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sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Santa Mônica

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27 de agosto

SANTA MÔNICA, MÃE DE SANTO AGOSTINHO

A imagem de Santa Mônica revela muito do que foi esta grande santa. Mãe de Santo Agostinho, rezou durante trinta anos pela conversão de seu filho. Depois que ele se converteu, ele e sua mãe passaram ter maravilhosas conversas sobre a fé, de tal forma que Santo Agostinho escreveu: 'ela foi o meu alicerce espiritual, que me conduziu em direção da fé verdadeira. Minha mãe foi a intermediária entre mim e Deus.' Vamos analisar a imagem de Santa Mônica e compreender os símbolos e ensinamentos que ela contém.

O véu de Santa Mônica

O véu de Santa Mônica simboliza o decoro e a fidelidade que ela vivia. Estando casada com um homem rude e violento, Mônica recebia diversos conselhos para se separar. Ela, porém, permaneceu fiel, rezando por seu marido chamado Patrício. Por fim, teve a graça de vê-lo convertido.

O lenço branco de Santa Mônica

O lenço branco de Santa Mônica simboliza o batismo e a fidelidade que ela teve em relação ao seu batismo. Com efeito, Santa Mônica conservou a pureza da fé batismal por toda a vida, praticando o amor cristão e a oração em seu lar e a caridade para com os pobres.

A túnica marrom de Santa Mônica

A túnica marrom de Santa Mônica simboliza sua simplicidade de vida. O marido de Santa Mônica era homem rico e influente em Tagaste, no Norte da África, onde viviam. Mônica, porém, nunca se deixou levar pela moda, pelas aparências, pela ostentação. Ao contrário, vestia-se com simplicidade, dando sempre um exemplo de modéstia e humildade.

O cajado de Santa Mônica

O cajado de Santa Mônica simboliza sua caminhada de fé e o fato de ela ser mãe de um bispo, Santo Agostinho. Sua caminhada de fé é marcada pelas demoras de Deus. No entanto, ela nunca desanimou nem se revoltou contra o Pai Celeste, sabendo, pela fé, que 'tudo concorre para o bem dos que amam a Deus'. (Romanos 8, 28)

O livro de Santa Mônica

O livro de Santa Mônica simboliza todo o ensinamento cristão que ela deu a seu marido e a seus filhos, especialmente Santo Agostinho. E santa Mônica não ensinou somente com as palavras, mas com a própria vida, com seu comportamento. Através de sua maneira de viver, de amar, de perdoar, aos poucos, os seus foram enxergando que ela vivia tudo o que ensinava.

Santa Mônica sentada sobre um tronco

Santa Mônica é representada sentada sobre um tronco. Pela folhagem pintada ao lado do tronco, vê-se que se trata de um tronco de carvalho. O carvalho, para os cristãos, é o símbolo da perseverança e da resistência, pois torna-se uma grande árvore muito resistente, que dura séculos. Alguns dizem que a cruz de Cristo era feita de carvalho. Assim, Santa Mônica sentada sobre um tronco de carvalho simboliza seus trinta anos de perseverança rezando pela conversão de seu filho e de seu marido.

Oração

'Nobilíssima Santa Mônica, rogai por todas as mães, principalmente por aquelas mães que se esquecem que ser mãe é sacrificar-se. Rogai, virtuosa Santa Mônica, para que abram-se as almas de todas as mães, para que elas enxerguem a beleza da vocação materna, a beleza do sacrifício materno. Rogai, Santa Mônica, para que todas as mães saibam abraçar com Fé o sofrimento e a dor, assumam seus filhos com coragem, como instrumento de santificação para as famílias, e para sua própria santificação. Amém.'

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

A CATEQUESE EM NOSSO TEMPO

Catequistas em Formação

Dom Antônio de Assis Ribeiro
Bispo Auxiliar de Belém do Pará (PA)

A CATEQUESE EM NOSSO TEMPO: a Exortação Apostólica “Catechesi Tradendae” (Parte 2)

O caminho que queremos percorrer refletindo sobre a catequese e suas exigências, nos convida a partir da Exortação Apostólica “Catechesi Tradendae” do Papa João Paulo II, do ano 1979, sobre a “catequese do nosso tempo”. O Concílio Ecumênico Vaticano II, uma vez que definiu processos de renovação da Igreja em seus múltiplos aspectos, também pediu da atividade catequética um forte redimensionamento.

A exortação é dirigida ao clero (bispos, padres e diáconos), a todos os fieis da Igreja e é   consequência da IV Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos celebrada em Roma, em 1977, que tratou da catequese em nosso tempo. Ao longo da Exortação o sumo Pontífice apresenta algumas convicções fundamentais que devem nutrir o dinamismo da Catequese na Igreja.

Queremos lhe apresentar neste artigo uma breve síntese desse documento ressaltando algumas ideais ou convicções mais importantes presentes ao longo dos nove capítulos desse maravilhoso documento para que lhe sirva de estímulo para lê-lo.

  1. A catequese é consequência do mandato missionário que Cristo deu aos seus discípulos de formar discípulo; é o “conjunto dos esforços envidados na Igreja para fazer discípulos, para ajudar os homens a acreditarem que Jesus é o Filho de Deus, a fim de que, mediante a fé, tenham a vida em Seu nome, para os educar e instruir quanto a esta vida e assim edificar o Corpo de Cristo. A Igreja nunca cessou de consagrar a tudo isto as suas energias” (1).
  2. A Exortação Apostólica sendo dirigida a toda a Igreja, teve como objetivo confirmar a solidez da fé e da vida cristã, estimulando novo vigor a novas iniciativas catequéticas, provocando a criatividade, com a requerida prudência, contribuindo para difundir nas comunidades a alegria de levar ao mundo o mistério de Cristo (cf. 4).
  3. A figura de Jesus Cristo é o personagem central da catequese. “Deseja-se acentuar, antes de mais nada, que no centro da catequese encontramos essencialmente uma Pessoa: a Pessoa de Jesus de Nazaré, «Filho único do Pai, cheio de graça e de verdade» (Jo 1,14) que sofreu e morreu por nós, e que agora, ressuscitado, vive conosco para sempre. Este mesmo Jesus que é «o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6) e a vida cristã consiste em seguir a Cristo”. Portanto, “o objeto essencial e primordial da catequese, pois, para empregar uma expressão que São Paulo gosta de usar e que é frequente na teologia contemporânea, é «o Mistério de Cristo». Catequizar é, de certa maneira, levar alguém a perscrutar este Mistério em todas as suas dimensões: «expor à luz, diante de todos, qual seja a disposição divina, o Mistério” (5).
  4. A catequese é cristocêntrica. “A preocupação constante de todo o catequista, seja qual for o nível das suas responsabilidades na Igreja, deve ser a de fazer passar, através do seu ensino e do seu modo de comportar-se, a doutrina e a vida de Jesus Cristo”. Todos os catequistas deveriam poder aplicar a si próprios a misteriosa palavra de Jesus: «A minha doutrina não é minha, mas d’Aquele que me enviou» (Jo 7,16). Cristo é o único Mestre que nos ensina sempre, com seus silêncios, milagres, gestos, palavras, oração, atitudes para com os pobres e sofredores (cf. 8).
  5. A catequese está intimamente ligada a toda a vida e história da Igreja. O crescimento da Igreja depende da Catequese (cf. 13). Por isso foi sempre considerada “dever sagrado e um direito imprescritível”. O sacramento do batismo exige a formação necessária que permita ao batizado viver uma verdadeira vida cristã. Trata-se de um direito dos fieis (cf. 14) e, por isso, é uma tarefa prioritária que está em profunda conexão com a atividade missionária da Igreja (cf.15.18). Essa responsabilidade envolve muitos sujeitos: bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos, pais, leigos catequistas, professores, comunicadores… (cf.16.62-66).
  6. Para que haja renovação da catequese é preciso certo alargamento do seu próprio conceito, uso de novos métodos, linguagem adaptada e técnica dos novos meios para a transmissão da mensagem cristã. Evite-se a improvisação, a repetição rotineira que leva à estagnação, à letargia, à paralisia. Tudo isso gera a confusão, desvios de toda espécie, ruptura (cf.17).
  7. A catequese segue o primeiro anúncio missionário, o Kerígma (cf. 18-20,25). A catequese, sendo experiência de aprofundamento das razões da nossa fé, tem algumas características específicas: deve ser sistemática; programada (não improvisada), completa (iniciação cristã integral), aberta a todas as outras componentes da vida cristã, aderente à vida, educativa (cf.21-22); estimula o engajamento na vida comunitária, no testemunho social, no dinamismo missionário (cf.24).
  8. A fonte da catequese é a Palavra de Deus, assimilada e transmitida através da Tradição. “Falar da Tradição e da Escritura como fonte da catequese é já acentuar que esta tem de ser impregnada e embebida de pensamento, espírito e atitudes bíblicas e evangélicas, mediante um contacto assíduo com os próprios textos sagrados” (27). A catequese aprofunda o sentido do credo da Igreja. O «credo do povo de Deus» traz os elementos essenciais da fé católica.
  9. Há três elementos fundamentais que não devem ser negligenciados: o conteúdo essencial da Catequese que é o mistério de Jesus Cristo: «Aquele que vós adorais sem conhecer, eu vo-lo anuncio» (At 17,23), deve ser salvaguardada a integridade desse conteúdo; o segundo aspecto é o servir-se de métodos pedagógicos adaptados, linguagem adequada aos contextos e o terceiro é o cuidado com a dimensão ecumênica da catequese estimulando os fiéis a crescerem no senso de fraternidade, unidade, respeito pela diversidade (cf. 30-33).
  10. A catequese é para todos: crianças, adolescentes, jovens, adultos, deficientes, etc. A dinâmica e os meios didáticos a serem usados na catequese deve variar de acordo com a situação existencial de cada grupo de sujeitos (cf.35-45). Os meios que podem ser usados na catequese são os mais variados possíveis de acordo com a situação desde os encontros interpessoais até o uso de meios mais sofisticados (cf. 46-47), mas também a homilia, livros catequéticos e catecismos (cf. 48-50). A catequese deve ser encarnada na realidade (inculturada) para isso os catequistas devem conhecer a cultura dos catequizandos (cf. 53-54).
  11. Num mundo profundamente marcado pela incerteza, dúvidas, descrença, indiferentismo, ideologias, etc. a catequese é chamada a promover a alegria da Fé, firmando a identidade cristã; para isso é necessário usar uma linguagem adaptada ao serviço do Credo (cf. 56-60). Muitos podem ser os lugares de promoção da catequese: na paróquia, família, escola, nas associações e nos movimento e nos Institutos de formação (cf. 67-71).
  12. O formador dos corações e promotor do crescimento espiritual dos catequizandos não é o catequista, mas é o Espírito Santo, o Mestre interior. Recordemos as palavras de Cristo: «Ele ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que eu vos disse» (Jo 14,26). E acrescenta: «Quando vier o Espírito da Verdade, ele guiar-vos-á por toda a verdade…, e anunciar-vos-á as coisas vindouras» (Jo 16,13). “A catequese, que é crescimento na fé e amadurecimento da vida cristã em ordem à sua plenitude é, por consequência, obra do Espírito Santo, obra que só Ele pode suscitar e manter na Igreja” (72).
  13. Maria “foi a primeira dos seus discípulos: primeira quanto ao tempo, porque já quando se dá o encontro no Templo Ela recebe do seu Filho adolescente lições que conserva no seu coração; e a primeira, sobretudo, em grau de profundidade porque ninguém foi assim «ensinado por Deus» (73). Maria foi, «Mãe e discípula ao mesmo tempo», dizia Santo Agostinho.

PARA REFLEXÃO PESSOAL:

  1. O que significa “catequese cristocêntrica”?
  2. Quais desafios do mundo atual dificultam a catequese?
  3. Quais são as consequências da catequese inculturada?

Fonte: CNBB

CNBB promove campanha para ajudar vítimas do terremoto no Haiti

Campanha SOS Haiti / Crédito: CNBB

REDAÇÃO CENTRAL, 25 ago. 21 / 02:41 pm (ACI).- A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está promovendo a campanha SOS Haiti, a fim de arrecadar recursos para serem enviados às pessoas atingidas pelo terremoto que assolou o país caribenho em 14 de agosto. O objetivo da iniciativa é adquirir itens de primeira necessidade para a população, como alimentos, água potável, barracas, lonas, materiais de higiene e limpeza, medicamentos, atendimento médico, transporte, combustível.

Segundo dados atualizados no domingo pelas autoridades haitianas, o tremor de magnitude 7,2 na escala Richter, deixou 2.207 mortos, 344 desaparecidos e 12.268 feridos. O balanço indica ainda que cerca de 600 mil pessoas foram diretamente afetadas pelo terremoto e precisam de ajuda humanitária.

A campanha SOS Haiti conta com a colaboração da Cáritas Brasileira, da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), do Movimento de Educação de Base (MEB) e da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC).

As doações podem ser feitas até 20 de novembro por meio de contas disponibilizadas para a campanha. Todo o recurso arrecadado será destinado a Rede Cáritas Internacional presentes no Haiti, pela Cáritas Nacional e Diocesanas do Haiti.

As contas para doação são:

Caixa Econômica
Agência: 1041
Conta corrente: 1132-1
Operação: 03
CNPJ: 33.654.419/0001-16

Banco do Brasil
Agência: 0452-9
Conta corrente: 123.969-4
CNPJ: 33.654.419/0001-16

Fonte: ACI Digital

Como são escolhidos os Ministros Extraordinários da Eucaristia?

Marko Vombergar | ALETEIA

Entre os critérios estão a vida pessoal, familiar e cristã do candidato e seu compromisso com Cristo e com o próximo.

Ministros Extraordinários da Eucaristia: quem são eles e quem os escolhe? Esta indagação foi enviada por um leitor do jornal O São Paulo, da arquidiocese paulistana, ao pe. Cido Pereira, que mantém naquela importante publicação católica uma coluna de perguntas e respostas.

Eis o que o pe. Cido explicou:

Ser Ministro da Eucaristia ou Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão é um serviço confiado a homens e mulheres leigos. Eles prestam essa colaboração, em nossas comunidades, ajudando quando há uma quantidade muito grande de comunhões a serem distribuídas. Também levam Jesus sacramentado aos idosos e enfermos que estão em casa ou nos hospitais.

Como são escolhidos os Ministros Extraordinários da Eucaristia?

Na Arquidiocese de São Paulo, cada comunidade se reúne com seu pároco e decide quem possui condições para este ministério. Os critérios são a vida pessoal, familiar e cristã do candidato, seu compromisso com Cristo e com os irmãos na fé. E é bom que o tempo de ministério não passe de dois ou três anos, no máximo, para que outros tenham a oportunidade de servir à comunidade. É bom que eles também passem por um tempo de preparação, aprofundando a doutrina sobre o Santíssimo Sacramento. Não basta ser chamado: é preciso ser qualificado, e iniciar o serviço com uma linda celebração.

É claro, nem precisava dizer isso, mas eu digo: é preciso que os ministros tratem bem o povo de Deus, não se sintam empoderados e “os tais” diante da comunidade. Não há coisa mais triste e menos cristã do que humilhar publicamente um irmão ou irmã na fé.

Como você vê, meu irmão, os critérios e orientações são muitos. Em nossa Igreja em São Paulo, há um encontro solene dos ministros, no qual eles recebem o mandato ou o envio solene do arcebispo ou do bispo de cada região episcopal.

Eu concluo lembrando que o Ministro Extraordinário da Eucaristia deve colocar muito amor e respeito no exercício de seu ministério. Nunca se esqueça de que está distribuindo Jesus, o Pão da Vida, aos irmãos. Que eles comunguem o Cristo de suas mãos e vejam o Cristo presente em suas palavras, gestos e atitudes. Espero ter respondido à sua pergunta. Fique com Deus!

Fonte: Arquidiocese de São Paulo

Religiosa que evitou massacre em Myanmar arrisca a vida por pacientes de covid

Irmã Ann Rose Nu Tawng pede à polícia para não atirar em
manifestantes durante distúrbios em Myanmar /
Crédito: Mídia local de Myanmar

REDAÇÃO CENTRAL, 25 ago. 21 / 11:53 am (ACI).- A religiosa que arriscou a vida para evitar um massacre em Myanmar, em fevereiro, agora arrisca a sua vida atendendo os doentes da covid-19 nas aldeias remotas do país. “Sinto que é o meu dever”, diz a irmã Ann Rose Nu Tawng.

Ela é missionária de São Francisco Xavier em Myanmar. Durante as manifestações de fevereiro por causa de um golpe militar no país, a religiosa arriscou a vida ao se ajoelhar na frente das forças da ordem para evitar a violência contra os manifestantes.  A freira evitou, com isso, o massacre de uma centena de pessoas.

Agora, a irmã Ann Rose Tawng presta assistência aos doentes de covid-19 nas aldeias atingidas pela pandemia, onde a população não conta com hospitais, segundo a UCA News, agência católica de notícias da Ásia. Além de estarem a quilômetros de distância, os hospitais da região já não aceitam o ingresso de mais doentes porque não contam com leitos disponíveis nem funcionários suficientes para atender a demanda. “Não tenho medo de morrer, mesmo que eu seja infectada com a covid-19”, declarou a irmã Ann Rose à UCA News.

A religiosa trabalha no centro de saúde administrado pela Igreja no estado de Kachin, em Myanmar. Vestida com uma equipe de proteção pessoal (EPI), está próxima aos doentes dando apoio moral e médico a quem precisar.

A roupa de plástico e a humidade de Myanmar fazem com que a irmã sofra muito calor. Mas ainda assim, ela diz: “Não posso ficar parada. Vi as dificuldades que as pessoas enfrentam na região”. Desde o mês de junho, a irmã Anne Rose visitas as casas das aldeias vizinhas, tanto de budistas como de cristãos.

“Não me sinto cansada, apesar da preocupação com as tarefas diárias. Sinto que é o meu dever”, afirmou.

Fonte: ACI Digital

Coleção sobre Doutrina Social da Igreja é lançada no Brasil

Guadium Press

Esta é uma “obra indispensável para os cristãos que querem ser pautados pelos ensinamentos do Magistério da Igreja para a vida em sociedade”.

São Paulo (25/08/2021 17:34, Gaudium Press) No início deste mês de agosto, a Kolping Brasil realizou o lançamento do Box Coleção Doutrina Social da Igreja, primeira obra do selo Edições Kolping. A realização deste lançamento foi um marco para o impulsionamento da divulgação da Obra pelo país, e contou com o valioso apoio dos Arautos do Evangelho.

O evento de lançamento contou com o discurso do presidente da Kolping Brasil, Sinésio Luiz Antonio, e também com as conferências dos padres Marcos Antônio Funchal, Douglas Pinheiro Lima e José Eduardo de Oliveira e Silva, todos pertencentes à Diocese de Osasco e autores da Coleção.

Fruto de um curso sobre a Doutrina Social da Igreja

O Box é fruto de um curso sobre a Doutrina Social da Igreja, realizado entre os anos 2015 e 2016 e que na época reuniu dezenas de alunos no auditório da Cúria Diocesana de Osasco e contou com a participação de formadores renomados na Igreja Católica.

Após um extenso e criterioso trabalho organizado pela Kolping Brasil, na promoção da Doutrina Social da Igreja, o conteúdo foi dividido em três volumes: Volume 1 – A Pessoa de Jesus Cristo e sua mensagem; Volume 2 – Doutrina Social da Igreja; Volume 3 – Vida e Obra do Beato Adolfo Kolping.


Guadium Press

Material indispensável para os cristãos

Segundo o presidente da Kolping Brasil, Sinésio Luiz Antonio, esse box sobre a Doutrina Social da Igreja se tornará referência no Brasil como material “indispensável para os cristãos que querem ser pautados pelos ensinamentos do Magistério da Igreja para a vida em sociedade”.

Para o Padre Alex Barbosa de Brito, membro consagrado da Associação Internacional Arautos do Evangelho, “esta obra vai, com certeza, ajudar a Igreja a trazer de volta a filosofia do Evangelho na condução da sociedade”. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

São Tomé e Príncipe. Jovens convidados a ter atitude positiva para mudar o País

Nelson Mendes, ex-Director Geral da Comunicação Social
(São Tomé e Príncipe) 

“O grande desafio para São Tomé e Príncipe sobretudo para os jovens é a mudança de atitude e mudança de mentalidade” considerou o ex-Diretor Geral da Comunicação Social, o Jornalista Nelson Mendes, numa entrevista concedida aos nossos microfones, tendo em conta o Dia Mundial da Juventude que se comemorou a 12 de agosto.

Melba de Ceita – Rádio Jubilar, São Tomé e Príncipe

O Dia Mundial da Juventude foi comemorado recentemente no dia 12 de agosto e, tendo em consideração que em São Tomé e Príncipe a população é maioritariamente jovem, a nossa equipa de reportagem saiu à rua para colher algumas opiniões sobre a juventude são-tomense.

O ex-Diretor Geral da Comunicação Social, o Jornalista Nelson Mendes, ao falar da Juventude são-tomense, assegurou que os jovens passam o dia a reclamar e que o grande desafio para São Tomé e Príncipe, e sobretudo para os jovens, é a mudança de atitude e mudança de mentalidade, e convidou a juventude a contribuir positivamente para o próprio desenvolvimento e para para o desenvolvimento do País.

“Antes de criticar temos de buscar soluções, pois todos temos compromissos e deveres para com a sociedade, e devemos ajudar, com a nossa atitude positiva a mudar o País”, enfatizou o Jornalista Nelson Mendes.

Partilhando a mesma opinião, o Secretário Geral do Conselho Nacional da Juventude Laudino Tavares disse que a juventude São-tomense apenas se entrega quando há motivação para tal.

Fonte: Vatican News

São Zeferino

S. Zeferino | ArquiSP
26 de agosto

São Zeferino, papa

Papa, mártir (199-217)
O papa Zeferino exerceu um dos pontificados mais longos da Igreja de Cristo, de 199 a 217. E os únicos dados de sua vida registrados declaram que: depois do papa Vitor, de origem africana, clero e povo elegeram para a cátedra de Pedro um romano, Zeferino, filho de um certo Abôndio.

Zeferino foi o 14º papa a substituir são Pedro. Enfrentou um período difícil e tumultuado, com perseguições para os cristãos e de heresias entre eles próprios, que abalavam a Igreja mais do que os próprios martírios. As heresias residiam no desejo de alguns em elaborar só com dados filosóficos o nascimento, a vida e a morte de Jesus Cristo. A confusão era generalizada, uns negavam a divindade de Jesus Cristo, outros se apresentavam como a própria revelação do Espírito Santo, profetizando e pregando o fim do mundo.

Mas o papa Zeferino, que não era teólogo, foi muito sensato e, amparado pelo poder do Espírito Santo, livrou-se dos hereges. Para isso uniu-se aos grandes sábios da época, como santo Irineu, Hipólito e Tertuliano, dando um fim ao tumulto e livrando os cristãos da mentira e dos rigorismos.

O papa Zeferino era dotado de inspiração e visão especial. Seu grande mérito foi ter valorizado a capacidade de Calisto, um pagão convertido e membro do clero romano, que depois foi seu sucessor. Ele determinou que Calisto organizasse cemitérios cristãos separados daqueles dos pagãos. Isso porque os cristãos não aceitavam cremar seus corpos e também queriam estar livres para tributarem o culto aos mártires.

O papa Zeferino conseguiu que as nobres famílias cristãs, possuidoras de tumbas amplas e profundas, transferissem-nas para a Igreja. Assim, Calisto começou a fazer galerias subterrâneas ligando umas às outras e, nas laterais, foi abrindo túmulos para os cristãos e para os mártires. Todo esse complexo deu origem às catacumbas, mais tarde chamadas de catacumbas de Calisto.

Esse foi o longo pontificado de Zeferino, encerrado pela intensificação às perseguições e pela proibição das atividades da Igreja, impostas pelo imperador Sétimo Severo.

O papa são Zeferino foi martirizado junto com o bispo santo Irineu, em 217, e foi sepultado numa capela nas catacumbas que ele mandou construir em Roma, Itália.


Fnte: Os santos e os beatos da Igreja do Ocidente e do Oriente, Mario Sgarbossa, Paulinas.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

Arquidiocese de São Paulo

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Dormem as crianças do Afeganistão

US AIR FORCE / AFP
Por Giovanna Binci

Elas, que são a mais maravilhosa visão do mundo - inclusive no meio da guerra.

“As meninas estão dormindo”, me disse ontem à noite o meu marido, aqui na Itália. Eram umas nove da noite, depois da costumeira maratona de historinhas para dormir, pulos na cama, dentes a escovar, pijamas a vestir e mais historinhas para dormir.

As crianças dormem e ai de quem acordá-las. As crianças fecham os olhos e você se pergunta por quais sonhos estarão vagando. As crianças respiram fundo e os pais entendem que, mais uma vez, uma jornada terminou.

As crianças dormem em paz e há uma mamãe e um papai felizes. As crianças puxam o lençol e se sentem no lugar mais seguro do mundo, onde bicho papão nenhum consegue alcançá-las.

Dormem as crianças do Afeganistão

Também em Cabul adormecem as crianças, mesmo à sombra dos arames farpados do aeroporto, até que, entre o susto e as lágrimas, sejam acordadas por rajadas de balas e por estrondos de decolagens.

Dormem as crianças afegãs e, nesta noite, as mães acariciarão as suas testas, perguntando-se o que vão descobrir lá fora aqueles olhinhos quando acordarem. O mundo mudou tanto da noite para o dia que, talvez, deste pesadelo não se acorde tão cedo.

A criança no avião americano: a beleza em meio à dor

As crianças do Afeganistão desabam exaustas no avião que as leva para longe, para um futuro que daqui não se vislumbra mais. Como o pequeno da foto, evacuado num cargueiro americano em 15 de agosto, com outras mais de seiscentas pessoas. A jaqueta de camuflagem militar no lugar de um ursinho de pelúcia. Dorme como as minhas filhas.

Dormem as crianças, elas que são a mais maravilhosa visão do mundo – inclusive no meio da guerra; inclusive apesar da guerra, que quer tirar o seu direito à beleza.

Esperamos que, ao menos em seu sono, eles estejam a milhões de quilômetros do sofrimento, dos gritos, daqueles que querem machucá-las. Mas elas estão longe da mãe e do pai, de casa. Da sua caminha.

Não dá mais sequer para sonhar com o amanhã: os pais tentam passar os filhos pelo arame farpado. O que fica para trás dá mais medo que a incerteza e o afastamento. As mães e os pais também sonham. E os seus sonhos são todos iguais: é por isso eu mesma sinto o seu desespero e entendo a esperança e o amor que conduzem aquelas mãos.

“Foi horrível, as mulheres jogaram seus filhos pelo arame farpado do aeroporto pedindo aos soldados que os levassem. Alguns pequenos ficaram enredados no arame”, contam as legendas que traduzem as palavras de um oficial do exército afegão num dos vídeos que deram a volta ao mundo.

Diante dos muros do aeroporto de Cabul, de onde a ponte aérea humanitária transporta pedaços de uma população desintegrada pela ocupação dos talibãs, famílias de afegãos em fuga aguardam a sua vez.

“As crianças estão exaustas, sete ficaram doentes aqui no sereno. Elas não dormem. Choram, estão com medo”, diz o papai Sakhi à agência Adnkronos.

Os suprimentos de água e comida diminuíram junto com as esperanças de sair do país. Os postos de controle do Taleban ao longo das ruas da capital tentam impedir os não estrangeiros de chegarem ao aeroporto.

Outra jornada muito difícil está para terminar no Afeganistão. Mais um dia de protestos e ao mesmo tempo de silêncio surreal nas ruas; de mulheres trancadas em casa; de medo, de tiros, de incerteza.

Apesar de tudo, também nesta noite, dormem as crianças do Afeganistão.

Fonte: Aleteia

Legião de Maria celebra seu centenário

Guadium Press
O grupo religioso foi fundado na Irlanda no dia 7 de setembro de 1921, através de um grupo de pessoas desejosas em servir a Cristo nos pobres, não apenas materialmente.

Redação (23/08/2021 09:52, Gaudium Press) No próximo dia 7 de setembro, o movimento religioso da “Legião de Maria” celebrará os seus 100 anos de fundação. Para comemorar essa efeméride, o ramo austríaco do movimento está preparando uma série de eventos que serão iniciados no dia 3 de setembro.

A celebração de abertura do centenário da ‘Legio Mariae’ será realizada na Igreja de Rochus, em Viena. Em seguida, será feito um apostolado de rua em vários lugares da cidade e uma “Noite da Misericórdia” na Igreja de São Pedro no Graben. Uma adoração eucarística será iniciada na capela “Luz das Nações” das Pontifícias Obras Missionárias e durará três dias. Além disso, serviços religiosos festivos, eventos de oração, uma procissão pelo centro da cidade de Viena e um congresso mariológico na Aula das Ciências, também estão previstos.

Guadium Press

Fundação da Legião de Maria

A Legião de Maria foi fundada na Irlanda no dia 7 de setembro de 1921, através de um grupo de pessoas com motivação religiosa desejosas de servirem a Cristo nos pobres, não apenas materialmente mas também atendendo as necessidades espirituais dessas pessoas menos favorecidas.

O movimento chegou na Áustria no início do ano de 1949, após uma série de sermões feitos pelo sacerdote e filósofo Friedrich Wessely. Inicialmente, o grupo tinha 18 integrantes que iam de porta em porta visitar e cuidar de convertidos, além de preparar as crianças para a primeira comunhão.

Guadium Press

Expansão da Legião de Maria

A partir do ano de 1957, membros da Áustria também atuaram na Tchecoslováquia, Hungria e Iugoslávia, assim como na Polônia, Romênia, Moldávia e Bulgária, onde deram uma contribuição decisiva para a expansão da Legião. Desde 2008, o Senatus austríaco também é oficialmente responsável pela Legião de Maria na Ucrânia.

Atualmente, a Legião de Maria na Áustria possui mais de 10 mil membros, dos quais 1.500 são membros ativos (“legionários”) e 8.500 são membros orantes (“legionários auxiliares”). Esses membros são organizados em 249 ‘Praesidia’ para adultos e 16 para jovens, bem como 46 Cúrias e Comícios. Foram designados 550 sacerdotes para os grupos como orientadores espirituais. A Legião de Maria também faz parte do Conselho de Leigos Católicos. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF