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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Divulgado o programa da viagem do Papa à Hungria e Eslováquia

Logotipo da Viagem Apostólica do Papa à Eslováquia de 12 a 15 de setembro próximo |
Vatican News

A viagem apostólica do Papa Francisco à Hungria e Eslováquia está programada de 12 a 15 de setembro próximo.

Vatican News

Foi divulgado, nesta quarta-feira (21/07), o programa da viagem apostólica do Papa Francisco à Hungria e Eslováquia de 12 a 15 de setembro próximo.

Domingo, 12 de setembro

O Santo Padre partirá no domingo, 12 de setembro, do Aeroporto Internacional de Roma/Fiumicino para Budapeste, às 6h da manhã. A chegada ao Aeroporto Internacional de Budapeste está prevista para às 7h45, onde haverá a cerimônia oficial de boas-vindas.

Depois, às 8h45, o Papa se encontrará com o presidente húngaro e com o primeiro-ministro no Museu de Belas Artes de Budapeste. A seguir, no mesmo local, haverá o encontro com os bispos às 9h15 e Francisco fará um discurso.

Às 10h, haverá o encontro com os representantes do Conselho Ecumênico das Igrejas e algumas Comunidades Judaicas da Hungria, no Museu de Belas Artes de Budapeste. Ali, Francisco fará o seu segundo discurso.

Às 11h30, o Papa celebrará a Santa Missa de encerramento do 52º Congresso Eucarístico Internacional, na Praça dos Heróis, em Budapeste, onde fará a homilia e o Angelus.

Às 14h30, haverá a Cerimônia de Despedida no Aeroporto Internacional de Budapeste e às 14h40 parte para Bratislava, na Eslováquia, onde chegará por volta das 15h30 ao aeroporto internacional da capital eslovaca. No Aeroporto Internacional de Bratislava, haverá a cerimônia de boas-vindas.

Às 16h30, o encontro ecumênico na Nunciatura Apostólica de Bratislava onde o Papa fará um discurso. Às 17h30, haverá o encontro privado com os membros da Companhia de Jesus na Nunciatura Apostólica de Bratislava.

Segunda-feira, 13 de setembro

Na segunda-feira, 13 de setembro, às 9h15, haverá a cerimônia de boas-vindas no Palácio Presidencial em Bratislava, e às 9h30, a visita de cortesia ao presidente da Eslováquia na Sala de Ouro do Palácio Presidencial de Bratislava.

Às 10h, o Papa se encontrará com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático no jardim do Palácio Presidencial de Bratislava, onde fará seu segundo discurso no país.

 Às 10h45, o Santo Padre se encontrará com os bispos, sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas e catequistas na Catedral de São Martinho, em Bratislava, onde fará um discurso.

Às 16h, o Papa fará uma visita privada ao "Centro Belém" em Bratislava. A seguir, às 16h45, se encontrará com a Comunidade Judaica na Praça Rybné námestie, em Bratislava. Ali, haverá mais um discurso do Pontífice.

Às 18h, a visita do presidente do Parlamento na Nunciatura Apostólica de Bratislava. Às 18h15, a visita do primeiro-ministro na Nunciatura Apostólica de Bratislava.

Terça-feira, 14 de setembro

Na terça-feira 14 de setembro, o Santo Padre partirá de Bratislava de avião às 08h10 da manhã para Košice onde chegará por volta das 9h.

Às 10h30, haverá a Divina Liturgia Bizantina de São João Crisóstomo presidida pelo Santo Padre na Praça do Mestská športová hala, em Prešov. Ali, Francisco fará a homilia.

Às 16h, o Santo Padre se encontrará com a Comunidade Cigana no bairro Luník IX, em Košice, onde fará uma saudação.

Às 17h, haverá o encontro com os jovens no Estádio Lokomotiva em Košice, onde o Papa fará um discurso. Às 18h30, o Papa parte de avião para Bratislava onde chegará por volta das 19h30 ao Aeroporto Internacional de Bratislava.

Quarta-feira, 15 de setembro

Na quarta-feira, 15 de setembro, último dia da viagem apostólica, às 09h10 da manhã, haverá o momento de oração com os bispos no Santuário Nacional de Šaštin. A seguir, às 10h, o Santo Padre celebrará a missa neste mesmo santuário onde fará sua homilia.

Às 13h30, haverá a cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional de Bratislava. Às 13h45, o Papa partirá para Roma onde chegará por volta das 15h30 ao Aeroporto Internacional de Roma/Ciampino.

Fonte: Vatican News

Bispo propõe texto alternativo ao Caminho Sinodal Alemão

Dom Rudolf Voderholzer, bispo de Regensburg, Alemanha /
Crédito: Julia Wätcher

REGENSBURGO, 03 set. 21 / 09:55 am (ACI).- O bispo de Regensburg propôs, nesta sexta-feira, um texto alternativo ao Caminho Sinodal Alemão. Dom Rudolf Voderholzer, um dos maiores críticos às propostas feitas pelos bispos e leigos reunidos no caminho sinodal, apresentou suas sugestões através em uma nova página lançada em 3 de setembro. “Estamos convencidos de que só um Caminho Sinodal que se empreenda junto e por toda a Igreja pode ser sólido e alcançar seu objetivo. A Igreja inteira não é apenas a Igreja universal, mas também a Igreja primitiva e a Igreja dos santos que já chegaram ao seu destino”, disse o bispo. “Seu fundamento é Deus-Homem Jesus Cristo, que está verdadeiramente presente na Eucaristia e a partir dela se edifica a Igreja”.

O Caminho Sinodal Alemão é um processo iniciado em 2019 que reúne bispos e leigos para discutir quatro temas principais: a forma como se exerce o poder na Igreja, a moral sexual, o sacerdócio e o papel da mulher. Há propostas de ordenação de mulheres, fim do celibato sacerdotal e aceitação da homossexualidade. O caminho sinodal pretende que suas decisões sejam vinculantes. O papa Francisco criticou essa intenção porque os temas discutidos são da alçada da Igreja universal e não das igrejas particulares em cada país.

Na apresentação da página, dom Rudolf Voderholzer escreveu: “Estamos nos unindo ao Caminho Sinodal, mas estamos cada vez mais convencidos de que não alcançará seu objetivo se continuar com o caminho que tem tomado até agora”.

Uma sessão plenária do caminho sinodal está marcada para os dias 30 de setembro a 30 de outubro em Frankfurt, sudoeste da Alemanha. Será a segunda reunião da assembleia sinodal, órgão supremo de tomada de decisões do caminho sinodal, integrada pelos bispos alemães, 69 membros do Comitê Central laico dos católicos alemães (Zdk) e representantes de outras áreas da Igreja na Alemanha.

Dom Voderholzer, bispo de Regensburg e professor de teologia dogmática, escreveu: “Nesta página você encontrará, entre outras coisas, textos alternativos, comentários e declarações do Vaticano sobre os temas e fóruns do Caminho Sinodal, sobre os quais apresentamos o nosso ponto de vista”.

“Baseamo-nos em argumentos e na 'sã doutrina'. Apresentamos os argumentos da melhor forma que pudemos e se incorporaram ao processo do Caminho Sinodal, mas devido à maioria que prevalece ali, não foram levados em conta até agora”.

A página inclui um documento de 36 páginas chamado “Autoridade e responsabilidade”, que oferece uma alternativa ao texto apoiado pelos membros do Fórum I do Caminho Sinodal, dedicado à forma como se exerce o poder na Igreja.

O documento é o primeiro de uma série que também abordará os temas dos outros três fóruns sinodais.

Colaboraram com o documento: o padre Wolfgang Picken, decano da cidade de Bonn; Marianne Schlosser, professora de Teologia em Viena, Áustria; a jornalista Alina Oehler; e o bispo auxiliar de Augsburgo, dom Florian Wörner. Eles expressaram sua preocupação pela direção tomada pelo caminho sinodal.

“No debate atual sobre a renovação da Igreja, cuja necessidade se tornou óbvia através da crise de abusos, muitas vezes são apresentadas posições cujos conteúdos não têm uma conexão segura com a reavaliação ou prevenção do abuso de poder dentro da Igreja”, escreveram.

“Portanto, os chamados à introdução da ordenação de mulheres ou o desejo de uma adaptação integral das estruturas da Igreja aos padrões das democracias modernas (especialmente no que diz respeito à separação de poderes), bem como as dúvidas sobre a autoridade espiritual do ministério ordenado, o pedido de sua constante dessacralização ou uma reorganização de grande alcance da moral sexual da Igreja são componentes de uma agenda de reforma cujas origens se encontram muito antes da crise de abuso e só se associaram secundariamente com ela”.

Os autores também garantiram que “tal combinação de interesses não responde à séria preocupação com que se iniciou o Caminho Sinodal e traz consigo o perigo de novas divisões dentro da Igreja alemã, assim como em sua relação com o Vaticano e a Igreja universal...”.

“Se você tem a esperança de que a maioria dos votos de uma assembleia sinodal alemã pode levar a mudanças na doutrina oficial da Igreja e direito canônico universal ou pelo menos legitimar um Sonderweg (estrada especial) alemão em questões da doutrina da fé e da moral, o resultado final ameaça ser uma potenciação da frustração que esgota a energia que já se associou durante décadas com a luta por reformas radicais na Igreja Católica".

“O Caminho Sinodal alemão faria bem em evitar tais decepções, estabelecendo as prioridades corretas de antemão. Só então será possível encaixar, de maneira frutífera, com o processo sinodal para toda a Igreja, que o Papa Francisco iniciou na primavera de 2021”.

O documento propõe 14 “teses” sobre “um novo enfoque do poder e do abuso de poder na Igreja”.

Dom Voderholzer, eleito bispo de Regensburg em 2012, foi uma das vozes mais críticas ao caminho sinodal. Junto com o cardeal Rainer Woelki, arcebispo de Colônia, ele redigiu estatutos alternativos para guiar o processo. A proposta foi rejeitada pelo conselho permanente dos bispos alemães em agosto de 2019.

Um mês depois, o bispo de Regensburg votou contra os estatutos adotados pelos bispos alemães por uma margem de 51 a 12.

“Após um debate de muitas horas, houve algumas melhorias”, disse. “Mas deixei claro em várias ocasiões que a orientação temática dos fóruns parece passar pela realidade da crise de fé em nosso país”, afirmou.

Em fevereiro de 2020, dom Volderholzer disse que havia detectado um “despotismo autoritário” nos trâmites do caminho sinodal e em setembro do mesmo ano criticou duramente um texto elaborado pelo fórum sobre o papel da mulher.

Fonte: ACI Digital

PALAVRA DE ÂNIMO PARA CATEQUISTAS

Regional Leste 1 | CNBB

Dom Aloísio Alberto Dilli
Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)

Queridas e caros catequistas. No final do mês vocacional costumamos lembrar vosso dia e sempre que surge oportunidade para dirigir uma palavra a vocês aflora no coração um sentimento de especial estima e profunda gratidão. Vocês catequistas são os discípulos missionários de nossas comunidades que têm uma nobre missão, definida assim pelo nosso querido Papa Francisco: “Ser catequista é uma vocação de serviço na Igreja; que se recebeu como um dom do Senhor que, por sua vez, será transmitido aos demais” (Simpósio Internacional sobre Catequese – 2017). Trata-se, portanto, da graça de acompanhar crianças, jovens ou adultos para que se encontrem com Deus ou se aproximem mais da presença divina, em suas vidas. Sim, caros e queridas catequistas, vossa missão é de nobreza ímpar e das mais belas na vida da Igreja. A que valor comparar o dom de ajudar alguém no caminho que conduz ao encontro de Deus, fonte, sentido e destino de nossa vida?

Contudo, vosso serviço de anúncio insistente do querigma (primeiro e principal anúncio) e de seu constante amadurecimento na vida cristã pela mistagogia (conduzir sempre mais para dentro do mistério) não se esgota no acompanhamento para o encontro com o divino, pois este nos conduz necessariamente ao encontro de outras pessoas, nossos irmãos e irmãs da comunidade eclesial, os quais encontraram o mesmo Senhor. Afirma o Documento de Aparecida que “não pode existir vida cristã fora da comunidade… O discípulo participa na vida da Igreja e no encontro com os irmãos, vivendo o amor de Cristo na vida fraterna solidária” (DAp 278d).

Portanto, longe de levar a intimismos religiosos ou a grupos isolados, a catequese conduz ao encontro do Senhor e dos irmãos e irmãs, dentro da comunidade cristã. E mais, junto com esse processo de amadurecimento, brotará a responsabilidade missionária, pois “a missão é inseparável do discipulado” (DAp 278e). O fiel iniciado sente a necessidade de compartilhar com os outros a sua alegria: “Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria” (DAp 28). Nunca podemos esquecer o que o Papa São Paulo VI dizia, logo após o Concílio Vaticano II (1975): “A Igreja existe para evangelizar” (EN 14). O mesmo Concílio já havia declarado que, a partir do nosso batismo, todos adquirimos a mesma dignidade; todos somos chamados à santidade; todos estamos comprometidos a participar da realização do Reino de Deus (cf. LG 39).

Para exercer tão importante missão dentro da Igreja, o primeiro catequizando deve ser o próprio catequista. Também ele ou ela está em constante caminho de encontro com o Senhor. Também ele ou ela participa da comunidade e da realização do Reino de Deus. Ser catequista implica num esforço constante de viver o que se transmite aos demais. Diz o Papa Francisco: “Quanto mais Jesus ocupar o centro de nossas vidas, tanto mais nos faz sair de nós mesmos, nos descentraliza e nos torna mais próximos dos outros… para dar testemunho de Jesus, falar de Jesus, e pregar Jesus” (Idem – Simpósio Internacional).

Para ser catequista, portanto, não basta saber a doutrina e transmiti-la aos demais, mesmo que isto seja também importante, mas é antes de tudo uma questão de testemunho de vida. Para que isso aconteça, não pode faltar o alimento sagrado do Pão da Palavra de Deus e dos Sacramentos. Bebamos, pois, desta fonte que alimenta nosso coração de catequistas e assim possamos transmitir a Palavra que contém “espírito e vida” (cf. Jo 6,63) e ela se torne a “alma da missão evangelizadora da Igreja” (Doc 97 da CNBB, n. 32). O Senhor vos abençoe!

Fonte: CNBB

O ativismo ambiental também deveria proteger o nascituro

Shutterstock | zffoto
Por Philip Kosloski

É louvável proteger o meio ambiente, mas os nascituros e os vulneráveis não deveriam ser negligenciados no processo.

Durante as últimas décadas, a Igreja enfatizou a necessidade de cuidar da criação de Deus e fazer tudo o que pudermos para preservar o mundo natural para as gerações futuras.

Este tipo de defesa do meio ambiente está mais claramente exposto na encíclica Laudato si’, do Papa Francisco.

No entanto, ainda há uma desconexão no mundo moderno entre proteger o meio ambiente e proteger a vida humana.

Ativismo

Para alguns ativistas ambientais, os seres humanos são vistos como um flagelo para a terra, e vários meios artificiais de contracepção são fortemente defendidos para limitar a população.

Tanto o Papa Bento XVI quanto o Papa Francisco falaram contra tal desconexão, exortando todos a respeitarem o meio ambiente e a vida humana em todas as suas etapas.

Em sua encíclica Caritas in veritate, o Papa Bento XVI deixou isso muito claro.

Para preservar a natureza não basta intervir com incentivos ou penalizações económicas, nem é suficiente uma instrução adequada. Trata-se de instrumentos importantes, mas o problema decisivo é a solidez moral da sociedade em geral. Se não é respeitado o direito à vida e à morte natural, se se tornam artificiais a concepção, a gestação e o nascimento do homem, se são sacrificados embriões humanos na pesquisa, a consciência comum acaba por perder o conceito de ecologia humana e, com ele, o de ecologia ambiental. É uma contradição pedir às novas gerações o respeito do ambiente natural, quando a educação e as leis não as ajudam a respeitar-se a si mesmas.

(CV 51)

Visão integral

Precisamos ter uma visão holística quando se trata de proteger o mundo natural, e não apenas escolher algum lado, mas sim proteger a natureza e os seres humanos.

O Papa Francisco foi ainda mais explícito na Laudato si’falando contra o aborto em sua encíclica sobre o meio ambiente.

Uma vez que tudo está relacionado, também não é compatível a defesa da natureza com a justificação do aborto. Não parece viável um percurso educativo para acolher os seres frágeis que nos rodeiam e que, às vezes, são molestos e inoportunos, quando não se dá protecção a um embrião humano ainda que a sua chegada seja causa de incómodos e dificuldades: «Se se perde a sensibilidade pessoal e social ao acolhimento duma nova vida, definham também outras formas de acolhimento úteis à vida social».

(LS 120)

Somos desafiados a escolher a vida em todos os sentidos, sendo administradores responsáveis da terra, mas não à custa da vida humana.

Fonte: Aleteia

Damares Alves repudia recomendação de Conselho de Direitos Humanos sobre teleaborto

Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos
Humanos. Foto: Neila Rocha (ASCOM/SEAPC/MCTI)

BRASILIA, 02 set. 21 / 11:09 am (ACI).- A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, publicou na quarta-feira, 1º de setembro, uma nota de repúdio a uma recomendação do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) que pede a liberação do aborto por telemedicina.  A ministra afirmou que “o aborto não é reconhecido como direito humano” e que a recomendação do conselho “põe em risco a vida das mulheres”.

No início de agosto, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos publicou a Recomendação n.29, por meio da qual pede que Ministério da Saúde “se abstenha de criar embaraços ao serviço de aborto legal via telessaúde oferecido pelo Núcleo de Atenção Integral a Vítimas de Agressão Sexual do Hospital de Clínicas de Uberlândia, vinculado à Universidade Federal de Uberlândia (NUAVIDAS HC/UFU), bem como a quaisquer serviços similares desenvolvidos em outras instituições de saúde” e que “assegure às mulheres e meninas o acesso ao aborto legal, inclusive com recurso ao atendimento por telemedicina, através do Sistema Único de Saúde – SUS”. Faz ainda recomendações semelhantes ao Conselho Federal de Medicina, às defensorias públicas estaduais e da União e do Ministério Público (estaduais e federal). Além disso, defende a cartilha para aborto em casa do Hospital de Clínicas de Uberlândia (MG), ligado à Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

O Conselho Nacional dos Direitos Humanos é um órgão colegiado que, segundo define o site da presidência, tem como “finalidade a promoção e a defesa dos direitos humanos no Brasil através de ações preventivas, protetivas, reparadoras e sancionadoras das condutas e situações de ameaça ou violação desses direitos, previstos na Constituição Federal e em tratados e atos internacionais ratificados pelo Brasil”. Entre suas atribuições estão, por exemplo, “fiscalizar e monitorar as políticas públicas de direitos humanos e o programa nacional de direitos humanos, podendo sugerir e recomendar diretrizes para a sua efetivação” e “expedir recomendações a entidades públicas e privadas envolvidas com a proteção dos direitos humanos”, entre outras.

O CNDH é composto por 22 membros. Desses, 11 são representantes do poder público, designados pelos ministros, chefes ou presidentes das respectivas instituições. Compõem esta representação o secretário especial de direitos humanos, o procurador-geral da República, dois deputados federais, dois senadores, um representante de entidade de magistrados e também do ministério das Relações Exteriores, do ministério da Justiça, da Polícia Federal e da Defensoria Pública da União. Os outros 11 membros são da sociedade civil, dos quais um é da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), um do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos estados e da União e nove representantes eleitos. Neste caso, as organizações interessadas podem se habilitar ao processo eleitoral e a votação ocorre em um encontro nacional. Todos os mandatos tem duração de dois anos.

Na nota de repúdio, Damares Alves diz que o ministério “respeita o Conselho Nacional dos Direitos Humanos, na medida em que este exerce regularmente as suas atribuições legais”. Entretanto, adverte que a recomendação sobre o aborto por telemedicina “não corresponde aos ditames da legislação brasileira, nem à orientação do Governo Federal”.

No Brasil, não existe “aborto legal” como afirma a recomendação do CNDH. A prática do aborto é crime no país e não é punível apenas em três situações: gravidez decorrente de estupro, risco para a vida da mãe e bebê com anencefalia.

A ministra recorda em sua nota que “o aborto não é reconhecido como direito humano, nem nas disposições da Constituição Federal, nem tampouco na ordem internacional”. Pelo contrário, diz, “é a vida que exsurge como direito fundamental, tanto no caput do art. 5º da Constituição Federal, como no art. 3 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, no art. 4 da Convenção Americana dos Direitos Humanos e no art. 6 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos”.

Além disso, afirma que a recomendação do CNDH “põe em risco a vida das mulheres, dada a incompatibilidade do uso da telemedicina na execução de aborto, consistente nas complicações inerentes ao procedimento realizado fora do ambiente hospitalar e sem acompanhamento médico presencial, conforme já alertado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM)”.

Aborto por telemedicina

Em maio deste ano, Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União pediram ao Ministério da Saúde, à Anvisa e ao Conselho Federal de Medicina que fossem adotadas providências contra a cartilha para aborto em casa do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia.

A cartilha orienta a prática do aborto medicamentoso feito em casa, pela própria mulher, com orientação remota de um médico. Assim, a paciente receberia pelos Correios o medicamento abortivo misoprostol e realizaria o procedimento em casa. Esta recomendação da cartilha é justificada com base na portaria 467/20, do Ministério da Saúde e na lei 13.989 de 2020, que permitem o uso da telemedicina devido à pandemia de covid-19.

Após ser interpelado pela Procuradoria da República em Minas Gerais e a Defensoria Nacional dos Direitos Humanos, o Ministério da Saúde publicou uma nota informativa orientando os profissionais da saúde de que o procedimento de aborto não pode ser feito por telemedicina. “O Departamento de Ações Programáticas Estratégicas não considera essa legislação suficientemente autorizadora para que esse tipo de procedimento seja realizado por atendimento via Telessaúde”, diz o documento.

Segundo o ministério, “o abortamento é um plexo de ações de várias especialidades, contendo, inclusive um procedimento clínico, que não está autorizado para ser realizado por Telemedicina e que deve – obrigatoriamente – ser acompanhado presencialmente por um médico no ambiente hospitalar, onde se tem todos os aparelhos e recursos para salvaguardar a mulher de eventuais intercorrências, as quais, aliás – e, infelizmente – são muito comuns nestes casos”.

A Anvisa e o Conselho Federal de Medicina (CFM) também se pronunciaram contra a prática do teleaborto e recordaram que o medicamento citado pelo cartilha, o misoprostol, só pode ser utilizado em hospitais. “As informações para administração do medicamento estão contidas na bula do produto aprovada pela Agência, das quais destaca-se a seção Posologia e Modo de usar, destinada aos profissionais de saúde e traz a restrição de uso do produto ao ambiente hospitalar e que sua manipulação deve ser feita por especialista”, disse comunicado da Anvisa.

“Para que não restem quaisquer dúvidas em relação ao caso, informamos que este Conselho Federal é frontalmente contrário a realização do procedimento de aborto legal por meio de telemedicina e fora do ambiente hospitalar”, afirmou o CFM por meio de comunicado.

Em agosto, uma decisão preliminar da juíza federal substituta Thatiana Cristina Nunes Campelo, da Justiça Federal da 1ª Região, considerou que o teleaborto feito com misoprostol seria “seguro”. A juíza indeferiu o pedido de tutela de urgência de uma ação movida pelo Ministério Público Federal para a realização de abortos por telemedicina no Brasil.

Nunes Campelo afirmou que o teleaborto seria “recomendado pela Organização Mundial de Saúde e por profissionais médicos ginecologistas e obstetras” e que se justificaria “como meio de se evitar à exposição ao contágio pelo coronavírus no ambiente hospitalar em razão de internações desnecessárias, além de liberar leitos e profissionais”.

Fonte: ACI Digital

O convite do Movimento Laudato Si para o Tempo da Criação

Criança indígena brinca nas águas da região amazônica | Vatican News

A celebração ecumênica tem início neste 1º de setembro, Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, e se concluirá no dia 4 de outubro, festa de São Francisco de Assis. O tema deste ano é “Uma casa para todos? Renovando o Oikos de Deus".

Vatican News

Movimento Laudato Si divulgou o seguinte comunicado em vista das celebrações para o Tempo da Criação:

O Papa Francisco exorta os católicos a se unirem ao Tempo da criação em uma declaração conjunta histórica. O recente relatório da ONU deixa claro que uma ação urgente é necessária agora, e todos os cristãos podem viver sua fé defendendo nossa Casa Comum antes da COP26. Recursos gratuitos e maneiras de celebrar este tempo estão disponíveis em tempodacriação.org

Semanas antes de os líderes mundiais se reunirem na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, o Papa Francisco exortou nesta quarta-feira todos os católicos a trabalharem por nossa casa comum durante o Tempo da Criação.

Em seu Angelus dominical, Sua Santidade advertiu que "o clamor da Terra e o clamor dos pobres são cada vez mais graves e alarmantes". E continuou exortando todos os católicos a tomarem “ações decisivas e urgentes para transformar esta crise em uma oportunidade”.

O recente relatório climático das Nações Unidas deixa claro que a crise climática já está afetando os membros da criação de Deus e que está acabando o tempo para a humanidade para evitar os piores efeitos da crise ecológica e a emergência climática.

Além disso, no vídeo do Papa para o mês de setembro, divulgado nesta quarta-feira, o Papa Francisco pede a todos que questionemos nosso modo de vida e nos encaminhemos "para estilos de vida mais simples e ecologicamente corretos".

https://youtu.be/3CdYN5dqUXE

O primeiro passo nesse caminho é participar do Tempo da Criação, a celebração anual de oração e ação pela nossa casa comum. Visto que os cristãos representam mais de 25% da população mundial, eles realmente têm o potencial de mudar suas comunidades e o mundo para melhor nas próximas cinco semanas.

A celebração ecumênica começa hoje, 1º de setembro, Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, e termina no dia 4 de outubro, festa de São Francisco de Assis, o padroeiro da ecologia amado por muitas denominações cristãs.

Um encontro ecumênico mundial de oração abriu oficialmente a temporada nesta quarta-feira, às 13h00. A reunião incluiu orações da tradição de cristãos nativos e convidou os participantes a explorar mais profundamente o tema do Tempo da Criação deste ano, "Uma casa para todos? Renovando o Oikos de Deus", baseado no Salmo 24, 1. O momento de oração foi transmitido ao vivo nos canais YouTube e Facebook do Tempo da Criação.

Os católicos são incentivados a usar o Guia da celebração do Tempo da Criação, que é gratuito, e a mostrar à família cristã mundial como eles atuam registrando seus eventos em seasonofcreation.org

Com o início da COP26 no próximo mês, agora é também um momento crucial para que os católicos advoguem pelos mais pequenos, assinando a petição "Planeta saudável, pessoas saudáveis", que diz aos líderes mundiais como eles devem cuidar da criação de Deus.

Dom Bruno-Marie Duffé, secretário do Dicastério do Vaticano para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, convidou os católicos a assinar e promover a petição. “Este Tempo de Criação será também um momento crítico para os católicos levantarem a voz dos mais vulneráveis ​​e advogar em seu nome, escreveu Duffé.

Os recursos gratuitos disponíveis em tempodacriação.org ajudarão os católicos a coletar assinaturas e organizar eventos para assinar a petição, tanto on-line quanto pessoalmente. Mais informações também poderão ser encontradas no mesmo site.

Fonte: Vatican News

São Gregório Magno

S. Gregório Magno | ArquiSP
03 de setembro

SÃO GREGÓRIO MAGNO, PAPA E DOUTOR DA IGREJA

Pedro foi "a pedra" sobre a qual o cristianismo se edificou. Mas para isso foi usada uma argamassa feita da dedicação e da fé de muitos cristãos que o sucederam. Assim, a Igreja Católica se fez grande devido aos grandes papas que teve, dentre os quais temos o papa Gregório, chamado "o Magno", ou seja, o maior de todos, em sabedoria, inteligência e caridade.

Nascido em 540, na família Anícia, de tradição na Corte romana, muito rica, influente e poderosa, Gregório registrou de maneira indelével sua passagem na história da Igreja, deixando importantíssimas realizações, como, por exemplo, a instituiuição da observância do celibato, a introdução do pai-nosso na missa e o famoso "canto gregoriano". Foi muito amado pelo povo simples, por causa de sua extrema humildade, caridade e piedade.

Sua vocação surgiu na tenra infância, sendo educado num ambiente muito religioso - sua mãe, Sílvia, e duas de suas tias paternas, Tarsila e Emiliana, tornaram-se santas. As três mulheres foram as responsáveis, também, por sua formação cultural. Quando seu pai, Jordão, morreu, Gregório era muito jovem, mas já havia ingressado na vida pública, sendo o prefeito de Roma.

Nessa época, buscava refúgio na capital um grupo de monges beneditinos, cujo convento, em Montecassino, fora atacado pelos invasores longobardos. Gregório, então, deu-lhes um palácio na colina do Célio, onde fundaram um convento dedicado a santo André. Esse contato constante com eles fez explodir de vez sua vocação monástica. Assim, renunciou a tudo e foi para o convento que permitira fundar, onde vestiu o hábito beneditino. Mais tarde, declararia que seu tempo de monge foram os melhores anos de sua vida.

Como sua sabedoria não poderia ficar restrita apenas a um convento, o papa Pelágio nomeou-o para uma importante missão em Constantinopla. Nesse período, Gregório escreveu grande parte de sua obra literária. Chamado de volta a Roma, foi eleito abade do Convento de Santo André e, nessa função, ganhou fama por sua caridade e dedicação ao próximo.

Assim, após a morte do papa Pelágio, Gregório foi eleito seu sucessor. Porém, de constituição física pequena e já que desde o nascimento nunca teve boa saúde, relutou em aceitar o cargo. Chegou a escrever uma carta ao imperador, pedindo que o liberasse da função. Só que a carta nunca foi remetida pelos seus confrades e ele acabou tendo de assumir, um ano depois, sendo consagrado em 3 de setembro de 590.

Os quatorze anos de seu pontificado passaram para a história da Igreja como um período singular. Papa Gregório levou uma vida de monge, dispensou todos os leigos que serviam no palácio, exercendo um apostolado de muito trabalho, disciplina, moralidade e respeito às tradições da doutrina cristã. No comando da Igreja, orientou a conversão dos ingleses, protegeu os judeus da Itália contra a perseguição dos hereges e tomou todas as atitudes necessárias para que o cristianismo fosse respeitado por sua piedade, prudência e magnanimidade.

Morreu em 604, sendo sepultado na basílica de São Pedro. Os registros mostram que, durante o seu funeral, o povo já aclamava santo o papa Gregório Magno, honrado com o título de doutor da Igreja. Sua festa ocorre no dia em que foi consagrado papa.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

Arquidiocese de São Paulo

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Cuidados na volta ao presencial das atividades das pastorais e movimentos

Arquidiocese de Brasília
Cuidados na volta ao presencial das atividades das pastorais e movimentos

Gradualmente os encontros nas paróquias estão sendo retomados graças ao avanço das vacinas que, segundo a secretaria de saúde, já são mais 77% da população no DF imunizados.  Mas é preciso ter a consciência de que a crise sanitária continua e que ainda há o risco de transmissão.

Atento a este retorno das atividades paroquias, Dom Paulo Cezar, arcebispo da Arquidiocese de Brasília, grava uma mensagem exortando os líderes de pastorais e dos movimentos aos cuidados na volta ao presencial.

“Nós não podemos arrefecer, descuidar do cuidado da vida. Por isso, exorto a cada um, a cada uma; exorto os líderes de pastorais e dos movimentos a continuarem tomando os devidos cuidados. É preciso que as celebrações, as reuniões das pastorais e movimentos continuem a acontecer, mas, com os devidos cuidados, com uso de máscara, com uso de álcool em gel e com o devido distanciamento de um metro.”

Além disso, Dom Paulo destaca que “é preciso continuarmos  a cuidar da saúde  para que não sejamos veículos de transmissão do Corona Vírus. É preciso protegermos a nossa vida e nossa saúde;  é preciso cuidarmos, também, da saúde dos irmãos e irmãs.”

Ao encerrar, o arcebispo enfatiza que, nas reuniões “observem as normas sanitárias para que preservemos a vida, para que continuemos a cuidar da vida, que é um grande dom de Deus.”

https://youtu.be/9pl8ZfP7guY

Fonte: Arquidiocese de Brasília

Gestão: 3 boas razões para reconhecer seus limites

Par eamesBot I Shutterstock
Por Agnès Pinard Legry

A fragilidade e a aceitação dos limites levam ao relacionamento e à cooperação, gerando, assim, mais benefícios para a vida pessoal e profissional.

Ultrapasse os seus limites, supere os seus medos, supere os seus bloqueios… Seja na vida pessoal ou na profissional. Você tem que ousar, deixar o medo de lado e constantemente se superar. O limite? Bem, “o céu é o limite”. 

De fato, frases como essas que você leu acima são comuns no mundo dos negócios, nos nossos círculos de amizade e até nas redes sociais. 

Disponibilidade, capacidade de resposta, versatilidade, sociabilidade, eficiência… Mas empurrar os cursores ao máximo em todas as áreas é o exemplo que o chefe de uma empresa ou o gestor deve mostrar? E para que serve a gestão?

Reconheça o limite e aceite a fragilidade

A teóloga francesa Fabienne Alamelou-Michaille, autora do livro Manager avec son âme (“Gerente com alma”), nos convida a rever a noção que temos de gestão, levando em conta a dimensão espiritual que reside em cada um de nós. 

Entre os muitos conselhos, ela identifica três motivos que levam o líder a reconhecer o limite e a aceitar a fragilidade.

Para ela, negar o limite é contraproducente. É confortável para o proprietário ou gerente de uma empresa parecer sólido, não mostrar fraquezas ou dúvidas. Mas negar o que nos torna humanos nos leva a caminhos íngremes. Gera relacionamentos contaminados com mentiras, para que apareçam e entrem no ciclo vicioso da violência em todas as suas formas. 

Aceitar os limites é, portanto, libertador. O contrário traz à tona tensões psíquicas. “Na maioria das vezes, líderes que preferem não mostrar suas falhas por acharem que isso não é aceitável para seus parceiros sofrem grande solidão e impõem-se fortes constrangimentos que, a longo prazo, são prejudiciais para eles”, explica Fabienne.

Limites, fragilidades e cooperação

Descobrir-se incompleto faz o indivíduo abrir-se para o trabalho colaborativo e reconhecer a contribuição do outro. Podemos pensar da seguinte forma: fragilidade e limites levam ao relacionamento e à cooperação. 

De fato, o líder que sabe que é vulnerável aceita a noção de falta. Mas a falta abre a alteridade! Por outro lado, o excesso de autoconfiança limita a capacidade do gerente de aceitar feedbacks, comentários e avaliações de outros, como explica a autora. “Eles podem levar a sentimentos de onipotência e envolver os líderes em planos irracionais”, esclarece Fabienne.

Ao contrário da imagem que gostamos de ter, os limites (e sua aceitação) devem ser vistos como uma oportunidade, uma abertura à colaboração. “Não é um ponto negativo, mas um ponto positivo: mais relacionamento, mais conexão”, alerta a autora.

Enfim, descobrir-nos perfectíveis nos torna abertos ao progresso e permite o progresso de todos. “Fragilidade e fracasso são fontes de emergência do radicalmente novo”, indica a autora do livro. 

Portanto, se bem compreendida, aceita e apoiada, a experiência da fragilidade é um tremendo trampolim para se revelar e progredir…Em toda a humanidade.

Fonte: Aleteia

Santidade na Igreja é o tema do Primeiro Congresso Brasileiro de Hagiologia

Guadium Press

O evento on-line, que será baseado na exortação apostólica do papa Francisco ‘Gaudete et exsultate’, seguirá o tema “A santidade é o rosto mais bonito da Igreja”.

Redação (01/09/2021 16:33, Gaudium Press) Entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro, será realizado o primeiro Congresso Brasileiro de Hagiologia, que é o estudo da vida dos santos. O evento on-line, que será baseado na exortação apostólica do papa Francisco ‘Gaudete et exsultate’, seguirá o tema “A santidade é o rosto mais bonito da Igreja”.

Panorama geral da hagiologia desenvolvida no Brasil

De acordo com Fábio Tucci Farah, secretário geral da Academia Brasileira de Hagiologia e coordenador do congresso, ao longo de três dias pretende-se apresentar o panorama geral da hagiologia desenvolvida no Brasil. Além disso, o evento destacará alguns exemplos brasileiros de santidade.

O congresso também tratará sobre a santidade no país dentro de um contexto mais amplo, abordando sobretudo os pontificados de São João Paulo II, Bento XVI e Francisco. Ainda se abordará a espiritualidade e o caminho trilhado até a santidade. “É um mosaico de temas que aponta para o mesmo lugar e exibe o rosto mais bonito da Igreja, nas palavras do papa Francisco: a santidade”, afirmou Farah.

Guadium Press

Um convite a todo o ‘santo povo fiel de Deus’

Dentre os palestrantes confirmados estão: o Padre César Augusto dos Santos, último vice-postulador no processo de canonização de São José de Anchieta; Silvonei Protz, diretor do Departamento para a Língua Portuguesa da Rádio Vaticano; o designer Cícero Moraes; Ives Gandra Martins, jurista e sócio honorário da Academia Brasileira de Hagiologia; entre outros.

Recordando a exortação apostólica do Papa Francisco sobre a santidade, o Padre Farah destaca que o I Congresso Brasileiro de Hagiologia é um convite a todo o ‘santo povo fiel de Deus’. As inscrições para o evento on-line estão abertas e podem ser feitas de forma gratuita clicando aqui. (EPC)

Fonte: https://gaudiumpress.org/

Pe. Manuel Pérez Candela

Pe. Manuel Pérez Candela
Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição - Sobradinho/DF