portanto, a Transfiguração de Cristo indica-nos a perspectiva cristã do sofrimento. O sofrimento não é um sadomasoquismo, é uma passagem necessária, mas transitória (...) para um ponto luminoso como o rosto de Cristo transfigurado."

Subamos ao monte com a oração: a prece silenciosa, a oração do coração, a oração, sempre à procura do Senhor. Permaneçamos alguns momentos em recolhiment0, um pouquinho todos os dias, fixemos o olhar interior na sua face e deixemos que a sua luz nos invada e se irradie na nossa vida.

A missão do cristão

E é no descer do monte, repletos da luz recebida, que se cumpre a missão de quem crê. Com efeito, é no rosto luminoso de quem reza, na chama que se acendeu no coração que se pode iluminar a vida dos outros, testemunhando a verdade e a fé.

Acender pequenas luzes no coração das pessoas; ser pequenas lâmpadas do Evangelho que levam um pouco de amor e de esperança: esta é a missão do cristão.

“Transformados pela presença de Cristo e pelo fervor da sua palavra -  sublinha o Papa no Angelus de 6 de agosto de 2017 - seremos sinal concreto do amor vivificador de Deus por todos os nossos irmãos, sobretudo por quem sofre, por quantos se encontram na solidão e no abandono, pelos doentes e pela multidão de homens e mulheres que, em diversas partes do mundo, são humilhados pela injustiça, pela prepotência e pela violência.

Fonte: Vatican News

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

PACTO PELA VIDA E PELO BRASIL, LANÇADO NO DIA MUNDIAL DA SAÚDE, COMPLETA UM ANO

CNBB

PACTO PELA VIDA E PELO BRASIL, LANÇADO NO DIA MUNDIAL DA SAÚDE, COMPLETA UM ANO; SAIBA QUAIS FORAM AS CONQUISTAS E OS DESAFIOS PARA 2021

Mais de um ano se passou desde o início da pandemia do novo coronavírus. De lá para cá, a Covid-19 já ceifou a vida de mais de 300 mil brasileiros. Foi neste contexto, há um ano, que entidades assinaram e apresentaram no dia 7 de abril de 2020, em referência ao Dia Mundial da Saúde, o Pacto pela Vida e pelo Brasil, buscando uma ação propositiva para a “grave crise” enfrentada pelo Brasil – sanitária, econômica, social e política.

O Pacto afirma que a realidade exige de todos, especialmente de governantes e representantes do povo, o exercício de uma cidadania guiada pelos princípios da solidariedade e da dignidade humana, assentada no diálogo maduro, corresponsável, na busca de soluções conjuntas para o bem comum, particularmente dos mais pobres e vulneráveis.

O documento propõe ainda que entre em cena no Brasil “o coro dos lúcidos, fazendo valer a opção por escolhas científicas, políticas e modelos sociais que coloquem o mundo e a nossa sociedade em um tempo, de fato, novo”.  O Pacto foi assumido inicialmente por quatro organizações e assinado por mais de 100 organizações brasileiras. Confira a íntegra do Pacto pela Vida e pelo Brasil.

“Somos conclamados a dar passos significativos de uma nova cultura: a cultura da proteção, promoção e defesa da vida em todos os sentidos. Temos que nos conscientizar que a vida humana não pode existir sem a proteção da vida das águas, sem a vida da terra, sem a vida dos micro e macro organismos. Se continuarmos matando a terra, estaremos nos condenando a morte, a nós mesmos”, afirma o documento.

O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, em diversas ocasiões já havia afirmado que a CNBB assinou o Pacto pela Vida e pelo Brasil impulsionada por sua fidelidade ao Evangelho de Jesus Cristo, fonte inesgotável da luz da verdade, luz indispensável para clarear caminhos e rumos novos que a sociedade brasileira precisa, com urgência, para construir um novo tempo.

Segundo ele, a missão evangelizadora da Igreja, no rico e interpelante horizonte de sua Doutrina Social, não se exime na tarefa de, em cooperação com segmentos da sociedade civil, no que lhe é próprio e devido, ajudar a superar injustiças e discriminações para com os pobres e vulneráveis, defesa dos direitos e promoção da justiça, apoio à democracia e contribuição na conquista do Bem comum. “A Igreja assim o faz, estando no coração do mundo solidária, na força do testemunho do Reino de Deus, a caminho”, afirmou.

Mas, em um ano de existência do Pacto, o que mudou?

Segundo o bispo de Lages (SC) e presidente do Grupo de Trabalho (GT) do Pacto pela Vida e pelo Brasil, dom Guilherme Antônio Werlang, em um ano de existência do Pacto muitas coisas boas já aconteceram por meio da pressão exercida, tanto pelas entidades signatárias como pela sociedade civil, sob os poderes constituídos. “Com isso conseguiu-se garantir a vacinação, a diminuição dos desastres ecológicos e políticas públicas mais eficientes”, afirmou o bispo.

Um dos desafios que ainda permanecem desde a apresentação do Pacto, segundo dom Guilherme, é a garantia do auxílio emergencial para as famílias. “Nós do Pacto pela Vida precisamos nos garantir, nos unir, para mobilizar a sociedade brasileira para reagir a essa política econômica e conscientizar os governantes de que a vida humana está acima do valor do mercado. Precisamos garantir que tenhamos uma política econômica voltada para a defesa prioritária da vida do brasileiro”, alertou dom Guilherme.

Outro desafio citado por dom Guilherme é a fragilização do Sistema Único de Saúde, o SUS, por parte do governo brasileiro. “O SUS é uma questão de política de Estado e não uma política de governo, de uma gestão. É o maior programa de saúde mundial e o mesmo está sendo fragilizado. É uma outra grande luta e desafio do povo brasileiro”, salientou.

Ainda, segundo dom Guilherme, as falsas notícias também merecem atenção quando o assunto é desafio. “Devemos desconstruir as falsas notícias, as falsas informações sobre o que poderia vir a acontecer com as vacinas para conscientizarmos aqueles que ainda são contra por causa de ideologias. Precisamos fazer uma mobilização nacional para que todo mundo vá querer se vacinar, é uma questão de ética”, reiterou.

A política ambiental preventiva é mais um dos desafios citados por dom Guilherme. “O centro-oeste brasileiro, especialmente as regiões do pantanal e do cerrado, vão começar a entrar na época da seca e tudo indica que poderão acontecer desastres ecológicos mais graves do que os do ano passado, caso não tenhamos uma política preventiva”, alerta dom Guilherme.

Próximos passos

O Grupo de Trabalho (GT) Pacto pela Vida e pelo Brasil irá dinamizar as ações e compromissos assumidos pelo Pacto. Segundo dom Guilherme, o grupo  procurará fortalecer a articulação das entidades signatárias do Pacto e as mais de 100 organizações que aderiram a ele e com os princípios que defendem. Ao longo de 2021, o objetivo é o avanço nas propostas para o fortalecimento de um grande diálogo social pela vida e pelo Brasil.

O grupo é composto por cinco bispos, cada um representante de uma das grandes regiões do Brasil. São eles:

  • Centro Oeste – Dom Neri José Tondello, bispo de Juína (MT)
  •  Leste – Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, bispo de Campos dos Goytacazes (RJ)
  • Nordeste – Dom Limacêdo Antônio da Silva, bispo auxiliar de Olinda e Recife (PE)
  • Norte – Dom Mário Antônio da Silva, bispo de Roraima e segundo vice-presidente da CNBB
  • Sul – Dom Guilherme Antônio Werlang, bispo de Lages (SC), presidente do GT
Fonte: CNBB

3 segredos do Vaticano nem tão “secretos” assim

© CPP/CIRIC
Por Daniel R. Esparza

Existem várias histórias relacionadas aos mitos papais e "segredos" vaticanos que são fáceis de desmontar e refutar.

É muito difícil estabelecer de onde veio a palavra “Vaticano”. Claro, é o nome de uma das sete colinas de Roma, todas localizadas na margem leste do rio Tibre. No entanto, existem várias crenças diferentes sobre a origem do nome do Colle Vaticano – literalmente, a “Colina do Vaticano”.

Já no século I, o proeminente retórico e filósofo romano Marco Terencio Varrón afirmava que a palavra derivava de uma divindade local que – acreditava-se – dava às crianças a capacidade de falar.

Santo Agostinho menciona essa divindade três vezes em seu livro “A Cidade de Deus”, e faz referência explícita a essa crença romana.

No entanto, a palavra é mais provavelmente derivada do nome de um antigo assentamento etrusco, possivelmente chamado Vatica ou Vaticum . Mas nenhum vestígio deste lugar foi descoberto.

O Vaticano nem sempre foi a residência do Papa. Na verdade, até meados do século XIX, a maioria dos papas vivia no palácio de Latrão, do outro lado da cidade.

Mas este fato histórico não impediu a imaginação popular de atribuir ao Vaticano todos os tipos de histórias relacionadas aos mitos papais e “segredos”, muitos dos quais são fáceis de desmontar e refutar. Aqui estão três pequenos exemplos.

1. Arquivo “Secreto” do Vaticano

Antoine Mekary | ALETEIA
A aura de “mistério” que cobre o  Archivum Secretum Apostolicum Vaticanum – que é o seu nome oficial completo – deve se a um erro de tradução do latim origina. Secretum significa simplesmente “separado”, como se fosse “para uso privativo”.

De fato, o Arquivo “Secreto” Vaticano é uma coleção de documentos pessoais, especialmente cartas particulares, crônicas e registros históricos de papas.

Em qualquer caso, isso não torna necessariamente os Arquivos do Vaticano um lugar enfadonho. Alguns pesquisadores podem considerá-lo seu próprio Jardim do Éden particular.

Em suas estantes, por exemplo, encontramos a bula papal que excomungou Martinho Lutero e, ao lado, um pergaminho completo com os registros dos julgamentos contra os Templários.

Além disso, tem as cartas de Michelangelo ao Papa Júlio II, os autos do julgamento contra Galileu e até uma carta do Papa Clemente XII ao 7.º Dalai Lama, solicitando proteção para os frades franciscanos no Tibete.

2. A “passagem secreta”

© Public domain
Há um corredor incorporado à única muralha medieval remanescente em Roma. Ele conecta o Palácio Apostólico Vaticano com o Castelo de Sant’Ângelo.

A “última rota de fuga dos Papas” é uma passagem subterrânea do século 13 e capturou a imaginação de muitos escritores.

A visita de Dan Brown a este local deu-lhe a ideia de escrever seu romance best-seller Anjos e Demônios, uma fantástica obra de ficção que retrata o Vaticano como um cenário para todos os tipos de conspirações.

Brown diz que a passagem tem cerca de 400 metros de comprimento e chega à biblioteca particular do Papa. No entanto, a verdade é que tem o dobro do comprimento. Termina perto da residência papal, acima da atual sede dos correios do Vaticano.

Embora muitos gostem de pensar nesta passagem como um lugar para “divagações”, o corredor só entrou em cena durante algumas emergências.

Por exemplo, Alexandre VI usou-o em 1494 para se refugiar no Castelo de Sant’Ângelo quando as tropas francesas do rei Carlos VIII invadiram Roma.

Também foi usado em 6 de maio de 1527, quando as facções protestantes de Carlos V saquearam a Cidade Eterna.

3. A Biblioteca Vaticana

Michal Osmenda | CC BYSA 2.0
A Biblioteca Apostólica Vaticana foi oficialmente estabelecida em 1475, embora seja muito mais antiga.

Os historiadores explicam que a biblioteca tem suas origens nos primeiros dias do Cristianismo.

De fato, alguns manuscritos dos primeiros séculos do Cristianismo são (naturalmente) preservados no local.

Estabelecida no palácio de Latrão até o final do século 13, cresceu exponencialmente durante o papado de Bonifácio VIII, que possuía uma das maiores coleções de manuscritos ilustrados da Europa.

No entanto, em 1451 o Papa Nicolau V, um famoso bibliófilo, tentou restabelecer Roma como um centro acadêmico de importância global, para o qual ele construiu uma biblioteca relativamente modesta de mais de 1.200 volumes, incluindo sua coleção pessoal de grego e clássicos romanos.

Hoje, entre os tesouros da Biblioteca Vaticana, existem cerca de 75.000 códices e 85.000 incunábulos (ou seja, edições feitas entre a invenção da imprensa e o século 16) que somam um total de mais de um milhão de livros.

Enfim, longe de serem secretos, todos esses tesouros estão na Internet. Você pode pesquisar a biblioteca e baixar seus arquivos simplesmente clicando aqui.

Fonte: Aleteia

São Cirilo de Alexandria e o dogma da Maternidade divina de Nossa Senhora

S. Cirilo de Alexandria | Guadium Press
Segundo a Tradição, São Cirilo compôs a segunda parte da Ave-Maria: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.

Redação (04/08/2021 09:40, Gaudium Press) No século V, houve inúmeras controvérsias a respeito da Pessoa e das naturezas de Nosso Senhor Jesus Cristo. O centro de todas as discussões era, no fundo, a Maternidade divina de Maria Santíssima, e o grande batalhador que defendeu com intrepidez esse dogma foi São Cirilo de Alexandria.

Guadium Press

Episódios ocorridos na Basílica de Santa Sofia

Procedia ele de uma honorável família de Alexandria. Não se tem notícias a respeito de sua juventude, mas pela cultura que demonstrou em seus sermões e escritos percebe-se que recebeu excelente educação.

Em 412, tornou-se Patriarca dessa cidade onde brilhara de modo esplendoroso Santo Atanásio, que desferira terríveis golpes contra a heresia ariana.

Algum tempo depois, o monge Nestório assumiu o patriarcado de Constantinopla, que era a capital do Império do Oriente.

Certo dia do ano 429, na Basílica de Santa Sofia completamente lotada, realizou-se uma solenidade presidida por Nestório, durante a qual o Bispo São Proclo fez a homilia. Com ufania, o Santo declarou que em Jesus Cristo há duas naturezas – a divina e a humana –, as quais se uniram numa só Pessoa divina; portanto, a Virgem Maria é Mãe de Deus. Os fieis o aplaudiram com entusiasmo. Mas ao final da cerimônia Nestório tomou a palavra e, de modo enganoso, fez restrições às afirmações de São Proclo.

No domingo seguinte, na mesma Basílica, o Bispo Doroteu declarou: “Se alguém chamar Maria de Mãe de Deus, seja anátema!” Ouvindo isso, os fiéis se puseram a gritar contra Doroteu por ter dito tal blasfêmia.

Guadium Press

Representante do Papa no Concílio de Éfeso

Tomando conhecimento dos desvios doutrinários propugnados por Nestório, São Cirilo escreveu-lhe uma carta – que é um autêntico tratado –, na qual proclamava a verdade e refutava seus erros. Redigiu também um memorial ao Imperador Teodósio II, que se deixara embair por Nestório.

Tal era a petulância de Nestório que, em 430, ele chegou a enviar ao Papa São Celestino I os textos de seus sermões contra a Maternidade divina de Nossa Senhora. Ao tomar conhecimento disso, São Cirilo escreveu ao Pontífice uma carta na qual sintetizou os erros de Nestório. Em sua missiva, declarou o Santo: “Tenho a dor de vos anunciar que satã se insurge contra a Igreja de Deus.”

Diversos padres e bispos se tornaram partidários do nestorianismo, arrastando também ponderáveis parcelas do povo. Porém muitas pessoas quiseram ficar numa posição intermediária, de terceira força.

Então, o Imperador Teodósio II convocou um Concílio a ser realizado em Éfeso, no ano de 431. Nessa cidade, onde Nossa Senhora viveu diversos anos com São João Evangelista, e ali ocorreu sua gloriosa Assunção, o Criador quis glorificá-La com a proclamação do dogma: Maria é Mãe de Deus.

Não podendo ir a Éfeso, devido à enorme distância entre Roma e essa cidade, o Papa São Celestino designou São Cirilo como seu representante, o qual para lá viajou acompanhado por 50 bispos egípcios.

Guadium Press

Nestório morreu com a língua corroída por vermes

O Concílio, presidido por São Cirilo, ao qual o ímpio Nestório recusou-se a comparecer, declarou que ele estava deposto do episcopado, do sacerdócio, da comunhão católica, ou seja, excomungado.

Na noite em que se encerrou a grande assembleia, o povo aplaudiu os bispos que dela participaram e os acompanhou com tochas até os locais de suas hospedagens; em muitas casas diante das quais passavam eram queimados vegetais perfumosos.

Teodósio II exilou Nestório, que foi conduzido a um mosteiro da cidade de Antioquia, cujo bispo era seu partidário; algum tempo depois, levaram-no para uma longínqua cidade da Arábia.

Como ele continuava a pregar sua nefanda doutrina para as populações, resolveram transportá-lo para um oásis no deserto da Líbia. Devido a uma invasão de bárbaros, ele fugiu desse local e no trajeto teve um ferimento que gangrenou. Com a língua corroída por vermes, ele morreu. Era o ano de 439.

Segundo a Tradição, São Cirilo compôs a segunda parte da Ave-Maria: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.”

Em 444, após ter dirigido sapiencialmente a diocese de Alexandria durante 32 anos, faleceu São Cirilo.

Guadium Press

Os que mais atrapalham a Causa católica

Durante a batalha doutrinária de São Cirilo de Alexandria contra Nestório, houve pessoas que pretenderam ficar numa posição de terceira força, ou seja, diziam não serem favoráveis ao Santo nem ao heresiarca.

Sobre essa questão, comentou Dr. Plinio Corrêa de Oliveira:

“Há uma raça de almas que correspondem àquilo que está dito na Escritura: ‘Se fosses frio ou quente, Eu te aceitaria; mas como és morno, começo a vomitar-te de minha boca’ (cf. Ap 3, 15-16).

“Isto é, se tu aceitasses a verdade, Eu te aceitaria; se tu aceitasses o erro e te arrependesses, Eu te perdoaria. Mas como és daquela espécie de gente morna, que não está nem do lado da verdade, nem do lado do erro, tu Me causas a náusea que a água morna provoca. […]

“São eles os que mais atrapalham a Causa católica. Porque sempre se aproximam dos outros dizendo para não seguirem os defensores da verdade, porque eles, mornos, são católicos também, mas não tão exagerados quanto os outros.

“É por causa disso que as fileiras dos verdadeiros seguidores da Causa católica contam muito menos adeptos do que deveriam contar. O melhor dispositivo de proteção do erro não está entre aqueles que o professam, mas entre os que dizem professar a verdade, porém nas táticas protegem o erro; são verdadeiramente a quinta-coluna que sempre existiu nesse tipo de luta. […]

“Devemos ser perfeitos como nosso Pai Celeste, e se é legítima aquela jaculatória ‘Sagrado Coração de Jesus, tornai meu coração semelhante ao vosso’, então precisamos também ter náusea daqueles de quem o Pai Celeste tem náusea. E se queremos ser como o Coração de Jesus, devemos ter horror àqueles de quem Ele tem horror.

“Aí está o pedido que devemos fazer a Nossa Senhora: compreender de modo vivo o horror dessa posição e ter contra ela toda a execração infinita que Deus possui em relação a esse tipo de gente. Uma execração que vai até o último limite: é o nojo, o asco, o desprezo. Essa posição intermediária atrai mais a cólera divina do que a definida posição contrária.”

Por Paulo Francisco Martos

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Papa pede solidariedade para que Líbano volte a ser ‘mensagem de fraternidade’

Papa Francisco durante a Audiência Geral /
Daniel Ibáñez - ACI Prensa

Vaticano, 04 ago. 21 / 01:16 pm (ACI).- Um ano depois da explosão que ocorreu no porto de Beirute, no Líbano, causada pelo incêndio em um armazém onde se guardava um carregamento de 2,75 toneladas de nitrato de amônio, o papa Francisco fez um chamado à solidariedade internacional para que o Líbano “volte a ser uma mensagem de fraternidade”.

No final da Audiência Geral desta quarta-feira, 4 de agosto, na Sala Paulo VI do Vaticano, Francisco afirmou que “Um ano após a terrível explosão no porto de Beirute, capital do Líbano, que causou morte e destruição, o meu pensamento dirige-se àquele querido país, especialmente às vítimas, às suas famílias, aos muitos feridos e a quantos perderam a casa e o trabalho”.

O pontífice lamentou que “muitos perderam o entusiasmo de viver” e lembrou que, “no Dia de oração e reflexão pelo Líbano, 1º de julho, juntamente com os líderes religiosos cristãos, acolhemos as aspirações e expetativas do povo libanês, cansado e desiludido, e invocamos a Deus luz de esperança para superar esta difícil crise”.

“Hoje apelo também à comunidade internacional, pedindo que ajude o Líbano a percorrer um caminho de ´ressurreição`, com gestos concretos, não só com palavras, mas com gestos concretos”, afirmou.

O papa também manifestou seu desejo de que a conferência internacional de ajuda ao Líbano, promovida pela França e pelas Nações Unidas, seja frutuosa.

Francisco concluiu sua mensagem reiterando o seu desejo de visitar o Líbano: “Caros libaneses, o meu desejo de ir visitar-vos é grande e nunca me canso de rezar por vós, para que o Líbano se torne novamente uma mensagem de fraternidade, uma mensagem de paz para todo o Oriente Médio”.

O papa já havia anunciado sua intenção de visitar o país “logo que houver condições”, na audiência privada concedida ao primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, no dia 22 de abril, no Vaticano.

No dia 8 de março, em conferência de imprensa durante o voo de retorno a Roma após sua viagem ao Iraque, o papa falou sobre a possível viagem apostólica ao Líbano

Em 1º de julho, no encontro que do papa com os líderes cristãos do Líbano para rezar “Juntos pelo Líbano”, na basílica de são Pedro, no Vaticano, o papa fez um apelo para que o Líbano tenha uma oportunidade para a paz e a esperança: “Chega de utilizar o Líbano e o Oriente Médio para interesses e benefícios alheios! É necessário dar aos libaneses a oportunidade de serem protagonistas de um futuro melhor, em sua terra e sem ingerências indevidas”, disse o papa naquela ocasião.

Fonte: ACI Digital

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF